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terça-feira, 23 de julho de 2013

ATRAÇÃO SEXUAL, MAGNETISMO, HOMOSSESUALIDADE E PRECONCEITO


Armando Medeiros

“O preconceito é tão grave, que atinge inclusive os que têm conseguido realizar o seu reencarne de maneira satisfatória.”

O sexo sempre foi um assunto polêmico. Sempre foi muito falado, comentado, discutido e estudado, mas sua realidade espiritual é pouco conhecida. O problema consiste em um conhecimento parcial, onde é só levado em conta a física animal.

No Universo, tudo está baseado no magnetismo. O Cosmo visível é concentração de energia agregada por campos eletromagnéticos. Este intercâmbio de energia-substância em todos os níveis estruturais, é que chamamos de atração ou repulsão magnética, também conhecida na língua portuguesa pelas quatro letrinhas que juntas formam a palavra “amor”. A atração sexual nada mais é que uma forma de magnetismo, cujo objetivo é permitir a continuidade da vida física para a evolução do espírito.

Assim, podemos concluir que o Universo funciona à base de amor. Este amor, porém, pode ser encontrado em diversos níveis. Entre dois seres que se gostam, o amor vai continuar sendo atração magnética, contudo permeada por um sentimento positivo. O amor muitíssimo rudimentar funcionará apenas como atração magnética unindo os átomos de uma substância química. A atração magnética também funciona ligando dois seres que se odeiam. Será a atração magnética permeada por sentimentos negativos. Neste último caso, este sentimento não é permanente, pois conforme o ser evolui, este magnetismo negativo vai deixando de existir.

A alma ao ser criada como partícula divina do Criador, começa a sua fase evolutiva passando por diversos reinos materiais. A começar pelo reino mineral, vegetal, animal e finalmente hominal. Até a fase dos animais inferiores, como os insetos, crustáceos e moluscos, o ser ainda não se encontra individualizado, ou seja, as espécies são animadas por um espírito de grupo. A partir dos animais superiores (peixes, répteis, aves e mamíferos) já existe a aproximação magnética entre os seres. Nesta fase, a atração sexual está intimamente ligada ao magnetismo físico.

Vamos procurar entender melhor, começando com algumas explicações:

Assim como os planetas giram em torno do Sol, nós somos constituídos por partículas atômicas, onde elétrons giram em torno de um núcleo formado por prótons e êutrons. Os elétrons além de possuírem cargas elétricas, possuem também um momento angular, conhecido como spin. Pode-se compará-los a bolas girando em torno de si mesmas, como a Terra por exemplo. O spin está intimamente ligado a um campo magnético, parecido com o produzido por um imã pequeno, porém este campo tem que estar alinhado ao seu eixo de rotação. Então um elétron age como se contivesse um pequeno imã; os imãs têm pólo sul e pólo norte, e assim como a Terra gira em torno do eixo que liga seus pólos, um elétron também o faz, tendo uma orientação magnética que os físicos chamam de spin.

Muito bem, quando estamos na espiritualidade esperando a hora de retornarmos a um corpo para continuarmos a nossa evolução, fazemos sob orientação de mentores, um planejamento da nossa próxima vida. Nesse planejamento vem a escolha sexual. Esta decisão sempre é baseada nas nossas necessidades de evolução. Deus, na sua Infinita  bondade e sabedoria, fez tudo para que seus filhos vençam as provas necessárias. A formação atômica dos corpos inclui o spin cuja  Orientação  magnética difere no corpo do macho do corpo da fêmea.

Essa diferença no magnetismo age como imã: o macho atrai a fêmea e vice-versa. Isso ajuda o espírito a se direcionar de forma satisfatória no sexo escolhido. Nos animais, cuja mente ainda não possui raciocínio continuado, isso funciona perfeita mente bem. Não existem neles, as fixações mentais problemáticas, inerentes do ser humano pensante. Para um animal, tanto faz nascer macho ou fêmea, ele irá reconhecer o seu oposto, e o instinto de sobrevivência vai fazer a aproximação de ambos. Ou seja, é o espírito e a matéria em perfeita harmonia. No ser humano, outras variantes influenciam suas decisões pós-nascimento. Quando os mentores responSá veis pela reencarnação, através de processos magnéticos preparam o corpo espiritual do  reencarnante,  fica consumado o sexo escolhido. Assim, na fecundação do óvulo pelo espermatozoide, já tem início o processo de formação do ser. Esta formação tanto masculina ou feminina, não tem mais volta. Depois do processo iniciado, não tem mais como mudar o sexo do feto.
Jesus disse: "Vós sois deuses, podeis fazer o que faço e muito mais" (Jesus aos Apóstolos - João 10:34 e 14:12).

Somos seres com capacidade de criar e transformar, embora ainda não saibamos disso de maneira plena. A nossa mente é fonte criadora e pode ser também  destruidora. Quando o perispírito é reduzido para se ligar ao óvulo fecundado, perdemos a consciência. Se não estamos firmes nas nossas decisões, o simples fato de nos ligarmos a um corpo ao qual não aceitamos de coração pode fazer com que bata o arrependimento. Uma mudança de sexo, diferente da que tínhamos tido em vidas anteriores, pode nos fazer fixar a mente de maneira errada. Embora a formação física do sexo não possa ser mais alterada, o arrependimento ou a não aceitação inconsciente, faz com que a fixação mental do espírito altere a orientação do spin magnético dos átomos do corpo. É a mente do espírito mudando o magnetismo de
atração do corpo físico, ou seja, embora preso em um determinado sexo, ele vai continuar com o sentimento de atração da vida anterior, fazendo com que o corpo físico tenha atração magnética pelo mesmo sexo.

Este é um problema dos mais graves e sofridos que pode passar um espírito.

Quando chega a adolescência e começa a se dar conta da realidade da sua situação, começam a surgir as dificuldades, como por exemplo, a não aceitação de se sentir atraído pelo mesmo sexo. Disso, vem a principal e mais grave consequência, que é a depressão. Infelizmente, por falta de conhecimento, não só a sociedade, mas os pais e parentes tratam estes jovens como desavergonhados, desequilibrados ou doentes.

Na realidade, tudo isso faz parte da evolução do espírito e serve como aprendizado.
O preconceito é tão grave, que atinge inclusive os que têm conseguido realizar o seu reencarne de maneira satisfatória. Como pode acontecer do espírito ter muitas reencarnações em um mesmo sexo, nas primeiras vezes da nova mudança, ele ainda pode trazer alguns gestos e características de movimento do sexo oposto. Isso é um hábito e não quer dizer de maneira alguma que ele seja homossexual. Quem já não escutou alguém dizer: “Eu acho que ele é... Ele tem todo o jeitinho, mas ele é casado!”.
Isso perante as leis do Pai é considerado falta de caridade. Cuidemos de nossos pensamentos, ele é força e pode corroer quando é mal direcionado.

Se somos cegos, usamos bengala; se perdemos uma perna, usamos muleta; se perdemos os braços, escrevemos com a boca; se somos surdos, falamos com as mãos; em todos estes casos somos amados, ajudados e compreendidos. E na homossexualidade? Não existem bengalas ou muletas, só a aceitação de algo que não muda mais nesta vida. Tudo que essas pessoas querem é amar e serem amadas, respeitar e serem respeitadas, ajudar e serem ajudadas, compreender e serem compreendidas. Querem ter a chance de continuar a sua evolução com os erros e acertos pelo qual todos nós passamos.

Precisamos deixar bem claro que depende de todos nós a compreensão e o amor a estes irmãos, mas depende deles a responsabilidade de uma vivência com respeito e moralizada, não importando com quem eles decidam conviver, pois esse último é um assunto tão somente deles. Deus na sua infinita bondade não condena seus filhos, e quem somos nós para fazermos diferente. Ele nos proporciona uma máquina de manifestação que é o nosso corpo, onde temos toda a natureza física para nos ajudar a vencer.
Liguemos a nossa mente ao amor ao próximo, que o amor nos encontrará.□

JORNAL VORTICE ANO V - N° 04 – JANEIRO 2013


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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

SERIE ANDRE LUIZ (CHICO XAVIER)



 Nosso Lar  Primeiro livro da série, marcou a estréia de André Luiz no meio espírita nacional.


Muito embora notícias semelhantes já existissem em algumas obras espiritualista, foi Nosso Lar quem abriu portas, efetivamente, à uma nova visão da realidade espiritual além-túmulo, revelando em pormenores a vida que segue, extraordinária, para além da morte do corpo físico.

Dividido em 50 capítulos, revela a escalada de um espírito, o próprio André Luiz, desde as regiões umbralinas em que foi lançado, logo após o desencarne, até o socorro e a gradativa recuperação em magnífica e muito bem organizada cidade espíritual, denominada "Nosso Lar".

Declara ele, logo no prefácio: "A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é o jogo escuro das ilusões. Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções profundas do destino e do ser."

"É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira – ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas…"

Em "Nosso Lar", mais tarde, trabalhando humildemente como enfermeiro auxiliar nas Câmeras de Retificação, o antigo e orgulhoso médico terreno aprende sobre si e os outros de forma totalmente inovadora, sepultando aos poucos, verdadeiramente, o "homem velho" que ainda trazia em si e abrindo caminho, assim, para o futuro médico de almas em que se transformaria.

Ciente da próprias deficiências, André Luiz observa, estuda, pergunta, luta, e supera-se, no sincero propósito de renovação íntima.
Como desfecho surpreendente, consegue, afinal, licença de seus superiores para voltar à casa terrena, no intuito de rever os filhos e a esposa muito amada. Ao chegar, percebe profundas mudanças no antigo lar. A pior delas: a esposa havia contraído novas núpcias. Desespera-se fundamente. Não quer acreditar no que vê e ouve. Grita seu amor e sua saudade, porém ninguém o escuta. Está morto. Para o mundo e para a querida companheira de outrora. Mas o novo marido de Zélia está muito doente. A desencarnação está próxima. É então que André Luiz, mesmo em profundo desencanto, dá testemunho renovação a que se propôs enquanto em "Nosso Lar"… 

Os Mensageiros Segundo livro da série, retrata a renovação de André Luiz, o tédio com o passado e o desejo sincero de trabalhar em benefício do próximo. Narra o próprio André: "Desligando-me dos laços inferiores que me prendiam às atividades terrestres, elevado entendimento felicitou-me o espírito.


Semelhante libertação, contudo, não se fizera espontânea.

Sabia, no fundo, quanto me custara abandonar a paisagem doméstica, suportar a incompreensão da esposa e a divergência dos filhos amados.

Guardava a certeza de que amigos espirituais, abnegados e poderosos, me haviam a auxiliado a alma pobre e imperfeita, na grande transição.

Antes, a inquietude relativa à companheira torturava-me incessantemente o coração; mas agora, vendo-a profundamente identificada com o segundo marido, não via recurso outro que procurar diferentes motivos de interesse.

Foi assim que, eminentemente surpreendido, observei minha própria transformação, no curso dos acontecimentos."

Pensando desta forma, feliz e renovada, é levado por Tobias, seu companheiro de trabalho nas Câmeras de Retificação, até Aniceto, nobre Instutor no Ministério da Comunicação.

Aprovado para ingressar no quadro de aprendizes, André Luiz tem a oportunidade de conhecer o fascinante serviço de formação de médiuns para fins de tarefas espedíficas na Crosta.

Em companhia de Tobias, já no Ministério, André espanta-se:
- "Mas esta organização imensa restringe-se ao movimento de transmissão de mensagens?" – perguntei curioso.
O companheiro sorriu significativamente e esclareceu:
- "Não suponha se encontre aqui localizado o serviço de correio, simplesmente. O Centro prepara entidades a fim de que se transformem em cartas vivas de socorro e auxílio aos que sofrem no Umbral, na Crosta e nas Trevas. Acreditaria, porventura, que tanto trabalho se destinasse apenas a mera movimentação de noticiário? Amplie suas vistas. Este serviço é a cópia de quantos se vêm fazendo nas mais diversas cidades espirituais dos planos superiores. Preparam-se aqui numerosos companheiros para a difusão de esperanças e consolos, instruções e avisos, nos diversos setores da evolução planetária. Não me refiro tão só a emissários invisíveis. Organizamos turmas compactas de aprendizes para a reencarnação. Médiuns e doutrinadores saem daqui às centenas, anualmente. Tarefeiros do conforto espiritual encaminham-se para os círculos carnais, em quantidade considerável, habilitados pelo nosso Centro de Mensageiros."
Mais tarde, em companhia de Aniceto e Vicente, outro médico, André Luiz tem a oportunidade de realizar aprendizado na Terra, junto aos encarnados, fornecendo bastas e enriquecedoras notícias do desdobramento das tarefas que, segundo Emmanuel, no prefácio do livro, constituiram o relatório incompleto de uma semana de trabalho espiritual dos mensageiros do Bem, junto aos homens.

Missionarios da luz Desejando aprimorar-se quanto à mediunidade, recebe André Luiz o convite do bondoso mentor Alexandre para acompanhá-lo ao seu núcleo, em momento oportuno.


Alimentando indisfarçável curiosidade, e surgida a oportunidade, André vale-se da prestigiosa influência para ingressar no espaçoso e velho salão, onde Alexandre desempenha atribuições na chefia…

Terceiro livro da série. Composto de 20 capítulos, aborda a fascinante questão da mediunidade humana, notadamente a que se desenvolve nos centros espíritas. Logo de início, André Luiz tem a oportunidade de examinar detalhadamente a mente de um médium psicógrafo, com o auxílio magnético de Alexandre.

Missionários da Luz, uma obra mais complexa e profunda, traz estudo detalhado sobre a epifase, a glândula da vida mental. Assinala também tópicos generosos sobre trabalhos intercessórios, além de interessante narrativa acerca do intenso intercâmbio mantido entre encarnados e desencarnados, durante o repouso do corpo físico. Narra André: "Certa noite, finda a dissertação que Alexandre consagrava aos companheiros, meu orientador foi procurado por duas senhoras, que foram conduzidas, em condições especialíssimas, àquele curso adiantado de esclarecimentos, porquanto eram criaturas que ainda se encontravam presas ao veículos de carne e que procuravam o instrutor, temporariamente desligadas do corpo, por influência do sono. Eram Etelvina e Ester. A primeira, conhecida de Alexandre, pedia os obséquios do Instrutor para sua prima Ester, para solucionar a estranha morte de seu esposo, em plena via pública…"


Mais adiante, André Luiz tem a oportunidade de participar da complexidade de um processo reencarnatório, que envolve não apenas lições extraídas de seu desdobramento, mas também elucidações levadas a efeito no Centro de Planejamento de Reencarnações de Nosso Lar.

Mas Alexandre concede à André a oportunidade de acompanhar igualmente, um caso de fracasso reencarnatório…

Obreiros da vida eterna  Em companhia do instrutor Jerônimo, da enfermeira Luciana e do padre Hipólito, André Luiz desce ao Planeta em missão especial: atender, nos próximos trinta dias, a cinco dedicados colaboradores de "Nosso Lar", prestes a desencarnar na Crosta. 


Em direção ao Planeta, pelos caminhos normais, o grupo socorrista, do qual faz parte André Luiz, se detêm na Casa Transitória, comandada pela irmã Zenóbia, espírito forte e batalhador. Ali, são surpreendidos pelo ataque de uma horda infernal de seres devotados à crueldade, prontamente, porém, rechaçados pela defesa magnética da instituição. Logo após, dirigem-se ao Rio de Janeiro.

Narra André Luiz: "Utilizávamos a volitação, prazerosos e felizes. Muito difícil descrever a sensação de leveza e alegria inerente a semelhante estado, após a permanência na escura região de que precedíamos. Fala-se, muitas vezes entre os encarnados, na possibilidade da criação do aparelho de vôo individual; todavia, ainda que se efetive a nova conquista, o peso do corpo físico, os cuidados exigidos pela máquina de propulsão e os riscos de viagem não podem, de modo algum, substituir a segurança e a tranqüilidade que nos enchem de tamanho bem-estar. Após a excursão normal, entre a Casa Transitória de Fabiano e a Crosta Terrestre, dentro de harmoniosas condições conservávamo-nos descansados e bem dispostos, operando muito facilmente a volitação, não obstante a densidade atmosférica."

Dentre os encarnados prestes a lhes receber a assistência, a filha de Bezerra de Menezes. "Transcorridos escassos minutos, ganhávamos o pórtico de notável, simples e confortável edifício, em que se asilavam numerosas criancinhas, em nome de Jesus. Tratava-se de louvável instituição espiritista-cristã, onde se sediava compacta legião de trabalhadores de nosso plano.

Bondoso ancião recebeu-nos afavelmente. Reconheci-o, jubiloso. Achava-se, ali, Bezerra de Menezes, o dedicado irmão dos que sofrem…"

No Mundo Maior Quinto livro da série, nele André Luiz traz informações valiosas acerca da "psiquiatria iluminada", área pela qual sentia-se atraído há muito. Aproveitando a semana de folga em seus afazeres em Nosso Lar, acompanha o Assistente Calderaro até as regiões fronteiriças à Terra, entrando então em contato com o Instutor Eusébio, que, segundo André, "superintendia prestigiosa organização de assistência em zona intermediária, atendendo a estudantes relativamente espiritualizados, pois ainda jungidos ao círculo carnal, e a discípulos recém-libetos do campo físico." 


De forma clara e consistente, André narra uma noite de orientação espiritual a mais ou menos mil e duzentos encarnados, libertos do corpo denso pelo sono, e ali reunidos em busca de novos caminhos evolutivos, mais nobres e elevados. Uma das mais belas preces da série André Luiz é proferida Eusébio, nesta obra: "Senhor da Vida, abençoa-nos o propósito de penetrar o caminho da Luz!…"

Dividido em 20 capítulos, aborda a complexidade da mente humana e suas inclinações, felizes e infelizes. O poder do amor, a mediunidade torturada, sexo, perdas dolorosas, estranhas enfermidades, psicoses afetivas e alienação mental, são recheios desta obra que ensina que desespero é enfermidade, a revolta é ignorância e a perversidade é loucura…

Ainda no livro, o comovente reencontro, nos limiar das cavernas, de André Luiz com seu avô Cláudio, desencarnado há muito e em completa alienação mental, e os surpreendentes desdobramentos para a sua reencarnação.

Nos dominios da mediunidade  Diz Emmanuel, no prefácio da obra: "Cada corpo tangível é um feixe de energia concentrada. A matéria é transformada em energia e esta desaparece para dar lugar à matéria.


Químicos e físicos, geômatras e matemáticos, erguidos à condição de investigadores da verdade, são hoje, sem o desejarem, sacerdotes do espírito, porque, como consequência de seus porfiados estudos, o materialismo e o ateísmo serão compelidos a desaparecer, por falta de matéria, a base que lhes assegurava as especulações negativistas.

Os laboratórios são templos em que a inteligência é concitada ao serviço de Deus, e, ainda mesmo quando a cerebração se perverte, transitoriamente subornada pela hegemonia política, geradora de guerras, o progresso da Ciência, como conquista divina, permanece na exaltação do bem, rumo ao glorioso porvir.

O futuro pertence ao Espírito!

E, meditando no amanhã da coletividade terrestre, André Luiz organizou estas ligeiras páginas em torno da mediunidade, compreendendo a importância, cada vez maior, do intercâmbio espiritual entre as criaturas.

Quanto mais avança na ascensão evolutiva, mais seguramente percebe o homem a existência da morte como cessação da vida.

E agora, mais que nunca, reconhece-se na posição de uma consciência retida entre forças e fluidos, provisoriamente aglutinados para fins educativos.

Compreende, pouco a pouco, que o túmulo é a porta à renovação, como o berço é acesso à experiência, e observa que seu estágio no Planeta é uma viagem com destino às estações do progresso Maior."

Dividido em 30 capítulos e onde são abordados temas quais assimilação de correntes mentais; psicofonia; consciente e sonambúlica; possessão; sonambulismo torturado; desdobramento em serviço; clarividência e clariaudiência; forças viciadas; mandato mediúnico; fascinação; efeitos físicos, mediunidade transviada e muito mais, é obra básica a todos aprendizes espíritas. 

Entre a terra e o céu  Narra André: "Numa sala ampla, em que numerosas entidades trabalhavam solícitas, Clarêncio recebeu da jovem um pequeno gráfico que passou a examinar, cauteloso. Tratava-se de uma prece refratada. Depois explicou, para André e Hilário: "Temos aqui uma oração comovedora que superou as linhas vibratórias comuns do plano de matéria mais densa. Parte de uma devotada servidora que se ausentou de nossa colônia espiritual há precisamente quinze anos terrestres, para determinadas tarefas na reencarnação."


Curioso, Hilário deseja saber o que é prece refratada e Clarêncio elucida: "A prece refratada é aquela cujo impulso luminoso teve a sua direção desviada, passando a outro objetivo."

Clarêncio solicita a presença de Eulália, mais íntima do drama de Evelina, e indaga-lhe sobre as causas do comovente apelo da jovem. Eulália explica que apesar da fragilidade do novo corpo, Evelina vem sustentando imensa luta moral. O pai sobrecarregado de questões íntimas, tem a saúde periclitante e a madrasta vem sofrendo obstinada perseguição, por parte da desventurada Odila, mãe de Evelina. A pobre menina, aflita, suplica a tenção da mãe, mas esta, envolta nas teias das próprias criações mentais, não se mostra capaz de corresponder à confiança da filha. No entanto, a jovem tanto tem insistido na obtenção de socorro espiritual, que suas rogativas, quebrando a direção, ou seja, esbarrando em Odila, sem resultados, chegam até o Templo do Socorro, em "Nosso Lar".

Ante a narrativa, Clarêncio volta-se para André e Hilário: "Compreendem agora o que seja uma oração refratada? Evelina recorre ao espírito materno que não se encontra em condições de escutá-la, mas a solicitação não se perde… Desferida em elevada freqüência, a súplica de nossa irmãzinha vara os círculos inferiores e procura o apoio que não lhe faltará."

Dessa forma, André Luiz principia a narrativa de uma das mais belas obras da série. Chegando ao lar da jovem Evelina, deparam-se com triste quadro: a primeira esposa de Amaro, já desencarnada, vampiriza a segunda mulher, movida por loucos ciúmes. Não podendo contar com a mãezinha da menina, ao menos por enquanto, Clarêncio, André e Hilário buscam novos modos e meios de soluciuonar o triste enigma.

A pobre e corajosa Antonina, o enfermeiro Mário, apaixonado e infeliz, a meiga e torturada Zulmira, Júlio, o pequeno suicida e outros personagens luminosos, quais Blandina, do Lar da Bênção e Clara, o anjo que vai redimir Odila, a ex-esposa ciumenta, são alguns dos personagens deste livro que recomendamos a todos, notadamente àqueles que ainda encontram acerba dificuldade nos caminhos do afeto sublimado.

Libertação Possivelmente a mais instigante das obras. Em seu prefácio, dada a gravidade do tema a que André Luiz se aprofunda para nossa informação e alerta, Emmanuel, sem tecer maiores comentários acerca da obra em questão, lembra, tão somente, da antiga lenda egípcia do Peixinho Vermelho…


Dividida em 20 capítulos, a ação principia em ambientes soturnos e aterrorizantes, mostrando uma estranha cidade. Conta André: "Após a travessia de várias regiões, "em descida", com escalas por diversos postos e instituições socorristas, penetramos vasto domínio de sombras.

A claridade solar jazia diferenciada.

Fumo cinzento cobria o céu em toda a sua extensão.

A volitação fácil se fizera impossível.

A vegetação exibia aspecto sinistro e angustiado. As árvores não se vestiam de folhagem farta e os galhos, quase secos, davam a idéia de braços erguidos em súplicas dolorosas."

"O que mais contristava, porém, não era o quadro desolador, mais ou menos semelhante a outros de meu conhecimento, e, sim, os aoelos cortantes que provinham dos charcos. Gemidos tipicamente humanos erampronunciados em todos os tons."

"Em minutos breves, penetramos vastíssima aglomeração de vielas, reunindo casario decadente e sórdido.

Rostos horrendos contemplavam-nos furtivamente…"
A cidade, terrível purgatório, é o reino de Gregório, o cruel e implacável Grande Juiz de milhões de mentes preguiçosas, delinquentes e enfermiças, e afeto especial de um espírito angélico: Matilde.
Matilde deseja que Gregório deixa pobre moça encarnada em paz.
Gregório promove a sua morte lenta para tê-la consigo, em seu "reino".
Nos capítulos seguintes, a descrição do ambiente sinistro em que Gregório, agindo como Juiz, induz infeliz mulher a assumir posição de loba em virtude dos abortos cometidos em vida, além de outros quadros impressionantes.
Da cidade estranha, André Luiz, Elói e o Instrutor Gúbio se dirigem até o Rio de Janeiro, onde buscarão salvar a garota da morte horripilante.
Em seu lar, obsessores e magnetizadores infernais revezam-se na tarefa infeliz de lhe subtrair a vida, minuto a minuto…
De desfecho surpreendente, o livro mostra pela primeira vez a maturidade espiritual de André Luiz e sua capacidade de ação, quando Gúbio, precisando ausentar-se da casa da vítima encarnada de Gregório, passa o comando da tarefa às suas mãos. Narra André que, quando Gregório aproxima-se para lutar e vencer, enfrentando a todos com sua palavra ferina e provocadora e seus olhos felinos, "exceto eu, que deveria permanecer atento à tarefa direcional que me fora cometida, ninguém ousou modificar a atitude de profunda concentração nos propósitos de humildade e amor ao que fôramos conclamados."
Para libertar Gregório das trevas do próprio coração, Matilde estava para materializar-se…
Obra indispensável a todos quanto trabalhem com desobsesão e doutrinação. 

Ação e Reação Obra dividida em 20 capítulos altamente instrutivos e absorventes, narra a permanência de três anos de André Luiz e seu companheiro Hilário na "Mansão Paz", notável escola de reajuste situada em regiões inferiores, senão infernais do Planeta, e dirigido pelo abnegado e bondoso Instrutor Druso.


A construção, ampla e bem protegida, cerca-se diuturnamente de espessas tempestades magnéticas, de consistência parecida a barro aerado e no bojo do qual é possível divisar milhares de entidades francamente dementadas e cruéis, agarradas ferozmente umas as outras em desesperada tentativa de equilíbrio e salvação. No entanto, apesar da compaixão que André Luiz experimenta, Druso explica-lhe que eles não podem ainda ser acolhidas à mansão devido à sua extrema rebeldia e ferocidade.

"Seria como soltar um tigre selvagem em templo onde fiéis oram pacificamente."- explica Druso.

Na Mansão da Paz André Luiz, acompanhado de Hilário, tem a oportunidade de observar de perto a fascinante questão da Ação e Reação através de exemplos vivos que vão lhe sendo apresentados, tanto por Druso quanto por seu assistente, o jovem Silas.

O livro apresenta vários pontos altos, entre eles a materialização no Templo da Oração do Ministro Sânzio, luminoso mensageiro das alturas. Pacientemente, a sublime entidade atende às interrogações ansiosas de André e Hilário no tocante a questão do "carma", ou "choque do retorno". Outro ponto alto é o processo de desobessão de Luis, jovem fazendeiro e completamente obcecado pelo ouro que acumula, sob as ordens ferozes de dois tios desencarnados. Os dois infelizes, assassinados pelo próprio irmão, pai de Luis, desencarnado também há muito, pensam assim preservar a fortuna de que foram expoliados. De teor impressionante, este capítulo narra a gabolice de um dos obsessores, que dá uma aula completa de obsessão aos estupefatos André e Hilário, sem contudo surpreender a Silas, que busca modo eficiente de reconduzi-los à razão. Para sensibilizá-los, o jovem assistente abre o coração e narra a própria história. Na última existência, apaixonado pelo dinheiro, tudo fez para arruinar a jovem madrasta, a qual não desejava ver beneficiada pela fortuna do pai. Entre artimanhas e calúnias, apenas sentiu-se feliz quando a viu morrer sob mortífera dose de veneno, que pensava tivesse ela própria ingerido. No entanto, prestes a desencarnar, seu pai o chama e lhe conta terrível segredo: fora ele que ministrara o tóxico letal.

Pouco tempo depois o jovem também desencarna, em profundo abatimento moral, vítima de terrível engano…

Após muitos anos de sofrimento nas trevas, e embora reerguido e disposto a renovar o próprio destino através do trabalho diligentemente levado a efeito na Mansão, ainda não havia logrado êxito na localização da madrasta, apesar de hercúleo esforço neste sentido. A reparação se fazia necessária, mas… por onde vagaria o espírito da pobre mulher?

Os obsessores ouvem, meditam e após alguns dias, comunicam a Silas a sua decisão…

Outro ponto alto do livro está nas últimas páginas, quando finalmente Aída, a jovem madrasta, é localizada por Silas, em triste e aviltante situação. A surpresa fica por conta do personagem que revela-se pai do assistente e cúmplice na derrocada moral e espiritual da infeliz mulher…
Obra imperdível a quantos buscam esclarecimentos maiores e mais dilatados acerca da Lei de Ação e Reação e à qual todos estamos submetidos. 

E a Vida continua Décimo volume da série, narra, de forma um pouco diferente da habitual em André Luiz, a encantora e vibrante trajetória de Ernesto, um homem maduro e algo avançado nos anos, e Evelina, jovem e bela mulher.


Adoentados, sem esperaça de recuperação, travam sincera amizade em formosa estância hidromineral.

Apaixonada pelo marido, Caio, Evelina luta contra a morte, batalha que afinal perde, desencarnando na flor da juventude. Ernesto também desencarna. Ambos são internados em grande instituição hospitalar e onde tornam a se encontrar mais tarde.

Sem se dar conta do passamento, mas devido às peculariedades do ambiente e das situações em que vêem envolvidos, Evelina e alguns companheiros passam a suspeitar da terrível realidade…

Estarão mortos, por ventura?

Reencontrando-se com Ernesto, Evelina inteira-se da verdade.

O tempo passa e ela, adaptando-se aos poucos à situação, recomeça, ao lado do querido amigo, uma nova e enriquecedora etapa.

No entanto, tem o coração ainda e apenas para Caio.

Deseja vivamente retornar ao antigo lar, para consolar o marido que julga preso a grande e insuperável dor.
Ernesto também tem algumas tarefas a desempenhar na Crosta, junto à família terrena.
Retornam, então, e Evelina tem amarga e dorida surpresa: seu marido vive feliz com outra mulher, na casa que lhe pertencera. Sofre igualmente outro golpe: descobre, decepcionada, que a moça já lhe era amante desde há muito, desde tempo anterior ao seu desencarne…
De alma nobre e generosa, olvida a própria dor e passa a desempenhar tarefas que lhe são solicitadas por benfeitores espirituais, visando, acima de tudo, solucionar pendências particulares, como o jovem apaixonado suicida, e outras situações envolvendo familiares próximos. Sendo assim, auxilia a muitos, principalmente ao pai.
Ernesto, da mesma forma, trabalha pela felicidade dos seus, ainda na carne.
Feliz e refeito, percebe-se a cada dia mais jovem e vigoroso.
Evelina, por sua vez, amadurece gradualmente os traços juvenis.
Finda a tarefa na Terra, e conformados quanto aos afetos ali deixados, percebem que vibra no coração de ambos um sentimento muito além da amizade pura…

Sexo e destino Obra apaixonante, pelo conteúdo e lições, traz à cena a história de jovens e adultos que, movidos pelo amor, pela paixão e pela cobiça, complicam a própria existência de forma trágica e irreversível. 


Obsessões doentias, qual a que sofre Cláudio, apaixonado pela própria filha e que ele julga apenas adotiva, são o centro da trama onde desfilam, também, a maternidade omissa e a fraternidade ausente.

Sexo, dinheiro e outros interesses vis marcam os personagens, de forma fria e realista. Neste ambiente, movimenta-se André Luiz, parecendo mais maduro que nos livros anteriores, e também mais calado.

Grafada a duas mãos, por Waldo Vieira, responsável pela primeira parte (14 capítulos), e Francisco Cândido Xavier, responsável pela segunda (também com 14 capítulos), traz no prefácio a seguinte elucidação de André Luiz:

"Sexo e destino, amor e consciência, liberdade e compromisso, culpa e resgate, lar e reencarnação constituem os temas deste livro, nascido na forja da realidade cotidiana.

Entretanto, leitor amigo, após a oração do benfeitor, que se pronunciou no limiar (Emmanuel, em prefácio ditado à Chico Xavier), nada mais nos compete que não seja entregar-te a narrativa que a Divina Providência nos permitiu alinhavar, não pelo exclusivo propósito de desnudar a verdade, mas sim no objetivo de aprender com a biblioteca da experiência.

Cremos seja desnecessário esclarecer que os nomes dos protagonistas desta história real foram substituidos por óbvias razões e que a presente biografia de grupo não pertence a outras criaturas senão a eles mesmos que no-la permitiram redigir, para a nossa edificação, depois de naturalmente consultados.

Solicitamos, ainda, permissão para dizer-te que não foi retirado um só til das verdades que a entretecem – verdades da verdade, que, fremindo de capítulo a capítulo, carreia consigo, em passagens numerosas, a luz de nossas esperanças e o amargo sabor de nossas lágrimas." 

Mecanismos da mediunidade Tomando por referência as ciências físicas do mundo material, André Luiz realiza o estudo dos mecanismos da mediunidade. Oferece aos médiuns e estudiosos do tema os recursos para a compreensão de questões da Física e da Fisiologia, que vão sendo relacionadas com os aspectos da mediunidade. Ressalta a importância da mediunidade com Jesus, esclarecendo que, além dos conhecimentos necessários, surgem os impositivos da disciplina e da responsabilidade como fatores de aprimoramento das criaturas que se devotam ao intercâmbio com o Mundo Maior. 

Evolução em dois mundos O autor espiritual destina esta obra aos estudiosos, aliando os conceitos rígidos da ciência aos preceitos evangélicos, revividos no Espiritismo. Adentrando a Física e a Biologia, apresenta capítulos excelentes como fluido cósmico, evolução e hereditariedade, evolução e sexo, simbiose espiritual, alimentação dos desencarnados, invasão microbiana e outros. É um desafio ao intelecto dos conhecedores ou dos que pretendem ser da Doutrina Espírita.

Fonte;  http://casapazeluz.com.br/


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