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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

CONHECER E ESTUDAR O MAGNETISMO




Por Jacob Melo
O comentário que faz Allan Kardec à questão 555 de O Livro dos Espíritos é norte inflexível de uma verdade tão grave como séria, tão relevante como indubitável; e ele não poderia ter sido mais enfático e firme do que deixou registrado nessa obra ímpar:
“O Espiritismo e o magnetismo nos dão a chave de uma imensidade de fenômenos sobre os quais  a ignorância teceu um sem-número de fábulas, em que  os fatos se apresentam exagerados pela imaginação. O conhecimento lúcido dessas duas ciências que, a bem dizer, formam uma única, mostrando a realidade das coisas e suas verdadeiras causas, constitui o melhor preservativo contra as idéias supersticiosas, porque revela o que é possível e o que é impossível, o que está nas leis da Natureza e o que não passa de ridícula crendice”. (grifei). 
Como nos propomos ser espíritas, será que cabe deixar o Magnetismo à reboque, como algo dispensável e menor? Estaria Allan Kardec equivocado nesse item? Por toda experiência que tenho – mais de 45 anos estudando o assunto – não consigo descobrir qualquer equívoco dele nem como largar o Magnetismo ao ostracismo, ao esquecimento, ao descaso. Percebo sim que temos perdido um tempo enorme, uma potência espetacular, por deixar tão magno assunto de lado. Tudo isso nos tem levado à ingênua e vã tentativa de transformar fábulas em ciências exatas; o exagêro da imaginação evidentemente nos arremete ao não estudo e ao desconhecimento da realidade; superstições brotando vigorosas em nosso meio, sem que quase nada seja feito para iluminar mentes e corações ávidos por ajudas, bênçãos e luzes, reforçam o alto preço que estamos pagando; e isso culmina por nos apresentar como criaturas ridículas já que nos dizemos filósofos, cientistas e religiosos, porém cheios de crendices insustentáveis. 
Será que escrevi de forma dura? Basta reler o texto acima e facilmente se perceberá que a dureza reside em nossa acomodação, na maneira pouco elogiosa com que temos nos comportado ante a base espírita.
Ou será que essas duas ciências, Espiritismo e Magnetismo, não formam, de fato, uma base homogênea, um chassis que une todos os componentes do veículo de nossos saberes por se desvendarem e se firmarem?
Se Allan Karde estava – e está – correto, então é mais do que urgente que voltemos a estudar o Magnetismo.
Na introdução do mesmo livro básico mencionado acima, em seu item 8, ele pedagogicamente nos orienta:
“O que caracteriza um estudo sério é a continuidade que se lhe dá. Será de admirar que muitas vezes não se obtenha nenhuma resposta sensata a questões de si mesmas graves, quando propostas ao acaso e à queima-roupa, em meio de um aluvião de outras extravagantes?
Demais, sucede freqüentemente que, por complexa, uma questão, para ser elucidada, exige a solução de outras preliminares ou complementares.
Quem deseje tornar-se versado numa ciência tem que a estudar metodicamente, começando pelo princípio e acompanhando o encadeamento e o desenvolvimento das idéias”.
Interessante é que a primeira frase desse trecho costuma ser muito repetida entre nós, os espíritas, mas raramente se vai até o ponto acima anotado. Por que será? Teremos receio de alguém nos perguntar sobre o que seria preliminar e complementar ao estudo básico do Espiritismo? Por outro lado, se queremos mesmo manter, preservar e até ampliar a feição de ciência do Espiritismo, por qual princípio iniciaremos nossos estudos e como encadearemos nossas pesquisas, os avanços necessários, o desenvolvimento desse manancial de instruções? 
Não, não preciso escrever muito para dizer que estamos devendo a Kardec e aos Espiritos Superiores melhor empenho e mais observação aos fenômenos que nos circundam e instigam.
Por isso mesmo quero concluir com mais uma rápida referência dele, no mesmo LE, na questão 455: 
“Para o Espiritismo, o sonambulismo é mais do que um fenômeno psicológico, é uma luz projetada sobre a psicologia. É aí que se pode estudar a alma, porque é onde esta se mostra a descoberto”.
E então, o que será, de verdade e verdadeiro, que ele quis dizer com isso? Estaremos mesmo buscando estudar a alma? E como fazê-lo sem o Magnetismo, sem o sonambulismo, sem o Espiritismo?
Amigos e irmãos: reflitamos sobre tudo isso com isenção.


POSTADO NO SEAK
POR; DANIEL DE ALMEIDA GIROTO
10.09.2012

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