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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

SONAMBULISMO x HIPNOSE


Adilson Mota
adilsonmota1@gmail.com


A dificuldade de aceitação da existência do fluido magnético invisível à visão comum é, ainda hoje, obstáculo à compreensão da eficácia e do funcionamento do passe. Sendo o sonambulismo produto do magnetismo, também entra neste rol.

Após todas as negativas aos fenômenos magnéticos, dentre eles o sonambulismo, a dupla vista e o êxtase, empreendidas pelo ceticismo vigente desde o século XVIII, e todos os esforços dos magnetizadores sérios em multiplicar provas, os negadores tiveram que aceitar a existência dos fenômenos, todavia, buscaram novas argumentações a fim de alijar a existência do fluido como causa dos mesmos.

Ao ir-se encontrar com o conhecido magnetizador Charles Lafontaine, em 1841, James Braid não acreditava em qualquer coisa relacionada ao Magnetismo. Porém, após presenciar os feitos daquele magnetizador, não teve mais dúvidas, os fenômenos eram reais. Entretanto Braid deu-lhes outra explicação, destituindo os fluidos como causadores dos mesmos. Para ele, o sonambulismo era provocado pela vontade do operador que, mesmo sem querer ou perceber, influenciava o doente através da sugestão explícita ou implícita.

Nascia assim a hipnose, nome cunhado por Braid para explicar os fenômenos provocados pelos magnetizadores. Com este nome, apesar de mutilado em um dos seus componentes principais – o fluido, o Magnetismo adentrou a academia médica e científica. Foi aceito pelos nomes mais respeitáveis da época em termos de intelecto.

Em Mesmer - A ciência negada e os textos escondidos, Paulo Henrique de Figueiredo transcreve interessante episódio envolvendo o pai do Magnetismo (Franz Anton Mesmer). Sabendo que Mesmer conseguia produzir convulsões em epilépticos sem que eles soubessem, separados por uma parede, Seifert procura-o pedindo uma prova dessa ação. Coloca-se Mesmer a certa distância da parede do lado oposto da qual se encontrava um enfermo. Enquanto isto, Seifert posiciona-se à porta para observar alguma mudança no estado do doente.

“Anton Mesmer, com naturalidade, fez diversos movimentos retilíneos dum lado para o outro, com o dedo indicador da mão esquerda, na direção presumida do enfermo, que começou logo a queixar-se, apalpando as costas e parecendo sofrer um incômodo.” O enfermo relata a Seifert que não se sente bem e que tudo oscila de um lado a outro. Mesmer muda o movimento fazendo-o em círculos. Logo o doente diz estar sentindo que tudo dá voltas como num círculo. Quando cessa os movimentos, o paciente declara que nada mais sente. 

Experiências como estas foram realizadas em grande quantidade por Mesmer e, principalmente, pelos magnetizadores que o sucederam.

Completa o autor do livro: “As circunstâncias do fenômeno remetem a uma atuação à distância por meios não materiais: ausência de contato inclusive visual entre o paciente e Mesmer, distância entre eles, situação inesperada, movimentos aleatórios e desconhecidos do paciente, variação e repetição dos fenômenos, todos com resultados positivos. A experiência, se repetida em condições controladas e registradas, e apuradas estatisticamente, comprovariam cientificamente a atuação à distância, por meios não materiais, da influência do magnetizador sobre o magnetizado”.


Braid não estava errado ao afirmar a possibilidade de se provocar determinados fenômenos utilizando a sugestão verbal, quando colocado o sujet em transe. Tanto é que a hipnose é utilizada até hoje em consultórios psicológicos, odontológicos e outros, tendo servido ainda a Sigmund Freud na formulação inicial da Psicanálise. Porém, esta é apenas uma parte da verdade. Estava comprovada a atuação magnética através das inúmeras demonstrações efetuadas pelos magnetizadores.

Em verdade, o magnetizador ao operar sobre um doente não deixa de utilizar em certos casos a sugestão, que, alicerçada no bom senso pode ser de grande valia para a recuperação dos doentes. Uma palavra de otimismo, um gesto de confiança, uma atitude de generosa receptividade, os quais fazem parte do chamado magnetismo pessoal, são formas de sugestão que não deixam de exercer efeitos salutares sobre a mente do enfermo, fazendo-o trabalhar pela sua própria recuperação. Isto não quer dizer que a ação fluídica não exista tanto no que diz respeito às curas pelo Magnetismo quanto na origem do sonambulismo. O próprio James Braid reconhece não ter conseguido realizar através do hipnotismo certos efeitos corriqueiros para os magnetizadores como “ler a hora num relógio colocado por detrás da cabeça ou na cavidade epigástrica, ler cartas dobradas ou um livro fechado, reconhecer o que se passa à distância de alguns quilômetros, adivinhar a natureza das enfermidades e indicar-lhes o tratamento sem possuir conhecimentos médicos, magnetizar sonâmbulos na distância de muitos quilômetros, sem que eles tenham conhecimento da operação que se propõem a fazer”. (MICHAELUS, Magnetismo Espiritual)

As práticas com o sonambulismo magnético quase que desapareceram, mesmo no meio espírita. A despeito da importância que o codificador do Espiritismo deu a este fenômeno como sendo “a prova irrecusável da existência e da independência da alma”, desprezamos o seu estudo teórico e prático relegando-o a segundo plano. Por outro lado, a hipnose sobrevive ainda hoje em alguns meios. É utilizada como recurso para algumas poucas abordagens psicológicas e é citado timidamente no meio acadêmico. Fala-se do sonambulismo magnético como algo desprovido de senso científico, enfatizando-se a sugestão hipnótica como sendo a única expressão da verdade.

Os magnetizadores clássicos ao atuarem sobre o sonâmbulo também utilizavam a sugestão. Mesmo permanecendo o magnetizador em completo silêncio durante todo o experimento, ainda assim havia uma sugestão mental representada pela sua intenção de magnetizar e colocar em estado sonambúlico o outro sujeito da experiência.

Por outro lado, os hipnotizadores, mesmo contemporâneos, utilizam o magnetismo de maneira indireta, à sua revelia. Ao se aproximarem daquele que será hipnotizado, ao desejarem colocá-lo em transe ou quando lhe sugerem o relaxamento, natural e automaticamente os seus fluidos se movimentam em direção àquele que é o alvo da hipnose, principalmente quando já possuem uma certa experiência. A magnetização involuntária é bem mais restrita, obviamente, pelo fato de não haver a intencionalidade.

É interessante ressaltar a respeito de uma técnica hipnótica que consiste em fazer uma leve pressão com o polegar sobre a testa do hipnotizado. Este contato sobre a fronte do sujet produz uma magnetização que facilita o transe.

Vemos assim que tanto no sonambulismo magnético  quanto na hipnose há, geralmente, dois elementos consorciados, o fluido magnético e a sugestão, não significando que não possa haver o fenômeno sem a presença de um dos dois.

Sem a magnetização direta, apenas com o uso da sugestão, o fenômeno hipnótico no mais das vezes se torna superficial, sem haver um aprofundamento da condição hipnótica, fazendo com que o sujet demonstre possibilidades limitadas através do estado de transe. Como se sabe, o sonâmbulo desenvolve uma maior lucidez e readquire uma maior consciência, quanto menos influência receber do corpo físico. Quanto mais liberto da matéria, mais a alma se reapossa das suas faculdades.
Nesse estado particular pode ser instrumento pelo qual se pode aprender mais a respeito do Espírito imortal.

Além dos recursos diagnósticos e terapêuticos, a fenomenologia sonambúlico-hipnótica oferece imensas possibilidades no campo da pesquisa para uma melhor compreensão da mente humana e seus fantásticos potenciais provenientes do Espírito. Estudos sobre a reencarnação e sobre eventos históricos, ambos através da regressão de memória a encarnações passadas e estudos sobre os mecanismos da memória são apenas algumas das formas imagináveis de se buscar o conhecimento através dos fenômenos de emancipação da alma.

Deixar de lado tamanho benefício significa abdicar de um fabuloso recurso que a Providência Divina colocou ao nosso dispor para a prática da caridade e para o progresso espiritual.

Os magnetizadores que atuaram principalmente no século XIX, após a descoberta do sonambulismo magnético pelo Marquês de Puységur e todos os estudos e experimentos que se sucederam, aprenderam a usar o que eles chamaram de sugestão para auxiliar determinadas pessoas presas dos seus vícios morais ou de substâncias.
Aproveitavam a oportunidade que o estado sonambúlico lhes reservava e falavam ao indivíduo em transe, estimulando- o ao fortalecimento da própria vontade a fim de vencer as resistências impostas pelo vício ou por sua vontade fraca. 

Sabemos que o estado de transe requer um certo afrouxamento dos laços que prendem o Espírito ao corpo. Aliás, o desprendimento do Espírito é o que proporciona o transe ou estado alterado da consciência. Assim, o que era um ser integrado, torna-se dissociado, para utilizar o linguajar da Psicologia. O indivíduo ao relaxar ou focar a sua atenção em algo que pode ser um objeto ou um pensamento, reduz a atividade orgânica, fazendo com que o Espírito, não sendo requerida a sua presença naquela circunstância, aproveite a oportunidade para desligar- se momentaneamente, buscando usufruir de um pouco de liberdade. Quanto mais o Espírito se desligar do corpo físico, mais profundo será o transe e menos consciência haverá no corpo, visto que aquela pertence ao Espírito que, em desdobramentos mais profundos, condu-la consigo.

Entende-se assim o mecanismo da sugestão, visto que ela será submetida mais diretamente ao Espírito, com menor participação do organismo físico. Quanto menos influência deste sobre o Espírito, mais adesão haverá do indivíduo às sugestões que lhe foram dadas e que serão colocadas em prática depois que o sujeito sair do transe – os hipnotistas chamam de sugestão pós-hipnótica.

Pelo mesmo mecanismo se pode levar o sujet à regressão de memória, seja a uma fase anterior da vida presente ou a uma encarnação passada. Liberto parcialmente do corpo, o Espírito consegue acessar os arquivos psíquicos onde constam os registros mnemônicos. Não se localizando a memória na massa encefálica, consiste o cérebro apenas na máquina física que responde pelo ir e vir das informações da vida presente e, às vezes, de vidas anteriores.
Os psicoterapeutas que trabalham com este recurso, afirmam ser possível a regressão mesmo em transes superficiais. Porém, quanto mais o Espírito estiver liberto, mais rica será a experiência regressiva onde o indivíduo pode, ora lembrar-se do ocorrido, ora reviver aquele momento passado desta ou de outra vida como se fosse no presente, com todas as emoções e sintomas que isto ocasiona.

Mais que a hipnose, o sonambulismo magnético oferece a possibilidade de transes mais completos e profundos, tornando mais proveitoso o aprendizado.

Muito rica é a obra de Deus e a cada novo conhecimento maior se torna a nossa reverência ao Criador. À medida que adentramos a ciência do Espírito, mais compreendemos que o sonambulismo magnético e a sua irmã, a hipnose, são recursos para o crescimento da alma. Sigamos em frente, então, e não desdenhemos a oportunidade de conhecer, nos qualificando para melhor servir.



Fonte; JORNAL VORTICE - ANO VII, Nº 08 – Janeiro - 2015

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segunda-feira, 26 de maio de 2014

O QUE PENSA O ESPIRITISMO

Adilson Mota     adilsonmota1@gmail.com

Os elaboradores e divulgadores de técnicas do passe não sabem o que fazem. A técnica do passe não pertence a nós, mas exclusivamente aos Espíritos Superiores. Só eles conhecem a situação real do paciente, as possibilidades de ajudá-lo em face de seus compromissos nas provas, a natureza dos fluidos de que o paciente necessita e assim por diante. Os médiuns vivem a vida terrena e estão condicionados na encarnação que merecem e de que necessitam . Nada sabem da natureza dos fluidos, da maneira apropriada e eficaz de aplicá-los, dos efeitos diversos que eles podem causar.Na verdade o médium só tem uma percepção vaga, geralmente epidérmica dos fluidos. É simples atrevimento - e portanto charlatanismo - querer manipulá-los e distribuí-los a seu modo e a seu critério. As pessoas que acham que os passes ginásticos ou dados em grupos mediúnicos formados ao redor do paciente são passes fortes, assemelham-se  as que acreditam mais na força da macumba, com seus apetrechos selvagens, do que no poder espiritual. As experiências espíritas sensatas e lógicas, em todo o mundo, desde os dias de Kardec até hoje, mostraram que mais vale uma prece silenciosa, às vezes na ausência e sem o conhecimento do paciente, do que todas as encenações e alardes de força dos ingênuos ou farofeiros que ignoram os princípios doutrinários.
Obsessão, Passe e Doutrinação – José Herculano Pires

Com todo o respeito a Herculano Pires, não posso concordar com ele. Dizer que a "técnica do passe não pertence a nós, mas exclusivamente aos Espíritos Superiores" é desconhecer acerca das conquistas da ciência chamada Magnetismo.
As milhares de curas fabulosas alcançadas pelos chamados magnetizadores clássicos como Mesmer, Puységur, Deleuze, Du Potet, La Fontaine, Durville, Petétin, Gauthier e tantos outros, mostram o quanto se pode através do conhecimento do magnetismo. Eles sabiam bastante (não tudo) acerca da ação, da aplicação e dos efeitos das diversas técnicas que utilizavam.
Os estudos práticos do Magnetismo, os tratamentos magnéticos acompanhados e aplicados sistematicamente, a observação dos resultados de cada passe aplicado, o uso do tato magnético (ferramenta anímica utilíssima em diagnósticos), muito proporciona, a quem experimenta, em termos de conhecimentos da ação e dos efeitos dos fluidos nas diversas patologias. Tem-se constatado isto em diversos grupos espalhados de norte a sul do Brasil e nos EUA.
Kardec compreendeu a importância do Magnetismo para o Espiritismo e em diversos trechos da sua obra como no comentário à questão 555 de O Livro dos Espíritos e em várias partes da Revista Espírita ele ressalta a ligação intrínseca entre os dois, ao ponto de afirmar sobre essas duas ciências que "a que não quer imobilizar-se não pode chegar ao seu complemento sem se apoiar na sua congênere; isoladas uma da outra, detêm-se num impasse ; são reciprocamente como a Física e a Química, a Anatomia e a Fisiologia". (Revista Espírita, janeiro de 1869)
Deixar de lado o estudo da ciência magnética e do Espiritismo nos leva a conclusões erradas como a de Herculano Pires.
Se o Espírito de Verdade recomendou que instruíssemo-nos, é por que o conhecimento das coisas vem através deste esforço de busca. Logicamente, há limitações intelectuais e instrumentais, mas sempre se pode dar um passo à frente.
Quem diria que hoje existem aparelhos capazes de detectar campos sutis, a aura, não somente das mãos, como antigamente, mas de corpo inteiro!
Quem diria que hoje existe tecnologia capaz de servir de intermediação com o mundo dos espíritos!
Tudo isto por que se buscou, se pesquisou, se estudou.
O que seria da Humanidade se deixássemos de lado todo e qualquer esforço de pesquisa achando que somente os Espíritos Superiores são capazes de realizá-lo?!
Parece que nem mesmo as obras de Allan Kardec está-se querendo estudar, já que não é verdade que nada conhecemos a respeito dos fluidos como afirma Herculano. As obras de Kardec, além de outras obras espíritas complementares, trazem conhecimentos acerca dos fluidos sim, da sua aplicação e efeitos. As obras sobre Magnetismo trazem vasto campo de conhecimento prático e de estudos sobre este mesmo assunto.
E aquilo que não sabemos, quem disse que não podemos aprender (dentro das nossas limitações, é claro)? Quem disse que não existem métodos de pesquisa para isto? Só não podem ser, em muitos casos, o mesmo método da ciência que só estuda a matéria. A própria ciência espírita e a forma como Kardec a compôs, nos leva a refletir num novo conceito de ciência e seus métodos .
O próprio Herculano se contradiz ao apontar nos capítulos "Transfusão Fluídica" e "A Ciência do Passe" pesquisas avançadas tendo como objeto os fluidos. Se os fluidos fossem algo inteligível apenas para os Espíritos Superiores não tinha por que cientista ou pesquisador nenhum se ocupar com eles.
Gostaria que os defensores da ausência de técnicas na aplicação dos passes explicassem por que esses passes têm alcançado resultados muito menores do que os dos magnetizadores clássicos.
Frase interessante a do Espírito Quinemant, constante da Revista Espírita de junho de 1867:
"De tudo isto, concluo que o Magnetismo, desenvolvido pelo Espiritismo, é a chave de abóbada da saúde moral e material da humanidade futura.”
Nossa! Como estamos distantes disto acontecer, e estaremos cada vez mais distantes se tivermos que contar com pensamentos como os de Herculano Pires sobre os passes.
Para finalizar,o uso racional e sério das técnicas magnéticas nada tem a ver com o que ele chamou de "encenações e alardes de força dos ingênuos ou farofeiros que ignoram os princípios doutrinários".

Não se pode englobar tudo num mesmo feixe.

JORNAL VÓRTICE ANO VI, Nº 10    Pág.07


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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O PORQUÊ E O PARA QUÊ DE CADA ATO

Ana Vargas
anavargas.adv@uol.com.br

Sabemos do intenso debate que se trava no Brasil quanto à prática de passes. De um lado os defensores da imposição como técnica única e mais apenas sobre a cabeça, ou se quiserem o centro coronário; de outro os defensores do pensamento clássico, advogando a utilidade de todas as técnicas e a liberdade de uso conforme a necessidade do atendido. Sem medo de ser redundante, com o propósito de grifar a ideia, é óbvio que dentre as técnicas de magnetismo inclui-se a imposição de mão tanto sobre o coronário quanto sobre qualquer centro vital ou parte do corpo.

Não desejo aqui entrar nas questões de ordem política dessa dissensão produzida, e respeito a opinião de uns e de outros, afinal cada um de nós é responsável pelos próprios atos e responde por eles diante da vida e não para “A, B ou C”.
Assim, pergunto-me por que movimentar as mãos e os braços em um passe magnético?
E posso ir mais longe, pois posso andar, agachar e levantar, dobrar-me; por que faço isso?

Em primeiro lugar, preciso tirar da mente a ideia de ritual religioso. Passe magnético não é bênção. Também não se confunde com mediunidade de cura, que pressupõe ação instantânea. É um tratamento que exige método, regularidade e constância para exercer um efeito curador. Necessário dizer que como tratamento ele pode ser único ou complementar, dependendo da natureza do mal que aflige o atendido. Em se falando de magnetismo voltado ao tratamento das enfermidades físicas, entendo que ele tenha um caráter complementar, soma-se à medicina convencional e a outras terapias, como, por exemplo, as fisioterapia e psicoterapia, necessárias à recuperação do bem-estar.

Disso decorre, que ao se falar de passe magnético não se fala de passe aplicado indistintamente ou do chamado atendimento ao público em geral, no qual não se sabe porque a pessoa veio, nem quando virá novamente, e ninguém sabe o resultado do que fez.

Estabeleço, então, que ao atender alguém através de passes magnéticos, essa pessoa está compromissada comigo no tratamento de mal-estar específico (físico, emocional ou espiritual) e sabe que aquilo não é milagroso nem imediato, demandando uma parcela de responsabilidade minha e outra dela.

Em segundo lugar, preciso conhecer o meio que emprego no atendimento. Para uma bênção basta fé, para um passe magnético é preciso mais. O magnetismo baseiase no emprego de uma energia especial: a magnética. O que ela é? Como atua? Preciso buscar entender. O princípio da ação terapêutica do magnetismo é realizar a “regulagem” das energias no corpo. Ops! Esbarrei em algo genial e muito grande: o corpo, obra do nosso Pai, e Ele é muito inteligente. E esse corpo está enfermo. Não somos apenas um corpo, temos espírito e perispírito. Da constituição do espírito (essência) quase nada sabemos ou conhecemos; por informações mediúnicas, o perispírito, um corpo semi-material, em tudo semelhante ao físico, ou, melhor seria dizer-se o contrário. Bem, mas o que importa aqui é saber que estudando um, forçosamente amplio conhecimentos sobre o outro.

Pois é, somos criaturas complexas, com uma organização igualmente complexa: somos seres físicos, mentais, emocionais, sociais, espirituais e somos seres energéticos ou magnéticos, também, em qualquer dessas esferas. Por isso, dá para entender que se encontram muito mais pessoas que conhecem melhor o carro que dirigem do que o organismo vivo que habitam.

Ensina o Barão Du Potet, no Manual do Estudante Magnetizador, que “o homem é um organismo vivo dentre  outros milhares e milhares, inseridos no Cosmos. Na qualidade de matéria, o corpo funciona como um formidável ‘transformador’ de energias: ele recebe do exterior todas as espécies de energias (alimentos, ar, eletricidade etc.) e as transforma, em seu interior, modificando- as e devolvendo-as ao exterior. Na qualidade de espírito, o homem participa destas trocas de uma forma muito enigmática e mais específica. Tudo parece se passar, de fato, como se o corpo material, organizando as trocas de energia com o mundo exterior, não tenha por finalidade senão a de fornecer ao espírito uma energia particular, extremamente purificada”.

Mais adiante, explica: ”Possui (o corpo) captores de energias magnéticas ambientais provenientes do Cosmos, da Terra, dos seres e dos objetos que nos rodeiam.
Aí, novamente, o corpo se comporta como em outros domínios: capta a energia magnética; utiliza-a e a transforma; estoca uma parte e remete ou reflete o excedente para fora. Existe um movimento de ‘vai-e-vem’ incessante de energia magnética entre o exterior e o interior do corpo no mais amplo sentido.”
 É sabido que o corpo possui qualidades elétricas de condução e recepção, bem como que ele produz eletricidade.
Tudo indica que essa energia é produzida no cérebro e distribui-se pelo corpo através de uma fina rede de condutores e armazenam-se nos plexos (entrelaçamento de filetes nervosos ou vasculares), espécies de baterias. Assim o corpo assemelha-se a uma pilha possuindo um polo positivo e outro negativo.

O magnetismo e a eletricidade estão intimamente ligados nas suas manifestações. Observa-se que em todo campo elétrico há um campo magnético, sendo o último bem mais forte do que o primeiro. No entanto, o magnetismo como força natural é ainda um dos mistérios da ciência. Ele existe e cumpre um papel elementar em todo universo, em todos os reinos da natureza terrena. Magnetismo e eletricidade não são a mesma coisa, é bom lembrar.

Ora, se há uma fina rede de condutores elétricos percorrendo o corpo, em torno dela há magnetismo. Se há uma rede elétrica e nervosa, há uma rede magnética. A acupuntura pode nos dar um bom exemplo: trata todas as espécies de doenças introduzindo agulhas em pontos
precisos, os centros nervosos periféricos ou sobre um condutor elétrico, no entanto “há muitos pontos de acupuntura situados fora da rede elétrica e nervosa, parecem seguir um traçado misterioso, que poderá ser a rede magnética”, segundo Du Potet.

Muito bem, descubro que além de ter noções básicas, mas seguras, de anatomia, há mais alguma coisa a ser estuda: essa rede de circulação de energia. E temos aqui um complicador respeitável: ela é invisível. Mas pode ser sentida, via tato magnético.

Os magnetizadores clássicos, dentre eles Denizar Rivail (nosso conhecido), trabalhavam sobre as radiações do corpo formadoras do que alguns denominam como “aura” e baseavam-se, os magnetizadores clássicos, no trabalho do Dr. Reichenbach. Dessa forma, estabeleceram o que chamavam topografia magnética do corpo.
A fim de não me estender, recomendo o estudo do Capítulo I, do Manual do Estudante Magnetizador, no qual essa anatomia energética está explicada.

Repetimos: a terapêutica magnética visa restabelecer o equilíbrio rompido. Assim presume-se que o magnetizador esteja equilibrado, saiba avaliar a quantidade necessária de sua energia magnética a injetar no corpo do paciente quando o desequilíbrio resultar de hipofuncionamento e de que forma (por quais técnicas) fará essa passagem. Aqui se recomenda as concentradoras, mão parada ou movimentos lentos. Mas se o equilíbrio for rompido por excesso de energia, o chamado hiperfuncionamento de um órgão, o procedimento é outro: é preciso desobstruir, empregando técnicas dispersivas, com movimentos vigorosos das mãos e braços. Neste último caso, o organismo do magnetizador não doa energia, ele dispersa a do paciente.

Veja-se que o princípio é de impor um padrão harmônico, que é o natural, mas foi rompido, daí a ação do tratamento magnético requerer tempo e método.


E por que as mãos? Não posso dar passes com os pés?
Posso. O corpo é transmissor e receptor, não é? Pois bem, todo nosso corpo emite energia magnética, mas o magnetizador com o auxilio do pensamento e da vontade canaliza-a para as melhores vias de exteriorização que são as mãos (palma e ponta dos dedos), os pés, o olhar e o sopro (respiração). A mais fácil de ser treinada, do meu ponto de vista, é a exteriorização ou a manipulação dessa energia através das mãos.

É bom dizer que inconscientemente todas elas funcionam.
Então não se espante de ver um magnetizador ficar com os olhos vermelhos durante ou após um passe, com as mãos suadas, com a respiração alterada, nem de você, se estiver recebendo um passe, sentir como se estivesse “pregado” ao chão, com um peso nas pernas e nos pés. São fenômenos normais, naturais.

Amigo(a) leitor(a), essas são algumas das razões pelas quais eu movimento as mãos ou as deixo paradas, ou seja, a necessidade de quem atendo. Eu não tenho mediunidade de cura, viro-me nessa vida com a vidência, a audiência e a psicografia. Está de bom tamanho. Jesus era médium de cura e obviamente o espírito mais elevado que o nosso mundo conheceu.

Limito-me a ser sua profunda admiradora e imitar-lhe os passos conforme as minhas possibilidades. Comparar-me a ele não posso, minhas ações e capacidades ainda precisam evoluir muito. Mas lendo com atenção os livros que falam dele, qual será seu princípio terapêutico? 

JORNAL VORTICE - ANO  VI, Nº 02 – Julho - 2013


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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

MAGNETIZAÇÃO DA ÁGUA

MAGNETIZAÇÃO DA ÁGUA
segundo J.P.F Deleuze".

Ana Vargas

Os magnetizadores clássicos empregavam vários meios acessórios de magnetização, como por exemplo: tecidos de algodão ou de lã, ― segundo Du Potet a magnetização persiste por vários dias neles nestes últimos ― vidros, objetos metálicos, árvores, etc.. Porém, a preferência recai sobre a água. O que usamos até o presente nos trabalhos de passes. Mas fazemos, na grande maioria dos grupos de passes, s.m.j, um uso muito limitado e empregado com subaproveitamento desse recurso.
Há sabedoria em ouvirem-se os conselhos de um mestre.
No intuito de oferecer um material a mais para repensarmos o emprego dado a esse meio auxiliar nos trabalhos de magnetismo, transcrevo, em uma tradução livre e própria, o estudo de J.P.F Deleuze, extraído do livro Instrucción Prática sobre El Magnetismo, cap. 4, pág 67-73, os textos abaixo. Aproveitemos o que nos seja útil.

“A água magnetizada é um dos agentes mais poderosos e mais saudáveis que podemos empregar. Fazemos bebê-la os enfermos com os quais se estabelece a relação, recomendamos que a bebam durante ou nos intervalos entre as refeições.
Esta água leva diretamente o fluido magnético ao estômago,e dali a todos os órgãos; facilitaas crises a que está disposta a natureza; e por esta razão, de imediato, excita a transpiração, as evacuações, a circulação do sangue, fortifica o estômago, diminui as dores, e muitas vezes pode substituir a vários medicamentos.
Para magnetizar a água, se toma a vasilha que a contém, passando as duas ao longo do recipiente de cima para baixo. Introduzimos o fluído pela boca do recipiente colocando várias vezes na mesma os dedos em ponta, podemos fazer o sopro na água, e, às vezes, podemos agitá-la com o dedo polegar. Magnetiza-se um copo de água pegando-o com uma das mãos, enquanto com a outra projetamos o fluido sobre ele.

Há outro procedimento que emprego de preferência para magnetizar uma garrafa de água, quando tenho a certeza de não ser desagradável à pessoa que magnetizo: consiste em colocar a garrafa sobre meus joelhos, e pôr minha boca na abertura. Deste modo faço entrar meu sopro na garrafa, e, ao mesmo tempo, faço alguns passes com as duas mãos sobre toda sua superfície. Eu acredito que este procedimento acumula muito fluido, mas não é necessário: bastam as mãos para magnetizar.

Podemos magnetizar uma garrafa de água em dois ou três minutos; um copo de água em um minuto; é inútil repetir aqui que os procedimentos indicados para magnetizar a água, como qualquer outra coisa, seriam absolutamente infrutíferos, se não se empregassem com atenção, e com uma vontade determinada. Tenho visto a água magnetizada produzir efeitos maravilhosos que cheguei a crer fossem ilusões minhas, e não lhes dei crédito senão depois de milhares de experiências. Em geral, os magnetizadores não a usam muito; se concedessem a este meio toda a confiança que merece, poupariam a eles mesmos muita fadiga, a seus enfermos muitos remédios, e acelerariam a cura.

Sobretudo nas enfermidades internas é que a água magnetizada opera de uma maneira assombrosa, pois conduz diretamente o magnetismo sobre os órgãos afetados. Dê-se um copo de água magnetizada a um enfermo que tem, por exemplo, dor em um lado do corpo; poucos momentos depois de ingeri-la, lhe parece que a água afluiu diretamente ao local da dor. Durante oito dias tenho purgado com água magnetizada; o efeito é o mesmo que se houvesse tomado um medicamento laxante, com a única diferença de que não experimentou cólicas.
(...)
A água magnetizada é o melhor remédio nas convalescenças, dá força, restabelece o estômago, facilita a digestão e faz evacuar, seja pela urina ou pela transpiração, tudo o que impedia o inteiro restabelecimento do enfermo.
(...)
Emprega-se, com grande êxito, a água magnetizada em loções para a cura de feridas. Nas enfermidades dos olhos, fortifica o órgão e produz comumente uma sensação parecida a que produziria a água misturada com algumas gotas do espírito do vinho. Os banhos de água fluidificada têm produzido, muitas vezes, excelente resultados.
(...) Quando o magnetizador não pode visitar seu enfermo senão duas ou três vezes por semana, a água magnetizada supre a ação direta. Convém seguir usando-a algum tempo depois de terminado o tratamento.
(...)
Creio que a água que se faz o enfermo beber deve estar magnetizada sempre pelo mesmo magnetizador que tenha realizado o tratamento. Isto é uma consequência do princípio que estabelecido, de que um enfermo não deve ser magnetizado por pessoas que não estejam em relação com o primeiro magnetizador, e de que não possuindo os fluidos dos diversos indivíduos a mesma qualidade, e não trabalhando da mesma forma, não se deve misturar sua ação.

Tenho visto fenômenos notáveis que confirmam esta opinião. Os sonâmbulos conhecem perfeitamente quando um objeto foi magnetizado por diferentes pessoas, e
esta mistura de diversos fluidos lhes é, algumas vezes, insuportável.

Ainda não se sabe quanto tempo a água magnetizada conserva suas propriedades; mas sabe-se que as conserva por muitos dias, depreendendo-se de numerosas observações que duram algumas semanas. Sem dúvida, quando se pode ver com facilidade o enfermo, convém magnetizar diariamente a água para ele.
(...)
Parece que água magnetizada não exerce nenhuma influência sobre as pessoas que não tenham estado na presença do magnetizador; em geral, somente produz efeitos bem marcados depois de duas ou três sessões de magnetismo. Para que o fluido do magnetizador atue sobre o enfermo, é preciso  que se estabeleça a relação, e esta somente se estabelece pela manipulação direta e imediata.

Tornei muito extenso o texto sobre o uso da água magnetizada: os que a empregaram
com confiança reconheceram que falei pouco sobre as vantagens que dela podemos obter.

Devo, sem dúvida, advertir que há enfermos sobre os quais a água magnetizada não parece ter ação alguma, mas são muito poucos.”

JORNAL VÓRTICE  - ANO II, N.º 08 - JANEIRO/2010


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ÁGUA MAGNETIZADA E FLUIDOTERAPIA