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sábado, 2 de agosto de 2014

ECTOPLASMA – PARTE II

Sonia Maria

Dando continuidade e finalizando o tema Ectoplasma,citarei alguns tipos e sua aplicação. Com essas informações espero ter contribuído para despertar o interesse de  mais pessoas pela matéria.Que sejamos cônscio da importância do estudo e da pesquisa a fim de promover a complementação da Doutrina como um todo.
Termino esse tópico com as palavras de André Luiz através de Chico Xavier:

“A nós, os Espíritos desencarnados, interessa, no plano-extrafísico, mais ampla sublimação, para que façamos ajustamento de determinados princípios mentais, com respeito à execução de tarefas específicas. E aos encarnados interessa a existência em plano moral mais alto para que definam, com exatidão e propriedade, a substância ectoplasmática, analisando-lhe os componentes e protegendo-lhe as manifestações, de modo a oferecerem às Inteligências Superiores mais seguros cabedais de trabalho, equacionando-se, com os homens e para os homens, a prova inconteste da imortalidade.”

Ectoplasmia

É a produção de ectoplasma e dos efeitos psicofísicos decorrentes de seu uso.
Os espíritos desencarnados utilizam o ectoplasma, coletado através de diversas fontes, com diferentes objetivos, como por exemplo o auxílio aos encarnados em diversas situações (acidentes, em hospitais, situações de risco, calamidades).

Ideoplastia

 O vocábulo ideoplastia quer dizer a moldagem da matéria viva, feita pela ideia.
Não há espíritos desencarnados envolvidos. A força das ideias dos encarnados junto com o ectoplasma provoca o fenômeno.

Materialização

A materialização se produz devido a características do corpo do médium, que fornece os elementos necessários. O estudo dos fatos mediúnicos leva-nos a admitir três espécies de materialização:

A materialização invisível, que pode ser comprovada através dos movimentos de objetos e fotografias;
A materialização parcial e incompleta como partes do corpo e objetos;
A materialização completa, que não difere em nada de um corpo humano vivo,
apresentando, indubitavelmente, os traços do médium.

Observações:

Conhecem-se casos em que o espírito materializado não apresenta a menor semelhança com o médium. Também há ocasiões em que o ectoplasma é retirado de dois médiuns, sem que a forma se pareça com qualquer um deles.

Fotografias de materializações

Há dois tipos de materialização:
1.       materialização visível – que é acompanhada dos efeitos físicos próprios ao corpo humano.
2.      materialização invisível ao olho humano – consiste na emissão de raios luminosos, que não produzem ação alguma sobre a nossa retina, porém agem sobre a placa sensível de um aparelho fotográfico; (fotografia transcendente).

As materializações não são simples aparições luminosas”, elas são produções de uma matéria, invisível ao nosso olho e que é luminosa por si mesma ou reflete sobre a placa fotográfica os raios de luz a cuja ação a nossa retina é insensível.
É matéria, mas às vezes ela é tão pouco compacta que se vêem as formas das pessoas sentadas e a mesa, e outras vezes ela é tão densa que encobre a imagem dos assistentes. Essa matéria é dotada de tal energia foto-química que as suas impressões aparecem antes de todas as outras imagens, antes mesmo das figuras normais, cuja revelação é preciso esperar durante um tempo mais ou menos longo.
Os espíritos não podem produzir sua própria imagem na chapa sensível; mas podem dar a forma desejada aos elementos mais sutis da matéria, e essa matéria, posto que invisível ao olho nu, pode refletir os raios químicos da luz e assim agir sobre a placa.
Em muitas ocasiões, em condições de testes, esses retratos têm sido conseguidos em caixas fechadas de placas fotográficas, mantidas nas mãos de um ou mais assistentes.
Também quando tentada a experiência com mais de uma máquina,a materialização pode aparecer em uma máquina, não aparecer em outra.

Transfiguração

O perispírito dos espíritos encarnados goza das mesmas propriedades que o dos espíritos desencarnados. Ele também não se acha confinado no corpo, ele irradia e forma em torno deste uma espécie de atmosfera fluídica e em certos casos ele pode sofrer uma transformação, a forma real e material do corpo se desvanece sob a camada fluídica e toma por momentos uma aparência inteiramente diversa.
A transfiguração pode operar-se com intensidades muito diferentes, conforme o grau de depuração do perispírito e a forma material pode desparecer sob o fluído perispirítico – ele apenas oculta o corpo, tornando-o invisível para uma ou para muitas pessoas, como faria uma camada de vapor.

Desdobramento (Bicorporeidade)

O duplo de um encarnado se manifesta longe do corpo físico e podem ser simples aparições visuais ou ocorrer materialização. Este fenômeno é possível devido a capacidade do perispírito de afastar-se do corpo físico.

Fonte bibliográfica:

A Gênese de Allan Kardec
O Livro dos Espíritos de Allan Kardec
O Livro dos Médiuns de Allan Kardec

Palestras de Ectoplasma Paulo Roberto Brero de Campos- SBEE

Leitura Recomendada;


ECTOPLASMA – PARTE I                                                                                  (NOVO)
DIFERENÇA ENTRE ECTOPLASMIA E MATERIALIZAÇÃO DE ESPÍRITOS           (NOVO)
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terça-feira, 22 de julho de 2014

DIFERENÇA ENTRE ECTOPLASMIA E MATERIALIZAÇÃO DE ESPÍRITOS


DAVILSON SILVA
davsilva.sp@gmail.com
São Paulo, SP (Brasil)
  
Para quem gosta de ler, de pesquisar, de ouvir falar sobre Materialização de EspíritosEctoplasmia, o certo é: assisti a uma sessão de Materialização ou assisti a uma sessão de Ectoplasmia? Essas duas expressões têm o mesmo sentido? Pesquisadores denominam médiuns de ectoplasmia, ou médiuns ectoplastas, os que produzem ectoplasma. Há nos meios pelos quais se obtém os fenômenos físicos de características peculiares.

Ectoplasmia e materialização não denotam a mesma coisa. Ectoplasmia, ou processo ectoplasmático, entende-se por produto temporário de formações estruturais, mais ou menos metódico. Por se unir ao estudo do desprendimento ectoplasmático, esse termo também é empregado para designar “ciência do ectoplasma”, por causa da faculdade que alguns raríssimos médiuns possuem para fazer aparecerem formas materializadas perto ou longe deles.

Entende-se por ectoplasma uma substância plástica de natureza híbrida, possuidora de alto poder de dissolução, sensível à luminosidade do Sol ou da lâmpada elétrica, afora da lâmpada de irradiação avermelhada feito a de laboratórios fotográficos. (1) O ectoplasma se dispersa com a luz viva ou retorna ao organismo do médium. Em plena obscuridade, o ectoplasma pode se expor à vista em diversas e distintas fases, a modificar-se-lhe as formas em modelagem de bastões, alavancas, espirais, fios, cordas, teias etc. e alguns efeitos apreciáveis. Em contato com a luz, a sua estrutura molecular amolece, interrompendo assim o seguimento ectoplasmático que, não raro, assume caracteres anatômicos de vegetais, animais e até de seres humanos, total ou parcialmente.

Ectoplasmia e Materialização — A ectoplasmia não se resume na produção ectoplasmática de Espíritos materializados e seus correspondentes: desmaterialização e rematerialização. Já a materialização propriamente dita de pessoas desencarnadas e até mesmo encarnadas (muitíssimo rara) tem as suas particularidades.

A materialização é termo empregado para designar corporificação não só de seres humanos assim como de objetos, de plantas, de flores, de animais etc. Trata-se de um fenômeno complexo e observável sob diferentes pontos de vista, a respeito do qual ainda não se pode inferir uma categórica enunciação.

A materialização só pode se processar através da emissão do ectoplasma cujo ponto culminante resulta na sua consistência. Segundo um bem conceituado médico francês, Gustave Geley (1868/1924), autor de interessantíssimas obras a esse respeito, (1) o ectoplasma, quando emitido, logo de início, apresenta-se com uma aparência amorfa, ora sólida, ora vaporosa. Acabamos de dizer que o processo ectoplasmático está ligado à materialização — talvez, por isso, diversos pesquisadores entenderam-no por sinônimo de materialização, perfeitamente compreensível, levando-se em conta os primeiros passos metodológicos investigativos e a época em que principiara o interesse pelos fenômenos espirituais.

Eis sucintamente o que acrescentou Geley acerca da materialização:

Aí está a ectoplasmia, um fato simples considerado em si mesmo, desprendido de algumas complicações que deverão ser estudadas mais adiante, o fato nu dissecado, se assim podemos dizer, na sua estrutura anátomo-fisiológica.

Não forma agêneres — Para certos autores hodiernos, ectoplasmia não se restringe à formação de agêneres (figuras humanas). A diferença entre ectoplasma e materialização acha-se mesmo no modo pelo qual se lhes verificam os fenômenos, embora os fins se equivalham. A materialização origina-se no ato de um corpo orgânico ou inorgânico tornar-se denso ou mais ou menos transparente visto por todos que o observem. O termo ectoplasmia foi criado pelo médico e pesquisador francês, Charles Richet (1850/1935), duas vezes vencedor do prêmio Nobel de Fisiologia.

Quanto à pergunta de início, você pode dizer que foi a uma sessão de materialização assistir aos fenômenos de corporificação parcial ou total de Espíritos; pode dizer que foi a uma sessão de ectoplasmia a fim de apreciar apenas efeitos telecinéticos, pancadas (raps), o fenômeno de pneumatofonia, ou voz direta, o de formas e efeitos luminosos, o de suspensão e de transporte de objetos e até mesmo a própria materialização; veja, você pode ainda simplesmente dizer que foi assistir a uma sessão de Efeitos Físicos.

Eu, por exemplo, prefiro denominar “reunião de efeitos físicos”, em vez de “sessão de efeitos físicos” ou de “ectoplasmia”, ou de “materialização”. O termo sessão remete-se aos exaustivos ensaios científicos de antigamente os quais tinham em vista a prova dos fenômenos; sessão lembra as lamentáveis demonstrações em casa de espetáculos onde falsos médiuns cobravam ingresso do público para ver supostos Espíritos materializados. Acho melhor reunião de efeitos físicos. Sabe por quê? Porque os fenômenos podem até acontecer num mesmo instante, dependendo apenas do emprego das forças e faculdades humanas, principalmente, da competência medianímica do grupo de suporte ao médium físico, aquele que é o principal emissor do ectoplasma.

Notas :

1 - GELEY, Gustave. L’Ectoplasmie et la clairvoyance, observations et expériences personnelles (A ectoplasmia e a clarividência). S/ed. Paris: F. Alcan, 1924. p. 190.
2 - ANDRADE, Hernani Guimarães. A teoria corpuscular do espírito: uma extensão dos conceitos quânticos e atômicos à Ideia do espírito. São Paulo: edição do próprio autor, 1958, p. 207.

Visite Pensamento&Espiritualidade:  http://pensesp.blogspot.com. 

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