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sábado, 12 de julho de 2014

EVOLUÇÃO E MEDIUNIDADE

 Jorge Andréa

Em relação à formação do nosso Universo, a teoria  que mais aceitamos é a do conhecido Big-Bang de Gamov, originário há 15 bilhões de anos. Representa o ponto de partida de todas as formações, onde poderemos incluir os conteúdos representativos do mundo espiritual e material, das dimensões mais quintessenciadas às mais densas do mundo físico, todos obedecendo ao inevitável impulso da evolução.

Em nosso conhecido sistema, a fagulha espiritual, o Grande Eu, o Self, zona específica colhedora da ressonância divina, com necessários atributos  possibilitarão  aquisições de experiências. Estas trafegarão nos reinos da natureza, dos mais simples elementos às mais complexas organizações de vida.

A riqueza da fenomenologia anímico mediúnica convida-nos a algumas apreciações devido às amplas observações realizadas pela ciência. Os efeitos de tais fenômenos vêm modificando e acentuando novos para paradigmas, de modo a exigir esclarecimentos com adequadas posições.

O fenômeno mediúnico, comumente conhecido como fenômeno de incorporação, compõem-se de  duas partes: a emissora e a receptora. Esta última, por envolver-se e absorver campo vibratório diverso do seu, mostra alterações perceptivas da consciência, isto é, o receptor, o médium, desenvolve um estado de transe.

Devemos ser cuidadosos com os mecanismos da estrutura mediúnica, porquanto existem muitas variedades de transes provocados pelas modificações metabólicas da organização física, como no caso das taxas de glicose sanguínea (hipoglicemia), das variações hormonais e de muitas outras origens, inclusive os causados pelos quadros patológicos mentais (epilepsia e outras distonias). Devemos registrar os transes causados pelos fármacos e até mesmo as drogas proibidas (cocaína, heroína, ópio e muitas outras).

Além dessa diversidade de transes, consideremos o transe mediúnico desencadeado a expensas de sensibilidade específica do médium. Este  desenvolve-se de modo espontâneo, com as naturais variações pessoais, sendo um autêntico fenômeno fisiológico,  jamais patológico. Em seu aspecto de apresentação, o transe mediúnico pode mostrar-se superficial ou profundo, parcial ou total, até mesmo fugaz ou demorado.

Nos dias atuais, a ciência está dando importância a um órgão – a glândula pineal – situada na base cerebral como o mais específico transdutor das energias perispirituais emissoras, condicionando-as às percepções pela zona material, porquanto, em sua íntima estrutura, foram encontrados cristais de hidróxido de apatita, responsáveis pelas respectivas conversões energéticas (S.F. Oliveira)

O Espírito André Luiz nos oferece um significativo modelo desse mecanismo  ao informar que a Vontade-resposta (médium). Dessa união haveria o que poderemos denominar de ideação do conteúdo informativo. A seguir, acontecerá uma natural elaboração em que o perispírito do médium, pelas suas condições evolutivas, de educação, compreensão, enfim, biotipológicas, mesmo em estado inconsciente, fará a seleção do conteúdo  informativo, com a respectiva autocrítica, a fim de expressar a mensagem através da zona intelectiva cerebral.

O processo mediúnico, em seu natural avanço evolutivo e bem equacionado pela doutrina espírita, não se tem limitado, tão somente, ao fator humano – o médium. A correspondência com o mundo espiritual e sua respectiva ligação, tem-se mostrado, também, através de aparelhagem, desde as ligações telefônicas até mesmo com as imagens em vídeo, com a sigla TCI – Transcomunicação Instrumental, ficando denominada TCM de Transcomunicação Mediúnica. É necessário que se diga que a TCI não veio para substituir a TCM, porém ratificá-la,  porquanto o processo mediúnico faz parte da natureza humana, com suas imensas variações, graus e tonalidades; é processo inerente ao psiquismo.

De forma resumida, a transcomunicação instrumental por telefone, foi registrada no Brasil, em 1925, por Dargonel, com preciosas e interessantes informações pessoais. Na década de 60 do século passado, Raudive e, por sua vez, Yurgson, mostraram mediante gravadores, imensos e variados registros das chamadas vozes do além.

Posteriormente, na década de 70, G. Meeck e O´Neal construíram um aparelho que denominaram de Spiricon, cujas vozes possuíam a característica de ser sintetizadas. A CTI foi crescendo e já na década de 80, deste mesmo século, Schereber, como também o casal Magee e Jules Fishback, em Luxemburgo,  recebiam comunicações espirituais por computadores, ao lado do aparecimento de imagens, no vídeo, embora ainda sem movimento.


Todas  as pesquisas vem mostrando os valores das informações pelo descortinar da vida em dimensões outras, confirmando assim a  imortalidade.

Fonte; Correio Espírita


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terça-feira, 17 de junho de 2014

NOVO ESTUDO COM MÉDIUNS OBTÉM FORTÍSSIMAS EVIDÊNCIAS DA SOBREVIVÊNCIA DA ALMA

Fonte da imagem: 
Fábio José Lourenço Bezerra
            Na Universidade do Arizona, Estados Unidos, dois cientistas utilizaram um novo e excelente protocolo de pesquisa com médiuns – o método triplo-cego - obtendo resultados positivos, que se constituem em fortíssima evidência da sobrevivência da alma. Os cientistas foram: o Doutor pela Universidade de Harvard Gary Schwartz, onde foi professor por cinco anos. Também foi professor pela Universidade Yale, nas áreas de Psiquiatria e Psicologia, e diretor do Centro de Psicofisiologia e codiretor da Clínica de Medicina Comportamental de Yale; A Dra Julie Beischel, bacharel em Ciências Ambientais pela Universidade do Norte do Arizona e doutorado em Farmacologia e Toxicologia, com especialização em Microbiologia e Imunologia pela Universidade do Arizona).
A pesquisa foi publicada na revista Explorer em 2007. O método utilizado visa eliminar as explicações convencionais, muito utilizadas pelos céticos, para as informações que os médiuns conseguem obter dos Espíritos desencarnados, como a leitura a frio e a pesquisa prévia sobre o desencarnado, bem como a telepatia.
            A leitura a frio é um método, utilizado por falsos médiuns, para extrair informações de alguém que deseja entrar em contato com um falecido querido. Trata-se de observar essa pessoa desavisada, suas reações fisionômicas, corporais e respostas a perguntas e/ou afirmações feitas pelo falso médium que, assim, com grande habilidade, extrai dela informações sobre o desencarnado, dando a impressão de que realmente entrou em contato com o mesmo.
            Na pesquisa prévia sobre o desencarnado, o falso médium, sabendo quem vai consultá-lo, procura pesquisar sobre pessoas falecidas próximas a essa pessoa, para, na hora da consulta, dar a impressão de que está se comunicando com o falecido. 
            No caso da hipótese do uso da telepatia, as comunicações com Espíritos desencarnados, na verdade, nada mais seriam do que uma simulação insconsciente do médium, que seria capaz de obter informações do falecido lendo a mente da pessoa que lhe procurou para conseguir o contato mediúnico.

            Participaram do experimento:

            Oito médiuns adultos (um homem e sete mulheres) que demonstraram, no passado, ter capacidade de obter informações precisas dos falecidos em condições mediúnicas "normais", isto é, com a pessoa que deseja o contato em sua presença;

            Estudantes da Universidade do Arizona participaram do experimento formando dois grupos: um grupo de voluntários sitters (pessoas que tinham um relacionamento muito próximo com uma pessoa falecida) e outro de assistentes de pesquisa.
          
            Cada assistente foi escolhido, a fim de otimizar as condições de teste, a partir de um conjunto de cerca de 1.600 estudantes, baseando-se esta escolha em respostas "sim" ou  "inseguro" a um questionário prévio,  para examinar suas crenças sobre a "vida após a morte" e médiuns, bem como seu interesse em participar de uma pesquisa sobre mediunidade. Cada participante sitter também classificou seu relacionamento com um desencarnado específico como "muito próximo".

            A seleção final dos oito alunos de graduação (três homens e cinco mulheres), para a inclusão no estudo como participantes sitters, foi com base nos critérios acima, bem como o par de desencarnados descritos abaixo.

            As informações sobre cada desencarnado e seu relacionamento com o voluntário sitter associado foram coletadas dos participantes sitter por um assistente de pesquisa que não interage com os médiuns.

As descrições dos desencarnados foram emparelhadas para destacar diferenças de idade, descrição física, a descrição da personalidade, causa de morte, e hobbies / atividades do desencarnado. Quatro desencarnados foram pareados com outros quatro do mesmo sexo para um total de quatro pares de assistentes. É importante notar que neste procedimento (a) o avaliador (aquele que vai avaliar se o que foi dito pelo médium corresponde à realidade) é mantido em cegueira por sorteio dos desencarnados do mesmo sexo, enquanto (b) otimiza a capacidade dos avaliadores cegos de diferenciar entre duas leituras pareadas por sexo durante a pontuação.

Leituras dos médiuns sobre os desencarnados

Cada um dos oito médiuns realizou duas leituras sobre os desencarnados: uma para cada voluntário sitter em um par. Cada um dos quatro pares de assistentes foi lido por dois diferentes médiuns, gerando um total de oito pares de leituras. Veja a figura abaixo:


Os médiuns não receberam nenhuma informação sobre o voluntário sitter ou sua relação com o desencarnado. No entanto, para aumentar a capacidade do médium de receber informações precisas sobre um alvo desencarnado, o primeiro nome do desencarnado foi dado ao médium no início da leitura.
Para cada uma das leituras, um experimentador cego para a identidade dos assistentes e para qualquer informação sobre os desencarnados, além de seus primeiros nomes, atuou como assistente substituto para os alunos. Assistentes substitutos são utilizados para (a) imitar as práticas de leitura com as quais os médiuns se sentem confortáveis (ou seja , com um sitter presente ou no telefone) , a fim de otimizar as condições de leitura , enquanto (b) cegando o médium a sugestões do sitter e (c) a cegueira do sitter ausente à leitura até a pontuação. Neste estudo, o assistente substituto do sitter também fez perguntas aos médiuns durante as seções do protocolo de leitura (ver abaixo).
Os assistentes de alunos ausentes não ouviram as leituras e não tinham conhecimento da origem de qualquer leitura durante a pontuação.
Para otimizar as condições de teste, os médiuns realizaram leituras por telefone em horários programados em suas casas.
As leituras de telefone, gravadas em áudio digital, ocorreram à longa distância; o médium estava em uma cidade diferente tanto da do voluntário sitter ausente cego e a atuação experimentador como o assistente substituto.
Cada leitura sobre o desencarnado incluiu três partes: a) dirigida ao falecido, na qual o experimentador deu ao médium o primeiro nome do desencarnado e pediu ao médium para receber e comunicar quaisquer informações do desencarnado, b) um procedimento de questões da vida , em que se fez ao médium quatro perguntas específicas sobre o aparência física do desencarnado, personalidade, passatempos, e a causa da morte , e c)  Pergunta Reversa , em que o experimentador perguntou: " Será que o desencarnado tem quaisquer comentários, perguntas ou pedidos para o voluntário sitter ? "

Pontuação das leituras obtidas

Cada leitura foi transcrita e uma lista numerada de itens individuais correspondentes (isto é, peças de informação isoladas) foi criada por um experimentador cego para detalhes sobre os sitters ou desencarnados.
Cada assistente em um par agiu como um controle combinado para o outro sitter (o que não foi substituído por ele durante a leitura) no par: cada assistente marcou a leitura pretendida para ele, bem como a leitura do sitter controle, permanecendo cegos para a origem das leituras.
 Os sitters foram treinados no procedimento de pontuação e marcaram as listas de itens de precisão [Obviamente serve; serve com leve, moderada ou grande necessidade de Interpretação; Não serve; serve para outro ("Este item não se ajusta ao desencarnado nomeado ou a mim mesmo, mas se encaixa com alguém de quem eu estava perto"), ou "Eu não sei"] e significado emocional (Sem importância ou significado leve, moderado ou extremo) Os avaliadores que escolheram "serve com Interpretação" ou "serve para outro" foram convidados a escrever uma explicação. Os sitters também atribuíram a cada lista de itens uma pontuação (0-6), conforme abaixo:

6: Excelente leitura, incluindo fortes aspectos da comunicação, e com praticamente nenhuma informação incorreta .
5: Boa leitura com relativamente pouca informação incorreta .
4: Boa leitura com algumas informações incorretas .
3: Mistura de informações corretas e incorretas, mas o suficiente de informações corretas para indicar que a comunicação com o falecido ocorreu.
2: Algumas informações corretas, mas não o suficiente para sugerir além possibilidade de que a comunicação ocorreu.
1: informação ou comunicação Pouco correta.
0: Nenhuma informação ou comunicação correta.

Depois que o resumo de pontuação foi completado para ambas as leituras em um par, os assistentes foram convidados a "Escolha a leitura que parece ser mais aplicável a você. Mesmo que ambas pareçam igualmente aplicáveis ou não-aplicáveis, escolher uma." Eles foram, então, convidados a avaliar a sua escolha em relação à outra de acordo com a seguinte escala:

a. claramente mais aplicável para mim
b . moderadamente mais aplicável para mim
c . apenas ligeiramente mais aplicável para mim
d . ambos pareciam aplicáveis a mim e , na mesma medida
e. nem parecia aplicável a mim

Esperava-se que a classificação binária da escolha forçada seria um indicador menos sensível do que o pareado Resumo das classificações pontuações.

Resultados do experimento

A classificação (0-6) destinada para as leituras (média= 3,56), foi significativamente maior  do que para as leituras de controle (média = 1,94).
Seis dos oito médiuns apresentaram resultados positivos, produzidos na direção prevista (avaliações mais elevadas do que as avaliações de controle); os dois médiuns restantes receberam notas iguais aos escores de controle. Deve-se ressaltar que três médiuns produziram resultados dramáticos em termos de significado de escores de 5.0 e 5.5 (ver Seção de Métodos); duas médiuns produziram resultados moderados (escores sumárias de 3,5), e nenhum dos médiuns produziram inversões (ou seja, avaliações de controle superiores a classificações intencionais).
Quando perguntados sobre qual a leitura era mais aplicável a eles, os assistentes escolheram as leituras que lhes são destinadas 81 % do tempo (13/16, p = 0,01, binomial exata unilateral). Destes 13, sete foram classificadas como "claramente mais aplicável" e três como "moderadamente mais aplicável"; um sitter cada um escolheu as outras três opções (ver Métodos). Dos três assistentes que escolheram o leitura de controle, um escolheu "claramente mais aplicável", um escolheu "moderadamente mais aplicável", e um escolheu " nem parecia aplicável."
                           
Comentários sobre os resultados do estudo

A pontuação significativa e os resultados das escolhas de leitura, bem como o tamanho do efeito médio (a magnitude do efeito independente do tamanho da amostra) e preparação de valor elevado (a probabilidade de replicar o efeito), obtidos no presente estudo, indicam que, sob condições estritas triplo-cegas, utilizando uma escala de avaliação global usada por avaliadores cegos, prova que a recepção anômala de informações pode ser obtida. O projeto triplo-cego elimina com sucesso todas as fontes potenciais conhecidas de pistas sensoriais convencionais e viés avaliador convencional: (a) aos médiuns não foram fornecidas quaisquer pistas sensoriais dos sitters ausentes e estavam cegos para informações sobre os assistentes ou os desencarnados (só o primeiro nome do desencarnado), (b) o experimentador não poderia fornecer pistas, uma vez que  era cego à identidade dos assistentes e dos desencarnados, e (c) os sitters estavam cegos para que par de leituras eram destinadas para eles durante a marcação, garantindo que seus preconceitos influenciariam igualmente as classificações de ambas as leituras. O delineamento experimental também elimina a possibilidade de fraude, na mesma medida que qualquer estudo envolvendo seres humanos: (a) os médiuns e assistentes nunca interagiram de nenhuma forma, (b) os médiuns nunca foram no laboratório, (c) o durante essas leituras, as observações centrais não são inerentemente únicas, pois os presentes achados se estendem a recentes experimentos de mediunidade duplo-cegos, que empregam métodos sensíveis ao processo mediúnico.
           
           No seu livro “A Grande Aliança”, o Dr. Gary Schwartz escreveu sobre um desses estudos duplo-cego com médiuns, realizados por ele, que transcrevemos abaixo:

        “...concebi um teste formal de prova de conceito sobre o paradigma dos dois espíritos com a utilização de dois médiuns e dois espíritos colaboradores. Haveria também vários pesquisadores como eu e vários sujeitos (as pessoas que recebem as sessões), todos em condições de um experimento duplo-cego, ou seja, em que os médiuns e os sujeitos não entram em contato. Realizei essa investigação em caráter privado, com a colaboração de um cientista que também estava investigando particularmente se os médiuns poderiam fornecer  evidências da sobrevivência espiritual de sua filha falecida.
            As duas médiuns que participaram da investigação foram Joan e Mary. Havia dois investigadores: eu em Tucson e um cientista na costa leste, a quem chamarei de doutor Ortega. Os dois espíritos colaboradores eram Suzy Smith e Elizabeth Ortega – nome que vou usar para identificar a filha falecida do Dr.Ortega.
            Eram cinco sujeitos situados em diferentes partes dos Estados Unidos. Todos eram profissionais e meus amigos pessoais. Dois eram mulheres: uma médica e uma terapeuta de luto; e três eram homens: um médico, um assistente social e o presidente de uma pequena fundação. Susy trabalhou com a médium Joan, e Elizabeth, com a médium Mary.
            Na primeira fase da investigação, Susy e Elizabeth vigiaram um dos sujeitos num determinado dia. Joan entrou em contato com Susy para a sessão, e Mary com Elizabeth. Ambas enviaram suas informações por e-mail a um terceiro pesquisador, que as codificou e em seguida as enviou a cada um dos cinco sujeitos, que deveriam verificar se alguma informação se relacionava com eles. Durante cinco dias, cada sujeito foi vigiado duas vezes, uma vez por Elizabeth e outra por Susy. Usando cinco envelopes em ordem aleatória, eu abria um deles num determinado dia e pedia a Susy que visitasse o sujeito nomeado.
            O doutor Ortega tinha um conjunto de envelopes correspondentes, também em ordem aleatória. Ele abria um dos dois num determinado dia e pedia a Elizabeth que visitasse o sujeito nomeado. O doutor Ortega não me deu conhecimento da ordem das visitas determinadas por seus envelopes, e fiz o mesmo em relação aos meus. Como os sujeitos não foram avisados em que dias seriam vigiados, nem por qual espírito, não sabiam dizer quais relatórios entre os dez eram os seus.
            A segunda fase da investigação envolveu o paradigma dos dois espíritos. Susy e Elizabeth, os dois espíritos colaboradores, foram instruídas a levarem até Joan e Mary, respectivamente, a pessoa morta re lacionada a um determinado sujeito, que, mais uma vez, era escolhido aleatoriamente.
            A análise das sessões revelou que o paradigma dos dois espíritos era plausível como protocolo experimental. Efeitos estatisticamente significativos foram obtidos para os dois sujeitos do sexo feminino nas duas fases da investigação, assim como para os espíritos colaboradores e as médiuns. Os resultados dos sujeitos do sexo masculino não revelaram importância estatística, porque as duas médiuns não conseguiram obter informações sobre um dos sujeitos. Em outras palavras, essa incapacidade de leitura foi relatada, independentemente por ambas as médiuns. Curiosamente, esse homem tinha perdido seus entes queridos havia muito tempo, de modo que não sentia mais uma forte necessidade emocional de fazer contato com eles. Exceto em seu caso, os resultados dos dois outros homens foram semelhantes aos das mulheres.”

 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:

SCHWARTZ, Gary. A grande aliança: ciência e espiritualidade caminhando juntas. São Paulo: Ed.Vida e Consciência, [2012].
  
ENDEREÇO ELETRÔNICO CONSULTADO:  

http://espiritismoparainiciantes.blogspot.com.br/search?updated-max=2014-01-28T08:31:00-08:00&max-results=10&start=12&by-date=false

Fonte da imagem: http://ocontornodasombra.blogspot.com.br/2012/11/cientistas-investigam-cerebro-de.html



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terça-feira, 23 de julho de 2013

MÉDIUNS CURADORES

                                                                                    

Entre o magnetizador e o médium curador há, pois, esta diferença capital: o primeiro magnetiza com o seu próprio fluido, e o segundo com o fluido depurado dos Espíritos; donde se segue que estes últimos dão o seu concurso a quem querem e quando querem; que podem recusá-lo e, por conseguinte, tirar a faculdade daquele que dela abusasse ou a desviasse de seu fim humanitário e caritativo, para dela fazer comércio. Quando Jesus disse aos apóstolos: “Ide! expulsai os demônios, curai os enfermos”, acrescentou: “Dai de graça o que de graça recebestes”.

Os médiuns curadores tendem a multiplicar-se, como anunciaram os Espíritos, e isto em vista de propagar o Espiritismo, pela impressão que esta nova ordem de fenômenos não deixará de produzir nas massas, porquanto não há quem não ligue para a sua saúde, mesmo os maiores incrédulos. Desse modo, quando virem obter com o concurso dos Espíritos o que a Ciência não pode dar, forçoso será convir que há uma força fora do nosso mundo. Assim a Ciência será levada a sair da via exclusivamente material em que ficou até hoje. Quando os magnetizadores antiespiritualistas ou antiespíritas virem que existe um magnetismo mais poderoso que o seu, serão forçados a remontar à verdadeira causa.

Importa, todavia, precaver-se contra o charlatanismo, que não deixará de tentar explorar em proveito próprio esta nova faculdade. Para isto, há um meio muito simples: lembrar-se de que não há charlatanismo desinteressado, e que o desinteresse absoluto, material e moral, é a melhor garantia de sinceridade. Se há uma faculdade dada por Deus com um objetivo santo, sem sombra de dúvida é esta, pois que exige imperiosamente o concurso dos Espíritos superiores, e este não pode ser adquirido pelo charlatanismo. É para que se fique bem edificado quanto à natureza toda especial desta faculdade que nós o descrevemos com alguns detalhes. Embora tenhamos podido constatar-lhe a existência por fatos autênticos, muitos dos quais passados sob os nossos olhos, pode dizer-se que ainda é rara, e só existe parcialmente nos médiuns que a possuem, seja por não terem todas as qualidades requeridas para possuí-la em sua plenitude, seja por estar ainda em começo. Eis por que, até hoje, os fatos não tiveram muita repercussão; mas não tardarão a tomar desenvolvimentos capazes de chamar a atenção geral. Dentro de poucos anos ela se revelará nalgumas pessoas predestinadas para isto, com uma força que triunfará de muitas obstinações. Mas não são os únicos fatos que o futuro nos reserva, e pelos quais Deus confundirá os orgulhosos e os convencerá de sua impotência. Os médiuns curadores são um dos mil meios providenciais para atingir este objetivo e acelerar o triunfo do Espiritismo. Compreende-se facilmente que esta qualificação não pode ser conferida aos médiuns escreventes, que obtêm receitas médicas de certos Espíritos.

Não encaramos a mediunidade curadora senão do ponto de vista fenomênico e como meio de propagação, e não como recurso habitual.

REVISTA ESPÍRITA JANEIRO DE 1864

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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

BIOGRAFIA - MEIMEI (IRMA DE CASTRO ROCHA)

(*22/10/1922 - +01/10/1946)

RESUMO BIOGRÁFICO:

Homenageada por tantas casas espíritas, que adotam o seu nome; autora de vários livros psicografados por Chico Xavier, entre eles: "Pai Nosso", "Amizade", "Palavras do Coração", "Cartilha do bem", "Evangelho em Casa", "Deus Aguarda", "Mãe" etc... e, no entanto, tão pouco conhecida pelos testemunhos que teve de dar quando em vida, Irma de Castro - seu nome de batismo - foi um exemplo de resignação ante a dor, que lhe ceifou todos os prazeres que a vida poderia permitir a uma jovem cheia de sonhos e de esperanças. Meimei nasceu em 22 de outubro de 1922, na cidade de Mateus Leme - MGe transferiu residência para Belo Horizonte em 1934, onde conheceu Arnaldo Rocha, com quem se casou aos 22 anos de idade, tornando-se então, Irma de Castro Rocha. O casamento durou apenas dois anos, pois veio a falecer com 24 anos de idade, no dia 01 de Outubro de 1946, na cidade de Belo Horizonte-MG, por complicações generalizadas devidas a uma nefrite crônica.

A Origem da Doença

Durante toda a infância Meimei teve problemas em suas amígdalas. Tinha sua região glútea toda marcada por injeções. Logo após o casamento, voltou a apresentar o quadro, tendo que se submeter a uma cirurgia para extração dessas glândulas. Infelizmente, após a operação, um pequeno pedaço permaneceu em seu corpo, dando origem a todo o drama que viria a ter que enfrentar, pois o quadro complicou-se com perturbações renais que culminaram com hipertensão arterial e craniana.
O Sofrimento
Devido à hipertensão, passou a apresentar complicações oculares, perdendo progressivamente a visão e tendo que ficar dia e noite em um quarto escuro, sendo que nos dois últimos dias de vida já estava completamente cega. Durante os últimos dias de vida, o sofrimento aumentou. Tinha de fazer exames de urina, sangue e punções na medula, semanalmente. Segundo Arnaldo Rocha, seu marido, Meimei viveu esse período com muita resignação, humildade e paciência.
O Desencarne
Os momentos finais foram muito dolorosos. Seus pulmões não resistiram, apresentando um processo de edema agudo, fazendo com que ela emitisse sangue pela boca. Seus últimos trinta minutos de vida foram de desespero e aflição. Mas, no final deste quadro, com o encerramento da vida física, seu corpo voltou a apresentar a expressão de calma que sempre a caracterizou. Meimei foi enterrada no cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte.

Surge Chico Xavier

Aproximadamente cinqüenta dias após a desencarnação da esposa, Arnaldo Rocha, profundamente abatido, acompanhado de seu irmão Orlando, que era espírita, descia a Av. Santos Dumont, em Belo Horizonte, quando avistou o médium Chico Xavier. Arnaldo não era espírita e nunca privara da companhia do médium até aquele momento. Quase dez anos atrás haviam-no apresentado a ele, muito rapidamente. Ele devia ter pouco mais de doze anos. O que aconteceu ali, naquele momento, mudou completamente sua vida. E é ele mesmo quem narra o ocorrido: "Chico olhou-me e disse: "Ora gente, é o nosso Arnaldo, está triste, magro, cheio de saudades da querida Meimei"... Afagando-me, com a ternura que lhe é própria, foi-me dizendo: "Deixe-me ver, meu filho, o retrato de nossa Meimei que você guarda na carteira." E, dessa forma, após olhar a foto que Arnaldo lhe apresentara, Chico lhe disse: - Nossa querida princesa Meimei quer muito lhe falar!"
E, naquela noite, em uma reunião realizada em casa de amigos espíritas de Belo Horizonte, Meimei deixou sua primeira mensagem psicografada. E, com o passar dos anos, Chico foi revelando aos amigos mais chegados que Meimei era a mesma Blandina, citada por André Luiz na obra "Entre a Terra e o Céu" (capítulos 9 e 10), que morava na cidade espiritual "Nosso Lar"; disse, também, que ela é a mesma Blandina, filha de Taciano e Helena, que Emmanuel descreve no romance "Ave Cristo", e que viveu no terceiro século depois de Jesus.
Enfim, para concluir, resta apenas dizer que "Meimei" era um apelido carinhoso que o casal Arnando-Irma passou a usar, após a leitura de um conto chamado "Um Momento em Pequim", de autor americano. Ambos passaram a se tratar dessa forma: "Meu Meimei". E, segundo Arnaldo, Chico não poderia saber disso.

(Meimei - expressão chinesa que significa "amor puro")


Materialização de Meimei

"Uma noite, sentimos um delicioso perfume. Intimamente, achei que era o mesmo que Meimei costumava usar. Surpreendi-me quando percebi que o corredor ia se iluminando aos poucos, como se alguém caminhasse por ele portando uma lanterna. Subitamente, a luminosidade extinguiu-se. Momentos depois, a sala iluminou-se novamente. No centro dela, havia como que uma estátua luminescente. Um véu cobria-lhe o rosto. Ergueu ambos os braços e, elegantemente, etereamente, o retirou, passando as mãos pela cabeça, fazendo cair uma cascata de lindos cabelos pretos, até a cintura. Era Meimei. Olhou-me, cumprimentou-me e dirigiu-se até onde eu estava sentado. Sua roupagem era de um tecido leve e transparente. Estava linda e donairosa! Levantei-me para abraçá-la e senti o bater de seu coração espiritual. Beijamo-nos fraternalmente e ela acariciou o meu rosto e brincou com minhas orelhas, como não podia deixar de ser. Ao elogiar sua beleza, a fragrância que emanava, a elegância dos trajes, em sua tênue feminilidade, disse-me: - "Ora, meu Meimei, aqui também nos preocupamos com a apresentação pessoal! A ajuda aos nossos semelhantes, o trabalho fraterno fazem-nos mais belos e, afinal de contas, eu sou uma mulher! Preparei-me para você, seu moço! Não iria gostar de uma Meimei feia!"

Texto de Arnaldo Rocha. Trecho do livro "Chico Xavier - Mandato de Amor". União Espírita Mineira - Belo Horizonte, 1992.

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