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terça-feira, 29 de setembro de 2015

DESOBSESSÃO E "CRISE DE ABSTINÊNCIA"


Waldehir Bezerra de Almeida

Desobsessão é tratamento oferecido pelas Casas espíritas aos que sofrem o assédio de Espíritos inferiores, impingindo-lhes sofrimentos psíquicos, físicos e morais. Quando a criatura fica por muito tempo jungida ao Espírito obsessor, cuja carga fluídica é nociva não somente à organização psíquica, mas, também, à estrututa físico-perispiritual, a interrupção do processo de forma apressada gera sintomas desagradáveis no ex-obsidiado, assemelhando-se àqueles que acometem os viciados em drogas, quando não as têm para consumir, vivenciando a crise ou síndrome de abstinência: conjunto de modificações orgânicas que se dão, em razão da suspensão brusca do consumo de droga geradora de dependências física e psíquica. A crise apresenta sintomas como disforia, insônia, ansiedade, irritabilidade, náusea, agitação, taquicardia e hipertensão.
Nós, os trabalhadores da área mediúnica, nem sempre levamos em consideração esse fato. Mas o alerta da Espiritualidade é antigo. A Revista Espírita, de junho de 1864, às páginas 241-242, (edição FEB), publicou uma reportagem intitulada “Relato Completo da Cura da Jovem Obsedada de Marmande”. Dela destacamos fragmentos das informações e orientações dadas pelo Espírito Pequena Cárita:

Meus bons amigos, bani todo o medo; a obsessão está acabada e bem-acabada; uma ordem de coisas estranhas para vós, mas que logo vos parecerão naturais, talvez seja a consequência desta obsessão, mas não obra de Jules [o Espírito obsessor]. [...] Hoje, que conheceis a doutrina, a obsessão ou a subjugação do ser material se vos apresenta não como um fenômeno sobrenatural, mas simplesmente com um caráter diferente das doenças orgânicas. O Espírito que subjuga penetra o perispírito do ser sobre o qual quer agir. O perispírito do obsedado recebe como uma espécie de envoltório, o corpo fluídico do Espírito estranho e, por esse meio, é atingido em todo o seu ser; [...] Quando o Espírito abandona sua vítima, sua vontade não age mais sobre o corpo, mas a impressão que recebeu o perispírito pelo fluido estranho de que foi carregado, não se apaga de repente e continua ainda por algum tempo a influir sobre o organismo. No caso de vossa jovem doente: tristezas, lágrimas, langores, insônias, distúrbios vagos, tais são os efeitos que poderão produzir-se em consequência dessa libertação; mas, tranquilizai-vos, vós, a menina e sua família, pois essas consequências não representarão perigo para ela. [...] Agora é preciso agir sobre o próprio Espírito da menina, por uma doce e salutar influência moralizadora. [...]. (Destacamos.)

Como vemos, na fonte primária do Espiritismo, já encontramos elucidações a respeito da “crise de abstinência”. Essas informações são atualmente confirmadas pelas Entidades espirituais responsáveis pela complementação do Espiritismo, codificado por Allan Kardec. Confiramos.

Afastado do conúbio permanente com Mariana [a obsidiada], graças à interferência dos Benfeitores Espirituais, Guilherme [o obsessor] esteve todo o tempo em tratamento especializado, de modo a refazer o campo mental, secularmente aba¬lado pelo ódio infeliz e destruidor. Mariana, por sua vez, que já vivia aclimatada psiquicamente às vibrações do seu perseguidor, sentiu-lhe a ausência desde o momento em que Saturnino recolhera ao aconchego da prece aquele que se lhe fizera verdugo inconsciente e pertinaz. No dia imediato à primeira incorporação de Guilherme, a jovem, após retornar ao lar, deixara-se abater por forte prostração [...] A jovem amanheceu, portanto, indisposta e perturbada. [...] Ao entardecer, como Mariana continuasse em doloroso desconserto emocional, [...] o irmão Saturnino, [...] interessado em acalmar a família aflita, esclareceu, bondoso: − Mariana, conforme verificamos nos trabalhos espirituais da noite passada, vinha sendo vítima de uma obsessão em grave desenvolvimento. Vinculada pelo passado culposo ao atormentado companheiro que se lhe transformou em adversário vingador, absorveu durante alguns anos as energias deletérias em que se via envolvida, criando um condicionamento psíquico, que, embora desgastando o seu organismo, lhe servia, também e simultaneamente, de sustentação. Libertada da constrição perturbadora, conforme acompanhamos durante os trabalhos desobsesivos, ressente-se e padece as consequências da falta dos fluídos pesados...1 (Destacamos.)

O médico de Nosso Lar enriquece o conhecimento, deixando claro que não devemos ter pressa em desatar os laços obsessivos existentes entre a vítima e o algoz, considerando as intrincadas energias fluídicas das quais se nutrem mutuamente.

Hilário e eu, instintivamente, abeiramo-nos de Odila para afastá-la com a presteza possível, mas o instrutor generoso deteve¬-nos com um gesto, advertindo: − A violência não ajuda. As duas [obsessora e obsidiada] se encontram ligadas uma a outra. Separá-las à força seria a dilaceração de consequências imprevisíveis. A exasperação da mulher desencarnada pesaria demasiado sobre os centros cerebrais de Zulmira e a lipotimia poderia acarretar a paralisia ou mesmo a morte do corpo. [...] 2

No livro Loucura e obsessão, temos um caso em que o afastamento do obsessor levou o ex-obsidiado a óbito! Em uma reunião mediúnica, o esclarecedor solicita ao obsessor que ele deixe a sua vítima e ouve a seguinte resposta:

Você pede-me que o liberte e não tem ideia do que solicita. A palavra liberte terá um significado muito profundo, quase terrível para você e para ele, para a família, caso eu concorde com o apelo. Estamos tão intimamente ligados, quanto a planta parasita na árvore que a hospeda. Com o tempo, as raízes da naturalmente enxertada penetraram na seiva da outra, gerando tremenda simbiose. Ambos nos necessitamos para viver. Embora eu aqui me encontre, estou vinculado a ele... Se eu arrancar-me do seu convívio físico e mental, eu me desequilibrarei muito, e o corpo dele morrerá... [...] Seu filho morrerá, então, infelizmente. Sem mim, ele não sobreviverá. Escolha: tê-lo comigo, ou, sem mim, perdê-lo.

O pai do obsesso concordou com a libertação, e o filho desencarnou pouco tempo depois, em razão da crise de abstinência!

A irmã Emerenciana, que acompanhou o caso ao lado de Bezerra de Menezes, pergunta ao Mentor se a desencarnação de enfermo em razão do afastamento do obsessor era frequente, e ele respondeu: − Muito mais constante do que se pode imaginar. A minha primeira experiência, nessa área, ocorreu quando eu me encontrava na Terra. Compreendo a dor dos pais de Alberto, porquanto minha esposa e eu a sofremos nos recônditos da alma, quando um ser querido nosso e nós e seus familiares passamos por idêntico transe. 3(Destacamos.)

Após os ensinamentos acima, diante do irmão que necessita de tratamento desobsessivo, tenhamos pressa em acolhê-lo com caridade, mas sem precipitação, lembrando que a sua cura depende de muitos fatores que vão além da nossa boa vontade. Ministremos-lhe os passes, as orientações evangélicas de vida cristã que a Doutrina Espírita nos oferece e contemos com a sabedoria dos Mentores espirituais da instituição que melhor conhecem cada caso.
Concluindo, não acreditamos em método desobsessivo que não dê primazia ao diálogo com o encarnado e com o desencarnado, ajudando-os para que se elevem moralmente pela evangelização e conquistem a reforma íntima, pois não há obsessão sem consciência culpada, e mente equivocada fazendo-se de justiceira. Observamos que, no plano espiritual, as reuniões mediúnicas com intenção de desfazer a ligação nefasta entre encarnado e desencarnado prima sempre pelo diálogo, buscando sempre a reforma íntima dos envolvidos. Remetemos o prezado leitor ou leitora para o que acontece no “Sanatório Esperança”, dirigido pelo nobre Espírito Eurípedes Barsanulfo, quando atendeu ao irmão Ambrósio, internado naquele hospital. O objetivo era libertá-lo do seu algoz. A certa altura, diz o Venerável Eurípedes Barsanulfo ao estudioso da obsessão, Philomeno de Miranda:

Iremos tentar deslocar algumas das mentes que prosseguem vergastando-o, atraindo os seus emissores de pensamentos destrutivos a conveniente e breve diálogo, para, em ocasião própria, torná-lo mais prolongado, mediante cuja terapia procuraremos liberá-lo das camadas concêntricas de amargura e de culpa, de necessidade de punição e de fuga de si mesmo, até o momento de despertamento do sono reparador, que lhe foi imposto por força das circunstâncias. 4 (Destacamos.)

Feita a prece pelo apóstolo de Sacramento, tudo sucedeu como nas reuniões mediúnicas aqui na Terra: uma das senhoras presentes entrou em transe psicofônico, dando a sagrada oportunidade a que o verdugo de Ambrósio dissesse das suas razões de obsediar Ambrósio. Em seguida travou o diálogo, cujo resultado foi extremamente positivo. (Destacamos.)

1. FRANCO, Divaldo Pereira. Bastidores da obsessão. Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda. 7. ed. Salvador, BA: LEAL, cap.7, p. 133.
2. XAVIER, Francisco Cândido. Entre a terra e o céu. Pelo Espírito André Luiz. 1. ed. especial, Rio de Janeiro, RJ: FEB, 2003, cap. 3, p.21-22.
3. FRANCO, Divaldo Pereira. Loucura e obsessão. Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda. 3. ed. Salvador, BA: LEAL, 1990, capítulos 19 e 20.
4. idem. Tormentos da Obsessão. Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda. 1. ed. Salvador, BA: LEAL, 2001, p. 159.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A IGREJA CATÓLICA APROVA A COMUNICAÇÃO COM OS MORTOS


Diz a Palavra de Deus:

Lev. 19:31 Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.
Deut. 18:10-12 Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.
Lev. 20:6. Quando uma alma se virar para os adivinhadores e encantadores, para se prostituir após deles, Eu porei a Minha face contra aquela alma, e a extirparei do meio do seu povo."
Lev 19:26 Não comereis coisa alguma com o sangue; não usareis de encantamentos, nem de agouros.
Isa. 8:19 Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes; – não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?".
A Bíblia declara que os mortos dormem até a ressurreição dos mortos que ocorrerá no dia da volta de Nosso Senhor Jesus Cristo! Assim, esses “espíritos” são anjos caídos disfarçados de seres humanos!
Para Saber mais sobre o destino dos mortos, a ressurreição dos santos e dos ímpios visite:
A Bíblia proíbe comunicação com os mortos com o fim de adivinhação. Exemplo. Consulto um morto para saber o numero da próxima Loteria, se minha amada me ama de verdade, se o negocio que vou começar vai dar certo.
Isto é proibido pela Bíblia. Mas a comunicação com os mortos com a finalidade de ajuda mutua, não é proibida e até é incentivada pela Igreja
Padre François Brune escreveu o best seller “ OS MORTOS NOS FALAM “
O Papa João Paulo II, perante mais de 20.000 pessoas na Basílica de São Pedro, em 2 de Novembro de 1983, disse :
"O diálogo com os mortos não deve ser interrompido, pois, na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo".
Isso foi fartamente publicado nos jornais Italianos da época, mas hoje, poucas pessoas se lembram. .
Observem bem, ao final da Transmissão, quando a Repórter Ilze Scamparini faz duas perguntas ao Padre Gino Concetti, um dos Teólogos mais competentes do Vaticano:
Ilze Scamparini : "Existe Comunicação entre os Vivos e os Mortos ?"
Gino Concetti : "Eu creio que sim. Eu acredito e me baseio num fundamento teológico que é o seguinte : Todos nós formamos em Cristo, um Corpo místico, no qual Cristo é o Soberano. De Cristo emanam muitas graças, muitos dons, e se estamos todos unidos, formamos uma comunhão. E onde há comunhão, existe também comunicação."
Ilze Scamparini : "O que o Senhor pensa do Espiritismo ?"
Gino Concetti : "O Espiritismo existe. Há sinais na Bíblia, na Sagrada Escritura, no Antigo Testamento. Mas, não é do modo fácil como as pessoas acreditam. Nós não podemos chamar o Espírito de Michelangelo ou de Raphael. Mas como existem provas nas Sagradas Escrituras, não se pode negar que existe essa possibilidade de comunicação". ( Destaques Nossos ).
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1 - REPORTAGEM SOBRE O VATICANO - COMUNICAÇÃO COM O MUNDO ESPIRITUAL
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2 - REPORTAGEM SOBRE O VATICANO - COMUNICAÇÃO COM O MUNDO ESPIRITUAL
AUTORIDADES CATÓLICAS FALAM COM ESPÍRITOS - 1
Representantes do Vaticano admitem comunicação com os Espíritos !
O Padre Gino Concetti, fala do "Mais Além" de uma nova maneira. O Padre é irmão da Ordem dos Franciscanos Menores, um dos teólogos mais competentes do Vaticano. É comentarista do «L'Osservatore Romano», o diário oficial do Vaticano.
A intervenção do padre Concetti, é muito importante, porque, aqui se vêem as novas tendências da Igreja a respeito do paranormal, sobre o qual, até agora, as autoridades eclesiásticas haviam formulado opiniões diferentes. Sustenta ele que, para a Igreja Católica, os contactos com o "Mais Além" são possíveis, e aquele que dialoga com o mundo dos defuntos não comete pecado se o faz sob inspiração da fé.
Vejamos pois, alguns extractos da entrevista, do Padre Gino Concetti ( P.G.C ) publicada no Jornal Ansa, em Itália, em Novembro de 1996 :
P.G.C. - «Segundo o catecismo moderno, Deus permite aos nossos caros defuntos, que vivem na dimensão ultraterrestre, enviar mensagens para nos guiar em certos momentos de nossa vida. Após as novas descobertas no domínio da psicologia sobre o paranormal a Igreja decidiu não mais proibir as experiências do diálogo com os trespassados, na condição de que elas sejam levadas com uma finalidade séria, religiosa, científica.»
P - Segundo a doutrina católica, como se produzem os contactos?
P.G.C - «As mensagens podem chegar-nos, não através das palavras e dos sons, quer dizer, pelos meios normais dos seres humanos, mas através de sinais diversos; por exemplo, pelos sonhos, que às vezes são premonitórios, ou através de impulsos espirituais que penetram em nosso espírito. Impulsos que se podem transformar em visões e em conceitos.»
P - Todos podem ter essas percepções?
P.G.C - «Aqueles que captam mais frequentemente esses fenómenos são as pessoas sensitivas, isto é, pessoas que têm uma sensibilidade superior em relação a esses sinais ultraterrestres. Eu refiro-me aos clarividentes e aos médiuns. Mas as pessoas normais podem ter algumas percepções extraordinárias, um sinal estranho, uma iluminação repentina. Ao contrário das pessoas sensitivas podem raramente conseguir interpretar o que se passa com elas no seu foro íntimo.»
P - Para interpretar esses fenómenos a Igreja permite-lhes recorrer aos chamados sensitivos e aos médiuns?
P.G.C - «Sim, a Igreja permite recorrer a essas pessoas particulares, mas com uma grande prudência e em certas condições. Os sensitivos aos quais se pode pedir assistência, devem ser pessoas que levam as suas experiências, mesmo aquelas com técnicas modernas, inspiradas na fé. Se essas últimas forem padres é ainda melhor. A Igreja interdita todos os contactos dos fiéis com aqueles que se comunicam com o Mais Além, praticando a idolatria, a evocação dos mortos, a necromancia, a superstição e o esoterismo; todas as práticas ocultas que incitem à negação de Deus e dos sacramentos»
P - Com que motivações um fiel pode encetar um diálogo com os trespassados ?
P.G.C - «É necessário não se aproximar muito do diálogo com os defuntos, a não ser nas situações de grande necessidade. Alguém que perdeu em circunstâncias trágicas, seu pai ou sua mãe, ou então seu filho, ou ainda seu marido e não se resigna com a ideia do seu desaparecimento, ter um contacto com a alma do caro defunto pode aliviar-lhe o espírito perturbado por esse drama. Pode-se igualmente endereçar aos defuntos se se tem necessidade de resolver um grave problema de vida. Nossos antepassados, em geral, ajudam-nos e nunca nos enviarão mensagens nem contra nós mesmos nem contra Deus.»
P - Que atitudes convém evitar durante contactos mediúnicos?
P.G.C - «Não se pode brincar com as almas dos trespassados. Não se pode evocá-las por motivos fúteis, para obter por exemplo um nº do Loto. Convém também ter um grande discernimento a respeito dos sinais do Mais Além e não muito enfatizá-los. Arriscar-se-ia a cair na mais suspeita e excessiva credulidade. Antes de mais nada não se pode abordar o fenómeno da mediunidade sem a força da fé.»
Texto retirado do Jornal: O Popular - Goiânia
Há anos radicada na Europa, a psicóloga goiana Terezinha Rey divulga a aprovação, pela Igreja Católica, da comunicação com os mortos através de médiuns ! Oficialmente a Igreja Romana nunca admitiu o contato com os mortos, como prega a Doutrina Espírita. Nem mesmo a atividade de médiuns e paranormais, até há bem pouco tempo, era levada em consideração, pelos religiosos.
Essa opinião mudou. Através do jornal L'Osservatore Romano, órgão oficial da Igreja com sede em Roma, em edição de novembro de 1996, o padre Gino Concetti concedeu uma entrevista, depois reproduzida em outros periódicos, como os italianos : Gente e La Stampa e o mexicano : El Universal, revelando os novos conceitos católicos em relação às mensagens ditadas pelos espíritos depois da morte carnal. Padre Gino Concetti, irmão da Ordem dos Franciscanos Menores, considerado um dos mais competentes teólogos do Vaticano, admite ser possível dialogar com os desencarnados. Segundo ele, o catecismo moderno ensina que "Deus permite àqueles que vivem na dimensão ultraterrestre enviar mensagens para nos guiar em determinados momentos da vida.
Após as novas descobertas no domínio da psicologia sobre o paranormal, a Igreja decidiu não mais proibir as experiências do diálogo com os trespassados, desde que elas sejam feitas com finalidades religiosas e científicas e com muita seriedade".
A medida ditada pela nova cartilha da Igreja Católica deixou eufórica Terezinha Rey, psicóloga e ex-professora goiana, que reside há mais de 40 anos na Suíça. Ela é tradutora e divulgadora do texto do padre Gino Concetti. De férias em Goiânia, faz a divulgação desse material. Terezinha diz que as novas opiniões dos católicos a respeito da Doutrina pregada por Allan Kardec é uma questão da evolução natural das coisas. "Tenho um grande respeito pela Igreja Católica e creio ser oportuna esta revisão de suas opiniões sobre o Espiritismo", afirma ela.
Terezinha considera importantes as pregações do Padre italiano porque tiram a culpa dos católicos por procurar os espíritas em busca de contatos com seus entes queridos. "Conheço padres na Europa que são médiuns", revela a professora, citando como exemplo o padre Biondi, capelão dos jornalistas de Paris. Fundadora do Instituto Pestalozzi, Terezinha Rey foi para a Suíça em 1957 para fazer um doutorado em psicologia. Lá conheceu o renomado professor Andre Rey, um dos criadores da psicologia clínica, e acabou ficando em Genebra, onde também foi aluna da professora Helene Antipoff, educadora de grande prestígio no mundo inteiro.

IGREJA CATÓLICA CARISMÁTICA - BOLETIN

terça-feira, 11 de setembro de 2012

GIRAFA 'VELA' FILHOTE MORTO E LEVANTA DISCUSSÃO SOBRE LUTO DE ANIMAIS




CIENTISTAS OBSERVARAM COMPORTAMENTO DE GIRAFAS EM RESERVAS NA ÁFRICA E CHEGARAM À CONCLUSÃO QUE A ESPÉCIE ESTÁ NO GRUPO DO ANIMAIS QUE SENTEM A MORTE DE COMPANHEIROS

UM CURIOSO INCIDENTE A RESPEITO DE UMA GIRAFA MORTA REABRIU A DISCUSSÃO SOBRE SE OS ANIMAIS SOFREM POR SEUS MORTOS.
ZOÓLOGOS TESTEMUNHARAM UMA GIRAFA MÃE SE RECUSANDO A SAIR DE PERTO DO CORPO DE SEU FILHOTE MORTO, NO TERCEIRO INCIDENTE DO TIPO REGISTRADO.
OUTROS ANIMAIS SOCIAIS, COMO ELEFANTES E CHIMPANZÉS, SÃO CONHECIDOS POR EXAMINAR ATENTAMENTE OS CORPOS DE SEUS MORTOS, ESPECIALMENTE DE PARENTES PRÓXIMOS. ESSE TIPO DE COMPORTAMENTO LEVANTA DISCUSSÕES SOBRE A POSSIBILIDADE DE QUE OS ANIMAIS TENHAM UM "MODELO MENTAL" DE MORTE.
DETALHES DO ÚLTIMO INCIDENTE FORAM PUBLICADOS NO AFRICAN JOURNAL OF ECOLOGY.
O PROFESSOR DE ZOOLOGIA FRED BERCOVITCH, PESQUISADOR DO PRIMATE RESEARCH INSTITUTE &WILDLIFE RESEARCH CENTRE NA UNIVERSIDADE DE KYOTO, NO JAPÃO, E DA GIRAFFE CONSERVATION FOUNDATION, COM SEDE EM SURREY, NA GRÃ-BRETANHA, TESTEMUNHOU UM DESSES EPISÓDIOS.
ENQUANTO OBSERVAVA GIRAFAS NO SOUTH LUANGWA NATIONAL PARK, NA ZÂMBIA, BERCOVITCH TESTEMUNHOU UMA GIRAFA SE INCLINAR SOBRE SEU FILHOTE NATIMORTO. ELA PASSOU VÁRIOS MINUTOS LAMBENDO O FILHOTE, ANTES DE LEVANTAR.
A GIRAFA REPETIU O COMPORTAMENTO ALGUMAS VEZES, FICANDO AO TODO MAIS DE DUAS HORAS EXAMINANDO DO FILHOTE QUE PERDEU.
COMPORTAMENTO
ESSE COMPORTAMENTO É SURPREENDENTE POR DIVERSAS RAZÕES. AS GIRAFAS FÊMEAS RARAMENTE PASSAM TEMPO SOZINHAS, E NO ENTANTO ESTA PASSOU HORAS COM SEU FILHOTE MORTO, LONGE DAS OUTRAS FÊMEAS.
AS GIRAFAS TAMBÉM RARAMENTE SE INCLINAM, A NÃO SER PARA BEBER OU COMER. E, A NÃO SER POR DOIS OUTROS EPISÓDIOS SEMELHANTES, AS GIRAFAS NÃO COSTUMAM SER VISTAS EXAMINANDO ATENTAMENTE SEUS MORTOS.
"A REAÇÃO MATERNAL A SEU FILHOTE MORTO NÃO FOI TÃO PROLONGADA QUANTO A OBSERVADA EM ELEFANTES AFRICANOS", ESCREVEU BERCOVITCH. ELEFANTES E CHIMPANZÉS, AMBOS VIVENDO EM GRUPOS ALTAMENTE SOCIAIS, JÁ FORAM OBSERVADOS APARENTEMENTE SOFRENDO A PERDA DE SEUS MORTOS .
OS ELEFANTES FICAM AGITADOS QUANDO UM MEMBRO DE SUA MANADA MORRE, EXAMINAM O MORTO E GERALMENTE PROTEGEM OS CORPOS. HÁ REGISTROS DE CHIMPANZÉS CARREGANDO SEUS FILHOTES MORTOS. GERALMENTE, FILHOTES MAIS VELHOS SÃO CARREGADOS POR MAIS TEMPO.
EPISÓDIOS
NO CASO DAS GIRAFAS, EM UM DOS TRÊS EPISÓDIOS REGISTRADOS ATÉ AGORA, EM 2010, NO QUÊNIA, UMA GIRAFA FÊMEA PASSOU QUATRO DIAS AO LADO DO FILHOTE DE UM MÊS QUE HAVIA ACABADO DE MORRER. O COMPORTAMENTO FOI OBSERVADO PELA BIÓLOGA ZOE MULLER.
DEZESSETE OUTRAS GIRAFAS FÊMEAS CERCARAM O CORPO DO FILHOTE EM DIFERENTES MOMENTOS AO LONGO DOS QUATRO DIAS.
NO INCIDENTE DA ZÂMBIA, TESTEMUNHADO POR BERCOVITCH NO FIM DO ANO PASSADO, A GIRAFA FICOU DUAS HORAS COM O FILHOTE, QUE APARENTEMENTE NASCEU MORTO.
O TERCEIRO EPISÓDIO FOI REGISTRADO EM 2011, NA NAMÍBIA, QUANDO UMA MANADA DE GIRAFAS PAROU PARA INSPECIONAR O LOCAL EM QUE UMA JOVEM FÊMEA HAVIA MORRIDO TRÊS SEMANAS ANTES.
UMA GIRAFA MACHO PAROU DE CAMINHAR E FAREJOU O TERRENO. QUATRO OUTROS MEMBROS DA MANADA EXAMINARAM O LOCAL DA MESMA MANEIRA.
LAÇOS
NO ENTANTO, ENQUANTO O COMPORTAMENTO DE ELEFANTES E PRIMATAS TEM SIDO USADO PARA SUGERIR QUE ALGUNS MAMÍFEROS SÃO CAPAZES DE CONCEITUAR A MORTE, BERCOVITCH SE MANTÉM CAUTELOSO.
OS EPISÓDIOS CLARAMENTE MOSTRAM QUE GIRAFAS MÃES FORMAM LAÇOS COM SEUS FILHOTES DE MANEIRA MAIS PROFUNDA DO QUE SE PENSAVA, DIZ BERCOVITCH.
MAS A IMPORTÂNCIA DA DESCOBERTA TAMBÉM PODE RESIDIR MAIS NO FATO DE QUE AMPLIA O NÚMERO DE ESPÉCIES QUE REAGEM QUANDO PARENTES OU MEMBROS DE SEU GRUPO MORREM.
SOMENTE AO COLETAR EVIDÊNCIAS DE VÁRIAS ESPÉCIES OS CIENTISTAS PODERÃO COMEÇAR A INVESTIGAR SE OS ANIMAIS SOFREM POR SEUS MORTOS, E EM QUE MOMENTO DA EVOLUÇÃO ESSA CARACTERÍSTICA APARECEU.

POSTADO POR DDS
IG -BBC | 24/08/2012