Jacob Melo
Mateus, 19 – 13,
14, 15. Então lhe trouxeram algumas crianças para que lhes impusesse as mãos, e
orasse; mas os discípulos os repreenderam. Jesus, porém, disse: Deixai as
crianças e não as impeçais de virem a mim, porque de tais é o reino dos céus.
E, depois de lhes impor as mãos, partiu dali.
Interessante
como, já ao tempo de Jesus, muitos sabiam da necessidade das crianças serem
tocadas, receberem o influxo magnético de uma fonte de energias revigorantes.
Impressiona que,
juntamente com isso, àquela época também havia a tentativa de impedimento, o
querer estabelecer-se regras ou proibições.
Ao que se percebe
no texto evangélico, as crianças não estavam, necessariamente, portando
enfermidades; simplesmente elas foram trazidas até Ele e, colocadas ao seu
redor, foi solicitado ao Mestre que impusesse suas mãos sobre elas.
Antes de
prosseguir, quero ressaltar que a expressão “imposição de mãos”, há 2000 anos,
tinha significado bastante diferente do que entendemos hoje, como, de
ordinário, quase tudo que seja antigo sempre pede contextualização a fim de
serem evitados os equívocos cometidos, tão comuns como lamentáveis, quando
queremos limitar nossas interpretações e/ou conclusões à literalidade das
palavras e expressões.
Jesus as
abençoou, transmitindo-lhes os fluidos que cada uma carecia e aproveitou
magistralmente o ensejo para dizer a todos que é imprescindível termos na alma
aquele tipo de pureza.
Embora
transcorrido tanto tempo, ainda hoje é recorrente se perguntar sobre os passes
em crianças. Concentram-se fluidos? Não se faz nada além de dispersar? Elas
possuem centros vitais? A partir de que idade pode-se aplicá-los com segurança?
E se a criança não quiser recebê-los? No caso de crianças muito inquietas, que
não aceitam ficar sentadas na cabine de passes, não se faz ou o que se faz? E
por aí se seguem as questões...
Vamos refletir um
pouco sobre elas.
De início sabemos
que uma criança, por menor que seja, é um ser humano perfeito, pois tendo os
órgãos que todos dispomos, certamente também possui sua identidade
perispiritual, o que significa dizer que trazem em si reais estruturas vitais
(centros vitais), ainda que eventualmente sejam de extensões e potências
diferentes daquelas dos adultos. Sendo assim, que diferenças básicas
encontramos nelas em relação a estes (magneticamente falando)? As crianças, por
estarem em desenvolvimento fisio-psico-emocional-perispiritual, não possuem
estruturas vitais nas mesmas dimensões de um adulto, porém, embora usando os
mesmos mecanismos, apresentam variações muito importantes, posto que precisam
absorver, reter e dissipar “energias” de variada ordem em padrões diferentes.
Só para servir de comparação: normalmente as crianças precisam de muito menores
quantidades de alimentos do que os adultos, ainda assim seus processos de
“multiplicação celular” seguem em franca expansão, dizendo-nos que do menos
elas extraem e conservam o máximo, de forma distribuída e bem equilibrada.
Energeticamente ocorre algo semelhante: elas precisam de fluidos, todavia de um
padrão mais sutil e quase sempre em “quantidades” muito menores do que as que
se aplica em adultos. Apesar disso, os resultados das manipulações bem
executadas costumam apresentar resultados sobejamente felizes.
A partir da
realidade de como são e de como funcionam essas usinas vitais infantis podemos
deduzir que os concentrados (imposições, circulares, sopros quentes) devem ser
administrados com parcimônia, contando com uma qualificação emocional do
magnetizador bastante harmônica e evitando-se longas exposições energéticas aos
pequenos. Já os dispersivos, por serem mais distributivos e dissipadores de
congestionamentos energéticos, estes podem e até devem ser aplicados com mais
eficiência e com muito menores “riscos” para os infantes.
Se tomarmos em
consideração a banalização do “aplicar passes por aplicá-los apenas”, não sou
dos que sugerem fazê-lo no primeiro ano de vida e, logo após esse período,
ainda aí não convém gerar condicionamentos, tudo isso ressalvados os casos de
crianças portadoras de problemas fisiológicos ou deficiências diversas, nas
quais seja imperioso aplicar-lhe os recursos magnéticos. Para tanto é
determinante que o magnetizador tenha um mínimo de experiência e segurança para
agir de forma correta e feliz, a fim de não sujeitá-las a riscos
desnecessários.
Por fim, a
questão do comportamento das crianças na recepção dos passes; isto, por si só,
nos indica de que devemos estar muito bem preparados para atendê-las. Veja-se o
exemplo de autistas, na maioria irrequietos, alguns chegando a atitudes
violentas ou de total desabandono interior, sem se conectarem às menores
recomendações que lhes sejam repassadas. Se os magnetizadores não se prepararem
para atendê-los como deve, eles estarão entregues à própria sorte, posto que as
Casas costumam cobrar comportamentos que não lhes são aplicados. Sendo assim,
será que uma criança “problema” (como ordinariamente as chamam) não precisa nem
merece um atendimento digno e justo? Seria justo não atendê-las por elas não se
sujeitarem ao padrão que queremos impor?
Muito se fala de
que “Deus protege os inocentes” bem como “a boa vontade sempre faz o bem”. Na
vida real isto não é tão seguro como se pensa ou se diz. Deus protege a todos,
indistintamente, mas Ele não quebra as regras da Grande Lei para que nossos
descasos e irresponsabilidades sejam inócuos ou inofensivos. Por sua vez, a boa
vontade, em muitos casos, sequer chega a mobilizar o mínimo, muito menos o
suficiente, por isso não chegando a gerar o bem que se espera. Por tudo isso,
agir magneticamente com crianças não é ter comportamentos mágicos, não agir por
simples obrigação ou crer que atitudes magnéticas não possam oferecer riscos. É
preciso sim que os aplicadores de passes em crianças saibam exatamente o que
fazem.
Jesus, quando
atendia a quem quer que fosse, inclusive às crianças, Ele sabia primorosamente
como, quanto e de que maneira fazer; quanto a nós precisamos todos estudar,
aprimorar, aperfeiçoar para agirmos com a segurança indispensável.
Este tema traz
muitas reflexões, as quais pedem para serem pensadas e refletidas; do contrário
poderemos ensejar condicionamentos sem solução ou levar algumas crianças a
verem o passe não como uma bênção e sim como uma obrigação esdrúxula
Fonte Correio Espírita
PASSES ESPECIAIS
Leitura
Recomendada;
PASSES ESPECIAIS
APLICADOR
DE PASSE – SERVIDOR DE JESUS
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PORQUÊ E O PARA QUÊ DE CADA ATO
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ENTRE UM PASSISTA E UM MAGNETIZADOR
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DIFERENÇA DE RESULTADOS ENTRE O PASSE PALMAR E O PASSE DIGITAL? COMO ESSAS
TÉCNICAS OCORREM?
SURGIMENTO
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IMPOSIÇÃO
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QUAIS
OS FATORES QUE INTERFEREM NO RESULTADO DE UM PASSE?
RESGATANDO
O PASSADO
PASSE,
TRABALHO DE EQUIPE
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O
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OS
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O
PASSE
http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2012/12/o-passe.html
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