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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

BIOFÓTONS NA INTERAÇÃO ENTRE O ESPÍRITO E O CORPO FÍSICO




Os seres vivos são considerados como sistemas abertos, pois permanentemente trocam matéria e energia com o ambiente para sustentar a condição vital. No entanto, um fluxo ordenado de comandos é necessário para manter tal intercâmbio. A informação necessária à vida chega aos organismos em forma de luz codificada – os biofótons, de forma a possibilitar a definição e controle de estruturas e processos biológicos. O prefixo bio foi atribuído aos fótons que são emitidos por fontes biológicas.
Os biofótons possuem a mesma natureza de um feixe laser e podem ser observados na faixa que vai do vermelho ao ultravioleta. Eles são emitidos por todas as células vivas, constituindo uma rede dinâmica de interações holográficas a possibilitar que cada célula possua informação imediata sobre o que qualquer outra célula do organismo esteja fazendo. Um único biofóton é capaz de ativar 1 trilhão de reações por segundo em cada célula, enquanto a média é apenas de cem mil reações por segundo.
O médico russo Alexander G. Gurwitsch descobriu os biofótons nos anos 20. Os seus estudos, esquecidos, foram resgatados pelo biofísico alemão Fritz-Albert Popp na década de 70, ao elaborar as bases teóricas e desenvolver experimentos significativos que demonstraram a primazia da atuação do campo biofotônico sobre moléculas e átomos nos processos de integração e comunicação celulares.
Vale ressaltar que a vida na Terra só é possível porque a energia e a informação veiculadas pelos fótons emitidos pelo Sol são introduzidas na base da cadeia alimentar através das reações de fotossíntese. A partir desse nível inicial, os biofótons processam, de uma maneira quântica, a informação e a energia relacionadas à própria essência dos fenômenos vitais, em todas as espécies de seres viventes.
O corpo humano é formado por aproximadamente 75 trilhões de células, cujas ações precisam ser coordenadas em seus aspectos temporais e espaciais para desenvolver atividades fisiológicas adequadas e precisas. O alto grau de ordem e complexidade necessárias à integração de todos esses processos celulares simultâneos não pode ser obtido apenas através do encontro fortuito – favorável – de átomos e moléculas entre si, como propõe o entendimento científico atual. Há a necessidade de um nível hierárquico superior, representado por um campo composto por biofótons, a especificar com detalhes quando, onde e em que sequência as reações bioquímicas vão ocorrer, estabelecendo bases correntes para o funcionamento das células e do organismo como um todo.
Ideias científicas de ponta consideram o campo de biofótons somente em sua interação simultânea e recíproca com o ambiente atômico/molecular existente no interior das células. Esse é o nível máximo visto como coordenação de todas as ações fisiológicas. No entanto, a experiência mediúnica e o corpo teórico que nos é trazido pela dimensão espiritual impõem uma hipótese mais ampla, que também contemple a possível atuação do referido campo na transmissão de informação do Espírito à matéria, em processo complementar à referida coordenação funcional, exercida apenas no plano mais denso.
O campo biofotônico, por possuir natureza Laser e, portanto, ser base de fenômenos holográficos, apresenta todos os parâmetros eletromagnéticos necessários e suficientes para capacitá-lo a sustentar o permanente fluxo de informações entre o Espírito e a matéria.
Mais especificamente, sua ação ocorre justamente na interface que possibilita a comunicação recíproca entre o perispírito e o corpo físico.
Assim, os biofótons podem ser considerados como os agentes que veiculam informações vitais vindas do Espírito para organizar o corpo físico e seu funcionamento. Complementar e simultaneamente, eles conduzem de volta ao Espírito elementos sobre a condição do estado fisiológico instantâneo do organismo, em retroalimentação, consequentemente também informando sobre as funções e estados desarmônicos que sempre se formam ao longo da existência, quer sejam de natureza física, emocional ou mental. E todo o processo acontece em tempo real, considerando que a velocidade de deslocamento da ‘Luz da Vida’ é a dos biofótons que a compõem.
Rafael Melsert é médico e trabalhador espírita (RJ)


Bibliografia básica:
Bajpai, R.P. (2000).  Implications of biophotons and their coherent nature. In: Beloussov,
L., Popp, F.A., Voeikov, V. & van Wijk, R. (Eds.), Biophotonics and coherent systems. Proceedings of the 2nd Alexander Gurwitsch Conference and Additional Contributions, 135-140. Moscow: Moscow University Press.
Beloussov, L.V. & Popp, F.A. (Eds.) (2003). Integrative biophysics. Dordrecht: Kluwer  Academic Publishers.
Ho, M.W., Popp F.A. & Warnke, U. (Eds.) (1994).  Bioelectrodynamics and biocommunication. Singapore: World Scienti c Publishing. Popp, F.A. (2000). Some features of biophotons and their interpretation in terms of coherent states. In: Beloussov, L., Popp, F.A.,
Voeikov, V. & van Wijk, R. (Eds.), Biophotonics and coherent systems. Proceedings of the  2nd Alexander Gurwitsch Conference and Additional Contributions, 117-133. Moscow: Moscow University Press.
Tiller, W.A. (2007). Psychenergetic science: a second copernican-scale revolution. Pavior Publishing, Walnut Creek, California.

JANEIRO 2012 R e v i s t a Cultura Espírita – Nº 34 – ANO IV  - janeiro 2012

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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

FLUXO DO PENSAMENTO - LEIS DO CAMPO MENTAL


O pensamento tem início de forma embrionária em seres vivos que foram aprendendo a se concentrar com determinado teor de persistência rumo a um certo objetivo, como o de se apropriarem de um alimento. Nessa longa caminhada, o pensamento passou a ser o instrumento sutil da vontade do Espírito, que exterioriza a matéria mental para atuar nas formações da matéria física, obtendo por esse caminho as satisfações que deseja.

A matéria mental é criação da energia que se exterioriza do Espírito e se difunde por um fluxo de partículas e ondas, como qualquer outra forma de propagação de energia do Universo.

Elaborando pensamentos, cada um de nós cria em torno de si um campo de vibrações impulsionado pela vontade, que estabelece uma onda mental própria, capaz de nos caracterizar individualmente.



Obedecendo às mesmas leis da energia e partículas do mundo físico, as ondas e partículas da matéria mental, em graus de excitações variados, se expressam em freqüência e cores particulares dependendo da intensidade e qualidade do pensamento emitido, ou seja, da vibração mental emitida.

Considerando o terreno das manifestações da física dos átomos, sabemos que o calor, a luz e os raios gama, são expressões vibratórias de uma mesma energia.



A excitação, por exemplo, dos átomos de uma barra de ferro por uma fonte de energia permite produzirmos calor de uma extremidade à outra da barra de ferro. A excitação dos elétrons de um filamento metálico permitirá a transmissão da luz, e a agitação dos núcleos atômicos de determinados materiais produzirá emissão de raios gama.

Tanto quanto na matéria física, o pensamento, em graus variados de excitação, gera ondas de comprimento e freqüência correspondentes ao teor do impulso criador da vontade ou do objetivo desejado.


Como a matéria é expressão da energia em diferentes condições de vibração e velocidade, a energia mental também se manifesta conforme as variações da corrente ondulatória, em corpúsculos da matéria mental. Aqui também se identificam as mesmas leis que regulam a mecânica quântica na transmissão de energia entre as partículas sub-atômicas. Quando vibram os átomos da matéria mental, correspondendo à formação de calor na matéria física, geram-se ondas de comprimento longo que se estabelecem com o propósito de manutenção de nossa individualidade ou de simples noção do Eu. Essas ondas longas prestam-se, também, para sustentar a integração da nossa unidade corporal, mantendo interligado o universo de células que compõem o nosso corpo físico.

Quando ocorrem as vibrações dos elétrons da matéria mental, irradiam-se luzes de tonalidades diferentes conforme a energia atinja os elétrons da superfície ou das proximidades do núcleo do átomo mental. Esse tipo de agitação ondulatória corresponde à emissão de pensamentos de intensidades variadas que vão, desde uma atenção momentânea voltada rapidamente a um certo objetivo, até a uma reflexão ou uma concentração profunda tentando resolver questões complexas.

Por fim, já vimos que a excitação dos núcleos atômicos gera os raios gama e, no campo da mente, a correspondente vibração dos núcleos dos átomos mentais gera ondas ultra-curtas emitidas com imenso poder de penetração de suas energias. Essas vibrações resultam de expressões de sentimentos profundos, de cores cruciantes ou de atitudes de concentração muito intensas.

A INDUÇÃO MENTAL

Indução, em termos eletrônicos, consiste na transmissão de uma energia eletromagnética entre dois corpos sem que haja contacto entre eles. Este fenômeno ocorre por conjugação de ondas através de um fluxo de energia que é transmitido de um corpo a outro. No campo mental o processo é idêntico.


Existe uma corrente de ondas suscetíveis de reproduzir suas próprias características sobre uma outra corrente mental que passa a sintonizar com ela.

Expressando qualquer pensamento em que acreditamos, estamos induzindo os outros a pensarem como nós. A aceitação que os outros fazem de nossas idéias passa a ser questão de sintonia.



Por outro lado, ao sentirmos uma idéia, absorvemos e passamos a refletir todas as correntes mentais que se assemelham a essa idéia, comungando os mesmos propósitos.

Portanto, nossas idéias e convicções nos ligam compulsóriamente a todas as mentes que pensam como nós e , quanto maior nossa insistência em sustentar uma idéia ou uma opinião, mais nos fixamos às correntes mentais das pessoas que se sentem como nós e que esposam as mesmas opiniões.

IMAGENS MENTAIS

O espírito é a fonte geradora de todas as expressões da vida, e toda espécie de vida se orienta ou se modifica pelo impulso mental.

Sempre que pensamos, estamos expressando uma vontade correspondente ao campo íntimo das idéias, e as idéias, representando a expressão de energia mental, se corporificam pelo pensamento em ondas e corpúsculos, que se organizam conforme o teor e a intensidade da vibração mental e o propósito do pensamento emitido.



Portanto, na expressão de qualquer pensamento, o comprimento da onda emitida varia com a intensidade da concentração nos objetivos desejados e a natureza das idéias emitidas. Com as idéias criamos em torno de nós um campo de vibrações mentais que identificam, pelo seu próprio conteúdo, as nossas mais íntimas condições psíquicas.

Nessa atmosfera ideatória que nos cerca, os corpúsculos da matéria mental que compõem nossos pensamentos modelam "imagens" correspondentes às idéias que mentalmente projetamos.



Psiquicamente, na medida em que expressamos mentalmente uma vontade, um desejo, uma idéia, uma opinião, um objetivo qualquer, passamos a ser carregadores ambulantes de vontades com formas, de desejos com moldes, de idéias vivas que as representam, de objetivos e opiniões que se exteriorizam com cenas que materializam em torno de nós os nossos pensamentos.



Nossa mente projeta fora de nós as formas, as figuras e os personagens de todos os nossos desejos, inclusive com todo o conteúdo dinâmico do cenário elaborado. Com essa constelação de adornos mentais atraímos ou repelimos as mentes que conosco assimilam ou desaprovam nosso modo de pensar.

PERTURBAÇÕES DO FLUXO MENTAL

A criação da matéria mental se origina do estímulo ideatório do Espírito, que é a fonte da energia vital para o cérebro. O Fluido Cósmico fornece o elemento para essas construções. Os corpúsculos mentais, sob o impulso do Espírito são exteriorizados em movimentos de agitação constante, produzindo correntes de formas ideatórias que se expressam na aura da personalidade que os cria.


Nesses vórtices de energia em que cada individualidade se exprime em correntes de matéria mental, também se cria, pela corrente de átomos excitados, um fluxo energético com conseqüente resíduo eletromagnético, que se expressa na aura de cada um de nós. A capacidade criativa da mente alimenta de forma permanente essa corrente em constante agitação.



O fluxo resultante do processo ideatório pode apresentar perturbações semelhantes a defeitos da circulação da corrente elétrica comum a qualquer aparelho doméstico.

Assim, a ausência de uma corrente eletromagnética residual pode ser identificada no cérebro de pessoas profundamente ociosas. Os circuitos mentais podem permanecer bloqueados, impedindo a circulação do fluxo mental, em razão de idéias fixas ou obsessivas. As lesões orgânicas cerebrais perturbam, naturalmente, as expressões do pensamento, já que o cérebro é o veículo para a manifestação física da mente.

AS LEIS DO CAMPO MENTAL

Nossa atividade mental através do iscernimento e do raciocínio nos dá a prerrogativa de nós mes mos escolhermos nossos objetivos.

Projetando nossas idéias, produzimos os pen samentos, exteriorizando em torno de nós irra diações eletromagnéticas com poder mais ou menos intenso, conforme o comprimento das ondas mentalmente emitidas.


Essa corrente de partículas mentais nascidas de emoções, desejos, opiniões e vontades, constrói em torno de nós, cenas em forma de quadros vivos que são percebidos em flashes ou imagens seriadas, ou cenas contínuas que nos colocam em sintonia com todas as mentes que harmonizam com os pensamentos que exteriorizamos.

Já vimos, também, que somos suscetíveis de induzir pensamentos-imagens nos outros, assim como recebemos sugestões que se corporificam em formas vivificadas dentro de nossa psicosfera.

A simples leitura de uma página de jornal, uma conversação rotineira, a contemplação de um quadro, uma visita a familiares, o interesse por um espetáculo artístico ou programa de televisão, um simples conselho, são todos agentes de indução que nos compromete psiquicamente com as mentes sintonizadas nos mesmos assuntos.

Pensar ou conversar constantemente significa projetar nos outros e atrair para nós as mesmas imagens que criamos, suportando em nós mesmos as conseqüências dessa influência recíproca.



Persistir em idéias fixas, em comportamentos obsessivos ou tensões emocionais deliberadamente violentas, nos escraviza a um ambiente psiquicamente infeliz, com imagens que nós forjamos e que nos mantêm num circuito de reflexos condicionais viciosos.

Construindo com o conteúdo dos nossos pensamentos o campo mental que nos cerca, vivemos psiquicamente dentro dele, obedecendo a leis fundamentais relacionadas com a estruturação desse campo.



Por princípio, temos que entender que o campo mental é resultado de emissão de idéias que nós criamos, com nossa participação exclusiva e, portanto, com nossa total responsabilidade. Esta é a primeira lei do Campo Mental.

A segunda lei é a da assimilação, que estabelece que nós estamos ligados unicamente às mentes com quem nós nos afeiçoamos.
Portanto, além da sintonia, é necessário haver aceitação das idéias para que assimilemos as interferências boas ou más que recebemos.
A lei da assimilação significa também que uma idéia que nos incomoda, que nos martiriza ou nos revolta, só persiste em nós pela aceitação que fazemos de seu conteúdo e pelas ligações que mantemos com o seu emissor.

A terceira lei do campo mental está relacionada com o estudo e o aprendizado que desenvolve em nós o discernimento e o raciocínio. Ela estabelece que cada de um de nós só assimilará idéias, sugestões ou informações inéditas ou inovadoras, se já desenvolvemos a compreensão necessária ao avanço desses pontos de vista.

(Texto: Nubor Orlando Facure)
(Baseado na obra de André Luiz, "Mecanismos da Mediunidade", psicografada por F. C. Xavier e Valdo Vieira)
Fonte: www.espirito.org.br



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