Juvan
de Souza Neto
Dirigente
do C. E. Jesus de
Nazaré,
Barra Velha • SC
juvandesouza@gmail.com
35 anos do sistema de
ensino apostilado ESDE geram reflexão sobre importância de estudo das Obras Básicas
Nestes tempos de reflexão sobre os 35 anos do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita no Brasil, ousamos, dentro de nossa limitação doutrinária, traçar algumas reflexões. Sem dúvida, o ESDE é uma significativa ferramenta para o Estudo na Casa Espírita. Aqui em Barra Velha, litoral norte de Santa Catarina, já completamos todo o ciclo (apostilas I, II e tomo único) da nova edição da FEB e completamos também algumas apostilas anteriores, também da FEB, Feparaná e também na Mediunidade, com apostilas igualmente febianas.
Mas
na condição de dirigente, ficamos ao mesmo tempo satisfeitos de observar
progressos no grupo,
e preocupados. Não estamos invertendo a ordem do estudo? Por mais que o ESDE
tenha estratégias pedagógicas, planos de aula, propostas de discussão, avaliação
final, ele acaba por suprimir o conhecimento DIRETO que o estudioso da Doutrina
poderá ter com a Obra Básica em questão. E mais: esse ESDE será sempre o fruto da pesquisa e seleção de
um grupo de encarnados- em que pese a boa vontade e conhecimento amplo dos elaboradores
da apostila e o fato de eles se basearem nas lições dos Imortais.
Essa sistematização não vem,
digamos, diretamente da Espiritualidade Superior (não pelo menos no grau que temos
quando nos deparamos com as Obras Básicas), e pode suprimir trechos importantes
da Codificação que chegaram para nós justamente como o Codificador queria que
chegasse: na mesma ordem metodológica e didática que sabemos que o Senhor Allan
Kardec usou, desdobrando sua primeira obra em quatro outros livros, a partir
dos livros (ou sublivros) de "O Livro dos Espíritos".
Desde 2009, em Barra Velha,
nós apostamos no Estudo Sequencial. Primeiro, o Sequencial: "O Livro dos
Espíritos", "O Livro dos Médiuns" (em andamento), "O
Evangelho Segundo o Espiritismo", já completado. Já completamos igualmente
"O Céu e o Inferno" e "A Gênese" também. E outras ricas e
oportunas obras sequenciais: "O Consolador", "Nosso Lar",
"Os Mensageiros” (em andamento), "O Espírito e o Tempo"
(recentemente concluído, fantástico livro de Herculano Pires), e agora estamos
em "O Problema do Ser, do Destino e da Dor", Léon Denis. Claro que
isso dividido em dias e horários diferentes, com monitores diferentes. E junto
disso, o ESDE, nas segundas-feiras, recentemente concluído.
Vejam bem: não estamos minimizando
a importância do ESDE ou qualquer outra estratégia de aprendizagem, pois como
bem lembrou o confrade Marcelo Henrique Pereira, de São José, Santa Catarina, o
Codificador (em “Obras Póstumas”, no “Projeto 1868”, que todos deveriam ler e reler), foi profético ao
recomendar a preparação e profusão de “Um curso regular de Espiritismo”, o qual
seria “professado com o fim de desenvolver os princípios da Ciência e de
difundir o gosto pelos estudos sérios”. Continua Kardec frisando que
“este curso teria a vantagem de fundar a unidade de princípios, de fazer
adeptos esclarecidos, capazes de espalhar as ideias espíritas e de desenvolver
grande número de médiuns”.
Vimos, por nós próprios, que
apenas recomendar que o estudioso da Doutrina Espírita leia as Obras Básicas em
casa, por si só, não basta. Muitos não chegam nem a "O Que é o
Espiritismo?". Absoluta maioria sequer abriu
as páginas da Revista Espírita.
Aí, uma casa espírita que oferece
apenas a leitura em apostilas durante 5, 10, 15 anos, correrá o risco de ao final
perguntar quem conhece a fundo o conteúdo, por exemplo, do "O Livro dos Espíritos", e receber
apenas a resposta: "É, conheço, mas trechos dele...". Será um conhecimento
fragmentado. "Picotado".
Chegamos à conclusão que na casa espírita, o
primeiro deve ser mesmo o estudo sequencial. A apostila vem depois. É
complemento, é imprescindível, vem como referencial teórico, acrescido de excelentes
trechos de ótimas obras, vasta bibliografia e todas as vantagens citadas acima.
Essa é nossa modesta opinião.
Por hora, rogamos as bênçãos
do Cristo aos lutadores, dos Dois Planos, dessa excepcional proposta de estudo
e metodologia elaborada nos últimos 35 anos chamada “ESDE”. Mas ousamos dizer:
"Em primeiro, Kardec por Inteiro!"
O Jornal dos Espíritas
Catarinenses • Ano XI • Nº 38 • Novembro de
2013
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