Mostrando postagens com marcador fluido. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador fluido. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 11 de outubro de 2016

MAGNETISMO o fluido e a vontade

Adilson Mota
adilsonmota1@gmail.com

Envolvidos no mecanismo da ação pelo magnetismo vamos encontrar, ao fazer uma análise didática, alguns elementos importantes: vontade, fluido vital, confiança, técnica, estudo e amor. Vamos nos deter, neste artigo, mais especialmente nos dois primeiros, buscando entender a relação entre eles e a sua atuação.

A vontade é um dos atributos do Espírito. Representa o nosso querer e juntamente com o pensamento movimenta e dinamiza o ser. Elabora ideias e as expressa através das realizações materiais, tanto quanto da palavra e do intelecto. Sem vontade não somos almas, nos tornamos "coisas". Podemos ter vida, como os animais e as plantas, mas não exercemos o poder do pensamento, já que os dois estão sempre atrelados um ao outro.

Temos o exemplo disso na depressão mais grave, quando se perde a capacidade de exercer a própria vontade. O depressivo não é um objeto, mas se coisifica, torna-se letárgico, vive como num casulo onde as forças maiores da Vida é que lhe movem e conduzem. O objetivo do magnetismo nesse caso será o de reconstituir os canais energéticos a fim de que, restabelecido o trânsito normal das energias, emoções e pensamentos, consiga o doente exercer a sua vontade de forma satisfatória.

Diz o Espírito André Luiz em Missionários da Luz:

Pelo passe magnético, no entanto, notadamente naquele que se baseie no divino manancial da prece, a vontade fortalecida no bem pode soerguer a vontade enfraquecida de outrem para que essa vontade novamente ajustada à confiança magnetize naturalmente os milhões de agentes microscópicos a seu serviço, a fim de que o Estado Orgânico, nessa ou naquela contingência, se recomponha para o equilíbrio indispensável.


A vontade do magnetizador exerce um papel fundamental nos tratamentos. Sem ela não há transmissão fluídica e as técnicas se tornam apenas  movimentos de braços, sem função. O poder curativo do fluido se manifesta através da vontade do operador. Como escreveu Allan Kardec "os fluidos não possuem qualidades sui generis"1, adquirem as do meio, trazem o cunho dos nossos sentimentos positivos ou negativos, bem como podem ser "excitantes, calmantes, penetrantes, adstringentes, irritantes, dulcificantes, soporíficos, narcóticos, tóxicos, reparadores, expulsivos" etc.

Fluido e vontade são inseparáveis. O perispírito comanda o corpo físico, transmite a este os comandos vindos do Espírito, mas isto só se torna possível por causa do fluido que intermedeia os impulsos perispirituais que agem sobre o organismo biológico. A vontade do Espírito se exerce sobre o corpo utilizando o fluido como recurso que possibilita essa interação.

Van Helmont (1579-1644), médico, químico e fisiologista belga, afirmava que o homem "tem ao alcance da mão uma energia obediente à vontade, ligada ao seu potencial imaginativo, capaz de atuar exteriormente e influir sobre pessoas distantes, muito distantes mesmo".2

Essa capacidade que o fluido possui, ligado à nossa vontade, pode ser compro vada através da eficácia da prece.     Quando oramos por alguém distante emiti mos nossas energias que atravessa o espaço e o alcança onde estiver. Há pés quisas recentes feitas experimentalmente que mostram essa realidade: doentes que recebem preces, mesmo sem saber, obtêm melhoras mais significativas que outros que não são beneficiados pela oração.

Está mais do que demonstrado através de hipnotistas e magnetizadores que a vontade pode ser exercida a distância de forma a não restarem dúvidas quanto à influência do pensamento sobre outras pessoas, mesmo à sua revelia. É possível hipnotizar ou magnetizar alguém a distância, sem que o hipnotizado/magnetizado seja previamente avisado. Nesse caso, a vontade do hipnotizador/magnetizador é o agente através do qual a ação se exerce. Mas como um pensamento pode atuar através do espaço, senão tendo uma substância fluídica, invisível como intermediário? Essa substância é o fluido magnético que nos envolve e interpenetra todo o nosso organismo.



O indivíduo hipnotizado está magnetizado, mesmo sem a intenção do operador e somente assim ele consegue influenciá-lo a vontade, fazendo-o até mesmo cometer atos ridículos durante o estado de transe ou após este, às vezes depois de decorrido muito tempo, meses até. As sugestões tão utilizadas inicialmente pelos magnetizadores, depois pelos estudiosos e praticantes da hipnose de palco  ou terapêutica funcionam com uma vontade exercendo o seu poder sobre a outra. O desejo de um é acatado pelo outro que o comanda até certo ponto porque o tem envolvido no seu magnetismo.

Quando a mulher com hemorragia tocou as vestes de Jesus3 ela atraiu para si o fluido magnético através do poder da sua vontade. Ela tinha o desejo sincero e confiante de curar-se atraindo o recurso curativo do Cristo. Já na cura do paralítico4, a poderosa vontade de Jesus intervém ordenando-lhe: levanta-te e anda! O seu magnetismo envolve o doente e através deste o Mestre comanda a vontade estranha que se lhe submete e, a partir daí, as células orgânicas lhe obedecem, se reordenam e o homem ergue-se a caminhar.

Vamos encontrar a influência da vontade até mesmo na magnetização para produzir o estado de sonambulismo. O magnetizador impregna o sonâmbulo com o seu fluido e o faz porque quer, ou seja, utilizando a sua vontade como instrumento emissor, dosador e direcionador das energias. Com essa operação o perispírito do sujet se desvencilha, em maior ou menor grau, do organismo físico, o que proporciona o transe sonambúlico ou outra espécie de transe mais superficial. O transe mais ou menos profundo, porém, não ocorre por causa do quantum de fluido, mas sim pelo tamanho da vontade do magnetizador. Dessa forma, quanto mais forte e confiante a vontade deste, menos fluido precisará despender para alcançar no sonâmbulo uma emancipação mais completa. Logicamente, isso também dependerá do desenvolvimento da faculdade desse sonâmbulo.

Relatando outro tipo de experiência, podemos conduzir a imaginação de uma pessoa, induzindo-a a acreditar na existência de uma imagem, som ou ideia irreal. Num estado hipnótico a vontade do operador pode incutir uma determinada ideia na mente do hipnotizado fazendo-o acreditar piamente no que não passaria de uma alucinação. Por exemplo, o hipnotizador pode dizer ao indivíduo em transe: "entre mim e você há uma parede de tijolos alta de tal modo que você não consegue me ver, apenas me ouvir". O sujeito de olhos abertos será capaz de enxergar a tal parede em todos os detalhes, lhe impedindo a visão do hipnotizador. Se este assim desejar, fará com que aquele continue enxergando essa parede mesmo não estando mais em estado hipnótico. Ele poderá tocar e sentir a suposta parede através do tato, vê-la com seus olhos e continuará impedido de ver o seu hipnotizador.

Esta obra de Ernesto Bozzano publicada em 1926 mostra o quanto pode a vontade do encarnado como do desencarnado na realização dos fenômenos de objetivação ou materialização do pensamento.
podemos conduzir a imaginação de uma pessoa, induzindo-a a acreditar na existência de uma imagem, som ou ideia irreal.


A obsessão espiritual nada mais é do que uma vontade subjugando a outra. É um verdadeiro processo hipnótico-magnético em que o Espírito, se não consegue submeter o encarnado de imediato, vai-lhe incutindo ideias, sugerindo-lhe imagens, que alcançam a vítima desatenta lentamente, substituindo aos poucos a sua vontade pela do perseguidor. O desejo de perseguição do obsessor  fazem-no emitir voluntariamente ou não as suas energias que envolverão o organismo perispiritual e físico do perseguido, as quais servirão de instrumento pelo qual a vontade doentia alcança o objetivo. Na subjugação, fase mais avançada do processo obsessivo, a vontade do Espírito vai mais longe, consegue mesmo atuar sobre o corpo físico comandando-o ao seu bel prazer, quase sem resistência do obsediado, mostrando um rapport de alto nível.

Nas curas magnéticas, a vontade do magnetizador possibilita o sucesso das técnicas utilizadas. Sobre isso, vejamos o que escreveu Kardec:

Sabe-se que papel capital desempenha a vontade em todos os fenômenos do magnetismo.
[...] Com o auxílio dessa alavanca, ele atua sobre a matéria elementar e, por uma ação consecutiva, reage sobre seus compostos, cujas propriedades íntimas vêm assim a ficar transformadas.5

Aqui o autor deixou claro a importância  da vontade nas ações realizadas através do magnetismo. Em seguida, ele escreveu:

Tanto quanto do Espírito errante, a vontade é igualmente atributo do Espírito encarnado; daí o poder do magnetizador, poder que se sabe estar na razão direta da força de vontade. Podendo o Espírito encarnado atuar sobre a matéria elementar, pode do mesmo modo mudar-lhe as propriedades, dentro de certos limites. Assim se explica a faculdade de cura pelo contato e pela imposição das mãos, faculdade que algumas pessoas possuem em grau mais ou menos elevado.

Pois é, a força do magnetizador reside na potência da sua vontade, do quanto ele quer e do quão firme e convicto é esse querer. A vontade, embasada no sincero desejo de ajudar, em outras palavras, no amor, dá a capacidade curativa ao fluido que obedece à sua intenção transformando o organismo alheio, doente, entregue docemente à sua vontade, restituindo-se em saúde e harmonia.

1. A Gênese, cap. XIV.
2. Pensamento e Vontade, Ernesto Bozzano.
3. Evangelho de Lucas, VIII: 43-46.
4. Evangelho de Marcos, II: 9-12.
5. O Livro dos Médiuns, segunda parte, cap. VIII.


 Fonte;  JORNAL VÓRTICE    ANO VIII, Nº 07 Dezembro - 2015

quinta-feira, 21 de março de 2013

CAUSA E NATUREZA DA CLARIVIDÊNCIA SONAMBÚLICA (OBRAS PÓSTUMAS)


Se procedermos por analogia, diremos que o fluido magnético, disseminado por toda a Natureza e cujos focos principais parece que são os corpos animados, é o veículo da clarividência sonambúlica, como o fluido luminoso é o veículo das imagens que a nossa faculdade visual percebe. 

Ora, assim como o fluido luminoso torna transparentes corpos que ele atravessa livremente, o fluido magnético, penetrando todos os corpos sem exceção, torna inexistentes os corpos opacos para os sonâmbulos. Tal a explicação mais simples e mais material da lucidez, falando do nosso ponto de vista. Temo-la como certa, porquanto o fluido magnético incontestavelmente desempenha importante papel nesse fenômeno; ela, entretanto, não poderia elucidar todos os fatos.

Há outra que os abrange todos; mas, para expô-la, fazem-se indispensáveis algumas explicações preliminares.

Na visão a distância, o sonâmbulo não distingue um objeto ao longe, como o faríamos nós com o auxílio de uma luneta.  Não é que o objeto, por uma ilusão de ótica, se aproxime dele, ELE É QUE SE APROXIMA DO OBJETO. O sonâmbulo vê o objeto exatamente como se este se achasse a seu lado; vê-se a si mesmo no lugar que ele observa; numa palavra: transporta-se para esse lugar. Seu corpo, no momento, parece extinto, a palavra lhe sai mais surda, o som da sua voz apresenta qualquer coisa de singular; a vida animal também parece que se lhe extingue; a vida espiritual está toda no lugar aonde o transporta o seu próprio pensamento: somente a matéria permanece onde estava. Há pois uma certa porção do ser que se lhe separa do corpo e se transporta instantaneamente através do espaço, conduzida pelo pensamento e pela vontade. Evidentemente, é imaterial essa porção; a não ser assim, produziria alguns dos efeitos que a matéria produz. É a essa parcela de nós mesmos que chamamos: a alma.

É a alma que confere ao sonâmbulo as maravilhosas faculdades de que ele goza. A alma é quem, dadas certas circunstâncias, se manifesta, isolando-se em parte e temporariamente do seu invólucro corpóreo.
Para quem quer que haja observado com atenção os fenômenos do sonambulismo em toda a sua pureza, é patente a existência da alma, tornando-se-lhe uma insensatez demonstrada até à evidência a ideia de que tudo em nós acaba com a vida animal. Pode-se, pois, dizer com alguma razão que o magnetismo e o materialismo são incompatíveis.

Se alguns magnetizadores se afastam desta regra e professam as doutrinas materialistas, é sem dúvida que se hão cingido a um estudo muito superficial dos fenômenos físicos do Magnetismo e não procuram seriamente a solução do problema da visão a distância. Como quer que seja, nunca vimos um único  sonâmbulo  que não se mostrasse penetrado de profundo sentimento religioso,  fossem quais fossem suas opiniões no estado vígil.

quarta-feira, 20 de março de 2013

OS FLUIDOS CATALEPSIA. RESSURREIÇÕES, A GÊNESE, CAPÍTULO XIV




29. A matéria inerte é insensível; o fluido perispirítico igualmente o é, mas transmite a sensação ao centro sensitivo, que é o Espírito. As lesões dolorosas do corpo repercutem, pois, no Espírito, qual choque elétrico, por intermédio do fluido perispiritual, que parece ter nos nervos os seus fios condutores. É o influxo nervoso dos fisiologistas que, desconhecendo as relações desse fluido com o princípio espiritual, ainda não puderam achar explicação para todos os efeitos.

A interrupção pode dar-se pela separação de um membro, ou pela secção de um nervo, mas, também, parcialmente ou de maneira geral e sem nenhuma lesão, nos momentos de emancipação, de grande sobreexcitação ou preocupação do Espírito. Nesse estado, o Espírito não pensa no corpo e, em sua febril atividade, atrai a si, por assim dizer, o fluido perispiritual que, retirando-se da superfície, produz aí uma insensibilidade momentânea. Poder-se-ia também admitir que, em certas circunstâncias, no próprio fluido perispiritual uma modificação molecular se opera, que lhe tira temporariamente a propriedade de transmissão. É por isso que, muitas vezes, no ardor do combate, um militar não percebe que está ferido e que uma pessoa, cuja atenção se acha concentrada num trabalho, não ouve o ruído que se lhe faz em torno. Efeito análogo, porém mais pronunciado, se verifica nalguns sonâmbulos, na letargia e na catalepsia. Finalmente, do mesmo modo também se pode explicar a insensibilidade dos convulsionários e de muitos mártires. (Revue Spirite, janeiro, de 1868: “Estudo sobre os Aissaouas”.)

A paralisia já não tem absolutamente a mesma causa: aí o efeito é todo orgânico; são os próprios nervos, os fios condutores que se tornam inaptos à circulação fluídica; são as cordas do instrumento que se alteraram.

30. Em certos estados patológicos, quando o Espírito há deixado o corpo e o perispírito só por alguns pontos se lhe acha aderido, apresenta ele, o corpo, todas as aparências da morte e enuncia-se uma verdade absoluta, dizendo que a vida aí está por um fio.

Semelhante estado pode durar mais ou menos tempo; podem mesmo algumas partes do corpo entrar em decomposição, sem que, no entanto, a vida se ache definitivamente extinta. Enquanto não se haja rompido o último fio, pode o Espírito, quer por uma ação enérgica, da sua  própria  vontade, quer por  um influxo fluídico estranho, igualmente forte, ser chamado a volver ao corpo. É como se explicam certos fatos de prolongamento da vida contra todas as probabilidades e algumas supostas ressurreições. É a planta a renascer, como às vezes se dá, de uma só fibrila da raiz. Quando, porém, as últimas moléculas do corpo fluídico se têm destacado do corpo carnal, ou quando este último há chegado a um estado irreparável de degradação, impossível se torna todo regresso à vida.(1)

(1) Exemplos: Revue Spirite, “O doutor Cardon”, agosto de 1863, pág. 251; ― “A mulher corsa”, maio de 1866, pág. 134.

segunda-feira, 4 de março de 2013

ENSAIO TEÓRICO DAS CURAS INSTANTÂNEAS


Certas doenças têm sua causa original na própria alteração dos orgânicos; é a única que a ciência admitiu até hoje; e como ela não conhece para remediá-la senão as substâncias medicamentosas tangíveis, não compreende a ação de um fluido impalpável tendo por propulsor a vontade. No entanto, as curas magnéticas estão aí para provar que isso não é uma ilusão.

Na cura das doenças dessa natureza, pelo influxo fluídico, há substituição das moléculas orgânicas mórbidas por moléculas sadias; é a história de uma velha casa da qual se substituem as pedras carcomidas por boas pedras; sempre se tem a mesma casa, mas restaurada e consolidada. A torre Saint-Jacques e Notre-Dame de Paris acabam de sofrer um tratamento deste gênero.
A substância fluídica produz um efeito análogo ao da substância medicamentosa, com esta diferença de que sua penetração, sendo maior, em razão da tenuidade de seus princípios constituintes, ela age mais diretamente sobre as moléculas primárias do organismo que não podem fazê-lo as moléculas mais grosseiras das substâncias materiais. Em segundo lugar, sua eficácia é mais geral, sem ser universal, por que suas qualidades são modificáveis pelo pensamento, ao passo que as da matéria são fixas e invariáveis, e não podem se aplicar senão em casos determinados.

Tal é, em tese geral, o princípio sobre o qual repousam os tratamentos magnéticos. Acrescentamos sumariamente e por memória, não podendo aqui aprofundar o assunto, que a ação dos remédios homeopáticos em doses infinitesimais está fundada sobre o mesmo princípio; a substância medicamentosa sendo levada, pela divisão, ao estado atômico, adquire até um certo ponto as propriedades dos fluidos, menos, no entanto, o princípio anímico, que existe nos fluidos animalizados e lhes dá as qualidades especiais.

Em resumo, trata-se de reparar uma desordem orgânica pela introdução, na economia, de materiais sãos para substituir os materiais deteriorados. Esses materiais sãos podem ser fornecidos pelos medicamentos comuns em natureza; por esses mesmos medicamentos no estado de divisão homeopática; enfim, pelo fluido magnético, que não é outra do que a matéria espiritualizada. São três modos de reparação, ou melhor, de introdução e de assimilação dos elementos reparadores; todos os três estão igualmente na Natureza, e têm sua utilidade segundo os casos especiais, o que explica porque um triunfa onde outra fracassa, porque haveria parcialidade em negar os serviços prestados pela medicina comum. São, em nossa opinião, três ramos da arte de curar destinados a se suprirem e a se completarem segundo a circunstância, mas dos quais nenhum está fundado em se crer a panacéia universal do gênero humano.

REVISTA ESPÍRITA, março de 1868

Leitura Recomendada;

EM QUE PRINCÍPIOS SE FUNDAMENTA O TATO MAGNÉTICO? COMO DESENVOLVÊ-LO?   (NOVO)
DIÁLOGO ENTRE UM PASSISTA E UM MAGNETIZADOR                        (NOVO)
MAGNETISMO E HOMEOPATIA, PRECURSORES DO ESPIRITISMO
PRELIMINAR DE TODO TRATAMENTO MAGNÉTICO
AOS AMIGOS DO MAGNETISMO - REFORMA, PROGRESSO, FUTURO!
MAGNETISMO CLÁSSICO - Aubin Gauthier
O QUE É, QUAIS OS RISCOS E COMO REGULARIZAR UMA SITUAÇÃO DE FADIGA FLUÍDICA?
CAMPO MAGNÉTICO
MESMER FALA SOBRE MEDIUNIDADE E MAGNETISMO
BREVE HISTÓRICO SOBRE MAGNETISMO
DE QUE FORMA O MAGNETISMO PODE AUXILIAR NOS CASOS DE OBSESSÃO
OS BANQUETES MAGNÉTICOS
PERÍODO MAGNÉTICO
MAGNETISMO E ESPIRITISMO
MAGNETISMO NA VIDA HUMANA
DA SENSIBILIDADE MAGNÉTICA
MAGNETIZAÇÃO ESPIRITUAL SERÁ COISA MÁGICA OU MARAVILHOSA?
O MAGNETISMO E O ESPIRITISMO COMPARADOS.
O MAGNETISMO NAS OBRAS DE CHICO XAVIER
O MAGNETISMO SEGUNDO LÉON DENIS
ILUSTRES PIONEIROS MARQUÊS DE PUYSÉGUR E O SÁBIO DELEUZE.
RIVAIL E O MAGNETISMO
MAGNETISMO E HIPNOTISMO
DE QUE FORMA O MAGNETISMO PODE AUXILIAR EM CASOS DE OBSESSÃO?
MESMER FALA SOBRE MEDIUNIDADE E MAGNETISMO
CONHECER E ESTUDAR O MAGNETISMO
MAGNETIZAÇÃO ESPIRITUAL
MAGNETISMO NO NOVO TESTAMENTO
A FILOSOFIA DO MAGNETISMO 2
A FILOSOFIA DO MAGNETISMO
DA EXTREMA SENSIBILIDADE DAS CRIANÇAS À AÇÃO DO MAGNETISMO E DE
SEU PRONTO RESTABELECIMENTO
PERÍODO MAGNÉTICO
MAGNETISMO CLÁSSICO (Jornal do Magnetismo critica o Espiritismo)
PRECURSORES DO MAGNETISMO ANIMAL (Parte I)
PRECURSORES DO MAGNETISMO ANIMAL (Parte Final)
EMPREGO OFICIAL DO MAGNETISMO ANIMAL - A DOENÇA DO REI DA SUÉCIA
PASSES E MAGNETISMO
MAGNETISMO,UM SABER A SER RESGATADO
CURA DE UMA FRATURA PELA MAGNETIZAÇÃO ESPIRITUAL
QUAIS OS LIMITES QUE SE PODE ALCANÇAR ATRAVÉS DO MAGNETISMO?
O TATO MAGNÉTICO E A FICHA DE ATENDIMENTO
DA DURAÇÃO DO TRATAMENTO MAGNÉTICO CAPÍTULO X
TEORIAS E PROCEDIMENTO DO MAGNETISMO
O QUE FAZ COM QUE UM TRATAMENTO MAGNÉTICO SEJA MAIS OU MENOS LONGO?

sábado, 26 de janeiro de 2013

OS FLUIDOS (A GÊNESE, CAPÍTULO XIV)


31.  Como se há visto, o fluido universal é o elemento primitivo do corpo carnal e do perispírito, os quais são simples transformações dele. Pela identidade da sua natureza, esse fluido, condensado no perispírito, pode fornecer princípios reparadores ao corpo; o Espírito, encarnado ou desencarnado, é o agente propulsor que infiltra num corpo deteriorado uma parte da substância do seu envoltório fluídico. A cura se opera mediante a substituição de uma molécula  malsã  por uma molécula  sã. O poder curativo estará, pois, na razão direta da pureza da substância inoculada; mas, depende também da energia da vontade que, quanto maior for, tanto mais abundante emissão fluídica provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluido. Depende ainda das intenções daquele que deseje realizar a cura, seja homem ou Espírito. Os fluidos que emanam de uma fonte impura são quais substâncias medicamentosas alteradas.

32. São extremamente variados os efeitos da ação fluídica sobre os doentes, de acordo com as circunstâncias. Algumas vezes é lenta e reclama tratamento prolongado, como no magnetismo ordinário; doutras vezes é rápida, como uma corrente elétrica. Há pessoas dotadas de tal poder, que operam curas instantâneas nalguns doentes, por meio apenas da imposição das mãos, ou, até, exclusivamente por ato da vontade. Entre os dois pólos extremos dessa faculdade, há infinitos matizes. Todas as curas desse gênero são variedades do magnetismo e só diferem pela intensidade e pela rapidez da ação. O princípio é sempre o mesmo: o fluido, a  desempenhar o papel de agente terapêutico e cujo efeito se acha subordinado à sua qualidade e a circunstâncias especiais.

33. A ação magnética pode produzir-se de muitas maneiras: 1º pelo próprio fluido do magnetizador; é o magnetismo propriamente dito, ou magnetismo humano, cuja ação se acha adstrita à força e, sobretudo, à qualidade do fluido; 2º pelo fluido dos Espíritos, atuando diretamente e  sem intermediário  sobre um encarnado, seja para o curar ou acalmar um sofrimento, seja para provocar o sono sonambúlico espontâneo, seja para exercer sobre o indivíduo uma influência física ou moral qualquer. É o  magnetismo espiritual, cuja qualidade está na razão direta das qualidades do Espírito; 3º pelos fluidos que os Espíritos derramam sobre o magnetizador, que serve de veículo para esse derramamento. É o  magnetismo misto,  semi-espiritual, ou, se o preferirem, humano-espiritual. Combinado com o fluido humano, o fluido espiritual lhe imprime qualidades de que ele carece. Em tais circunstâncias, o concurso dos Espíritos é amiúde espontâneo, porém, as mais das vezes, provocado por um apelo do magnetizador.

34. É muito comum a faculdade de curar pela influência fluídica e pode desenvolver-se por meio do exercício; mas, a de curar instantaneamente, pela imposição das mãos, essa é mais rara e o seu grau máximo se deve considerar excepcional. No entanto, em épocas diversas e no seio de quase todos os povos, surgiram indivíduos que a possuíam em grau eminente. Nestes últimos tempos, apareceram muitos exemplos notáveis, cuja autenticidade não sofre contestação. Uma vez que as curas desse gênero assentam num princípio natural e que o poder de operá-las não constitui privilégio, o que se segue é que elas não se operam fora da Natureza e que só são miraculosas na aparência.

Jornal Vórtice ANO II, n.º 09, fevereiro/2010   


Leitura Recomendada;

OS FLUIDOS SEGUNDO ANDRÉ LUIZ
OS CORPOS SUTIS NA OBRA DE KARDEC
O FLUIDO VITAL E O DUPLO ETÉRICO
DOS CORPOS ESPIRITUAIS (A VISÃO DE ANDRÉ LUIZ)
FLUIDO MENTAL - MATÉRIA MENTAL
FLUXO DO PENSAMENTO - LEIS DO CAMPO MENTAL
A “FREQÜÊNCIA” DOS PENSAMENTOS – CARLOS TORRES PASTORINO
O PODER DO PENSAMENTO
A VONTADE E O PODER DO MAGNETIZADOR
A FORÇA PSÍQUICA. OS FLUIDOS. O MAGNETISMO
O CORPO É UM REFLEXO DA MENTE
A DISCIPLINA DO PENSAMENTO E A REFORMA DO CARÁTER
O PENSAMENTO –“As Potências da Alma”
http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2014/07/o-pensamento-as-potencias-da-alma.html

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O MAGNETISMO SEGUNDO LÉON DENIS


Esse mundo dos fluidos, que se entrevê além do estado radiante, reserva bastantes surpresas e descobertas à Ciência. Inumeráveis são as variedades de formas que a matéria, tornando-se sutil, pode revestir para as necessidades de uma vida superior.
Já muitos observadores sabem que, fora das nossas percepções, além do véu opaco que nossa espessa constituição apresenta, existe um outro mundo, não mais o dos infinitamente pequenos, porém um Universo fluídico completamente povoado de multidões invisíveis.

Assim, pois, os fenômenos magnéticos tornam evidente não só a existência da alma, mas também a sua imortalidade; porque, se, durante a existência corpórea, essa alma se desliga do seu grosseiro invólucro, vive e pensa fora dele, com mais forte razão achará na morte a plenitude de uma liberdade.

A ciência do Magnetismo não só nos leva a crer na existência da alma, mas também nos dá a posse de maravilhosos recursos. A ação dos fluidos sobre o corpo humano é considerável; suas propriedades são múltiplas, variadas. Fatos numerosos têm provado que, com o seu auxílio, se podem aliviar os sofrimentos mais cruéis. Os grandes missionários não curavam pela aposição das mãos? Eis todo o segredo dos seus supostos milagres. Os fluidos, obedecendo a uma poderosa vontade, a um ardente desejo de fazer o bem, penetram os organismos debilitados e suas moléculas benéficas, substituindo as que estão doentes, restituem gradualmente a saúde aos enfermos, o vigor aos valetudinários.

Objetam que uma legião de charlatães, para explorar o Magnetismo, abusa da credulidade e da ignorância do público, exornando-se com um poder imaginário. Mas, isso é uma conseqüência inevitável do estado de inferioridade moral da Humanidade.

Uma coisa nos consola desses fatos contristadores: é a certeza de que todo homem animado de simpatia profunda pelos deserdados, de verdadeiro amor pelos que sofrem, pode aliviar seus semelhantes por uma prática sincera e esclarecida do Magnetismo.

Texto retirado do livro “Depois da Morte” – Léon Denis - Cap. 17 (Os Fluidos – O Magnetismo)
Blog; Magnetismo


Leitura Recomendada;

EM QUE PRINCÍPIOS SE FUNDAMENTA O TATO MAGNÉTICO? COMO DESENVOLVÊ-LO?   (NOVO)
DIÁLOGO ENTRE UM PASSISTA E UM MAGNETIZADOR                        (NOVO)
MAGNETISMO E HOMEOPATIA, PRECURSORES DO ESPIRITISMO
PRELIMINAR DE TODO TRATAMENTO MAGNÉTICO
AOS AMIGOS DO MAGNETISMO - REFORMA, PROGRESSO, FUTURO!
MAGNETISMO CLÁSSICO - Aubin Gauthier
O QUE É, QUAIS OS RISCOS E COMO REGULARIZAR UMA SITUAÇÃO DE FADIGA FLUÍDICA?
CAMPO MAGNÉTICO
MESMER FALA SOBRE MEDIUNIDADE E MAGNETISMO
BREVE HISTÓRICO SOBRE MAGNETISMO
DE QUE FORMA O MAGNETISMO PODE AUXILIAR NOS CASOS DE OBSESSÃO
OS BANQUETES MAGNÉTICOS
PERÍODO MAGNÉTICO
MAGNETISMO E ESPIRITISMO
MAGNETISMO NA VIDA HUMANA
DA SENSIBILIDADE MAGNÉTICA
MAGNETIZAÇÃO ESPIRITUAL SERÁ COISA MÁGICA OU MARAVILHOSA?
O MAGNETISMO E O ESPIRITISMO COMPARADOS.
O MAGNETISMO NAS OBRAS DE CHICO XAVIER
ILUSTRES PIONEIROS MARQUÊS DE PUYSÉGUR E O SÁBIO DELEUZE.
RIVAIL E O MAGNETISMO
MAGNETISMO E HIPNOTISMO
DE QUE FORMA O MAGNETISMO PODE AUXILIAR EM CASOS DE OBSESSÃO?
MESMER FALA SOBRE MEDIUNIDADE E MAGNETISMO
CONHECER E ESTUDAR O MAGNETISMO
MAGNETIZAÇÃO ESPIRITUAL
MAGNETISMO NO NOVO TESTAMENTO
A FILOSOFIA DO MAGNETISMO 2
A FILOSOFIA DO MAGNETISMO
DA EXTREMA SENSIBILIDADE DAS CRIANÇAS À AÇÃO DO MAGNETISMO E DE
SEU PRONTO RESTABELECIMENTO
PERÍODO MAGNÉTICO
MAGNETISMO CLÁSSICO (Jornal do Magnetismo critica o Espiritismo)
PRECURSORES DO MAGNETISMO ANIMAL (Parte I)
PRECURSORES DO MAGNETISMO ANIMAL (Parte Final)
EMPREGO OFICIAL DO MAGNETISMO ANIMAL - A DOENÇA DO REI DA SUÉCIA
PASSES E MAGNETISMO
MAGNETISMO,UM SABER A SER RESGATADO
CURA DE UMA FRATURA PELA MAGNETIZAÇÃO ESPIRITUAL
QUAIS OS LIMITES QUE SE PODE ALCANÇAR ATRAVÉS DO MAGNETISMO?
O TATO MAGNÉTICO E A FICHA DE ATENDIMENTO
DA DURAÇÃO DO TRATAMENTO MAGNÉTICO CAPÍTULO X
ENSAIO TEÓRICO DAS CURAS INSTANTÂNEAS
TEORIAS E PROCEDIMENTO DO MAGNETISMO
O QUE FAZ COM QUE UM TRATAMENTO MAGNÉTICO SEJA MAIS OU MENOS LONGO?
http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2013/03/o-que-faz-com-que-um-tratamento.html