Nosso Lar Primeiro
livro da série, marcou a estréia de André Luiz no meio espírita nacional.
Muito embora
notícias semelhantes já existissem em algumas obras espiritualista, foi Nosso
Lar quem abriu portas, efetivamente, à uma nova visão da realidade espiritual além-túmulo,
revelando em pormenores a vida que segue, extraordinária, para além da morte do
corpo físico.
Dividido em 50 capítulos, revela a escalada de um espírito, o próprio André
Luiz, desde as regiões umbralinas em que foi lançado, logo após o desencarne,
até o socorro e a gradativa recuperação em magnífica e muito bem organizada
cidade espíritual, denominada "Nosso Lar".
Declara ele, logo no prefácio: "A vida não cessa. A vida é fonte eterna e
a morte é o jogo escuro das ilusões. Permutar a roupagem física não decide o
problema fundamental da iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver
com as soluções profundas do destino e do ser."
"É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho
do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira – ele
só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem
cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas…"
Em "Nosso Lar", mais tarde, trabalhando humildemente como enfermeiro auxiliar
nas Câmeras de Retificação, o antigo e orgulhoso médico terreno aprende sobre
si e os outros de forma totalmente inovadora, sepultando aos poucos,
verdadeiramente, o "homem velho" que ainda trazia em si e abrindo
caminho, assim, para o futuro médico de almas em que se transformaria.
Ciente da próprias deficiências, André Luiz observa, estuda, pergunta, luta, e
supera-se, no sincero propósito de renovação íntima.
Como desfecho
surpreendente, consegue, afinal, licença de seus superiores para voltar à casa
terrena, no intuito de rever os filhos e a esposa muito amada. Ao chegar,
percebe profundas mudanças no antigo lar. A pior delas: a esposa havia
contraído novas núpcias. Desespera-se fundamente. Não quer acreditar no que vê
e ouve. Grita seu amor e sua saudade, porém ninguém o escuta. Está morto. Para
o mundo e para a querida companheira de outrora. Mas o novo marido de Zélia
está muito doente. A desencarnação está próxima. É então que André Luiz, mesmo
em profundo desencanto, dá testemunho renovação a que se propôs enquanto em
"Nosso Lar"…
Os
Mensageiros Segundo livro da série, retrata a renovação de André Luiz, o tédio com o
passado e o desejo sincero de trabalhar
em benefício do próximo. Narra o próprio André: "Desligando-me dos laços
inferiores que me prendiam às atividades terrestres, elevado entendimento
felicitou-me o espírito.
Semelhante
libertação, contudo, não se fizera espontânea.
Sabia, no fundo, quanto me custara abandonar a paisagem doméstica, suportar a
incompreensão da esposa e a divergência dos filhos amados.
Guardava a certeza de que amigos espirituais, abnegados e poderosos, me haviam
a auxiliado a alma pobre e imperfeita, na grande transição.
Antes, a inquietude relativa à companheira torturava-me incessantemente o
coração; mas agora, vendo-a profundamente identificada com o segundo marido,
não via recurso outro que procurar diferentes motivos de interesse.
Foi assim que, eminentemente surpreendido, observei minha própria
transformação, no curso dos acontecimentos."
Pensando desta forma, feliz e renovada, é levado por Tobias, seu companheiro de
trabalho nas Câmeras de Retificação, até Aniceto, nobre Instutor no Ministério
da Comunicação.
Aprovado para ingressar no quadro de aprendizes, André Luiz tem a oportunidade
de conhecer o fascinante serviço de formação de médiuns para fins de tarefas
espedíficas na Crosta.
Em companhia de Tobias, já no Ministério, André espanta-se:
- "Mas esta organização imensa restringe-se ao movimento de transmissão de
mensagens?" – perguntei curioso.
O companheiro sorriu significativamente e esclareceu:
- "Não suponha se encontre aqui localizado o serviço de correio,
simplesmente. O Centro prepara entidades a fim de que se transformem em cartas
vivas de socorro e auxílio aos que sofrem no Umbral, na Crosta e nas Trevas.
Acreditaria, porventura, que tanto trabalho se destinasse apenas a mera movimentação
de noticiário? Amplie suas vistas. Este serviço é a cópia de quantos se vêm
fazendo nas mais diversas cidades espirituais dos planos superiores.
Preparam-se aqui numerosos companheiros para a difusão de esperanças e
consolos, instruções e avisos, nos diversos setores da evolução planetária. Não
me refiro tão só a emissários invisíveis. Organizamos turmas compactas de
aprendizes para a reencarnação. Médiuns e doutrinadores saem daqui às centenas,
anualmente. Tarefeiros do conforto espiritual encaminham-se para os círculos
carnais, em quantidade considerável, habilitados pelo nosso Centro de
Mensageiros."
Mais tarde, em
companhia de Aniceto e Vicente, outro médico, André Luiz tem a oportunidade de
realizar aprendizado na Terra, junto aos encarnados, fornecendo bastas e
enriquecedoras notícias do desdobramento das tarefas que, segundo Emmanuel, no
prefácio do livro, constituiram o relatório incompleto de uma semana de
trabalho espiritual dos mensageiros do Bem, junto aos homens.
Missionarios
da luz Desejando
aprimorar-se quanto à mediunidade, recebe André Luiz o convite do bondoso
mentor Alexandre para acompanhá-lo ao seu núcleo, em momento oportuno.
Alimentando
indisfarçável curiosidade, e surgida a oportunidade, André vale-se da
prestigiosa influência para ingressar no espaçoso e velho salão, onde Alexandre
desempenha atribuições na chefia…
Terceiro livro da série. Composto de 20 capítulos, aborda a fascinante questão
da mediunidade humana, notadamente a que se desenvolve nos centros espíritas.
Logo de início, André Luiz tem a oportunidade de examinar detalhadamente a
mente de um médium psicógrafo, com o auxílio magnético de Alexandre.
Missionários da Luz, uma obra mais complexa e profunda, traz estudo detalhado
sobre a epifase, a glândula da vida mental. Assinala também
tópicos generosos sobre trabalhos intercessórios, além de interessante
narrativa acerca do intenso intercâmbio mantido entre encarnados e desencarnados,
durante o repouso do corpo físico. Narra André: "Certa noite, finda a
dissertação que Alexandre consagrava aos companheiros, meu orientador foi
procurado por duas senhoras, que foram conduzidas, em condições
especialíssimas, àquele curso adiantado de esclarecimentos, porquanto eram
criaturas que ainda se encontravam presas ao veículos de carne e que procuravam
o instrutor, temporariamente desligadas do corpo, por influência do sono. Eram
Etelvina e Ester. A primeira, conhecida de Alexandre, pedia os obséquios do
Instrutor para sua prima Ester, para solucionar a estranha morte de seu esposo,
em plena via pública…"
Mais adiante, André
Luiz tem a oportunidade de participar da complexidade de um processo
reencarnatório, que envolve não apenas lições extraídas de seu desdobramento,
mas também elucidações levadas a efeito no Centro de Planejamento de
Reencarnações de Nosso Lar.
Mas Alexandre concede à André a oportunidade de acompanhar igualmente, um caso
de fracasso reencarnatório…
Obreiros
da vida eterna Em companhia do instrutor Jerônimo, da enfermeira Luciana e
do padre Hipólito, André Luiz desce ao Planeta em missão especial: atender, nos
próximos trinta dias, a cinco dedicados colaboradores de "Nosso Lar",
prestes a desencarnar na Crosta.
Em direção ao
Planeta, pelos caminhos normais, o grupo socorrista, do qual faz parte André
Luiz, se detêm na Casa Transitória, comandada pela irmã Zenóbia, espírito forte
e batalhador. Ali, são surpreendidos pelo ataque de uma horda infernal de seres
devotados à crueldade, prontamente, porém, rechaçados pela defesa magnética da
instituição. Logo após, dirigem-se ao Rio de Janeiro.
Narra André Luiz: "Utilizávamos a volitação, prazerosos e felizes. Muito
difícil descrever a sensação de leveza e alegria inerente a semelhante estado,
após a permanência na escura região de que precedíamos. Fala-se, muitas vezes
entre os encarnados, na possibilidade da criação do aparelho de vôo individual;
todavia, ainda que se efetive a nova conquista, o peso do corpo físico, os
cuidados exigidos pela máquina de propulsão e os riscos de viagem não podem, de
modo algum, substituir a segurança e a tranqüilidade que nos enchem de tamanho
bem-estar. Após a excursão normal, entre a Casa Transitória de Fabiano e a
Crosta Terrestre, dentro de harmoniosas condições conservávamo-nos descansados
e bem dispostos, operando muito facilmente a volitação, não obstante a
densidade atmosférica."
Dentre os encarnados prestes a lhes receber a assistência, a filha de Bezerra
de Menezes. "Transcorridos escassos minutos, ganhávamos o pórtico de
notável, simples e confortável edifício, em que se asilavam numerosas
criancinhas, em nome de Jesus. Tratava-se de louvável instituição
espiritista-cristã, onde se sediava compacta legião de trabalhadores de nosso
plano.
Bondoso ancião recebeu-nos afavelmente. Reconheci-o, jubiloso. Achava-se, ali,
Bezerra de Menezes, o dedicado irmão dos que sofrem…"
No Mundo
Maior Quinto
livro da série, nele André Luiz traz informações valiosas acerca da
"psiquiatria iluminada", área pela qual sentia-se atraído há muito.
Aproveitando a semana de folga em seus afazeres em Nosso Lar, acompanha o
Assistente Calderaro até as regiões fronteiriças à Terra, entrando então em
contato com o Instutor Eusébio, que, segundo André, "superintendia
prestigiosa organização de assistência em zona intermediária, atendendo a
estudantes relativamente espiritualizados, pois ainda jungidos ao círculo
carnal, e a discípulos recém-libetos do campo físico."
De forma clara e
consistente, André narra uma noite de orientação espiritual a mais ou menos mil
e duzentos encarnados, libertos do corpo denso pelo sono, e ali reunidos em
busca de novos caminhos evolutivos, mais nobres e elevados. Uma das mais belas
preces da série André Luiz é proferida Eusébio, nesta obra: "Senhor da
Vida, abençoa-nos o propósito de penetrar o caminho da Luz!…"
Dividido em 20 capítulos, aborda a complexidade da mente humana e suas
inclinações, felizes e infelizes. O poder do amor, a mediunidade torturada,
sexo, perdas dolorosas, estranhas enfermidades, psicoses afetivas e alienação mental,
são recheios desta obra que ensina que desespero é enfermidade, a revolta é
ignorância e a perversidade é loucura…
Ainda no livro, o comovente reencontro, nos limiar das cavernas, de André Luiz
com seu avô Cláudio, desencarnado há muito e em completa alienação mental, e os
surpreendentes desdobramentos para a sua reencarnação.
Nos
dominios da mediunidade Diz Emmanuel, no prefácio da obra: "Cada corpo
tangível é um feixe de energia concentrada. A matéria é transformada em energia
e esta desaparece para dar lugar à matéria.
Químicos e físicos,
geômatras e matemáticos, erguidos à condição de investigadores da verdade, são
hoje, sem o desejarem, sacerdotes do espírito, porque, como consequência de
seus porfiados estudos, o materialismo e o ateísmo serão compelidos a
desaparecer, por falta de matéria, a base que lhes assegurava as especulações
negativistas.
Os laboratórios são templos em que a inteligência é concitada ao serviço de
Deus, e, ainda mesmo quando a cerebração se perverte, transitoriamente
subornada pela hegemonia política, geradora de guerras, o progresso da Ciência,
como conquista divina, permanece na exaltação do bem, rumo ao glorioso porvir.
O futuro pertence ao Espírito!
E, meditando no amanhã da coletividade terrestre, André Luiz organizou estas
ligeiras páginas em torno da mediunidade, compreendendo a importância, cada vez
maior, do intercâmbio espiritual entre as criaturas.
Quanto mais avança na ascensão evolutiva, mais seguramente percebe o homem a
existência da morte como cessação da vida.
E agora, mais que nunca, reconhece-se na posição de uma consciência retida
entre forças e fluidos, provisoriamente aglutinados para fins educativos.
Compreende, pouco a pouco, que o túmulo é a porta à renovação, como o berço é
acesso à experiência, e observa que seu estágio no Planeta é uma viagem com
destino às estações do progresso Maior."
Dividido em 30 capítulos e onde são abordados temas quais assimilação de
correntes mentais; psicofonia; consciente e sonambúlica; possessão;
sonambulismo torturado; desdobramento em serviço; clarividência e
clariaudiência; forças viciadas; mandato mediúnico; fascinação; efeitos
físicos, mediunidade transviada e muito mais, é obra básica a todos aprendizes
espíritas.
Entre a
terra e o céu Narra André: "Numa sala ampla, em que numerosas entidades
trabalhavam solícitas, Clarêncio recebeu da jovem um pequeno gráfico que passou
a examinar, cauteloso. Tratava-se de uma prece refratada. Depois explicou, para
André e Hilário: "Temos aqui uma oração comovedora que superou as linhas
vibratórias comuns do plano de matéria mais densa. Parte de uma devotada
servidora que se ausentou de nossa colônia espiritual há precisamente quinze
anos terrestres, para determinadas tarefas na reencarnação."
Curioso, Hilário
deseja saber o que é prece refratada e Clarêncio elucida: "A prece
refratada é aquela cujo impulso luminoso teve a sua direção desviada, passando
a outro objetivo."
Clarêncio solicita a presença de Eulália, mais íntima do drama de Evelina, e
indaga-lhe sobre as causas do comovente apelo da jovem. Eulália explica que
apesar da fragilidade do novo corpo, Evelina vem sustentando imensa luta moral.
O pai sobrecarregado de questões íntimas, tem a saúde periclitante e a madrasta
vem sofrendo obstinada perseguição, por parte da desventurada Odila, mãe de
Evelina. A pobre menina, aflita, suplica a tenção da mãe, mas esta, envolta nas
teias das próprias criações mentais, não se mostra capaz de corresponder à
confiança da filha. No entanto, a jovem tanto tem insistido na obtenção de
socorro espiritual, que suas rogativas, quebrando a direção, ou seja,
esbarrando em Odila, sem resultados, chegam até o Templo do Socorro, em
"Nosso Lar".
Ante a narrativa, Clarêncio volta-se para André e Hilário: "Compreendem
agora o que seja uma oração refratada? Evelina recorre ao espírito materno que
não se encontra em condições de escutá-la, mas a solicitação não se perde…
Desferida em elevada freqüência, a súplica de nossa irmãzinha vara os círculos
inferiores e procura o apoio que não lhe faltará."
Dessa forma, André Luiz principia a narrativa de uma das mais belas obras da
série. Chegando ao lar da jovem Evelina, deparam-se com triste quadro: a
primeira esposa de Amaro, já desencarnada, vampiriza a segunda mulher, movida
por loucos ciúmes. Não podendo contar com a mãezinha da menina, ao menos por
enquanto, Clarêncio, André e Hilário buscam novos modos e meios de soluciuonar
o triste enigma.
A pobre e corajosa Antonina, o enfermeiro Mário, apaixonado e infeliz, a meiga
e torturada Zulmira, Júlio, o pequeno suicida e outros personagens luminosos,
quais Blandina, do Lar da Bênção e Clara, o anjo que vai redimir Odila, a
ex-esposa ciumenta, são alguns dos personagens deste livro que recomendamos a
todos, notadamente àqueles que ainda encontram acerba dificuldade nos caminhos
do afeto sublimado.
Libertação Possivelmente
a mais instigante das obras. Em seu prefácio, dada a gravidade do tema a que
André Luiz se aprofunda para nossa informação e alerta, Emmanuel, sem tecer
maiores comentários acerca da obra em questão, lembra, tão somente, da antiga
lenda egípcia do Peixinho Vermelho…
Dividida em 20
capítulos, a ação principia em ambientes soturnos e aterrorizantes, mostrando
uma estranha cidade. Conta André: "Após a travessia de várias regiões,
"em descida", com escalas por diversos postos e instituições
socorristas, penetramos vasto domínio de sombras.
A claridade solar jazia diferenciada.
Fumo cinzento cobria o céu em toda a sua extensão.
A volitação fácil se fizera impossível.
A vegetação exibia aspecto sinistro e angustiado. As árvores não se vestiam de
folhagem farta e os galhos, quase secos, davam a idéia de braços erguidos em
súplicas dolorosas."
"O que mais contristava, porém, não era o quadro desolador, mais ou menos
semelhante a outros de meu conhecimento, e, sim, os aoelos cortantes que
provinham dos charcos. Gemidos tipicamente humanos erampronunciados em todos os
tons."
"Em minutos breves, penetramos vastíssima aglomeração de vielas, reunindo
casario decadente e sórdido.
Rostos horrendos contemplavam-nos furtivamente…"
A cidade, terrível purgatório, é o reino de Gregório, o cruel e implacável
Grande Juiz de milhões de mentes preguiçosas, delinquentes e enfermiças, e
afeto especial de um espírito angélico: Matilde.
Matilde deseja que Gregório deixa pobre moça encarnada em paz.
Gregório promove a sua morte lenta para tê-la consigo, em seu
"reino".
Nos capítulos seguintes, a descrição do ambiente sinistro em que Gregório,
agindo como Juiz, induz infeliz mulher a assumir posição de loba em virtude dos
abortos cometidos em vida, além de outros quadros impressionantes.
Da cidade estranha, André Luiz, Elói e o Instrutor Gúbio se dirigem até o Rio
de Janeiro, onde buscarão salvar a garota da morte horripilante.
Em seu lar, obsessores e magnetizadores infernais revezam-se na tarefa infeliz
de lhe subtrair a vida, minuto a minuto…
De desfecho surpreendente, o livro mostra pela primeira vez a maturidade
espiritual de André Luiz e sua capacidade de ação, quando Gúbio, precisando
ausentar-se da casa da vítima encarnada de Gregório, passa o comando da tarefa
às suas mãos. Narra André que, quando Gregório aproxima-se para lutar e vencer,
enfrentando a todos com sua palavra ferina e provocadora e seus olhos felinos,
"exceto eu, que deveria permanecer atento à tarefa direcional que me fora
cometida, ninguém ousou modificar a atitude de profunda concentração nos
propósitos de humildade e amor ao que fôramos conclamados."
Para libertar Gregório das trevas do próprio coração, Matilde estava para
materializar-se…
Obra indispensável a todos quanto trabalhem com desobsesão e doutrinação.
Ação e
Reação Obra
dividida em 20 capítulos altamente instrutivos e absorventes, narra a
permanência de três anos de André Luiz e seu companheiro Hilário na
"Mansão Paz", notável escola de reajuste situada em regiões
inferiores, senão infernais do Planeta, e dirigido pelo abnegado e bondoso
Instrutor Druso.
A construção, ampla
e bem protegida, cerca-se diuturnamente de espessas tempestades magnéticas, de
consistência parecida a barro aerado e no bojo do qual é possível divisar
milhares de entidades francamente dementadas e cruéis, agarradas ferozmente
umas as outras em desesperada tentativa de equilíbrio e salvação. No entanto,
apesar da compaixão que André Luiz experimenta, Druso explica-lhe que eles não
podem ainda ser acolhidas à mansão devido à sua extrema rebeldia e ferocidade.
"Seria como soltar um tigre selvagem em templo onde fiéis oram
pacificamente."- explica Druso.
Na Mansão da Paz André Luiz, acompanhado de Hilário, tem a oportunidade de
observar de perto a fascinante questão da Ação e Reação através de exemplos
vivos que vão lhe sendo apresentados, tanto por Druso quanto por seu
assistente, o jovem Silas.
O livro apresenta vários pontos altos, entre eles a materialização no Templo da
Oração do Ministro Sânzio, luminoso mensageiro das alturas. Pacientemente, a sublime
entidade atende às interrogações ansiosas de André e Hilário no tocante a
questão do "carma", ou "choque do retorno". Outro ponto
alto é o processo de desobessão de Luis, jovem fazendeiro e completamente
obcecado pelo ouro que acumula, sob as ordens ferozes de dois tios
desencarnados. Os dois infelizes, assassinados pelo próprio irmão, pai de Luis,
desencarnado também há muito, pensam assim preservar a fortuna de que foram
expoliados. De teor impressionante, este capítulo narra a gabolice de um dos obsessores,
que dá uma aula completa de obsessão aos estupefatos André e Hilário, sem
contudo surpreender a Silas, que busca modo eficiente de reconduzi-los à razão.
Para sensibilizá-los, o jovem assistente abre o coração e narra a própria
história. Na última existência, apaixonado pelo dinheiro, tudo fez para
arruinar a jovem madrasta, a qual não desejava ver beneficiada pela fortuna do
pai. Entre artimanhas e calúnias, apenas sentiu-se feliz quando a viu morrer
sob mortífera dose de veneno, que pensava tivesse ela própria ingerido. No
entanto, prestes a desencarnar, seu pai o chama e lhe conta terrível segredo:
fora ele que ministrara o tóxico letal.
Pouco tempo depois o jovem também desencarna, em profundo abatimento moral,
vítima de terrível engano…
Após muitos anos de sofrimento nas trevas, e embora reerguido e disposto a
renovar o próprio destino através do trabalho diligentemente levado a efeito na
Mansão, ainda não havia logrado êxito na localização da madrasta, apesar de
hercúleo esforço neste sentido. A reparação se fazia necessária, mas… por onde
vagaria o espírito da pobre mulher?
Os obsessores ouvem, meditam e após alguns dias, comunicam a Silas a sua
decisão…
Outro ponto alto do livro está nas últimas páginas, quando finalmente Aída, a
jovem madrasta, é localizada por Silas, em triste e aviltante situação. A
surpresa fica por conta do personagem que revela-se pai do assistente e
cúmplice na derrocada moral e espiritual da infeliz mulher…
Obra imperdível a quantos buscam esclarecimentos maiores e mais dilatados
acerca da Lei de Ação e Reação e à qual todos estamos submetidos.
E a Vida
continua Décimo volume da série, narra, de forma um pouco diferente da
habitual em André Luiz, a encantora e vibrante trajetória de Ernesto, um homem
maduro e algo avançado nos anos, e Evelina, jovem e bela mulher.
Adoentados, sem
esperaça de recuperação, travam sincera amizade em formosa estância
hidromineral.
Apaixonada pelo marido, Caio, Evelina luta contra a morte, batalha que afinal
perde, desencarnando na flor da juventude. Ernesto também desencarna. Ambos são
internados em grande instituição hospitalar e onde tornam a se encontrar mais
tarde.
Sem se dar conta do passamento, mas devido às peculariedades do ambiente e das
situações em que vêem envolvidos, Evelina e alguns companheiros passam a
suspeitar da terrível realidade…
Estarão mortos, por ventura?
Reencontrando-se com Ernesto, Evelina inteira-se da verdade.
O tempo passa e ela, adaptando-se aos poucos à situação, recomeça, ao lado do
querido amigo, uma nova e enriquecedora etapa.
No entanto, tem o coração ainda e apenas para Caio.
Deseja vivamente retornar ao antigo lar, para consolar o marido que julga preso
a grande e insuperável dor.
Ernesto também tem algumas tarefas a desempenhar na Crosta, junto à família
terrena.
Retornam, então, e Evelina tem amarga e dorida surpresa: seu marido vive feliz
com outra mulher, na casa que lhe pertencera. Sofre igualmente outro golpe:
descobre, decepcionada, que a moça já lhe era amante desde há muito, desde
tempo anterior ao seu desencarne…
De alma nobre e generosa, olvida a própria dor e passa a desempenhar tarefas
que lhe são solicitadas por benfeitores espirituais, visando, acima de tudo,
solucionar pendências particulares, como o jovem apaixonado suicida, e outras
situações envolvendo familiares próximos. Sendo assim, auxilia a muitos,
principalmente ao pai.
Ernesto, da mesma forma, trabalha pela felicidade dos seus, ainda na carne.
Feliz e refeito, percebe-se a cada dia mais jovem e vigoroso.
Evelina, por sua vez, amadurece gradualmente os traços juvenis.
Finda a tarefa na Terra, e conformados quanto aos afetos ali deixados, percebem
que vibra no coração de ambos um sentimento muito além da amizade pura…
Sexo e
destino Obra apaixonante, pelo conteúdo e lições, traz à cena a história
de jovens e adultos que, movidos pelo amor, pela paixão e pela cobiça,
complicam a própria existência de forma trágica e irreversível.
Obsessões doentias,
qual a que sofre Cláudio, apaixonado pela própria filha e que ele julga apenas
adotiva, são o centro da trama onde desfilam, também, a maternidade omissa e a
fraternidade ausente.
Sexo, dinheiro e outros interesses vis marcam os personagens, de forma fria e
realista. Neste ambiente, movimenta-se André Luiz, parecendo mais maduro que
nos livros anteriores, e também mais calado.
Grafada a duas mãos, por Waldo Vieira, responsável pela primeira parte (14
capítulos), e Francisco Cândido Xavier, responsável pela segunda (também com 14
capítulos), traz no prefácio a seguinte elucidação de André Luiz:
"Sexo e destino, amor e consciência, liberdade e compromisso, culpa e
resgate, lar e reencarnação constituem os temas deste livro, nascido na forja
da realidade cotidiana.
Entretanto, leitor amigo, após a oração do benfeitor, que se pronunciou no
limiar (Emmanuel, em prefácio ditado à Chico Xavier), nada mais nos compete que
não seja entregar-te a narrativa que a Divina Providência nos permitiu
alinhavar, não pelo exclusivo propósito de desnudar a verdade, mas sim no
objetivo de aprender com a biblioteca da experiência.
Cremos seja desnecessário esclarecer que os nomes dos protagonistas desta
história real foram substituidos por óbvias razões e que a presente biografia
de grupo não pertence a outras criaturas senão a eles mesmos que no-la
permitiram redigir, para a nossa edificação, depois de naturalmente
consultados.
Solicitamos, ainda, permissão para dizer-te que não foi retirado um só til das
verdades que a entretecem – verdades da verdade, que, fremindo de capítulo a
capítulo, carreia consigo, em passagens numerosas, a luz de nossas esperanças e
o amargo sabor de nossas lágrimas."
Mecanismos
da mediunidade Tomando por referência as ciências físicas do mundo material, André Luiz
realiza o estudo dos mecanismos da mediunidade. Oferece aos médiuns e
estudiosos do tema os recursos para a compreensão de questões da Física e da
Fisiologia, que vão sendo relacionadas com os aspectos da mediunidade. Ressalta
a importância da mediunidade com Jesus, esclarecendo que, além dos
conhecimentos necessários, surgem os impositivos da disciplina e da
responsabilidade como fatores de aprimoramento das criaturas que se devotam ao
intercâmbio com o Mundo Maior.
Evolução
em dois mundos O autor espiritual destina esta obra aos estudiosos, aliando os
conceitos rígidos da ciência aos preceitos evangélicos, revividos no
Espiritismo. Adentrando a Física e a Biologia, apresenta capítulos excelentes
como fluido cósmico, evolução e hereditariedade, evolução e sexo, simbiose
espiritual, alimentação dos desencarnados, invasão microbiana e outros. É um
desafio ao intelecto dos conhecedores ou dos que pretendem ser da Doutrina
Espírita.
Fonte; http://casapazeluz.com.br/
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