Creio
que uma das birras que a Medicina tem contra o Magnetismo é o fato de não poder
controlá-lo. Provavelmente ela queria ter meios de poder metodizá-lo, ensiná-lo
segundo seus padrões técnicos e pedagógicos, academicizá-lo enfim e, assim,
poder diplomar aqueles que em seus bancos se formassem. Com isso ela lhe
abriria as portas, permitindo, quiçá, vínculos diretos e codependentes com a
química, a física e, sobremodo, com a farmácia, posto que os “produtos magnetizados”
renderiam grandes lucros, como hoje se observa com as ervas em geral.
Não
sendo aquilo possível, sobrou ao Magnetismo se manter com suas próprias forças.
Isto, a princípio, poderia ser algo ruim, mas o claustro onde foi e ainda
permanece isolado, lhe favoreceu crescimento, pois permitiu que fosse
confirmada sua força e imortalidade em seu próprio âmago.
Nesse
desenvolver, o Magnetismo foi sendo experimentado por doutos e leigos, por
pesquisadores e por gente que apenas se interessava em fazer o bem. E muito vem
sendo acrisolado em favor dos que, fazendo uso dessa força natural, seguem
intimoratos como agentes de bênçãos Divinas.
Surge,
então, uma primeira e muito forte evidência: quanto mais aplicadamente e com
mais regularidade e frequência se realiza a “doação” do magnetismo humano, mais
os seus potenciais de usinagem, doação, exteriorização e vida se ampliam. Salvo
quando surgem problemas inesperados gerando impedimentos, os bons
magnetizadores são aqueles que mais se dedicam e com mais cadência e método
aplicam suas reservas fluídicas, energéticas, magnéticas enfim Outras
evidências também despontam em meio às observações dos magnetizadores
contemporâneos.
Aqueles
que se alimentam equilibrada e naturalmente conseguem um melhor refinamento em
seus potenciais. Os que mantêm padrão de repouso compatível com suas
necessidades de refazimento ante grandes doações são os que mais rapidamente
repõem eventuais excessos, evitando cair em fadiga fluídica. Emocionalmente
estável é um bom critério observado no magnetizador de grande potencial, pois suas
energias adquirem padrão de harmonia mais elevado – e isso se justifica
facilmente a partir do fato de que as usinagens não são apenas fisiológicas,
por dependerem igualmente de fatores perispirituais e psicológicos do doador.
Manter
o estado físico em equilíbrio também pode determinar um bom acréscimo de
potencial magnético. Não se trata de se realizar pesados e extenuantes
exercícios físicos, mas de equilibrar o tônus vital no veículo físico.
A
vontade, contudo, deve ser o grande esforço de desenvolvimento para um bom
incremento de potencial magnético. Metaforicamente, a vontade funcionaria como
uma torneira, através da qual passaria, de forma controlada e bem definida,
todo líquido que por ali tivesse que ser vertido. Só que essa “torneira” tem o
poder “mágico” de qualificar o que por ela passa, assim fazendo com que tudo que
seja por ela exteriorizado se amplie em riqueza e funcionalidade.
Por
fim lembro que só desenvolvemos aquilo que temos, ao menos, sob forma
rudimentar. Muito embora todos possuirmos magnetismo – posto que estamos
encarnados –, nem todos detemos condições de grandes exteriorizações ou mesmo
manipulações mais primorosas. O estudo, o conhecimento e a aplicação técnica do
que já está bem anotado e sabido é primoroso, mas ele, por si só, não tem o
condão de potencializar quem não consegue usinar em potenciais suficientes para
as necessárias exteriorizações dirigidas. Falo do magnetismo humano, bem se vê,
pois o que diz respeito ao chamado magnetismo espiritual, esse foge ao foco
desta abordagem, por requerer outros pontos a serem considerados.
Desenvolver
o potencial magnético é o que todos os magnetizadores precisam. Portanto, nada
melhor do que seguir ampliando a vontade e a perseverança em aplicar com
equilíbrio, sabedoria e mantendo a harmonia interior – física, psíquica e espiritual – para não só ampliar-se
em quantidade, mas sobremodo em qualidade.□
JORNAL VORTICE - Ano V - n°
04 – FEVEREIRO 2013
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