Elizeu
Rigonatti - A Fé e a Prece
Há duas
forças poderosas com as quais facilmente movimentamos as reservas fluídicas que
o Senhor pôs à
nossa
disposição. Estas duas forças, tanto mais potentes quanto mais manejadas, são a
fé e a prece.
A fé deve
ser uma fé racional, isto é, devemos saber por que é que temos fé. A fé
racional se adquire pelo
estudo das
leis divinas, consubstanciadas no Evangelho e nos ensinamentos do Espiritismo.
Ter fé é ter
confiança
em Deus; é saber que velando por nós, amparando-nos e protegendo-nos está a
Providência Divina.
Ter fé é
entregar o nosso destino ao Pai que está nos céus, certos de que tudo que ele
nos der, dores e
alegrias,
pobreza e riqueza saúde e doença, tudo é para nosso bem; porque tudo servirá
para o aperfeiçoamento
de nossa
alma.
Ter fé em
Deus é ser resignado na adversidade e humilde na prosperidade. Ter fé é ter a
certeza absoluta de que nada
de mal sucederá, se Deus não o permitir; e se ele permitir que nos sobrevenha
algum mal é porque o
merecemos; se não o merecêssemos o mal não nos atingiria. A fé é uma força de
atração: atrai sobre nós o socorro
divino e ajuda-nos a socorrer aqueles que solicitarem o nosso auxílio.
A prece é
um ato de fé. Pela prece adoramos a Deus, agradecemo-lhe os favores que nos faz
continuamente e
pedimo-lhe o de que necessitamos. A prece nos liga a Deus. Quando oramos, nosso
pensamento, como um raio
luminoso, projeta-se pelo infinito e vai tocar as regiões de luz de onde nos
chegam as bênçãos do Senhor. A
prece desenvolve, aumenta e fortifica a nossa fé. A fé depende da prece e a
prece depende da fé; é
impossível separar uma da outra. A verdadeira prece se caracteriza pelos
seguintes pontos: deve ser feita
com
carinho e amor; deve ser um impulso espontâneo de nosso coração. Orar apenas
com os lábios nada significa;
devemos sentir a nossa prece; é preciso que vivamos de acordo com ela; orar de
um modo e viver de outro é
próprio dos hipócritas. Se pedimos ao Senhor que perdoe os nossos erros,
devemos nós também perdoar os
erros dos outros.
Se pedimos
ao Senhor que nos livre do mal, é nosso dever não praticar o mal. Se oramos ao
Senhor que não nos
deixe cair em tentação, precisamos resistir a todas as tentações, quando elas
se apresentarem emnossa
vida. Se rogamos ao Senhor que nos dê o pão nosso de cada dia, providenciemos
para que não falte o pão a
nossos irmãos menos favorecidos, uma vez que isso esteja ao nosso alcance;
porque a lei é esta:
Aquilo
que quiserdes para vós, isso mesmo fazei-o aos outros. Façamos nossa prece
diária; depois vivamos o resto do
dia de modo tal que nossos atos, palavras e pensamentos sejam uma glorificação
ao Senhor. Para que a
prece não se torne monótona e quase que automática pelo hábito, procuremos um
motivo para orar; é preciso
que a prece tenha um objetivo. É facílimo encontrar motivos para nossas orações
diárias; basta repararmos
ao nosso derredor e em nós mesmos; por exemplo: sabemos que há discórdia em uma
família?
oremos
para que a concórdia volte a reinar em seu seio; há doenças em um lar? Oremos
para que lhe volte a saúde;
há alguém em dificuldades? oremos para que as possa vencer; um irmão
desencarnou? oremos para que o
Senhor lhe conceda a compreensão de seu novo estado; descobrimos em nós um
defeito?
Peçamos ao
Senhor que nos ajude a corrigi-lo; temos vícios? roguemos ao Senhor que nos
conceda as forças e a
boa vontade para ficarmos livres deles. Assim, todos os dias podemos arranjar
nobres motivos para
dirigirmos ao Senhor nossas preces.
E quando
tivermos desenvolvido dentro de nós a fé viva e racional e aprendido a orar com
o coração, seremos felizes
e nos transportaremos aos planos superiores da espiritualidade.
(De "A
mediunidade sem lágrimas", de Elizeu Rigonatti)
Fonte; http://grupoesperanca.ning.com/
Fonte; http://grupoesperanca.ning.com/
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A
CURA PELA FÉ
até hoje tenho sido uma pessoa sem religião minha crença é em Deus ou numa força poderosa e abstrata que domina visível e invisivelmente este mundo sem contornos conhecidos, para mim é difícil acreditar que este equilíbrio possa ser um equilíbrio sem control acredito em Deus, mas me desgostam as religiões que pregam o bem e fazem o mal que ostentam riqueza e poder por isso eu nunca fui um crente em religiões, gostei do que li obrigado vitoriogil
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