quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

LEI DE CAUSA E EFEITO (KARMA)



Os centros de força, que são fulcros energéticos, são influenciados pelas energias originárias das vidas pretéritas da alma que, na nova encarnação, imprime às células a especialização extrema na formação do corpo denso do homem, especialização que todos detemos no corpo espiritual em recursos equivalentes. Essas células obedecem às ordens do espírito, diferenciando-se e adaptando-se às condições por ele criada, procedendo do elemento primitivo, comum, de que todos provimos em laboriosa marcha no decurso dos milênios. É assim que “A enfermidade, como desarmonia espiritual, sobrevive no perispírito”. Pois tal seja a viciação do pensamento, tal será a desarmonia no centro de força, que reage nosso corpo a essa ou àquela classe de influxos mentais, uma vez que toda a mente é dínamo gerador de força criativa. Quando a nossa mente, por atos contrários à lei divina, prejudica a harmonia de qualquer um desses fuIcros de forças, a nossa alma naturalmente se escraviza aos efeitos da ação desequilibrante obrigando-se ao trabalho de reajuste. E é assim que, muitas vezes, numa nova encarnação, encontramos pessoas com problemas mentais ou de paralisias físicas, “apresentando estado morfológico conforme o campo mental a que se ajusta”.

A zona de remorso

A recordação dessa ou daquela falta grave, principalmente daquelas que repousam recalcadas no espírito, sem que o desabafo e a corrigenda funcionem por válvulas de alivio às chagas ocultas do arrependimento, cria na mente um estado anormal que podemos classificar de “zona de remorso”, em torno da qual a onda viva e contínua do pensamento passa a enrolarse em circuito fechado sobre si mesmo, com reflexo permanente na parte do veículo fisiopsicossomático ligada à lembrança das pessoas e circunstâncias associadas ao erro de nossa autoria. Isso é bem exemplificado por André Luiz no livro Entre a Terra e o Céu, onde ele relata a questão de Júlio, que, em uma existência, teria aniquilado o veículo físico tomando uma grande quantidade de corrosivo e, mesmo sobrevivendo à intoxicação, fez uma nova tentativa de aniquilar o corpo físico lançando-se à funda corrente de um rio, nela encontrando o afogamento. Na oportunidade seguinte que lhe foi dada, reencarnou junto das almas com as quais se mantinha associado para a regeneração do pretérito, mas infelizmente encontrou dificuldades naturais para recuperar-se, desencarnando ainda menino, vítima de um novo afogamento. E quando chegou o momento de um novo renascimento, para que pudesse se reajustar dentro das leis divinas e recuperar-se mentalmente, equilibrando o “centro laríngeo”, reencarnou, dessa vez, com o corpo fisiológico deficiente, sofrendo do órgão vocal que se caracterizou por fraca resistência aos assaltos microbianos e que, de algum modo, lhe retratou a região lesada. Nesse exemplo, observamos que estabelecida a idéia fixa sobre “o nódulo de força mental desequilibrado”, foi indispensável que houvesse acontecimentos reparadores para que Júlio se sentisse redimido perante a lei, mudando, portanto, seu campo mental.

Somos todos responsáveis

Não podemos esquecer que a imprudência e a ociosidade se responsabilizam por múltiplas enfermidades, como sejam os desastres circulatórios provenientes da gula, os quadros infecciosos pela ausência da higiene comum, os desequilíbrios nervosos da toxicomania e o depauperamento decorrente de vários excessos. De modo geral, porém, as doenças perduráveis, que destróem o corpo físico, têm suas causas no corpo espiritual, pois as energias na nossa alma expressam as chamadas dívidas cármicas, por serem conseqüências das causas infelizes que nós mesmos plasmamos, e são transferíveis de uma existência para outra, uma vez que é a nossa mente, através da energia do nosso pensamento, que, de forma inconsciente, muitas vezes, nos cobra ou nos absolve das faltas cometidas, lançando-nos ou tirando-nos da “zona de remorso”. Existem casos em que, mesmo em estado de recuperação perispirítica, a presença de pessoas desafetas responsáveis por essas zonas pode levar a violentos choques psíquicos, com o que as emoções se lhe desvairam afastando-se da necessária harmonia. A mente desorientada perde o controle da organização perispirítica e dos elementos fisiológicos, assumindo condições excêntricas, dispersando as energias que lhe são peculiares. Essas energias passam a atritar-se e a emitir radiações de baixa freqüência, aproximadamente igual à de que lhe incide o pensamento das vítimas, trazendo, conseqüentemente, as mais variadas repercussões no corpo somático. Devemos também lembrar que não apenas os pensamentos voltados para nossas ações pretéritas mantêm-nos presos a esse circuito fechado do pensamento do qual falamos. O pensamento é muito mais amplo do que a nossa consciência pode alcançar. Subsistem aqueles (o pensamento) em que se fazem inconscientes em nossa mente, também trazidos por lembranças das faltas por outros cometidas, que nos atingiram, deixando marcas no nosso corpo espiritual e que, hoje, ao depararmo-nos em um novo reencontro, sentimos no corpo carnal os efeitos desses males, efeitos estes apresentados muitas vezes na forma de simples sintomas ou mesmo de uma enfermidade instalada.
O pensamento, como uma modalidade de energia sutil atuando em uma forma de onda, com velocidade muito superior à da luz, quando de passagem pelos lugares e criaturas, situações e coisas que nos afetam a memória, agem e reagem sobre si mesmos, em circuito fechado, trazendo-nos, assim, de volta as sensações desagradáveis hauridas ao contato de qualquer ação desequilibrante. Isso tudo acontece porque, quando nos rendemos ao desequilíbrio ou estabelecemos perturbações em prejuízo dos outros, plasmamos nos tecidos fisiopsicossomâticos determinados campos de ruptura na harmonia celular, criando predisposições mórbidas para essa ou aquela enfermidade e, conseqüentemente, toda a zona atingida torna-se passívelde invasão microbiana.

Reforma íntima

Quando é desarticulado o trabalho sinergético das células nesse ou naquele tecido, intervêm as unidades mórbidas, quais o câncer, que nessa doença imprime acelerado ritmo de crescimento a certos agrupamentos celulares, entre as células sãs do órgão em que se instalam, causando tumorações invasoras e metastáticas, compreendendo-se, porém, que a mutação no início obedeceu à determinada distonia, originária da mente, cujas vibrações sobre as células desorganizadas tiveram o efeito das projeções de raios x ou de irradiações ultravioletas, em aplicações impróprias.
Quando o doente adquire um comportamento favorável a si mesmo, num crescente de humildade, paciência, devotamento ao bem, num profundo processo de renovação moral, as forças físicas encontram sólido apoio nas radiações de solidariedade e reconhecimento que absorve de quantos lhe recolhem o auxílio direto ou indireto, conseguindo conter a disfunção nos neoplasmas benignos que ainda respondem à influência organizadora dos tecidos adjacentes. Devemos, portanto, reconhecer o quanto é importante o equilíbrio de nossa mente, pois com as aquisições e observações da psicopatologia, podemos observar a intervenção dos fatores internos ou psicogênitos em todas as atividades do organismo físico.

O aparelho cerebral

André Luiz, no livro No Mundo Maior, falando sobre o sistema nervoso, observa em preciosa síntese que: “No sistema nervoso, temos o cérebro inicial, repositório dos movimentos instintivos e sede das atividades subconscientes. Na região do córtex motor, zona intermediária entre os lobos frontais e os nervos, temos o cérebro desenvolvido, consubstanciando as energias motoras de que se serve a nossa mente para as manifestações imprescindíveis no atual momento evolutivo do ser. Nos planos dos lobos frontais, silenciosos ainda para a investigação científica do mundo, jazem materiais de ordem sublime, que conquistaremos gradualmente, no esforço de ascensão, representando a parte mais nobre do nosso organismo divino em evolução. Não podemos dizer que possuímos três cérebros simultaneamente. Temos apenas um que se divide em três regiões distintas, onde, no primeiro, situamos a “residência de nossos impulsos automáticos”, simbolizando o sumário vivo dos serviços realizados; no segundo, localizamos o “domicílio das conquistas atuais”, onde se erguem e se consolidam as qualidades nobres que estamos edificando; no terceiro, temos a “casa das noções superiores”, indicando as eminências que nos cumpre atingir. Num deles, moram o hábito e o automatismo. No outro, residem o esforço e a vontade; e, no último, moram o ideal e a meta superior a ser alcançada. E assim distribuímos o subconsciente, o consciente e o superconsciente.

Como vemos, possuímos em nós mesmos o passado, o presente e o futuro”.

Fonte; http://tdmmagnetismobatuira.blogspot.com.br/2014/02/lei-de-causa-e-efeito-karma.html

BIOENERGIA

Por Wagner Borges
  
Bioenergia é o princípio vital que interpenetra e nutre a todas as coisas do Universo Interdimensional. É aparentemente onipresente e impessoal, permeando praticamente todos os planos de manifestação. Podemos, então, dizer que existe uma energia densa (etérica), astral (etérea) e mental. Einstein, na verdade, parece que partiu desse princípio quando demonstrou a substancial identidade entre a energia e a matéria, e a possibilidade de transformar uma em outra: a matéria é energia em estado de condensação; a energia é matéria em estado radiante.
A nomenclatura sobre a energia é bastante diversificada, variando de filosofia para filosofia. Ex.: Luz Astral (Cabala), Prana (Yoga), Mana (Kahunas), Força Ódica (Barão Von Reichenbach), Energia Orgônica (Wilhelm Reich), Telesma (Hermes Trismegisto). A palavra Energia é derivada do grego “Energes” (ativo) que, por sua vez, deriva de “Ergon” (obra). Logo, etimologicamente significa “Atividade”; “Movimento”. A palavra Prana, como a energia é mais conhecida na Índia, pátria original do Yoga, é derivada do sânscrito “Pra” e de “An” (respirar, viver). Logo, etimologicamente significa “Sopro Vital”. No Japão, a energia é conhecida como “Ki”. Na China, é conhecida como “Chi”.
As energias que os seres vivos absorvem e metabolizam são oriundas de fontes variadas: o sol, o espaço infinito, o próprio planeta... Os ocultistas orientais dividiram essas energias em três grupos distintos: 1. Fohat (eletricidade): energia conversível em calor, luz, som, movimento, etc; 2. Prana (vitalidade): energia integrante que coordena as moléculas e células físicas e as reúne num organismo definido; 3. Kundalini (fogo serpentino): energia primária, violenta, estruturadora das formas. É oriunda do centro do planeta.

Energia consciencial ou pessoal
É a energia cósmica que a consciência absorve e emprega nas suas manifestações gerais. Essa energia consciencial é chamada em geral de energia anímica ou magnetismo pessoal. Ao ser metabolizada pela consciência, a energia cósmica deixa de ser impessoal e assume as características pessoais da criatura.

Fontes básicas de energia vital
1. Ar atmosférico, através do aparelho respiratório e da pele; 2. Alimentação de sólidos e líquidos, através do aparelho digestório; 3. Absorção de energia pelos chacras; 4. Sono, através da descoincidência dos veículos de manifestação da consciência; 5. Projeção da consciência, através da absorção energética no plano astral.

Ativação energética
A consciência pode ativar as suas energias conscienciais de três maneiras:
1. Circulação Energética (circulação fechada; estado vibracional); 2. Absorção Energética (recepção energética); 3. Exteriorização Energética (Irradiação energética).

Propriedades  da energia cósmica
1. É acumulável por um sujeito devidamente treinado; 2. É transmissível (pode-se energizar qualquer coisa); 3. Tem polaridade positiva e negativa (YIN e YANG);  4.Pode ser dinamizada pelo campo energético humano através da vontade; 5. Pode acumular qualidades específicas, mesmo quando é inespecífica em si mesma; 6. Pode formar parte da atmosfera de um planeta (energia telúrica, aérea, aquática e ígnea); 7. É uma degradação de energia mental cósmica; 8. Pode adotar uma diversidade de manifestações, dependendo do ambiente onde interpenetra; 9. Tem três atividades básicas no campo energético humano: recepção, exteriorização e circulação fechada (estado vibracional); 10. A matéria é energia condensada (luz capturada gravitacionalmente); a energia é matéria em estado radiante. Logo, tudo é manifestação, em graus variados, de uma mesma energia.

Fonte; http://tdmmagnetismobatuira.blogspot.com.br/


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O FLUIDO VITAL E O DUPLO ETÉRICO

Perguntas e respostas Entrevista com dr. Ricardo D Bernardi
Por Paulo P. L

O fluido vital forma uma estrutura especial em nós?
Ele forma um “corpo”, de certa forma, sim. Constitui o chamado corpo vital, também conhecido como corpo etérico.

São sinônimos ? Há outros sinônimos equivalentes ?

Sim. Ei-los: Duplo Etérico, Corpo Vital (Kardec), Corpo Prânico, Veículo do Prana, Corpo Bioplásmico, Corpo Biocósmico, Corpo Energético, Primeiro corpo de Energia, Corpo Diáfano, Corpo Efêmero, Veiculo da Vitalidade, Corpo da Vitalidade, Casca Luminosa, Reflexo do Corpo Físico, Aerossomai, Armadura Energética, Contra-corpo, Cópia Vital Humana, Corpo Aiterico, Corpo Bardo (tibetanos), Corpo Lepto-Hilico, Corpo Leptomerico, Corpo Ódico, Corpo Unificador, D Jan, Kosha, Reboque Energético, Umbra, Veiculo Semi-Físico, Véu do Corpo Humano, Véu Etérico, Ponte Corpo Humano-Psicossoma, Pranamaya-Kosha.

Corpo etérico... é o mesmo que perispírito, corpo astral ou psicossoma ?

O corpo etérico ou corpo vital é que  liga o corpo físico ao perispírito. É uma estrutura ou “corpo” intermediário entre o corpo material e o perispírito .
Fluido vital é o mesmo que bioenergia?
Sim.

Então o corpo etérico ou corpo vital tem importância nas terapias energéticas?

Sim. É o fluido vital ou bioenergia que é mobilizado nestas terapias energéticas.

Poderia nos dar uma definição melhor de corpo etérico ou duplo etérico?

O duplo etérico é um invólucro energético, vibratório, luminoso, vaporoso e provisório, que coexiste estruturalmente com o corpo físico e o envolve. Está ligado à doação ou exteriorização de energias, pois, no duplo etérico é que se situam os chacras.

Qual a situação anatômica?

É o agente intermediário entre o corpo físico e o perispírito (corpo astral).

Este corpo etérico é então composto de energia ou fluido vital, certo?

É constituído por fluido vital (Energia Vital ou Prana), daí a denominação corpo vital.
Este fluido é originado do Fluido Cósmico Universal. Absorvido pelas moléculas orgânicas confere o atributo da vida.

O corpo etérico faz a ligação entre perispírito e corpo físico. No entanto, ele sai dos
limites do corpo material ?

Os limites do corpo humano são ultrapassados em cerca de 1 cm pelo corpo etérico.

Qual é a consistência deste corpo etérico?

Textura típica dos elementos fluídicos, mais densa nos indivíduos primitivos e mais sutil e delicada nos seres humanos espiritualmente evoluídos.

Qual a forma deste corpo etérico?

Humanóide, com grande elasticidade. Lembra o “Gasparzinho” ou um fantasminha.
Uma massa de fluido vital que toma a forma do corpo, mas enquanto ocupa este espaço. Quando desencarnamos, esta massa de fluidos volta (quase toda) para o fluido cósmico universal.

Teria cor?

Branca (nos espíritos encarnados mais sutis) ou acinzentado, nos menos evoluídos.

Diz-se corpo etérico, mas teria órgãos como há no perispírito ?

Não possui órgãos como o corpo astral. Possui regiões denominadas chacras, que captam energia cósmica distribuindo-as para o corpo físico (rebaixamento vibratório) e para o perispírito (ou corpo astral).
Os chacras são interligados por nádis ou meridianos que permitem circular as energias.

Afinal, os chacras estão no perispírito ou no corpo etérico ?

Ficam no perispírito também (centros de força), e cada um deles se apresenta igualmente no corpo etérico. São cópias.
No mundo extrafísico ou colônias espirituais, também há mediunidade e inclusive realizam sessões mediúnicas. Daí a necessidade (há outros motivos) da existência destes centros de força no corpo dos espíritos.

Explique: qual é a função principal ou a função básica do duplo etérico ?

Função básica: o corpo etérico é o veículo e a reserva da nossa energia vital, absorve o fluido vital e o distribui pelo corpo humano além de o transformar em fluidos sutis, enviando-os ao corpo astral (perispírito).
Função 2 – produção de ectoplasma: o corpo etérico é o principal responsável pela elaboração do ectoplasma, portanto, participa diretamente na mediunidade de efeitos físicos e materialização dos espíritos.
Função 3 – exteriorização de energias nos processos de irradiação, passes magnéticos e similares. Há projeção de energia vital do corpo etérico em direção ao paciente, magos, médiuns, paranormais, feiticeiros etc. Usam (conscientemente ou não), a projeção do seu corpo etérico com finalidade terapêutica ou criminosa.
Função 4 – programação do tempo de vida: o duplo etérico traz, em si, a programação do tempo de vida física do indivíduo; o duplo etérico possui um “quantum” de energia vital.
Função 5 – fixação do corpo astral ao corpo físico.
Função 6 – vitalização das formas pensamento: a mente cria formas de pensamento que se mantém pelo fluido vital que doamos e alimenta as formas-pensamento. Dá vida temporária a estados formas. Veja o nome: fluido vital... Formas-pensamentos são emanações mentais nossas ou de desencarnados que são vivificadas por massas de fluido vital. Também conhecidas como “Cascões Astrais” na Teosofia. Por serem vitalizadas mantêm-se com vida vegetativa temporária.
As formas-pensamento ou criações ideoplásticas são formas criadas pelo pensamento (corpo mental) que existem transitoriamente e que são vitalizadas  (alimentadas com fluido vital) provindas do corpo etérico.
Em nosso grupo mediúnico, os médiuns desdobrados (projetados) vêem muito isto.

O corpo etérico tem lucidez? Expressa-se com pensamentos ou algo assim?

Não. O corpo etérico não é veículo da consciência. Não possui “órgãos” como o peris-pírito (corpo astral) que tem um cérebro (paracérebro). O corpo etérico não atua como veículo separado, individual, para manifestação da consciência, nem está apto para captar informações por não ter paracérebro, ao contrário do corpo astral (perispírito).O corpo etérico, sendo composto de fluido vital, se desgasta? Repõem-se este fluido vital? Como?
Sim, há um desgaste natural durante a vida, no entanto, há reposição deste fluido, chamado também de energia vital, prana ou bioenergia.

Formas de reposição:

a) Respiração, em especial pela respiração com mentalização ou respiração prânica, que é um técnica de absorção desta energia vital do cosmos.
b) Reposição pela alimentação. Ao se ingerir alimento orgânico, sempre se absorve energia vital. Se você come uma maçã, está ingerindo energia vital além da composição química que compõe a maçã.
c) Pode-se repor este fluido vital quando se recebe passe ou irradiação.
d) Absorção pelo chacra esplênico, neste caso se absolve diretamente da massa de fluidos do universo.

Há desgastes precoces deste fluido vital?

Sim! Os vícios podem levar a desgastes mais rápidos da bioenergia. A obsessão espiritual ou vampirização energética por espíritos desequilibrados, as doenças e o suicídio, que seria o exemplo maior deste desgaste súbito.

O suicida sofre, moralmente, por transgredir a Lei de Deus?

Sim, mas analisemos também sob o ponto de vista científico: não havendo o esgotamento dos órgãos, há retenção de fluido vital nestes órgãos e o perispírito pode permanecer ligado ao cadáver pelo duplo etérico.

Como se forma o corpo etérico em nós, ou seja, seria desde o início da encarnação? De onde vem "a matéria-prima"?

Desde o início da encarnação, o fluido vital do óvulo já fixa as energias perispirituais do reencarnante.
Na fecundação, milhões de espermatozóides excedentes (não fecundantes) fornecem a energia vital excedente para a constituição inicial do corpo etérico, o qual fixará o corpo astral ao embrião.
Como entender a questão morte e fluido vital?
Com as enfermidades e o falecimento dos órgãos, não há mais fixação do fluido vital.
O desprendimento progressivo do mesmo determina a morte, ou seja, o desligamento do corpo astral do corpo físico.

Quantos seriam os chacras no corpo astral ou corpo etérico ?

São vários. Sete ou oito principais (depende do sistema de análise), dezenas de outros menores e milhares muito pequenos, formando os pontos de acupuntura.

Centros de força, de André Luiz, são os mesmos chacras?

Sim, e vale acrescentar que se relacionam entre si e se correspondem em seus diferentes corpos (corpo astral, etérico e físico, através dos plexos nervosos).

Você pesquisou algum tempo com fotos Kirlian e parece-me que em um congresso demonstrou que as fotos antes e depois da sessão mediúnica têm alterações importantes. É fato ?

Sim. As fotos, após a sessão mediúnica demonstram ganho de energia significativo.
Após duas horas de doação energética, as fotos crescem seu campo energético.

Mas se houve doação, como aumentaram?

É dando que se recebe... Lembra?

Ao se receber um passe, se recebe fluido vital, correto? Se é assim, como esta energia entra e como vai para o perispírito e corpo físico?

Considero que a energia vital doada (passe) é captada pelo corpo etérico, sofre uma aceleração vibratória e "sobe" ao corpo astral (perispírito), bem como sofre um rebaixamento ou desaceleração vibratória e "desce" para o corpo físico. Em resumo, entra pelo corpo etérico (vital) e vai para o perispírito e corpo físico.

Quando vai em direção ao perispírito, vai pelos chacras?

Sim.

Ao invés de doação, existe o roubo de energia vital por espíritos vampiros. Poderia explicar como isto ocorre?

São espíritos ditos endoparasitas, isto é, que se fixam “dentro” (endo) do obsedado no seu chacra esplênico, sugando o fluido vital. São os "vampiros ".

Quando alguém doa energia vital, no passe, por exemplo, após o trabalho sente-se fraco, inclusive por amor chega a chorar de emoção no passe, de compaixão do paciente. Como se explica que saiu fraco ?

Ao se envolver emocionalmente, pela compaixão, chegando a chorar, mobiliza o chacra gástrico ao invés do cardíaco. No cardíaco nos relacionamos com o amor, no gástrico com a paixão, o sentimentalismo.

Isto é ruim, não é evolução. Já pensou se os grandes cirurgiões chorassem na cirurgia?

Uma amiga do meu filho, ao voltar da praia, onde fez topless, voltou com dor de cabeça. 

Disseram-me que seria por captação de energias vitais, concorda com isto ?

Explicando: a garota, sem a parte superior do biquíni, ficou durante horas recebendo a carga energética dos rapazes sobre seu chacra genésico. As energias ascendiam pelos nádis (canais de energia entre os chacras), isto porque ela não sintonizava com as energias agressivas dos rapazes. Esta energia doada por eles ascendia ou subia até o chacra coronário (no topo da cabeça) para ser transformada ou sublimada. O acúmulo desta energia (horas) gerou dor de cabeça. Não esqueça que pode ser só um resfriado ... ou outra causa mais natural.

A obsessão de espíritos sobre a parte sexual pode sugar fluido vital? O que causaria?

Sim, pode sugar fluido vital pelo chacra genésico. Pode causar frigidez ou exacerbação sexual, ou ainda desvio dos padrões de forma muito acentuada, pelas características dos obsessores.

A desarmonia da energia vital ou fluido vital provoca em nós doenças, certo? Como isto ocorre?


Se o espírito pensa mal, reflete na freqüência da energia vital, pelo perispírito. O corpo físico reage se fragilizando e tornando-se suscetível às doenças.

Fonte; http://tdmmagnetismobatuira.blogspot.com.br/2014/02/o-fluido-vital-e-o-duplo-eterico.html

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CARNAVAL NA VISÃO ESPÍRITA

 O Carnaval, conforme os conceitos de Bezerra de Menezes é festa que ainda guarda vestígios da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre os encarnados, marcado pelas paixões do prazer violento. Como nosso imperativo maior é a Lei de Evolução, um dia tudo isso, todas essas manifestações ruidosas que marcam nosso estágio de inferioridade desaparecerão da Terra. Em seu lugar, então, predominarão a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real, com o homem despertando para a beleza e a arte, sem agressão nem promiscuidade. A folia em que pontifica o Rei Momo já foi um dia a comemoração dos povos guerreiros, festejando vitórias; foi reverência coletiva ao deus Dionísio, na Grécia clássica, quando a festa se chamava bacanalia; na velha Roma dos césares, fortemente marcada pelo aspecto pagão, chamou-se saturnalia e nessas ocasiões se imolava uma vítima humana.

Na Idade Média, entretanto, é que a festividade adquiriu o conceito que hoje apresenta, o de uma vez por ano é lícito enlouquecer, em homenagem aos falsos deuses do vinho, das orgias, dos desvarios e dos excessos, em suma.

A letra da música de Caetano Veloso diz: “atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu”, mas para os espíritas a letra deveria ser modificada para: “atrás do trio elétrico também vai quem já morreu”, porque o Espiritismo nos esclarece que estamos o tempo todo em companhia de uma inumerável legião de seres invisíveis, recebendo deles boas e más influências a depender da faixa de sintonia em que nos encontremos. Essa massa de espíritos cresce sobremaneira nos dias de realização de festas pagãs, como é o Carnaval. Nessas ocasiões, como grande parte das pessoas se dá aos exageros de toda sorte, as influências nefastas se intensificam e muitos dos encarnados se deixam dominar por espíritos maléficos, ocasionando os tristes casos de violência criminosa, como os homicídios e suicídios, drogas lícitas e ilícitas, além dos desvarios sexuais que levam à paternidade e maternidade irresponsáveis, doenças sexualmente transmissíveis, abortos, etc.
Isso acontece tanto com aqueles que se afinizam com os seres perturbadores, adotando comportamento vicioso, quanto com criaturas cujas atitudes as identificam como pessoas respeitáveis, embora sujeitas às tentações que os prazeres mundanos representam, por também acreditarem que seja lícito enlouquecer uma vez por ano.

Mas, do mesmo modo como somos facilmente dominados pelos maus espíritos, quando sintonizamos na mesma freqüência de pensamento, também obtemos pelo mesmo processo, a ajuda dos bons, aqueles que agem a nosso favor em nome de Jesus. Basta, para tanto, estarmos predispostos a suas orientações, atentos ao aviso de “orar e vigiar” que o Cristo nos deu há dois mil anos, através do cultivo de atitudes salutares, como a prece e a praticada caridade desinteressada.
Como disse Carlos Baccelli: “Advertiu-nos o apóstolo Paulo: "Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém". O mal não está tanto na coisa em si; está em como nos conduzimos dentro dela. O carnaval não seria o que é, se não fôssemos o que somos. É natural a presença do jovem espírita em festas e boates; no entanto, ao adentrar uma casa de diversão, ele não pode deixar lá fora a sua condição religiosa, como se tal condição lhe fosse uma capa da qual ele pudesse despir-se à vontade.”

Há quem se isole em grupos religiosos para orar ou pular um carnaval mais cristianizado, onde a alegria não precisa de drogas, sexo desregrado, atitudes desequilibradas.
Então, podemos concluir que, seria bom evitarmos, mas se não for possível, podemos nos divertir, mas nos comportemos como cristãos seja lá onde estivermos. ORAÇÃO e VIGILANCIA é a recomendação sempre atual.

(Compilação de Rudymara retirado do texto da Revista Espírita e do livro Mediunidade na Mocidade de Carlos A. Baccelli)

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

LEON DENIS, OS FLUIDOS. O MAGNETISMO


O mundo dos fluidos, que se entrevê além do estado radiante, reserva à Ciência muitas surpresas e descobertas. Inumeráveis são as variedades de formas que a matéria, tornando-se sutil, pode revestir para as necessidades de uma vida superior.

Muitos observadores já sabem que, além de nossas especulações, além do véu opaco que a nossa espessa constituição ostenta como um nevoeiro em torno de nós, um outro mundo existe, não mais o dos infinitamente pequenos, mas um universo fluídico que nos envolve, completamente povoado de multidões invisíveis.

Seres sobre-humanos, mas não sobrenaturais, vivem perto de nós, testemunhas mudas de nossa existência e só manifestam a sua em determinadas condições, sob a ação de leis naturais, precisas, rigorosas. Importa penetrar o segredo dessas leis, pois, a partir de seu conhecimento decorrerá para o homem a posse de forças consideráveis, cuja utilização prática pode transformar a face da Terra e a ordem das sociedades. É esse o domínio da psicologia experimental, alguns  diriam, das ciências ocultas, ciências velhas como o mundo.

Já falamos dos prodígios efetuados nos lugares sagrados da Índia, do Egito e da Grécia. Não está nos nossos planos aí retornar, mas há uma questão conexa que não poderíamos deixar passar em silêncio, a do magnetismo.

O magnetismo, estudado e praticado em segredo em todas as épocas da História, vulgarizou-se sobretudo desde o fim do século XVIII. As academias de sábios ainda o têm sob suspeita e é sob o nome de hipnotismo que os mestres da Ciência quiseram descobri-lo um século após sua aparição.

“O hipnotismo, disse o Sr. de Rochas,86 até aqui, só estudado oficialmente, é apenas o vestíbulo de um vasto e maravilhoso edifício já explorado, em grande parte, pelos antigos magnetizadores.”

O mal é que os sábios oficiais — quase todos médicos — que se ocupam do magnetismo ou, como eles mesmos dizem, do hipnotismo, geralmente, apenas experimentam com pessoas doentes, com internos de hospitais. A irritação nervosa e as afecções mórbidas dessas pessoas só permitem obter fenômenos incoerentes, incompletos.

Alguns sábios parecem recear que o estudo desses mesmos fenômenos, obtidos em condições normais, não forneça a prova da existência no homem do princípio anímico. É, pelo menos, o que sobressai dos comentários do doutor Charcot, de quem não se negará a competência.

“O hipnotismo, dizia, é um mundo no qual encontra-se, ao lado de fatos palpáveis, materiais, grosseiros, acompanhando sempre a fisiologia, fatos absolutamente extraordinários, inexplicáveis até aqui, que não respondem a nenhuma lei fisiológica e inteiramente estranhas e surpreendentes.
 Ocupo-me dos primeiros e deixo de lado os segundos.”

Assim, os mais célebres médicos confessam que essa questão ainda está para eles cheia de obscuridade. Nas suas investigações, limitam-se a observações superficiais e desdenham os fatos que poderiam conduzi-los diretamente à solução do problema. A Ciência Materialista hesita em aventurar-se no terreno da Psicologia Experimental; ela sente que, ali, se encontraria na presença das forças psíquicas da alma, em uma palavra, a mesma da qual ela negou a existência com tanta obstinação.

Seja como for, o magnetismo, depois de ter sido repelido durante longo tempo pelas corporações sábias, começa sob um outro nome a chamar sua atenção. Mas os resultados seriam de outro modo fecundos se, ao invés de operar sobre histéricos, experimentasse em pessoas sãs e válidas. O sono magnético desenvolve nos indivíduos lúcidos, faculdades novas, um poder de percepção incalculável. O fenômeno mais notável é a visão a grande distância sem o concurso dos olhos. Um sonâmbulo pode orientar-se durante a noite, ler e escrever de olhos fechados, entregar-se aos trabalhos mais delicados e mais complicados.

Outros indivíduos veem no interior do corpo humano, discernem seus males e suas causas, leem o pensamento no cérebro,87 penetram, sem o concurso dos sentidos, nos domínios mais ocultos e até no limiar de um outro mundo. Eles auscultam os mistérios da vida fluídica, entram em contato com os seres invisíveis dos quais falamos, transmitem-nos seus avisos, seus ensinos. Voltaremos, mais tarde, sobre esse último ponto; mas, desde agora, podemos considerar estabelecido o fato que decorre das experiências de Puységur, Deleuze, du Potet e seus inúmeros discípulos: o sono magnético, imobilizando o corpo, anulando os sentidos, restitui a liberdade ao ser psíquico, centuplica-lhe os meios íntimos de percepção e o faz entrar num mundo vedado aos seres corporais.

Esse ser psíquico que, durante o sono, vive, pensa, age fora do corpo, que afirma sua personalidade independente por uma maneira de ver e dos conhecimentos superiores àqueles possuídos no estado de vigília, o que é ele, senão a própria alma, revestida de forma fluídica? Essa alma, que não é apenas uma resultante de forças vitais, do jogo dos órgãos, mas uma causa livre, uma vontade atuante, afastada momentaneamente da sua prisão, planando sobre a Natureza inteira e desfrutando da integridade das suas faculdades inatas? Assim, os fenômenos magnéticos tornam evidentes, não somente a existência da alma, mas também, sua imortalidade; pois se, durante a existência corporal, essa alma se desliga do seu invólucro grosseiro, vive e pensa fora dele, com mais forte razão achará na morte, a plenitude de sua liberdade.

A ciência do magnetismo coloca o homem na posse de maravilhosos recursos. A ação dos fluidos sobre o corpo humano é imensa; suas propriedades são múltiplas, variadas. Numerosos fatos têm provado que, com sua ajuda, pode-se aliviar os sofrimentos mais cruéis. Os grandes missionários não curavam pela imposição das mãos? Aí está todo o segredo dos seus pretensos milagres. Os fluidos, obedecendo a uma vontade poderosa, a um desejo ardente de fazer o bem, penetram em todos os organismos débeis e restituem, gradualmente, o vigor nos fracos, a saúde nos enfermos.

Pode-se objetar que uma legião de charlatães abusa, para explorá-lo, da credulidade e da ignorância do público, gabando-se de um poder magnético imaginário. Esses fatos entristecedores são a consequência inevitável do estado de inferioridade moral da Humanidade. Uma coisa nos consola: a certeza de que não há homem animado de uma simpatia profunda pelos deserdados, de um verdadeiro amor por aqueles que sofrem, que não possa aliviar seus semelhantes através de uma prática sincera e esclarecida do magnetismo.

86 Os Estados Profundos da Hipnose, pelo coronel de Rochas d’Aiglun. (N.A.)
87 “Ele vê (o indivíduo) vibrar as células cerebrais sob a influência do pensamento e as compara às estrelas que se dilatam e se contraem sucessivamente.” (Os Estados Profundos da Hipnose, pelo coronel de Rochas, ex-administrador da Escola Politécnica.)
Desde então o professor Th. Flournoy, da Universidade de Genebra, escrevia: “Basta folhear a literatura médica mais recente para ali encontrar, pela pena de utores insuspeitos de misticismo, exemplos de visão interna. De um lado, psiquiatras franceses acabam de publicar alguns casos de alienados que apresentaram, poucos dias antes do seu fim, uma melhora tão súbita quanto inexplicável, ao mesmo tempo que o pressentimento de sua morte próxima. Do outro lado, o fato de que os sonâmbulos que têm a clara visão de suas vísceras, às vezes, até da sua estrutura íntima; esse fato vem pela primeira vez franquear os limites da Ciência sob o nome de autoscopia interna ou autorrepresentação do organismo; e, por uma divertida ironia da sorte, os padrinhos desse recém-chegado encontram-se entre os que pertencem a uma escola que pretende rejeitar qualquer explicação psicológica desses fatos.” (Arquivos de
Psicologia, agosto de 1903). (N.A.)


 Referencias;

LIVRO;
DEPOIS DA MORTE DE LÉON DENIS CAP. XVII - 3A  EDIÇÃO CELD - RIO DE JANEIRO, 2011 - TRADUÇÃO DE  MARIA LUCIA ALCANTARA DE CARVALHO

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

PIONEIRISMO E OPOSIÇÃO DA IGREJA

 Primeiros espíritas surgiram entre estudiosos do magnetismo; fenômeno das mesas girantes  ocorreu na Bahia

 A partir desta edição de espaço espírita, a pesquisadora, palestrante e articulista Maria Massucatti, de Joinville, passa a apresentar texto exclusivo sobre a História do Espiritismo no Brasil. A cada edição, em ordem cronológica, os fatos da trajetória da Doutrina no País, para brindar os leitores.
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No Brasil, as ideias que darão origem ao Espiritismo remontam às primeiras experiências com o chamado "fluido vital" (magnetismo animal, mesmerismo) por parte dos praticantes da homeopatia, nomeadamente os médicos Benoît Jules Mure, natural de França, e João Vicente Martins, de Portugal, que chegaram ao país em 1840 e o aplicavam em seus clientes. Entre as personalidades que se interessaram pelo estudo do "fluido vital" destacam-se José Bonifácio de Andrada e Silva, o patriarca da Independência, também cultor da homeopatia, e Mariano José Pereira da Fonseca (Marquês de Maricá), que, em 1844, publicou uma obra com ensinamentos de fundo espírita. O grupo mais antigo desses estudiosos e praticantes constituiu-se no Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, em torno da figura do médico e historiador Alexandre José de Mello Moraes, sendo integrado por Pedro de Araújo Lima (Marquês de Olinda), Bernardo José da Gama (Visconde de Goiana), José Cesário de Miranda Ribeiro (Visconde de Uberaba) e outros vultos do Segundo Reinado.

Em 1845, no então distrito de Mata de São João, Província da Bahia, teriam sido registradas as primeiras manifestações. De acordo com Divaldo Franco, o ano teria sido 1849, tendo se caracterizado por um confronto entre elementos da Igreja Católica e espiritualistas, com a interveniência de força policial.

Já o fenômeno das mesas girantes, popular na Europa, foi noticiado pela primeira vez no país pelo jornal "O Cearense", 1853. Em Salvador, capital da Bahia, foi fundado em agosto de 1857 o Conservatório Dramático da Bahia, do qual participavam, entre outros, personalidades como Rui Barbosa e Luís Olímpio Teles de Menezes. Foi neste grupo que Teles de Menezes travou contato com os estranhos fenômenos, correspondendo-se com espíritas franceses.

Nas páginas da Revue Spirite, sob o título "O Espiritismo no Brasil", Kardec informou aos seus leitores que o periódico "Diário da Bahia", em suas edições de 26 e 27 de setembro de 1865, trouxera dois artigos, tradução em língua portuguesa dos que haviam sido publicados, seis anos antes, pelo Dr. Amédée Dechambre (1812-1886), coordenador de publicação do "Dictionnaire Encyclopédique des Sciences Médicales". Os artigos eram transcrições da "Gazette Médicale", onde aquele médico fizera uma exposição semiburlesca do assunto, referindo, por exemplo, que o fenômeno das mesas girantes e falantes já havia sido referido pelo poeta grego Teócrito (300-250 a.C.), pelo que concluía que, não sendo fenômeno novo, não tinha fundo de realidade.

"Lamentamos que a erudição do Sr. Déchambre"  comentou Kardec -, "não lhe tenha permitido ir mais longe, porque teria encontrado o fenômeno no antigo Egito e nas Índias." Os próprios espíritas da Bahia refutaram imediatamente esses artigos no próprio "Diário da Bahia", na edição de 28 de setembro.
A carta que antecedeu a refutação, dirigida à redação da folha baiana e assinada por Teles de Menezes, José Álvarez do Amaral e Joaquim Carneiro de Campos, leva a supor que o referido jornal só publicara o trabalho do Dr. Déchambre por julgar houvesse nele uma apreciação exata da Doutrina Espírita.

A refutação consistiu num extenso extrato da introdução de "O Livro dos Espíritos", o que levou Kardec a afirmar: "As citações textuais das obras espíritas são, com efeito, a melhor refutação às desfigurações que certos críticos fazem sofrer a Doutrina."

Este episódio é coevo da fundação, naquele mesmo ano 1865, em Salvador, do Grupo Familiar do Espiritismo, por Teles de Menezes. Será este mesmo personagem que orientará, nesse ano, a primeira sessão espírita registrada no país, a 17 de setembro.

No ano seguinte 1866, na cidade de São Paulo, a Tipografia Literária publicou "O Espiritismo reduzido à sua mais simples expressão", de Kardec, sem indicação de tradutor.

Também foi na Bahia que se registrou o início da reação da Igreja Católica, através da pastoral "Contra os erros perniciosos do Espiritismo", de autoria do então arcebispo da Arquidiocese de São Salvador, Manuel Joaquim da Silveira, em 16 de junho de 1867.

Em julho de 1869, em Salvador, iniciou-se a publicação da revista "O Écho d'Alêm-Tumulo", de Teles de Menezes. Em novembro de 1873, fundou-se em Salvador a Associação Espírita Brasileira, continuação do "Grupo Familiar do Espiritismo" e, no ano seguinte, 1874, na mesma cidade, membros dessa associação fundaram o "Grupo Santa Teresa de Jesus".

Foto: Blog espiritismohistoria.blogspot.com.br 
Acima, foto rara de Luiz Olímpio Teles de Menezes, fundador da primeira publicação espírita
do Brasil, o "Eco de Além Túmulo" 

Cida Massucatti
Dirigente dos Samaritanos do Caminho • Joinville
mariamassucatti@uol.com.br

O Jornal dos Espíritas Catarinenses  • Ano XI • Nº 38 • Novembro de 2013 


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