Adilson
Mota
adilsonmota1@gmail.com
Há
quatro meses publicou-se no Vórtice artigo de minha autoria sobre este mesmo título.
Outras ideias foram surgindo a partir de então motivando-nos a escrever uma como
que continuação sobre o tema. Assim propomo-nos a tecer mais alguns comentários
a respeito de como podemos entender o funcionamento do magnetismo e a sua forma
de atuação no organismo doente.
Certa
vez uma amiga queimou a mão com café e me perguntou: qual a técnica magnética
apropriada para tratar esta queimadura? Respondemos meio timidamente que,
segundo a literatura a respeito, seria necessário aplicar sopro quente. Isso mesmo!
Sopro quente sobre a queimadura. Apesar de achar estranho, assim o fez.
Após
fazer a aplicação ela relatou que sentiu um aumento de queimor que depois cessou
não deixando marcas, nem bolhas, nem vermelhidão.
Assim
como eu e esta minha amiga ficamos surpresos de ser o sopro quente a melhor
técnica
para tratar queimaduras, alguns leitores devem estar se perguntando se é isto
mesmo. A questão é que dá resultados e esta é a recomendação encontrada nas obras
especializadas. Quando pela primeira vez li sobre isto, achei que seria um erro
de edição, mas não, esta é a técnica.
Por
que a surpresa? Acostumamo-nos a pensar de acordo com a Medicina ocidental, daí
que, numa análise rápida somos tentados a achar que a melhor técnica para a queimadura
seria o sopro frio. Este é o pensamento médico, cuja ação sobre as doenças
ocorre dentro do conceito dos opostos, aplicando substâncias que se contrapõem aos
sintomas. Ou seja, o que está quente deve ser esfriado. Assim agem, por exemplo,
os medicamentos contra febre.
Como
pudemos ler no artigo anterior (Vórtice - agosto/2013), a Homeopatia age de
maneira inversa, através dos iguais, utilizando um medicamento químico, porém
sutilizado, indo a sua ação além do biologismo físico, atingindo os níveis
energéticos mais densos.
O
Magnetismo, não utilizando uma substância química nos seus tratamentos, mas sim
um elemento fluídico, alcança maior profundidade, ou seja, níveis menos densos
do circuito vital.
O
Magnetismo age diferentemente da Medicina alopática e da homeopática. Tem a sua
filosofia própria, os seus próprios conceitos, interpreta o funcionamento
energético dos organismos e deduz a aplicabilidade dos fluidos para a sua
harmonização. É desta harmonização
no funcionamento vital do doente que surge a cura emocional ou física.
Tem
sido hábito dos magnetizadores modernos estudarem a anatomia e a fisiologia
humanas a fim de desenvolverem um maior conhecimento a respeito da enfermidade
que estão tratando.
Apesar
de conscientes dos enormes benefícios que tais conhecimentos trazem, é preciso
convir que denotam a forma de interpretar
da Medicina. Não é que esteja errada, mas reflete apenas um ponto de
vista, o biológico. Da mesma forma, a ciência médica estuda as diversas
patologias observando-as em um único ângulo, ressaltando os processos
biológicos sem levar em conta os aspectos emocionais, energéticos e, menos
ainda, espirituais.
O
magnetizador espírita sabe que o ser humano sofre a influência destes campos
diversos e leva em conta todos eles no momento de determinar um programa de
tratamento magnético, visando corrigir não apenas sintomas mas, acima de tudo,
causas. Bem faz a Medicina Chinesa que, ao estudar a fisiologia do corpo humano
o faz através das relações entre todos estes aspectos.
Tornou-se característica da época atual no
Ocidente a extrema especialização com vistas a um conhecimento o mais detalhado
possível de cada coisa. Assim existe a Medicina que trata o corpo, a Psicologia
que cuida da mente e o Espiritismo estudando o espírito. Para um tratamento eficaz,
o Magnetismo deve fazer a síntese de todas estas vertentes. Tanto nas obras
espíritas quanto nas obras de Magnetismo clássico veem-se referências às influências
das disposições íntimas sobre o corpo físico.
Não
há por que, então, abdicarmos de algum destes fatores para nos determos apenas
nos demais. Espírito, perispírito e corpo formam um sistema complexo em que as partes
interagem constantemente entre si, resultando nos aspectos saudáveis ou
doentios.
É
preciso, portanto, para entendermos a filosofia do Magnetismo, não perdermos de
vista a tríade espírito-perispírito-corpo para uma intervenção terapêutica
magnética capaz de tornar plena a saúde e fazer com que o equilíbrio volte a
vigorar.
Outro
aspecto importante que deve ser analisado é quanto às doenças que têm causa
física. Estas têm um bom resultado quando tratadas pela Medicina, visto que a
química utilizada encontra-se no mesmo grau de densidade da região a ser
tratada. O Magnetismo, tanto quanto a Homeopatia, também pode tratar com
eficácia este tipo de afecção.
Porém, se a causa for energética ou moral, a teoria médica deixa a desejar,
visto que não pode alcançar com a sua medicação ou procedimentos o campo mais sutil.
É
assim que chamamos a atenção para a necessidade de estudarmos o corpo humano e
mais ainda, estudarmos a dinâmica do fluido - combustível dos órgãos físicos e
perispirituais -, a fim de desenvolvermos tratamentos magnéticos mais
eficientes e que consigam alcançar as causas daquilo que chamamos de doenças.□
JORNAL
VORTICE - ANO VI, Nº 08 – JANEIRO 2014
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