O
filme “Êxodo”, do diretor Ridley Scott, estreia no dia 25 de dezembro no
Brasil. 20th Century Fox
“Êxodo:
Deuses e Reis”, o filme do diretor Ridley Scott que chega aos cinemas
brasileiros em 25 de dezembro, vai mostrar, é claro, o mais famoso de todos os
milagres bíblicos: a travessia do Mar Vermelho. Mas sua representação será bem
diferente daquela feita no clássico “Os Dez Mandamentos”, de Cecil B. DeMille.
No filme de 1956, Charlton Heston, que fez o papel de Moisés, divide o mar em
duas grandes muralhas de água, entre as quais os filhos de Israel cruzam o
leito seco do mar até a praia oposta. O exército do faraó persegue os fugitivos
e acaba sendo engolido pelo mar, quando Moisés faz um sinal para as águas se
fecharem novamente.
Scott
disse que sua nova versão da história terá uma explicação mais realista e
natural sobre o que aconteceu e não dependerá de Moisés para pedir a
intervenção miraculosa de Deus. O diretor decidiu que as águas se “abrirão” em
consequência de um tsunami provocado por um terremoto. Antes de um tsunami ser
deflagrado, as águas costeiras geralmente recuam, deixando o leito do mar
praticamente seco até a onda gigante chegar.
Mas
há problemas com essa versão da história também. O tempo em que as águas recuam
antes da chegada de um tsunami geralmente dura apenas 10 ou 20 minutos, muito
pouco para que todos os filhos de Israel cruzassem o leito temporariamente
seco. E também não haveria jeito de Moisés saber que um terremoto e um tsunami
iriam acontecer, ao menos que Deus contasse a ele. Nesse caso, porém, a
história manteria algum elemento milagroso.
Há
uma explicação natural muito melhor de como uma passagem através do Mar
Vermelho pode ter ocorrido. Essa teoria envolve a maré, fenômeno natural que
poderia ter se encaixado perfeitamente no plano de Moisés, porque ele seria
capaz de prever a sua ocorrência.
Em
certos lugares do mundo, a maré pode deixar o leito do mar seco durante horas e
depois voltar com ímpeto. De fato, em 1798, Napoleão Bonaparte e um pequeno
grupo de soldados a cavalo cruzaram o Golfo de Suez, na ponta norte do Mar
Vermelho, quase no mesmo local onde Moisés e os hebreus teriam atravessado.
Numa
extensão de mais de um quilômetro de águas baixas, a maré voltou
repentinamente, quase afogando Napoleão e seus soldados.
Na
versão bíblica, os filhos de Israel estavam acampados na costa ocidental do
Golfo de Suez quando avistaram as nuvens de poeira geradas pelas bigas do
Faraó. Os hebreus estavam encurralados entre o exército do Faraó e o Mar Vermelho.
Por outro lado, as nuvens de poeira foram provavelmente um sinal importante
para Moisés, que pôde calcular quanto tempo o exército levaria para chegar à
praia.
Na
infância, Moisés havia vivido no deserto próximo e sabia onde as caravanas
atravessavam o Mar Vermelho na maré baixa. Ele conhecia o céu noturno e os
métodos antigos de prever a maré, baseado na localização da lua e sua fase. O
faraó, ao contrário, vivia ao longo do Rio Nilo, que é conectado ao Mar
Mediterrâneo, onde praticamente não há marés. Assim, o exército faraônico
provavelmente tinha pouco conhecimento das marés do Mar Vermelho e de seus
perigos.
Com
o conhecimento das marés, Moisés pôde planejar a fuga dos hebreus. Ao escolher
a lua cheia para a fuga, ele sabia que a maré baixa seria maior e o leito do
mar ficaria seco por mais tempo, dando tempo para os hebreus atravessarem. A
maré alta também seria maior, podendo mais facilmente submergir o exército do
faraó.
O
cálculo do tempo foi crucial. O último hebreu tinha que cruzar o leito seco
antes da maré voltar, atraindo o exército do faraó para a leito exposto do mar,
onde eles se afogariam quando as águas da maré voltassem. Se as bigas chegassem
antes de a maré voltar, Moisés teria planejado alguma maneira de retardá-las.
Se o exército chegasse depois de a maré ter voltado, ele teria atravessado os
hebreus e depois, na próxima maré baixa, enviado alguns de seus melhores homens
através do leito seco para atrair as bigas do faraó.
A
Bíblia cita um forte vento leste que soprou a noite toda e afastou as águas. A
física oceânica nos conta que o vento soprando sobre um trecho raso de água
afasta mais as águas que um vento soprando sobre águas profundas. Se o vento,
por acaso, soprou antes dos hebreus cruzarem o Mar Vermelho, ele teria ajudado
ainda mais a expor o leito do mar.
Em
1798, quando Napoleão quase se afogou ao norte do Golfo de Suez, a água
aumentava normalmente entre 1,5 a 2 metros na maré alta (atingindo até 3 metros
com a ajuda do vento). Mas há evidências que o nível do mar era mais elevado na
época de Moisés. Então, se esse foi mesmo o caso, a história real da travessia
dos hebreus não precisa de muito exagero para incluir muralhas de água caindo
sobre os egípcios.
Vale
a pena citar outra evidência. Minha sugestão de que Moisés planejou a travessia
do Mar Vermelho na maré baixa não é inteiramente nova. O escritor Eusébio de
Cesareia (236 – 339 D.C.) cita duas versões da história da travessia do Mar
Vermelho relatadas pelo historiador egípcio Artapanus (80 – 40 A.C.). Uma delas,
contada pelo povo de Heliópolis, é semelhante ao relato da Bíblia. Mas a
segunda versão, contada pelos habitantes de Memphis, diz que “Moisés,
conhecendo o país, esperou a maré baixar e conduziu o povo através do mar
seco”.
Se
a maré realmente desempenhou um papel na travessia do Mar Vermelho por Moisés,
ela pode ser considerada a mais notável e consequente previsão de maré da
história.
No
site Portal do Espírito encontramos um link que também deve ser avaliado.
17/12/2014
Mar
Vermelho: Arqueólogos descobrem RESTOS DO EXÉRCITO EGÍPCIO do êxodo bíblico
O
Ministério do Egito anunciou esta manhã que uma equipa de arqueólogos
subaquáticos tinha descoberto o que resta de um grande exército egípcio do
século 14 aC, na parte inferior do Golfo de Suez, a 1,5 km do litoral da cidade
moderna de Ras Gharib. A equipa foi em busca dos restos de navios e artefatos
antigos relacionados com a Idade da Pedra e da Idade do Bronze comércio na
região do Mar Vermelho, quando tropeçou numa gigantesca massa de ossos humanos
escurecidos pela idade.
Os
cientistas liderados pelo Professor Abdel Muhammad Gader e associados à
Faculdade de Arqueologia da Universidade do Cairo, já recuperaram
um total de mais de 400 esqueletos diferentes,
assim como centenas de armas e peças de armadura, também os restos de dois
carros de guerra, espalhados uma área de aproximadamente 200 metros quadrados.
Eles estimam que mais de 5000 outros organismos poderiam ter seido dispersos
por uma área maior, o que sugere que um exército de grande tamanho que
pereceram no lugar.
Esta
lâmina magnífica de um khopesh egípcio, foi certamente a arma de um personagem
importante. Ela foi descoberta perto das ruínas de um carro de guerra
condecorado, sugerindo que poderia ter pertencido a um príncipe ou nobre.
Muitas
pistas sobre colhidas naquele lugar levou o Professor Gader e a sua equipa a
concluir que os corpos poderiam estar ligados ao famoso episódio do Êxodo.
Primeiro de tudo, os soldados antigos parecem ter morrido em terra seca, uma
vez que não há vestígios de barcos ou navios encontrados na área. As posições
dos corpos e o facto de que eles foram presos a uma grande quantidade de argila
e rocha, implicam que eles poderiam ter morrido num deslizamento de terra ou em
um maremoto.
O
número de corpos sugere que um grande exército antigo pereceram no site e a
maneira dramática pela qual eles foram mortos, ambos parecem corroborar a
versão bíblica da travessia do Mar Vermelho, quando o exército do faraó egípcio
foi destruído pelo retorno das águas que por ordem de Moisés se tinha tinham
separado. Esta nova descoberta certamente prova que realmente havia um exército
egípcio de grande tamanho que foi destruído pelas águas do Mar Vermelho,
durante o reinado do rei Akhenaton.
Durante
séculos, o famoso relato bíblico da "travessia marítima Mar Vermelho"
foi omisso pela maioria dos estudiosos e historiadores como o mais simbólico do
que histórico.
Esta
descoberta surpreendente traz prova científica inegável que um dos episódios mais
famosos do Antigo Testamento era de fato, baseado em um evento histórico. Ele
traz uma nova perspectiva sobre uma história que muitos historiadores têm
considerado há anos como uma obra de ficção, e sugerindo que outros temas como
as "pragas do Egito" pode de fato ter uma base histórica.
Muito
mais operações de pesquisa e mais de recuperação são de se esperar no site ao
longo dos próximos anos, como Professor Gader e a sua equipa já anunciaram o
seu desejo de recuperar o resto dos corpos e artefactos o Professor considerou
o lugar mais ricos em termos arqueológicos subaquáticos já descoberto.
Autor: Bruce
Parker - The Wall Street Journal
Fonte:
Jorge Nassrallah
http://www.vademecumespirita.com.br/goto/store/texto/1101/como-moises-atravessou-o-mar-vermelho
Leitura Recomendada;
A AURA E OS CHACRAS NO ESPIRITISMO (NOVO)
AS PAIXÕES:
UMA BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA E ESPÍRITA [1] (NOVO)
COMO
ENTENDER A ORTODOXIA - PARTE II
(NOVO)
COMO
ENTENDER A ORTODOXIA - PARTE I
(NOVO)
ORGULHO (NOVO)
SOBRE A
EDUCAÇÃO1
(NOVO)
ESCOLA
FUNDADA NO MONT-JURA
(NOVO)
DA
INVEJA
(NOVO)
HUMILDADE -
Termos traduzidos do francês
(NOVO)
AS
PIRÂMIDES DO EGITO E O MUNDO ESPIRITUAL (NOVO)
LITERATURA
MEDIÚNICA
(NOVO)
A
DEGENERAÇÃO DO ESPIRITISMO
CARTA DE
ALLAN KARDEC AO PRÍNCIPE G.
A CIÊNCIA
EM KARDEC
O QUE PENSA
O ESPIRITISMO
ESPIRITISMO
E FILOSOFIA
O PROBLEMA
DO DESTINO
PIONEIRISMO
E OPOSIÇÃO DA IGREJA
ESPIRITISMO
Ou será científico ou não subsistirá
ESTUDO
SEQUENCIAL OU SISTEMATIZADO?
CEM ANOS DE
EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA
DIMENSÕES
ESPIRITUAIS DO CENTRO ESPÍRITA
http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2014/06/dimensoes-espirituais-do-centro-espirita.html
O
ESPIRITISMO E A FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA
PRIMEIRO
LIVRO DE ALLAN KARDEC TRADUZIDO PARA O BRASIL
O SEGREDO DE
ALLAN KARDEC
A DIMENSÃO
ESPIRITUAL E A SAÚDE DA ALMA
O ASPECTO
FILOSÓFICO DA DOUTRINA ESPÍRITA
http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2014/05/o-aspecto-filosofico-da-doutrina.html
O SILÊNCIO
DO SERVIDOR
TALISMÃS,
FITINHAS DO “SENHOR DO BONFIM” E OUTROS AMULETOS NUM CONCISO COMENTÁRIO
ESPÍRITA
“CURANDEIROS
ENDEUSADOS”, CIRURGIÕES DO ALÉM – SOB OS NARCÓTICOS INSENSATOS DO COMÉRCIO
DILÚVIO DE
LIVROS “ESPÍRITAS” DELIRANTES
TRATAR OU
NÃO TRATAR: EIS A QUESTÃO
ATRAÇÃO
SEXUAL, MAGNETISMO, HOMOSSESUALIDADE E PRECONCEITO
RECORDANDO
A VIAGEM ESPÍRITA DE ALLAN KARDEC, EM 1862
OS FRUTOS
DO ESPIRITISMO
FALTA DE
MERECIMENTO OU DE ESTUDO?
FORA DA
CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO
EURÍPIDES E
HÉCUBA
O HOMEM DA
MÁSCARA DE FERRO
FONTE DE
PERFEIÇÃO
MESMERISMO
E ESPIRITISMO
VIVÊNCIAS
EVOLUTIVAS DE ALLAN KARDEC
AS MESAS
GIRANTES
RESGUARDEMOS
KARDEC
REFLEXÃO
SOBRE O LIVRE-ARBÍTRIO
AUTO DE FÉ
DE BARCELONA
ACERCA DA
AURA HUMANA
COMO
PODEMOS INTERPRETAR A FRASE DE JESUS: "A tua fé te curou"?
http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2012/12/como-podemos-interpretar-frase-de-jesus.html