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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A FILOSOFIA DO MAGNETISMO 2

Adilson Mota
adilsonmota1@gmail.com


Há quatro meses publicou-se no Vórtice artigo de minha autoria sobre este mesmo título. Outras ideias foram surgindo a partir de então motivando-nos a escrever uma como que continuação sobre o tema. Assim propomo-nos a tecer mais alguns comentários a respeito de como podemos entender o funcionamento do magnetismo e a sua forma de atuação no organismo doente.

Certa vez uma amiga queimou a mão com café e me perguntou: qual a técnica magnética apropriada para tratar esta queimadura? Respondemos meio timidamente que, segundo a literatura a respeito, seria necessário aplicar sopro quente. Isso mesmo! Sopro quente sobre a queimadura. Apesar de achar estranho, assim o fez.
Após fazer a aplicação ela relatou que sentiu um aumento de queimor que depois cessou não deixando marcas, nem bolhas, nem vermelhidão.

Assim como eu e esta minha amiga ficamos surpresos de ser o sopro quente a melhor
técnica para tratar queimaduras, alguns leitores devem estar se perguntando se é isto mesmo. A questão é que dá resultados e esta é a recomendação encontrada nas obras especializadas. Quando pela primeira vez li sobre isto, achei que seria um erro de edição, mas não, esta é a técnica.

Por que a surpresa? Acostumamo-nos a pensar de acordo com a Medicina ocidental, daí que, numa análise rápida somos tentados a achar que a melhor técnica para a queimadura seria o sopro frio. Este é o pensamento médico, cuja ação sobre as doenças ocorre dentro do conceito dos opostos, aplicando substâncias que se contrapõem aos sintomas. Ou seja, o que está quente deve ser esfriado. Assim agem, por exemplo, os medicamentos contra febre.

Como pudemos ler no artigo anterior (Vórtice - agosto/2013), a Homeopatia age de maneira inversa, através dos iguais, utilizando um medicamento químico, porém sutilizado, indo a sua ação além do biologismo físico, atingindo os níveis energéticos mais densos.
O Magnetismo, não utilizando uma substância química nos seus tratamentos, mas sim um elemento fluídico, alcança maior profundidade, ou seja, níveis menos densos do circuito vital.

O Magnetismo age diferentemente da Medicina alopática e da homeopática. Tem a sua filosofia própria, os seus próprios conceitos, interpreta o funcionamento energético dos organismos e deduz a aplicabilidade dos fluidos para a sua harmonização. É desta harmonização no funcionamento vital do doente que surge a cura emocional ou física.

Tem sido hábito dos magnetizadores modernos estudarem a anatomia e a fisiologia humanas a fim de desenvolverem um maior conhecimento a respeito da enfermidade que estão tratando.
Apesar de conscientes dos enormes benefícios que tais conhecimentos trazem, é preciso convir que denotam a forma de interpretar  da Medicina. Não é que esteja errada, mas reflete apenas um ponto de vista, o biológico. Da mesma forma, a ciência médica estuda as diversas patologias observando-as em um único ângulo, ressaltando os processos biológicos sem levar em conta os aspectos emocionais, energéticos e, menos ainda, espirituais.

O magnetizador espírita sabe que o ser humano sofre a influência destes campos diversos e leva em conta todos eles no momento de determinar um programa de tratamento magnético, visando corrigir não apenas sintomas mas, acima de tudo, causas. Bem faz a Medicina Chinesa que, ao estudar a fisiologia do corpo humano o faz através das relações entre todos estes aspectos.

Tornou-se característica da época atual no Ocidente a extrema especialização com vistas a um conhecimento o mais detalhado possível de cada coisa. Assim existe a Medicina que trata o corpo, a Psicologia que cuida da mente e o Espiritismo estudando o espírito. Para um tratamento eficaz, o Magnetismo deve fazer a síntese de todas estas vertentes. Tanto nas obras espíritas quanto nas obras de Magnetismo clássico veem-se referências às influências das disposições íntimas sobre o corpo físico.
Não há por que, então, abdicarmos de algum destes fatores para nos determos apenas nos demais. Espírito, perispírito e corpo formam um sistema complexo em que as partes interagem constantemente entre si, resultando nos aspectos saudáveis ou doentios.

É preciso, portanto, para entendermos a filosofia do Magnetismo, não perdermos de vista a tríade espírito-perispírito-corpo para uma intervenção terapêutica magnética capaz de tornar plena a saúde e fazer com que o equilíbrio volte a vigorar.

Outro aspecto importante que deve ser analisado é quanto às doenças que têm causa física. Estas têm um bom resultado quando tratadas pela Medicina, visto que a química utilizada encontra-se no mesmo grau de densidade da região a ser tratada. O Magnetismo, tanto quanto a Homeopatia, também pode tratar com eficácia este tipo de afecção. Porém, se a causa for energética ou moral, a teoria médica deixa a desejar, visto que não pode alcançar com a sua medicação ou procedimentos o campo mais sutil.

É assim que chamamos a atenção para a necessidade de estudarmos o corpo humano e mais ainda, estudarmos a dinâmica do fluido - combustível dos órgãos físicos e perispirituais -, a fim de desenvolvermos tratamentos magnéticos mais eficientes e que consigam alcançar as causas daquilo que chamamos de doenças.□

JORNAL VORTICE - ANO VI, Nº 08 – JANEIRO 2014

FILOSOFIA DO MAGNETISMO 1
http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/search?q=Filosofia+do+Magnetismo

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http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2012/12/passes-e-magnetismo.html

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

COMO FAZER PARA DESENVOLVER O POTENCIAL MAGNÉTICO?


Creio que uma das birras que a Medicina tem contra o Magnetismo é o fato de não poder controlá-lo. Provavelmente ela queria ter meios de poder metodizá-lo, ensiná-lo segundo seus padrões técnicos e pedagógicos, academicizá-lo enfim e, assim, poder diplomar aqueles que em seus bancos se formassem. Com isso ela lhe abriria as portas, permitindo, quiçá, vínculos diretos e codependentes com a química, a física e, sobremodo, com a farmácia, posto que os “produtos magnetizados” renderiam grandes lucros, como hoje se observa com as ervas em geral.

Não sendo aquilo possível, sobrou ao Magnetismo se manter com suas próprias forças. Isto, a princípio, poderia ser algo ruim, mas o claustro onde foi e ainda permanece isolado, lhe favoreceu crescimento, pois permitiu que fosse confirmada sua força e imortalidade em seu próprio âmago.

Nesse desenvolver, o Magnetismo foi sendo experimentado por doutos e leigos, por pesquisadores e por gente que apenas se interessava em fazer o bem. E muito vem sendo acrisolado em favor dos que, fazendo uso dessa força natural, seguem intimoratos como agentes de bênçãos Divinas.

Surge, então, uma primeira e muito forte evidência: quanto mais aplicadamente e com mais regularidade e frequência se realiza a “doação” do magnetismo humano, mais os seus potenciais de usinagem, doação, exteriorização e vida se ampliam. Salvo quando surgem problemas inesperados gerando impedimentos, os bons magnetizadores são aqueles que mais se dedicam e com mais cadência e método aplicam suas reservas fluídicas, energéticas, magnéticas enfim Outras evidências também despontam em meio às observações dos magnetizadores contemporâneos.

Aqueles que se alimentam equilibrada e naturalmente conseguem um melhor refinamento em seus potenciais. Os que mantêm padrão de repouso compatível com suas necessidades de refazimento ante grandes doações são os que mais rapidamente repõem eventuais excessos, evitando cair em fadiga fluídica. Emocionalmente estável é um bom critério observado no magnetizador de grande potencial, pois suas energias adquirem padrão de harmonia mais elevado – e isso se justifica facilmente a partir do fato de que as usinagens não são apenas fisiológicas, por dependerem igualmente de fatores perispirituais  e psicológicos do doador.

Manter o estado físico em equilíbrio também pode determinar um bom acréscimo de potencial magnético. Não se trata de se realizar pesados e extenuantes exercícios físicos, mas de equilibrar o tônus vital no veículo físico.

A vontade, contudo, deve ser o grande esforço de desenvolvimento para um bom incremento de potencial magnético. Metaforicamente, a vontade funcionaria como uma torneira, através da qual passaria, de forma controlada e bem definida, todo líquido que por ali tivesse que ser vertido. Só que essa “torneira” tem o poder “mágico” de qualificar o que por ela passa, assim fazendo com que tudo que seja por ela exteriorizado se amplie em riqueza e funcionalidade.

Por fim lembro que só desenvolvemos aquilo que temos, ao menos, sob forma rudimentar. Muito embora todos possuirmos magnetismo – posto que estamos encarnados –, nem todos detemos condições de grandes exteriorizações ou mesmo manipulações mais primorosas. O estudo, o conhecimento e a aplicação técnica do que já está bem anotado e sabido é primoroso, mas ele, por si só, não tem o condão de potencializar quem não consegue usinar em potenciais suficientes para as necessárias exteriorizações dirigidas. Falo do magnetismo humano, bem se vê, pois o que diz respeito ao chamado magnetismo espiritual, esse foge ao foco desta abordagem, por requerer outros pontos a serem considerados.

Desenvolver o potencial magnético é o que todos os magnetizadores precisam. Portanto, nada melhor do que seguir ampliando a vontade e a perseverança em aplicar com equilíbrio, sabedoria e mantendo a harmonia interior – física,  psíquica e espiritual – para não só ampliar-se em quantidade, mas sobremodo em qualidade.□

JORNAL VORTICE - Ano V - n° 04 – FEVEREIRO 2013

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O PODER DO PASSE



Estudo revela que a técnica de imposição das mãos não está relacionada apenas à fé e também pode prevenir doenças

O que até hoje aos mais céticos parecia não passar de crendice, fé ou mito religioso, agora está sendo demonstrado por uma pesquisa: a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar e pode até prevenir doenças, como o câncer.
De acordo com um estudo de Doutorado do pesquisador Ricardo Monezi, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a técnica, conhecida na Doutrina Espírita como'passe\ é capaz de gerar bem-estar e transformações significativas a quem se submete a ela. A pesquisa, que ainda está em andamento, comprovou que por meio da imposição de mãos é possível aliviar o estresse, a tensão e os demais sintomas relacionados à ansiedade e à depressão.

Como tema de Mestrado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), o pesquisador investigou, de 2000 a 2003, os efeitos da imposição de mãos em 60 camundongos. Não precisou muito tempo para observar um notável ganho potencial das células de defesa nos organismos dos animais em comparação àquelas onde se alojam os tumores.

Para continuar a pesquisa, Monezi optou por estudar em seu Doutorado, na Unifesp, os efeitos que o passe provocaria em seres humanos, mais especificamente em idosos com queixa de estresse. Desta vez, ele avalia não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos que a técnica gera nos indivíduos. " Depois de mais de dez anos investigando as técnicas de imposição de mãos, ainda me surpreendo com o potencial terapêutico deste tipo de intervenção que não é apenas curativa, mas, sobretudo, preventiva".

Ele já concluiu que 44 idosos que receberam o tratamento por algum tempo apresentaram uma redução significativa nos níveis de estresse, ansiedade e depressão, entre outras melhorias relacionadas à qualidade de vida.

Segundo Monezi, o interesse em investigar o tema surgiu há 12 anos, em virtude de uma experiência particular. Após ser submetido à técnica do Reiki (método japonês de equilíbrio energético) na adolescência, ele se surpreendeu com as mudanças que o tratamento provocou. "Quando notei o que o Reiki havia causado na minha vida e na de outras pessoas com quem convivi, percebi que a força responsável por aquele fenômeno merecia explicações científicas", explicou. Monezi salienta que o mesmo efeito é percebido quando se expõe estas células às radiações eletromagnéticas de baixa freqüência (infravermelho) por um curto período de tempo. "Uma conclusão como essa é uma grande evidência de que a energia liberada pelas mãos pode modificar aspectos fisiológicos, psicológicos, sociais e espirituais de seres vivos", indica.

Para o pesquisador, a conclusão excluiu, ainda, a possibilidade de o tratamento surtir efeito nos pacientes por meio da autossugestãc "Conseguimos comprovar que os efeitos do método não dependem exclusivamente do chamado 'efeito-placebo', ou seja, puramente da fé ou de elementos emocionais", lembra.
Daqui em diante, além de continuar trabalhando para comprovar a veracidade de seus apontamentos, o pesquisador espera que seus planos se concretizem. "Estabelecemos parcerias com diversas universidades públicas brasileiras e também estrangeiras, o que vai facilitar a multiplicação e a execução dos projetos. Se continuarmos neste ritmo, os próximos anos prometem ser extremamente produtivos e, espero, surpreendentes para a investigação", afirma.

MESMERISMO: A ORIGEM DO PASSE

Segundo registros históricos, o passe nasceu nas civilizações antigas como um ritual de crenças primitivas. Já naquela época acreditava-se que a imposição de mãos tratava e acalmava as dores. Existem registros da crença em civilizações indianas, egípcias, gregas e romanas, entre outras. Mas foi no século XVIII que o médico Franz Anton Mesmer pesquisou o fenômeno e indicou a existência de uma força magnética que dava ao corpo humano propriedades análogas às do imã. Segundo ele, sob controle, este fluido poderia ser utilizado com finalidade terapêutica.

Muitas foram as críticas e muitos também os adeptos da teoria chamada de 'Magnetismo Animal', ou 'Mesmerismo'. Allan Kardec, codificador da Doutrina Espírita, por exemplo, chegou a afirmar que o "magnetismo preparou o caminho para o Espiritismo". Posteriormente, foi possível comprovar que a relação entre ambos era maior do que se imaginava.


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http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2012/12/o-passe.html