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domingo, 3 de novembro de 2013

DEPRESSÃO – PARTE 4 – TDM TRATAMENTO DA DEPRESSÃO PELO MAGNETISMO

A despeito de tudo, a grande e saborosa verdade é que podemos esperar muito da ação positiva dos fluidos sobre os males humanos. O Magnetismo ainda será resgatado, não por interesses subalternos, mas por tratar da camada profunda do ser, levando ao Espírito as possibilidades de superação e vitórias, sem tantos desesperos e equívocos vitais.

Também é valioso salientar que, embora não sendo panacéia, pois que não se pode dizer que qualquer magnetizador esteja habilitado para tratar qualquer tipo de problema, o Magnetismo, de certa, forma, se presta a tratar de praticamente todos os problemas físicos, psíquicos e perispirituais, lógico que a depender de uma série de circunstâncias e circunstantes.
Apresso-me em dizer que ainda é muito restrito o domínio que se tem sobre determinadas doenças com terapia bem definida pelo Magnetismo. Apesar do caráter de longa antiguidade dessa ciência, ela sempre foi perseguida e violentamente ridicularizada por seus opositores e, para complicar mais ainda, também foi ineficiente e continuadamente mal estudada e mal pesquisada por seus simpatizantes e praticantes. Tudo isso favoreceu a que se mantivesse, como persiste até os dias atuais, num quadro por demais desfavorável para que, como ciência, ela se impusesse.

Por vezes, o Magnetismo era maldosamente associado às bruxarias e rituais de magia negra; outras vezes, indicado como arma demoníaca; ainda é visto como um mero indutor psicológico, sem efeito prático real e, por muito tempo, foi considerado prática ilegal de Medicina, o que sempre foi um absurdo, pois se o Magnetismo cura, era para a Medicina estudar-lhe os princípios e não simplesmente enxotá-lo. E quase não adiantou o próprio Jesus ter sido o mais notável magnetizador que este planeta já viu, pois até mesmo as religiões duvidam de Suas palavras, posto que Ele disse que seríamos capazes de fazer tudo o que Ele fazia e até mais, desde que o quiséssemos; mas quando nos colocamos a fazer o que Ele nos sugeriu e ensinou, a gritaria dessa mesma religiosidade é ensurdecedora.

A despeito de tudo, o Magnetismo vem caminhando, lenta, mas progressivamente.

A Ação do Magnetismo
Funcionando como a luz que passa pelo obturador de uma câmara fotográfica, a qual, a depender do tempo de exposição e da qualidade do filme a ser impressionado, gerará uma imagem correspondente ao que esteja diante da lente, os fluidos, dirigidos e direcionados pela força da vontade (do magnetizador), passando pelos obturadores (centros vitais) do pacientes e potencializados pelo filme (perispírito) desse último, a depender do tempo e das técnicas de doação (Magnetismo) possibilitará às estruturas vitais do paciente o registro de novas “imagens” de harmonia e saúde, as quais impressionarão as estruturas físicas e psíquicas dele rumo às mudanças em seus circuitos de funcionalidade e saúde.

Os centros vitais, recebendo novos tônicos energéticos e sendo estes promanados de uma fonte harmoniosa e consistente – em tese, os magnetizadores doam fluidos harmônicos e consistentes – deverão reagir nesse mesmo sentido, portanto, buscando manter ou recuperar a harmonia.

Sobre essa lógica fundamental observemos que outras variáveis têm valor bastante ponderável no conjunto da recuperação. As principais são: a postura do paciente (deve estar fundamentada no trinômio fé, esperança e merecimento), a vontade do magnetizador (e não apenas a boa vontade), o conhecimento das técnicas que determinarão onde, como e quanto é necessário, a complementação que servirá de manutenção do estado de alteração fluídica entre uma aplicação e outra (água fluidificada ou magnetizada) e a ação sempre indispensável do Mundo Invisível (Espíritos amigos, protetores, anjos guardiões etc.).

A força de uma emissão fluídica, o efeito de uma vontade determinada, consciente, confiante ou ainda a fé que atrai ou repulsa, a depender do que se busca com ela, são ocorrências reais, não há como negar. Entretanto, o comodismo do “não me convence” ou do “não acredito nisso” ou ainda do “isso não é científico” não apenas tolhe ações e pesquisas como cega a humanidade que sonha com o dia em que o Espírito será o verdadeiro referencial do ser.
Jacob Melo - Texto retirado do livro “A Cura da Depressão pelo Magnetismo” –– Ed. Vida e Saber
Esta casa tem TDM (Tratamento da Depressão pelo Magnetismo)
Sábado às 8:30


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DEPRESSÃO – PARTE 1
DEPRESSÃO – PARTE 3 – REAÇÕES DEPRESSIVAS NORMAIS E DE AJUSTAMENTO
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DEPRESSÃO –PARTE 2 – DISTIMIA – ESTADO CRÔNICO DE DEPRESSÃO


Sinônimos e nomes populares:
Transtorno distímico, neurose depressiva, depressão neurótica, neurastenia, transtorno depressivo de personalidade.

O que é?
A distimia é uma doença do humor, como a depressão, porém ocorrendo de uma forma crônica, com a persistência de tristeza por longo tempo (pelo menos dois anos), durando a maior parte do dia, na maioria dos dias.

O que se sente?
Além do humor triste de forma prolongada, a pessoa pode sentir o apetite aumentado ou diminuído, insônia ou muita sonolência, sensação de baixa energia e cansaço, baixa auto-estima, com pensamentos de não ter valor ou ser incapaz, apresentando ainda dificuldade em concentrar-se ou em tomar decisões, além de ter sentimentos de falta de esperança. Não necessariamente todos esses sintomas deverão estar presentes, mas muitos são comuns.
Diferentemente da depressão, a distimia pode deixar o indivíduo com a sensação de que este é o seu jeito normal de ser, com dizeres como “sempre fui desse jeito “. Há, portanto, uma perda de autocrítica quanto à doença, o que, somado ao baixo interesse em várias áreas da vida, pode levar ao isolamento ou a uma vida limitada, com poucos relacionamentos sociais, inclusive dificuldades profissionais e familiares. Normalmente não há um período mais agudo da doença, com os sintomas sendo mantidos de uma forma estável durante anos, porém é comum ocorrer a depressão propriamente dita em uma pessoa previamente com distimia, o que costuma ser chamado de depressão dupla. Em outros casos, pode ocorrer inicialmente um episódio depressivo, em que não ocorre remissão total dos sintomas, e que o quadro clínico residual caracteriza um episódio distímico.

Como se desenvolve?
A distimia freqüentemente começa cedo na vida, na infância, adolescência ou início da idade adulta, por isso facilmente confundindo-se com o jeito de ser da pessoa. Em crianças, muitas vezes expressa-se por irritabilidade e mau humor, ou então pode parecer “boazinha” demais, sendo uma criança que brinca e permanece quieta a maior parte do tempo, que não faz bagunça, não incomoda, e não raro, diz-se que esse é o “jeitinho” dela. Em adolescentes pode associar-se principalmente à rebeldia e irritabilidade, mas isolamento e abuso de drogas podem ocorrer.

Qual a importância de se tratar a distimia?
Comumente a pessoa com distimia não procura tratamento por esse problema. Porém, esta é uma doença freqüentemente associada a outras, como depressão, transtornos de ansiedade (principalmente transtorno do pânico), abuso de álcool e drogas e múltiplas queixas físicas (dores, por exemplo) de origem psicológica. Portanto, são pessoas que terminam por recorrer a vários tratamentos médicos, muitas vezes usando várias medicações, mas não tratando especificamente a distimia.

Como se trata?
A distimia em geral requer tratamento medicamentoso e psicoterápico. A medicação utilizada geralmente envolve antidepressivos, e nos casos em que há comorbidade com outras patologias, o tratamentos destas também se faz necessário. A psicoterapia é fundamental no tratamento desses pacientes, podendo ser cognitivo-comportamental, ou de orientação analítica. Em alguns casos, a terapia familiar pode auxiliar na melhora do paciente e de sua família, uma vez que eles vem há muitos anos com um padrão disfuncional de comportamento e relacionamento entre os membros.

Fonte; http://www.batuiranet.com.br/
(Colaboradoras: Dra. Alice Sibile Koch / Dra. Dayane Diomário da Rosa)


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DEPRESSÃO – PARTE 3 – REAÇÕES DEPRESSIVAS NORMAIS E DE AJUSTAMENTO



Depressão é um problema médico que requer tratamento. Porém, não é sempre que a palavra depressão é utilizada neste sentido. Às vezes esse termo é utilizado pela população leiga, para se referir à sensação de tristeza, desânimo, vontade de chorar, sem necessariamente caracterizar um episódio depressivo.

O termo depressão, contudo, quando utilizado como sinônimo da doença depressão (transtorno depressivo), significa uma alteração geral no estado de humor da pessoa, que inclui sintomas físicos como alterações de sono e de apetite, podendo apresentar também queixas somáticas como dores de cabeça, dor de estômago e dores musculares. Também apresenta como parte dos sintomas, tristeza, desânimo, dificuldade em sentir alegria ou prazer, falta de vontade ou de interesse para realizar atividades que anteriormente gostava.

Porém deve ser levado em consideração que tristeza, desânimo e falta de prazer não serão sempre e necessariamente sinônimos de doença. Existem relações da vida de qualquer pessoa que serão marcadas pela tristeza, como:
- luto pela morte de um familiar ou amigo
- a separação no casamento
- a demissão de um emprego
- o fracasso em um concurso
- entre incontáveis outros eventos.

O limite entre o que é doença e o que é uma reação normal à vida depende de quão intenso é o sofrimento da pessoa e de como ela reage no seu cotidiano aos fatores que a estão deixando triste.

Podemos, assim, agrupar em quatro modalidades os estados depressivos, principalmente de acordo com a intensidade do sofrimento psíquico. São eles:
- reações normais de depressão: luto e pesar
- reações de ajustamento depressivo
- distimia ou estado crônico de depressão
- depressão (transtorno depressivo).

Apenas os três últimos são considerados doenças, sendo a última modalidade o que se denomina transtorno depressivo, ou depressão maior, a depressão propriamente dita.

REAÇÕES NORMAIS DE DEPRESSÃO: LUTO E PESAR
Uma reação normal de tristeza ocorre quando um acontecimento da vida tira a pessoa de seu estado habitual de humor, mas ela retorna espontaneamente a ele após cessado o seu período de tristeza.
Um jovem que estuda durante longo período para o vestibular pode entristecer-se quando recebe o resultado negativo, a reprovação e chorar, tornar-se desanimado por alguns dias; mas na semana seguinte faz sua matrícula para mais um semestre de pré-vestibular. Um término de namoro, uma discussão séria no casamento, a doença de uma pessoa querida, vários podem ser os fatores que deixam alguém com pesar: sentimento de tristeza, desânimo, sensação de falta de prazer com tarefas que antes davam satisfação, choro mais fácil, dificuldade de concentração para trabalhar ou estudar. Porém são sentimentos que têm uma pequena duração no tempo, por dias ou semanas, no máximo, que geralmente não perduram o dia inteiro, não impedindo a pessoa de se cuidar, de fazer suas obrigações profissionais e sociais.

Da mesma forma pode ocorrer com o sentimento de perda, a sensação de vazio passageira, bem limitada no tempo, pela morte de um familiar próximo ou amigo. Ou ainda pela perda de um emprego, pelo fim de um casamento, pela mudança de cidade do filho que vai estudar, ou até, muitas vezes, pela decepção de um projeto de vida, que não seja mais possível realizar. Esse sentimento de perda caracteriza a tristeza do luto.

São, portanto, reações normais aos acontecimentos mais difíceis da vida de qualquer pessoa, que se instalam e persistem por alguns dias ou semanas, e em seguida cessam, gradualmente. A maioria das vezes tais reações depressivas não requerem tratamento, mas algumas vezes um tratamento médico baseado em psicoterapia é aconselhado, mesmo por um curto período, pois não raro essas reações normais podem ser também fatores que desencadeiam um estado de depressão que se prolongue mais que o normal.

REAÇÕES DE AJUSTAMENTO DEPRESSIVO
São reações um pouco mais graves que as vistas nas reações depressivas normais da vida, mas não tão intensas quanto acontece na depressão propriamente dita.
Ocorre geralmente um estado de angústia com humor deprimido, ansiedade, preocupação e um sentimento de incapacidade de adaptação que surgem após um acontecimento de vida estressante, como separações, mortes na família, acidentes, doenças físicas graves, entre outros sentimentos. O início dos sintomas é usualmente dentro de um mês da ocorrência do evento estressante, freqüentemente não excedendo 6 meses de duração. Em geral são eventos normais (mesmo que indesejáveis) da vida, que causam estresse e angústia, ou mudanças de vida, mas que resultam em uma reação na pessoa que é um pouco mais severa do que o esperado, sendo mais intensa e persistindo por mais tempo. Geralmente requerem um tratamento médico com psicoterapia, raramente com uso de medicação por um curto período.
É caracterizada por um período longo (mais de 2 anos em adultos e mais de 1 ano em crianças) em que a pessoa se sente constantemente triste e desanimada. Não chega a ser uma tristeza tão intensa ou incapacitante como o que ocorre nos episódios de depressão maior. Porém, em razão de sua cronicidade e persistência, causa muito prejuízo e sofrimento, tendo repercussões sobre diversas esferas como trabalho, vida social e afetiva. Um episódio de distimia pode ser subseqüente a uma depressão com remissão parcial dos sintomas ou então à uma reação de ajustamento depressivo que não se resolveu ou que não foi tratada. Geralmente há necessidade de associar tratamento medicamentoso à psicoterapia (ou comportamental ou de orientação analítica).
  
(Colaboradoras: Dra. Alice Sibile Koch / Dra. Dayane Diomário da Rosa)


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DEPRESSÃO – PARTE 1



Sinônimos e nomes relacionados:

Transtorno depressivo, depressão maior, depressão unipolar, incluindo ainda tipos diferenciados de depressão, como depressão grave, depressão psicótica, depressão atípica, depressão endógena, melancolia, depressão sazonal.

O que é a depressão?
Depressão é uma doença que se caracteriza por afetar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza. Todas as pessoas, homens e mulheres, de qualquer faixa etária, podem ser atingidas, porém mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens. Em crianças e idosos a doença tem características particulares, sendo a sua ocorrência em ambos os grupos também freqüente.

Como se desenvolve a depressão?
Na depressão como doença (transtorno depressivo), nem sempre é possível haver clareza sobre quais acontecimentos da vida levaram a pessoa a ficar deprimida, diferentemente das reações depressivas normais e das reações de ajustamento depressivo, nas quais é possível localizar o evento desencadeador.
As causas de depressão são múltiplas, de maneira que somadas podem iniciar a doença. Deve-se a questões constitucionais da pessoa, com fatores genéticos e neuroquímicos (neurotransmissores cerebrais) somados a fatores ambientais, sociais e psicológicos, como:
- Estresse
- Estilo de vida
- Acontecimentos vitais, tais como crises e separações conjugais, morte na família, climatério, crise da meia-idade, entre outros.

Como se diagnostica a depressão?
Na depressão a intensidade do sofrimento é intensa, durando a maior parte do dia por pelo menos duas semanas, nem sempre sendo possível saber porque a pessoa está assim. O mais importante é saber como a pessoa sente-se, como ela continua organizando a sua vida (trabalho, cuidados domésticos, cuidados pessoais com higiene, alimentação, vestuário) e como ela está se relacionando com outras pessoas, a fim de se diagnosticar a doença e se iniciar um tratamento médico eficaz.

O que sente a pessoa deprimida?
Freqüentemente o indivíduo deprimido sente-se triste e desesperançado, desanimado, abatido ou ” na fossa “, com ” baixo-astral “. Muitas pessoas com depressão, contudo, negam a existência de tais sentimentos, que podem aparecer de outras maneiras, como por um sentimento de raiva persistente, ataques de ira ou tentativas constantes de culpar os outros, ou mesmo ainda com inúmeras dores pelo corpo, sem outras causas médicas que as justifiquem. Pode ocorrer também uma perda de interesse por atividades que antes eram capazes de dar prazer à pessoa, como atividades recreativas, passatempos, encontros sociais e prática de esportes. Tais eventos deixam de ser agradáveis. Geralmente o sono e a alimentação estão também alterados, podendo haver diminuição do apetite, ou mesmo o oposto, seu aumento, havendo perda ou ganho de peso. Em relação ao sono pode ocorrer insônia, com a pessoa tendo dificuldade para começar a dormir, ou acordando no meio da noite ou mesmo mais cedo que o seu habitual, não conseguindo voltar a dormir. São comuns ainda a sensação de diminuição de energia, cansaço e fadiga, injustificáveis por algum outro problema físico.

Como é o pensamento da pessoa deprimida?
Pensamentos que freqüentemente ocorrem com as pessoas deprimidas são os de se sentirem sem valor, culpando-se em demasia, sentindo-se fracassadas até por acontecimentos do passado. Muitas vezes questões comuns do dia-a-dia deixam os indivíduos com tais pensamentos. Muitas pessoas podem ter ainda dificuldade em pensar, sentindo-se com falhas para concentrar-se ou para tomar decisões antes corriqueiras, sentindo-se incapazes de tomá-las ou exagerando os efeitos “catastróficos” de suas possíveis decisões erradas.

Pensamentos de morte ou tentativas de suicídio
Freqüentemente a pessoa pode pensar muito em morte, em outras pessoas que já morreram, ou na sua própria morte. Muitas vezes há um desejo suicida, às vezes com tentativas de se matar, achando ser esta a ” única saída ” ou para ” se livrar ” do sofrimento, sentimentos estes provocados pela própria depressão, que fazem a pessoa culpar-se, sentir-se inútil ou um peso para os outros. Esse aspecto faz com que a depressão seja uma das principais causas de suicídio, principalmente em pessoas deprimidas que vivem solitariamente. É bom lembrar que a própria tendência a isolar-se é uma conseqüência da depressão, a qual gera um ciclo vicioso depressivo que resulta na perda da esperança em melhorar naquelas pessoas que não iniciam um tratamento médico adequado.

Sentimentos que afetam a vida diária e os relacionamentos pessoais
Freqüentemente a depressão pode afetar o dia-a-dia da pessoa. Muitas vezes é difícil iniciar o dia, pelo desânimo e pela tristeza ao acordar. Assim, cuidar das tarefas habituais pode tornar-se um peso: trabalhar, dedicar-se a uma outra pessoa, cuidar de filhos, entre outros afazeres podem tornar-se apenas obrigações penosas, ou mesmo impraticáveis, dependendo da gravidade dos sintomas. Dessa forma, o relacionamento com outras pessoas pode tornar-se prejudicado: dificuldades conjugais podem acentuar-se, inclusive com a diminuição do desejo sexual; desinteresse por amizades e por convívio social podem fazer o indivíduo tender a se isolar, até mesmo dificultando a busca de ajuda médica.

Como se trata a depressão?
A depressão é uma doença reversível, ou seja, há cura completa se tratada adequadamente. O tratamento médico sempre se faz necessário, sendo o tipo de tratamento relacionado ao perfil de cada paciente. Pode haver depressões leves, com poucos aspectos dos problemas mostrados anteriormente e com pouco prejuízo sobre as atividades da vida diária. Nesses casos, o acompanhamento médico é fundamental, mas o tratamento pode ser apenas psicoterápico.
Pode haver também casos de depressões bem mais graves, com maior prejuízo sobre o dia-a-dia do indivíduo, podendo ocorrer também sintomas psicóticos (como delírios e alucinações) e ideação ou tentativas de suicídio. Nessa situação, o tratamento medicamentoso se faz obrigatório, além do acompanhamento psicoterápico.

Os medicamentos utilizados são os antidepressivos, medicações que não causam “dependência”, são bem toleradas e seguras se prescritas e acompanhadas pelo médico. Em alguns casos faz-se necessário associar outras medicações, que podem variar de acordo com os sintomas apresentados (ansiolíticos, antipsicóticos).

(Colaboradoras: Dra. Alice Sibile Koch / Dra. Dayane Diomário da Rosa)


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