Mostrando postagens com marcador Alan Kardec. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Alan Kardec. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

CAMPO MAGNÉTICO


Sob o título “Cura de uma Fratura por Magnetização Espiritual”, Allan Kardec publicou em setembro de 1865, na Revista Espírita, uma matéria relatando um caso de cura espiritual de uma fratura sofrida no antebraço pela Sra. Maurel.

Vamos ao resumo do ocorrido, remetendo o leitor à Revista Espírita, a fim de que leia a história na íntegra.

No dia 26 de maio daquele ano a Sra. Maurel que era médium vidente e psicógrafa mecânica, caiu vindo a fraturar o antebraço direito com distenções no punho e cotovelo. É, a partir daí, alvo da ação dos Bons Espíritos, dentre eles o Dr. Demeure, que a curaram, através do magnetismo espiritual, de orientações, de fricções e manipulações do membro, em apenas nove dias, coisa verdadeiramente impressionante, mais ainda, pela completa soldadura do osso quebrado.

Desde o primeiro dia até o último que fora designado pelos Espíritos, a Sra. Maurel foi sendo atendida e cada vez que o médico espiritual mexia no seu braço, ela soltava gritos de dor como se estivesse sendo examinada por um médico encarnado.

Participou de todo o processo um grupo de amigos encarnados, solicitados pelos Espíritos, além de um magnetizador que colocava a médium em estado sonambúlico, através do qual ela percebia todos os movimentos dos Espíritos, relatando-os para os presentes.

No último dia do tratamento, estavam presentes trinta Espíritos que a felicitavam e lhe incentivavam ao bem. Ao término, a médium testou de todas as formas o seu membro, comprovando que realmente estava curada e em tempo recorde para a medicina humana.”

Destacamos do relato acima dois pontos dos quais iremos tratar: o modo de ação dos Espíritos e a rapidez da cura.

Um magnetizador agiria focando a sua atenção e dirigindo os seus fluidos para o ponto que quer atingir, atuando, através dos seus fluidos e das técnicas magnéticas, sobre o organismo que necessita de reparo. Segundo Kardec, o Espírito age da mesma forma que o magnetizador humano: “sua ação fluídica se transmite de perispírito a perispírito, e deste para o corpo material. O estado de sonambulismo facilita consideravelmente essa ação, em consequência do desligamento do perispírito, que se identifica melhor com a natureza fluídica do Espírito, e sofre então a influência espiritual elevada à sua maior força”.
 
No caso citado, os Espíritos não dispensaram o auxílio das energias humanas visto que eles mesmos solicitaram a presença de um grupo de encarnados que pudessem formar uma espécie de corrente magnética, a qual forneceria material fluídico para a ação curativa. Estes fluidos doados pelos presentes encarnados seriam utilizados pelos Espíritos que, manipulando-os ou misturando-os aos seus, lhes propiciariam as necessárias modificações sugeridas pelo caso do momento.

Os Espíritos utilizaram ainda os recursos de um magnetizador que, além de levar a paciente ao estado de sonambulismo, o qual facilitou a ação espiritual, como vimos acima, estando “sua mão direita, apoiada sobre a espádua da sonâmbula, contribuía com sua parte no fenômeno, pela emissão dos fluidos necessários à sua realização”.

Poderiam os Espíritos agir sozinhos, sem a participação magnética de um encarnado? Poderiam, sim. Mas isto é a exceção à regra, visto que os fluidos animalizados são mais compatíveis com as necessidades de um órgão físico.

Falta-nos analisar a questão da rapidez da cura. Se o tratamento fosse executado por um magnetizador, ele teria sido, provavelmente, mais lento. A capacidade de influenciar o campo vital de alguém, os fluidos vitais a possuem em escala muito menor que os fluidos dos Espíritos bons. A sutilidade dos fluidos destes últimos lhes dá um poder de transformação e de penetração capaz de operar curas de forma imediata ou em prazos bastante curtos, de acordo com a sua elevação.

Já os nossos fluidos densos operam com lentidão, necessitando de um verdadeiro tratamento, mais ou menos longo, metódico e continuado.

O fluido humano sendo menos ativo, exige uma magnetização prolongada e um verdadeiro tratamento, às vezes, muito longo... O fluido espiritual, mais poderoso em razão de sua pureza, produz efeitos mais rápidos e, frequentemente, quase instantâneos”, escreveu Kardec em outro artigo da mesma Revista.

Existe então, na realidade, esta gradação nos efeitos de acordo com o potencial fluídico, a origem do fluido e a sua maior ou menor qualidade. Esta última depende diretamente do nosso estado de saúde física e emocional, além do nosso padrão moral, colocando-se em primeira linha a humildade e o desinteresse.

Por: Adilson Mota
Texto presente no 'Jornal Vórtice' – Novembro/2008.


Leitura Recomendada;


EM QUE PRINCÍPIOS SE FUNDAMENTA O TATO MAGNÉTICO? COMO DESENVOLVÊ-LO?   (NOVO)
DIÁLOGO ENTRE UM PASSISTA E UM MAGNETIZADOR                        (NOVO)
MAGNETISMO E HOMEOPATIA, PRECURSORES DO ESPIRITISMO
PRELIMINAR DE TODO TRATAMENTO MAGNÉTICO
AOS AMIGOS DO MAGNETISMO - REFORMA, PROGRESSO, FUTURO!
MAGNETISMO CLÁSSICO - Aubin Gauthier
O QUE É, QUAIS OS RISCOS E COMO REGULARIZAR UMA SITUAÇÃO DE FADIGA FLUÍDICA?
MESMER FALA SOBRE MEDIUNIDADE E MAGNETISMO
BREVE HISTÓRICO SOBRE MAGNETISMO
DE QUE FORMA O MAGNETISMO PODE AUXILIAR NOS CASOS DE OBSESSÃO
OS BANQUETES MAGNÉTICOS
PERÍODO MAGNÉTICO
MAGNETISMO E ESPIRITISMO
MAGNETISMO NA VIDA HUMANA
DA SENSIBILIDADE MAGNÉTICA
MAGNETIZAÇÃO ESPIRITUAL SERÁ COISA MÁGICA OU MARAVILHOSA?
O MAGNETISMO E O ESPIRITISMO COMPARADOS.
O MAGNETISMO NAS OBRAS DE CHICO XAVIER
O MAGNETISMO SEGUNDO LÉON DENIS
ILUSTRES PIONEIROS MARQUÊS DE PUYSÉGUR E O SÁBIO DELEUZE.
RIVAIL E O MAGNETISMO
MAGNETISMO E HIPNOTISMO
DE QUE FORMA O MAGNETISMO PODE AUXILIAR EM CASOS DE OBSESSÃO?
MESMER FALA SOBRE MEDIUNIDADE E MAGNETISMO
CONHECER E ESTUDAR O MAGNETISMO
MAGNETIZAÇÃO ESPIRITUAL
MAGNETISMO NO NOVO TESTAMENTO
A FILOSOFIA DO MAGNETISMO 2
A FILOSOFIA DO MAGNETISMO
DA EXTREMA SENSIBILIDADE DAS CRIANÇAS À AÇÃO DO MAGNETISMO E DE
SEU PRONTO RESTABELECIMENTO
PERÍODO MAGNÉTICO
MAGNETISMO CLÁSSICO (Jornal do Magnetismo critica o Espiritismo)
PRECURSORES DO MAGNETISMO ANIMAL (Parte I)
PRECURSORES DO MAGNETISMO ANIMAL (Parte Final)
EMPREGO OFICIAL DO MAGNETISMO ANIMAL - A DOENÇA DO REI DA SUÉCIA
PASSES E MAGNETISMO
MAGNETISMO,UM SABER A SER RESGATADO
CURA DE UMA FRATURA PELA MAGNETIZAÇÃO ESPIRITUAL
QUAIS OS LIMITES QUE SE PODE ALCANÇAR ATRAVÉS DO MAGNETISMO?
O TATO MAGNÉTICO E A FICHA DE ATENDIMENTO
DA DURAÇÃO DO TRATAMENTO MAGNÉTICO CAPÍTULO X
ENSAIO TEÓRICO DAS CURAS INSTANTÂNEAS
TEORIAS E PROCEDIMENTO DO MAGNETISMO
O QUE FAZ COM QUE UM TRATAMENTO MAGNÉTICO SEJA MAIS OU MENOS LONGO?
http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2013/03/o-que-faz-com-que-um-tratamento.html

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

BIOGRAFIA - EURÍPEDES BARSANULFO: "HOMEM MAGNÉTICO"


Floriano Legado do Amaral
         
   Há 94 anos, em 1º de Abril de 1907, Eurípedes Barsanulfo inaugurava o primeiro Colégio Espírita do Mundo, que tomou o nome Allan Kardec. O prédio, onde funciona até hoje é um monumento da arte arquitetônica, feito com alvenaria de primeira qualidade e com muito gosto artístico.
Não há história sem referencias numéricas e humanas. Na história do Espiritismo há uma infinidade delas. Na galeria dos referenciais humanos encontramos Eurípedes Barsanulfo, que amiúde é citado em palestras, artigos, ensaios, reportagens e livros, que viveu na cidade de Sacramento, no Estado de Minas Gerais, de 1º de Maio de 1880 a 1º de Novembro de 1918. Hoje, Eurípedes Barsanulfo é Patrono de inúmeras instituições espíritas.

Extraordinário médium e grande educador, cuja Pedagogia semelhava-se à metodologia do Emérito Professor Pestalozzi, mestre de Allan Kardec. Eurípedes Barsanulfo foi um herói, pois já em 1º de Abril de 1907, ele inaugurava o primeiro Colégio Espírita do Mundo, que tomou o nome Colégio Allan Kardec. O prédio, onde funciona até hoje é um monumento da arte arquitetônica, feito com alvenaria de primeira qualidade e com muito gosto artístico. Por tudo que Eurípedes Barsanulfo fez pela educação e pela divulgação da Doutrina Espírita num tempo em que o Catolicismo imperava e as dificuldades eram imensas para os que não freqüentavam as sacristias, cheguei a pensar que o Movimento Espírita está a lhe dever um importante e vistoso monumento. Hoje já não penso assim, porque vejo que ele em si mesmo é um monumento. Sua obra educacional e mediúnica é impar. Ela avalia perfeitamente o 

Professor e o valoroso espírita que foi, é o será sempre. Possuidor de várias faculdade paranormais, soube usá-las, com decoro e disciplina, em benefício do próximo necessitado. Curou muita gente com os recursos de sua paranormalidade e com remédios homeopáticos que distribuía graciosamente. "O trabalho mediúnico de Eurípedes Barsanulfo no Grupo Espírita "Esperança e Caridade" tomava proporções imensas,exigindo muitas horas de trabalho do médium. Ele quase não tinha tempo para se alimentar. Pela manhã, tomava dois ovos crus, no almoço comia empadinhas especiais que sua irmã Mariquinha (Maria Neomísia) lhe preparava. E frutas. E dormia, tão somente, de quatro a cinco horas por dia; sono, aliás, constantemente interrompido por pessoas que pediam remédios ou vinham chamá-lo para fazer um parto ou uma cirurgia mediúnica urgente. Em verdade, nem de madrugada tinha ele sossego.

"A Igreja, preocupada com o gigantesco trabalho que o Apóstolo da Caridade vinha desenvolvendo em nome do Espiritismo procurava, de alguma forma, obstá-lo - embora, no atendimento aos sofredores, Eurípedes Barsanulfo jamais lhes perguntasse a que religião pertenciam...

E a campanha dos padres e beatos começou a ser dirigida aos pais católicos no sentido de retirarem seus filhos do Liceu Sacramentano (em que Eurípedes Barsanulfo era professor). A campanha atingiu, inclusive, diretores e professores, os quais se demitiram em massa no mês de setembro. E Eurípedes Barsanulfo, para não deixar os alunos perderem um ano de estudos, apressou o exame final - marcado para novembro - foi realizado em outubro. Watersides Wilson, seu irmão, auxiliou- o nessa tarefa.

Eurípedes Barsanulfo já havia deixado a vereança para melhor cumprir sua missão espiritual e, agora, corria perigo do Liceu Sacramentano fechar suas portas...
A campanha clerical parecia vitoriosa. Só parecia, porque no lugar do Liceu Sacramentano surgiria, por iniciativa de Eurípedes Barsanulfo, o Colégio Allan Kardec, que superou as melhores expectativas e ganhou fama e muitos alunos.
"Durante seis anos consecutivos pode Eurípedes Barsanulfo desenvolver com relativo sossego sua dupla missão: a mediúnica e a de educador, ambas a exigir total abnegação. Dir-se-ia que os perseguidores o haviam esquecido..."
"Em 1913, porém, estando com trinta anos de idade viu-se, pela primeira vez, obrigado a defender, publicamente, as verdades espirituais. Duas polêmicas teve ele de sustentar quase ao mesmo tempo com líderes católicos; uma pela imprensa, outra em praça pública - e em ambas Eurípedes Barsanulfo, amparado pela Espiritualidade Superior, fez a Doutrina Espírita sair vitoriosa".

"O primeiro debate foi com o padre Feliciano Yague, de Campinas, missionário do Imaculado Coração de Maria e considerado notável pregador. Era homem de muita cultura e consta que dirigia o Colégio Saleziano. Veio ele a Sacramento a convite dos padres da Igreja Matriz com um único objetivo: destruir com sua poderosa dialética a influência de Eurípedes Barsanulfo e, pois, o famoso Colégio Allan Kardec..."
"Padre Yague chegou apoiado por intensa publicidade. E, no domingo pela manhã, a Igreja Matriz estava superlotada de curiosos. Compareceram, inclusive, chefes políticos da região. Terminada a missa, padre Yague subiu ao púlpito e, apoplético, fez desabar sobre o Espiritismo uma tempestade de inverdades, classificando os espíritas de "adeptos do diabo".

"A figura de Eurípedes Barsanulfo o padre deixou para o fim do sermão". Arrasou-a, inclusive, com impropérios e, para provar que a Doutrina Espírita era diabólica, cometeu um grave erro: desafiou o médium para um debate em praça pública..."
"Ora, Eurípedes Barsanulfo desdobrava-se com muita facilidade e fora, em Espírito, ouvir a pregação do padre. Quando os amigos vieram contar-lhe sobre o desafio o apóstolo, tranqüilo, respondeu:

- O nosso irmão pregador está exaltado. Mas não posso silenciar neste caso. Não que me sinta ofendido, mas porque a Doutrina Espírita foi desfigurada, publicamente. Digam ao padre Feliciano Yague que desejo encontrar- me com ele na casa do coronel José Afonso de Almeida para acertarmos o dia, local, hora e outros detalhes que se fizeram necessários.”

"Quem levou o recado foi o espírita João Gonçalves Rios. E, logo depois, José Afonso de Almeida, um dos homens mais respeitados de Sacramento (era coronel da Guarda Nacional e presidente da Câmara Municipal) recebia em sua sala de visitas o padre Feliciano Yague, Eurípedes Barsanulfo, Watersides Wilson, Orígenes Tormim e o padre Julião Nunes. O coronel aceitou a proposta de dirigir o debate e determinou que seria realisado no dia vinte e oito de outubro (1913), a uma hora da tarde, no coreto da Praça da Matriz. E mais ficou estipulado: os oradores fariam uso da palavra, alternadamente - trinta minutos cada um pelo espaço de duas horas."
- E o tema? perguntou o coronel, alisando o cavanhaque. O tema central?"

"O padre Feliciano, então, prontificou-se a provar que o Espiritismo é o ateísmo; que os fenômenos de Espiritismo não se podem explicar sem a intervenção diabólica; que o Espiritismo não é religião e nem ciência... Cinco pontos capitais. E o coronel José Afonso de Almeida, a pedido de Eurípedes Barsanulfo e com a concordância do padre Yague mandou que se lavrasse uma ata da reunião, o que foi feito, imediatamente. Leu-a em seguida em voz alta e pediu aos presentes que assinassem. Era uma medida de precaução: com a ata nenhuma das partes poderia fugir ao compromisso...

"Uma hora depois a população ficou a par da polêmica religiosa. No centro da cidade e na periferia não se falava de outro assunto. A notícia atravessou as fronteiras e vieram de outras cidades caravanas espíritas. E, no dia marcado, agruparam-se na Praça da Matriz aproximadamente duas mil pessoas! No coreto já se viam Eurípedes Barsanulfo ao lado de seu desafiante padre Yague, o coronel José Afonso de Almeida, padre Julião Nunes e o padre Pedro Ludovico de Santa Cruz; este último, é preciso que se diga, por força das circunstâncias, possuía um clube de jogo de baralho, era banqueiro do jogo do bicho e carregava dentro da batina dois revólveres."

"O ambiente era nefasto; mas a presença do coronel José Afonso de Almeida representava uma garantia. E a palavra foi franqueada ao padre Feliciano Yague, o qual, quase freneticamente, entrou direto no tema inicial. Mas, sua dialética aplicada contra o Espiritismo em nada o ajudou porque o padre partia de uma inverdade, ou seja; o Espiritismo é o ateísmo. Os intelectuais de Sacramento sentiram logo que ele perderia a polêmica. Suas divagações tornaram-se por demais tortuosas e, como era de esperar-se, trouxe à baila o "Inferno" e, assim, fugiu do tema, certamente para confundir Eurípedes Barsanulfo...

"Deus (disse o padre, gesticulando para a multidão) declara existir o inferno; o Espiritismo o nega; logo, o Espiritismo acha Deus ignorante, porque ignora a existência do inferno ou mentiroso, porque, em sabendo, declara ser irreal a sua existência.

"E, assim, com um sofisma silogístico o padre Yague viu o coronel apontar-lhe o relógio; trinta minutos se haviam passados. As duas mil pessoas entreolharam-se. Eurípedes Barsanulfo, então, sempre cavalheiro, cumprimentou o seu opositor e pediu aos presentes que pensassem em Deus - e, arrebatado, com sua voz atenorada e com timbre cristalino fez de improviso uma prece, sem esquecer de implorar a proteção para o padre Feliciano Yague e todos os que não compreendiam, ainda, as Verdades Divinas. E deu início ao seu discurso sob a inspiração de Santo Agostino.

"As frases fluíam de sua boca vertiginosamente, cheias de sabedoria e bondade. E mais: eram eles compreendidas, inclusive, pelos homens mais simples. Então, todos os andaimes do edifício construído pelo padre Yague com sofisma e expressões violentas começaram a ruir: o Espiritismo é o ateísmo... os fenômenos do Espiritismo não se podem explicar sem a intervenção diabólica... O Espiritismo não é religião... O Espiritismo não é ciência... Foi em vão a réplica do padre.

"No final da polêmica Eurípedes Barsanulfo estava, ainda, como que transfigurado. A multidão, então, aplaudi-o e quis carregá-lo em triunfo pelas ruas. Mas, o médium pediu calma e rodeado por parentes e amigos regressou, rápido, à sua casa.
"No dia seguinte, sem que ninguém notasse, o padre Feliciano Yague tomou o caminho para Campinas, enquanto os beatos mais exaltados de Sacramento espalhavam pelas esquinas, armazéns e bares dúvidas a respeito da derrota do pregador campineiro... Eurípedes Barsanulfo, então, mandou imprimir um boletim com a síntese da polêmica e distribuiu-o entre o povo e cidades vizinhas. E encerrou a questão."

Que pena, tenho tanto ainda para falar de Eurípedes Barsanulfo, mas o espaço acabou. Remeto, então, os que quiserem saber mais sobre essa figura maravilhosa à obra Eurípedes Barsanulfo, O Apóstolo da Caridade, de Jorge Rizzini, publicado por Edições Correio Fraterno. Jorge Rizzini, fez ampla pesquisa de campo em Sacramento e pôs tudo no papel, para que a posteridade saiba quem foi Eurípedes Barsanulfo.

(Publicado no Correio Fraterno do ABC Nº 367 de Agosto de 2001)
Fonte; http://www.espirito.org.br/portal/artigos/cor

Leitura Recomendada;
BIOGRAFIA - CHICO XAVIER - Traços biográficos - Nascimento - Sua iniciação espírita   (NOVO)
BIOGRAFIA - FRANÇOIS FÉNELON (1651-1715)                                              
BIOGRAFIA - ARTHUR CONAN DOYLE                                                        
BIOGRAFIA - LEOPOLDO MACHADO
BIOGRAFIA - LUIZ OLYMPIO TELLES DE MENEZES
BIOGRAFIA - DR. ADOLFO BEZERRA DE MENEZES
BIOGRAFIA - IRMÃS FOX
BIOGRAFIAS - ALGUNS VULTOS ESPÍRITAS DO BRASIL
BIOGRAFIA - ANÁLIA FRANCO                                            
BIOGRAFIA - CAÍRBAR DE SOUZA SCHUTEL
BIOGRAFIA - WILLIAM CROOKES
BIOGRAFIA - MARQUÊS DE PUYSÉGUR (1751-1825)
BIOGRAFIA - CHARLES LAFONTAINE
BIOGRAFIA - DEOLINDO AMORIM - O FILÓSOFO E DIDATA DO ESPIRITISMO
BIOGRAFIA - CESAR LOMBROSO CIENTISTA ESPIRITA
BIOGRAFIA - JOHN ELLIOTSON (1791 - 1868)
BIOGRAFIA - LOUIS ALPHONSE CAHAGNET
BIOGRAFIA - ERNESTO BOZZANO
BIOGRAFIA - CAMILLE FLAMMARION
BIOGRAFIA - LÉON DENIS
BIOGRAFIA - ALEXANDRE AKSAKOF - O GIGANTE DA LITERATURA ESPÍRITA
BIOGRAFIA - GABRIEL DELANNE
BIOGRAFIA - O SÁBIO FRANÇOIS DELEUZE (1753 -1835)
BIOGRAFIA - BARÃO DU POTET (1796 – 1881)
BIOGRAFIA - MEIMEI (IRMA DE CASTRO ROCHA)
BIOGRAFIA - IRMÃ SCHEILLA
BIOGRAFIA - FRANCISCA JÚLIA SILVA POR CHICO XAVIER
BIOGRAFIA - A VIDA E A OBRA DE ALLAN KARDEC
BIOGRAFIA - AUTA DE SOUZA
BIOGRAFIA - MIRIAM - ESPÍRITO ALIMENTADO PELAS PROFECIAS DE ISRAEL
BIOGRAFIA - CESAR LOMBROSO
BIOGRAFIA - CARLOS JULIANO TORRES PASTORINO (1910 - 1980)
BIOGRAFIA - JOANNA DE ÂNGELIS
BIOGRAFIA - IRMÃO X
BIOGRAFIA - MADRE TERESA DE CÁLCUTA
BIOGRAFIA - MARIA DOLORES
BIOGRAFIA - CORINA NOVELINO
BIOGRAFIA - ZILDA GAMA
BIOGRAFIA - MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA
BIOGRAFIA - YVONNE DO AMARAL PEREIRA
BIOGRAFIA - A VIDA E A OBRA DE ALLAN KARDEC