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quinta-feira, 6 de março de 2014

MAGNETISMO CLÁSSICO (Jornal do Magnetismo critica o Espiritismo)

 Mais uma tradução da nossa irmã Lizarbe de texto extraído do Jornal do Magnetismo, págs 162 a 168 de 1858, dirigido pelo grande magnetizador e amigo de Kardec, Barão Du Potet. O artigo dá uma pequena mostra das muitas críticas que o codificador teve que suportar para que a Humanidade pudesse ter os conhecimentos espíritas à sua disposição. De início incrédulo, mais tarde o Barão du Potet se torna espírita, diante dos inúmeros fatos da realidade espiritual constatados durante as sessões de sonambulismo que ele presenciou.

O espiritualismo faz grandes progressos já há alguns anos, sobretudo na América; os prodígios os quais se atribui tem excitado vivamente a curiosidade pública, os grandes feitos do famoso médium Home tem tido tanta repercussão que era de se esperar o surgimento de um órgão especialmente consagrado ao sobrenatural. O Sr. Allan Kardec, diretor da Revista Espírita, é autor de obra notável intitulada “Livro dos Espíritos”, tem a modéstia de tomar apenas o título de secretário dos Espíritos os quais ditaram aos médiuns; ele declara que teve somente a tarefa de colocar em ordem os materiais obtidos. Nós vemos com prazer esta nova tribuna aberta à discussão de questões tão controversas e cuja solução interessa grandemente à humanidade. O debate é bem animado, a luta, das mais ardentes. É bom que cada lado tenha seus campeões e faça valer todos os seus talentos. A ciência não pode ficar indiferente quanto a esses fatos bizarros, maravilhosos, cujas narrações nos chegam diariamente. É preciso um exame aprofundado para apreciá-los.

Os dois números publicados contêm dissertações interessantes, algumas narrações de fenômenos espiritualistas e trechos apresentados como obra de espíritos ditadas aos médiuns. Os autores parecem animados por uma convicção perfeita e por um zelo ardente de proselitismo; seria desejável que eles trouxessem uma crítica severa na admissão de fatos tão mais difíceis de fazer aceitar por se tratar de coisas maravilhosas.

A revista discute com certo azedume a história do famoso desafio cujo resultado causou algum enfado no campo espiritualista.

Uma oferta de 500 dólares (2500 francos) foi feita pelo intermediário do Correio de Boston a toda pessoa que, na presença de certo número de professores da Universidade de Cambridge, reproduzisse alguns desses fenômenos misteriosos que os espiritualistas dizem ter sido produzidos comumente pelos intermediários desses agentes, chamados médiuns.
O desafio foi aceito pelo doutor Gardner e por várias pessoas que se gabaram de estar em comunicação com os espíritos. Os concorrentes se reuniram nos edifícios de Albion, em Boston; entre eles destacamos as senhoritas Fox, que se tornaram tão célebres neste gênero. A comissão encarregada de examinar as pretensões dos aspirantes ao prêmio se compunha dos professores Pierce, Agassiz, Gonld e Horzford, todos os quatro sábios distintos. As tentativas espiritualistas duraram vários dias; eles foram infrutíferos, assim como constatou o seguinte trecho do relatório da comissão: “A comissão declara que o Sr. Gardner não conseguiu lhe apresentar um agente ou médium que revelasse a palavra confiada aos espíritos num quarto vizinho; que lesse a palavra inglesa escrita no interior de um livro sobre uma folha de papel dobrado, que respondesse a uma questão que só as inteligências superiores podem saber; que fizesse ressoar um piano sem tocá-lo ou avançar uma mesa de um pé sem impulsão das mãos; se mostrando incapaz de dar à comissão testemunho de um fenômeno que se pudesse, mesmo usando de uma interpretação larga e benevolente, ver como equivalente às provas propostas, de um fenômeno que exigisse para a sua produção a intervenção de um espírito, supondo ou implicando ao menos esta intervenção; de um fenômeno desconhecido até aqui pela ciência ou cuja causa não fosse imediatamente assinável pela comissão, palpável por ela, ninguém pode exigir do Correio de Boston a entrega da soma proposta de 500 dólares”.

O Sr. Kardec, longe de ser abalado por este revés, alega que os fenômenos do espiritualismo não são daqueles que se possa reproduzir à vontade, que os espíritos é que são seus autores agindo quando melhor lhes pareça e não às nossas ordens, que eles escolhem seus gêneros de manifestações, que as desconfianças lhes irritam, que eles têm antipatias por certas pessoas, sobretudo, pelos incrédulos e que o incentivo de um prêmio pecuniário, longe de facilitar as comunicações, devia, antes, prejudicá-las.
Todos estes argumentos têm um vício capital que é supor resolvido o que ainda está em questão, ou seja, a partir da realidade dos fatos é que se trataria de verificar, e em seguida, a produção destes fatos pelos espíritos. Enquanto estes dois pontos não forem provados será se perder no vazio, dissertar a perder de vista sobre o costume e o caráter de espíritos cuja própria existência é problemática. Vocês nos alegam fatos prodigiosos, vocês pretendem que nada seja mais comum, que eles se apresentem diariamente em suas reuniões e vocês admoestam rudemente a incredulidade daqueles que recusam admitir e, quando nós lhes pedimos para ver, tudo desaparece; resta apenas sua asserção, que não é suficiente para nós; é apenas nos mostrando testemunhos destes feitos que vocês poderão nos convencer.

Os espiritualistas se contradizem quando afirmam que seus fenômenos não são de natureza a se reproduzir sob seu comando, pois eles colocam na classe das manifestações espirituais os fenômenos dos médiuns escreventes; ora, é notório que cada um desses médiuns pode, a seu grado, pôr em ação a faculdade da qual é dotado e tem somente que pegar uma pena com a intenção de médium para que sua mão se ponha logo a escrever os ditados reputados espiritualistas. Se os espíritos que conduzem a mão dos médiuns estão assim, à disposição deles, por que não estariam os espíritos que movem as mesas, tocam acordeon, mostram as mãos, etc. ?
Que os espíritos escolham seus gêneros de comunicação, que seja; mas por pouco sensatos que sejam, eles devem escolher manifestações inequívocas, capazes de trazer a convicção a todos os expectadores. E quando se responde, em nome destes espíritos, que eles não querem se submeter às provas, é um reconhecimento de impotência ou o abandono da missão e eles atribuída, de esclarecer a humanidade.

Espíritos elevados, como se supõe, não podem se ofender com suspeitas perfeitamente legítimas da parte de pessoas que não tem motivo algum para crer em semelhantes intervenções e às quais a prudência cumpre o dever de estar em guarda contra as fraudes e ao arrastamento cego.
Quanto à pretendida antipatia dos espíritos contra os incrédulos, é impossível de ver, nesta alegação outra coisa que uma maneira cômoda de evitar o olhar vigilante de observadores atentos. Um espiritualista que mora no quarto andar me assegurou que bastava eu por os pés no primeiro degrau da escada para fazer cessar, na casa dele, todas as manifestações. Se for assim, eu sou o senhor dos espíritos, pois minha presença lhes tira subitamente da inércia e eu sou o maior dos exorcistas. É lamentável que não tenha sido encontrado um homem como eu para trazer à razão todos os diabos de Loudun; ter-se-ia evitado de recorrer aos pobres jesuítas que suaram sangue durante mais de dois anos e terminaram eles mesmos possuídos pelos diabos que queriam caçar.

Quanto à questão pecuniária, certamente o desapego é uma bela virtude e desejamos, como o Sr. Kardec, encontrá-la entre todos os médiuns. Mas aqueles, em se apresentando ao concurso, podiam ter em vista apenas o triunfo da verdade e nada os teria impedido, em caso de sucesso, de empregar nem os médiuns, nem os espíritos; uns e outros deviam, ao contrário, sair vitoriosos de uma prova que tinha como juízes excelentes observadores e que teria sido decisiva.
Além disso, uma multidão de médiuns, tanto na América como na França e, notadamente as senhoritas Fox, fazem pagar por suas sessões e não lhes reprovamos visto que o padre, ele mesmo, deve viver do altar. Bem, a remuneração que recebem estes médiuns não lhes retira suas faculdades as quais entram em ação a seu comando, cada vez que um cliente se apresenta.

Vê-se que as razões dadas pelo Sr. Kardec não valem grande coisa. Ele teria sido mais sábio se dissesse que um fato negativo nada prova, que ele é isolado, que a questão permanece e que aqueles que buscam sinceramente a verdade devem estudar com perseverança e multiplicar as tentativas para conseguir arrancar da natureza seus segredos.

O Sr. Kardec expõe a hierarquia dos espíritos, suas funções, seu caráter, etc. e procede à maneira dos reveladores, sem discutir, como se estivesse persuadido de que todos devem se inclinar com respeito diante de sua palavra. Temos o direito de lhe perguntar de onde ele tirou essas afirmações. Só pode ser das “jóias” que são seus oráculos. Sem examinar qual é o valor destas comunicações, nos contentaremos em lhes objetar a enorme divergência que se encontra nos resultados assim obtidos. Os médiuns nos dão sistemas contraditórios que não podem ser todos verdadeiros. Para discernir a verdade, nos dizem eles, é preciso escutar somente os bons espíritos; mas por qual sinal podemos reconhecê-los? Eles nos respondem que é pela natureza de seus ditados. Este procedimento serve apenas para eliminar os ditados evidentemente grosseiros, imorais, ineptos. Porém, entre os outros, nos quais se encontra uma moral pura, uma linguagem nobre, nobres sentimentos, há desacordo sobre a doutrina. Escolher caprichosamente o sistema que mais nos apraz não é agir filosoficamente, visto que este sistema não desfruta de nenhum caráter de superioridade que estabeleça entre ele e os outros, uma diferença nítida. Então se está reduzido a adotar somente o que confirma a razão e a relegar todo o resto para o domínio das hipóteses. Lamentamos que o Sr. Kardec não tenha procedido com esta sábia reserva, que tenha acolhido precipitadamente sistemas sem justificada exatidão e que, em lugar de trabalhar, como ele poderia, pelo progresso da ciência, ele tende (talvez sem saber) a fundar uma seita de iluminados, uma pequena igreja, na qual as “jóias” substituiriam a sagrada trindade.

Eles nos dão ditados de São Luís*. Nós já tivemos ocasião de assinalar a quais riscos de erros se expõe quem aceita assim as declarações dos médiuns sobre a origem de suas comunicações. Mesmo se admitindo a intervenção dos espíritos, a identidade deles não pode ser constatada e os mais eminentes espiritualistas confessaram ter sido enganados por espíritos que se atribuíam, falsamente, o nome de grandes personagens. Nenhum critério conhecido pode servir para controlar estas declarações. Neste caso particular, o ditado consiste em banalidades sobre a avareza; certamente não há nada, nem no fundo e nem na forma, que denote a personalidade do bom rei, nada que ultrapasse o portal intelectual do médium; o Sr. Kardec não se culpa por rejeitar arbitrariamente nos ditados espiritualistas, tudo o que não concordar com as idéias dele. Assim, o espírito de São Luís, tendo ensinado a eternidade das penas do inferno, o Sr. Kardec, que não admite este dogma, isentou-se de nos dizer que este espírito tem cientemente afirmado uma falsidade, mas que seus ditados são destinados aos espíritos de terceira classe (precisamente terceira, nem mais nem menos) a fim de aumentar seus sofrimentos fazendo-os acreditar que não terão fim. Esta explicação está longe de ser satisfatória, pois este ditado é feito não pelos espíritos incorpóreos de uma ordem qualquer, mas pelos homens terrestres e tem o grave inconveniente de lhes inculcar o que se reconhece como um erro. Este fato vem apoiar nossas observações sobre a impossibilidade de reconhecer alguma autoridade a semelhantes produções que se contradizem e sobre a necessidade de tudo submeter ao julgamento da razão. Além disso, se um espírito, por um motivo qualquer, se permite alterar a verdade, ele perde toda a confiança e não pode ser acreditado mesmo na qualidade a qual se atribui. Como então admitir a identidade do pretenso São Luís?

Nós não prolongaremos mais estas observações críticas. Saudamos a aparição de uma coletânea consagrada ao espiritualismo; ela tem um campo imenso a explorar e pode prestar importantes serviços. Mas nós lhes aconselhamos a tomar sempre a razão como guia, a não descartar a via experimental e a resistir ao impulso que leva os adeptos para um iluminismo perigoso e a não prestar seu concurso para restabelecer a semente do fanatismo e das velhas superstições.

A. S. MORIN
Fonte; http://tdmmagnetismobatuira.blogspot.com.br/2012/07/magnetismo-classico-jornal-do.html



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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

LEON DENIS, OS FLUIDOS. O MAGNETISMO


O mundo dos fluidos, que se entrevê além do estado radiante, reserva à Ciência muitas surpresas e descobertas. Inumeráveis são as variedades de formas que a matéria, tornando-se sutil, pode revestir para as necessidades de uma vida superior.

Muitos observadores já sabem que, além de nossas especulações, além do véu opaco que a nossa espessa constituição ostenta como um nevoeiro em torno de nós, um outro mundo existe, não mais o dos infinitamente pequenos, mas um universo fluídico que nos envolve, completamente povoado de multidões invisíveis.

Seres sobre-humanos, mas não sobrenaturais, vivem perto de nós, testemunhas mudas de nossa existência e só manifestam a sua em determinadas condições, sob a ação de leis naturais, precisas, rigorosas. Importa penetrar o segredo dessas leis, pois, a partir de seu conhecimento decorrerá para o homem a posse de forças consideráveis, cuja utilização prática pode transformar a face da Terra e a ordem das sociedades. É esse o domínio da psicologia experimental, alguns  diriam, das ciências ocultas, ciências velhas como o mundo.

Já falamos dos prodígios efetuados nos lugares sagrados da Índia, do Egito e da Grécia. Não está nos nossos planos aí retornar, mas há uma questão conexa que não poderíamos deixar passar em silêncio, a do magnetismo.

O magnetismo, estudado e praticado em segredo em todas as épocas da História, vulgarizou-se sobretudo desde o fim do século XVIII. As academias de sábios ainda o têm sob suspeita e é sob o nome de hipnotismo que os mestres da Ciência quiseram descobri-lo um século após sua aparição.

“O hipnotismo, disse o Sr. de Rochas,86 até aqui, só estudado oficialmente, é apenas o vestíbulo de um vasto e maravilhoso edifício já explorado, em grande parte, pelos antigos magnetizadores.”

O mal é que os sábios oficiais — quase todos médicos — que se ocupam do magnetismo ou, como eles mesmos dizem, do hipnotismo, geralmente, apenas experimentam com pessoas doentes, com internos de hospitais. A irritação nervosa e as afecções mórbidas dessas pessoas só permitem obter fenômenos incoerentes, incompletos.

Alguns sábios parecem recear que o estudo desses mesmos fenômenos, obtidos em condições normais, não forneça a prova da existência no homem do princípio anímico. É, pelo menos, o que sobressai dos comentários do doutor Charcot, de quem não se negará a competência.

“O hipnotismo, dizia, é um mundo no qual encontra-se, ao lado de fatos palpáveis, materiais, grosseiros, acompanhando sempre a fisiologia, fatos absolutamente extraordinários, inexplicáveis até aqui, que não respondem a nenhuma lei fisiológica e inteiramente estranhas e surpreendentes.
 Ocupo-me dos primeiros e deixo de lado os segundos.”

Assim, os mais célebres médicos confessam que essa questão ainda está para eles cheia de obscuridade. Nas suas investigações, limitam-se a observações superficiais e desdenham os fatos que poderiam conduzi-los diretamente à solução do problema. A Ciência Materialista hesita em aventurar-se no terreno da Psicologia Experimental; ela sente que, ali, se encontraria na presença das forças psíquicas da alma, em uma palavra, a mesma da qual ela negou a existência com tanta obstinação.

Seja como for, o magnetismo, depois de ter sido repelido durante longo tempo pelas corporações sábias, começa sob um outro nome a chamar sua atenção. Mas os resultados seriam de outro modo fecundos se, ao invés de operar sobre histéricos, experimentasse em pessoas sãs e válidas. O sono magnético desenvolve nos indivíduos lúcidos, faculdades novas, um poder de percepção incalculável. O fenômeno mais notável é a visão a grande distância sem o concurso dos olhos. Um sonâmbulo pode orientar-se durante a noite, ler e escrever de olhos fechados, entregar-se aos trabalhos mais delicados e mais complicados.

Outros indivíduos veem no interior do corpo humano, discernem seus males e suas causas, leem o pensamento no cérebro,87 penetram, sem o concurso dos sentidos, nos domínios mais ocultos e até no limiar de um outro mundo. Eles auscultam os mistérios da vida fluídica, entram em contato com os seres invisíveis dos quais falamos, transmitem-nos seus avisos, seus ensinos. Voltaremos, mais tarde, sobre esse último ponto; mas, desde agora, podemos considerar estabelecido o fato que decorre das experiências de Puységur, Deleuze, du Potet e seus inúmeros discípulos: o sono magnético, imobilizando o corpo, anulando os sentidos, restitui a liberdade ao ser psíquico, centuplica-lhe os meios íntimos de percepção e o faz entrar num mundo vedado aos seres corporais.

Esse ser psíquico que, durante o sono, vive, pensa, age fora do corpo, que afirma sua personalidade independente por uma maneira de ver e dos conhecimentos superiores àqueles possuídos no estado de vigília, o que é ele, senão a própria alma, revestida de forma fluídica? Essa alma, que não é apenas uma resultante de forças vitais, do jogo dos órgãos, mas uma causa livre, uma vontade atuante, afastada momentaneamente da sua prisão, planando sobre a Natureza inteira e desfrutando da integridade das suas faculdades inatas? Assim, os fenômenos magnéticos tornam evidentes, não somente a existência da alma, mas também, sua imortalidade; pois se, durante a existência corporal, essa alma se desliga do seu invólucro grosseiro, vive e pensa fora dele, com mais forte razão achará na morte, a plenitude de sua liberdade.

A ciência do magnetismo coloca o homem na posse de maravilhosos recursos. A ação dos fluidos sobre o corpo humano é imensa; suas propriedades são múltiplas, variadas. Numerosos fatos têm provado que, com sua ajuda, pode-se aliviar os sofrimentos mais cruéis. Os grandes missionários não curavam pela imposição das mãos? Aí está todo o segredo dos seus pretensos milagres. Os fluidos, obedecendo a uma vontade poderosa, a um desejo ardente de fazer o bem, penetram em todos os organismos débeis e restituem, gradualmente, o vigor nos fracos, a saúde nos enfermos.

Pode-se objetar que uma legião de charlatães abusa, para explorá-lo, da credulidade e da ignorância do público, gabando-se de um poder magnético imaginário. Esses fatos entristecedores são a consequência inevitável do estado de inferioridade moral da Humanidade. Uma coisa nos consola: a certeza de que não há homem animado de uma simpatia profunda pelos deserdados, de um verdadeiro amor por aqueles que sofrem, que não possa aliviar seus semelhantes através de uma prática sincera e esclarecida do magnetismo.

86 Os Estados Profundos da Hipnose, pelo coronel de Rochas d’Aiglun. (N.A.)
87 “Ele vê (o indivíduo) vibrar as células cerebrais sob a influência do pensamento e as compara às estrelas que se dilatam e se contraem sucessivamente.” (Os Estados Profundos da Hipnose, pelo coronel de Rochas, ex-administrador da Escola Politécnica.)
Desde então o professor Th. Flournoy, da Universidade de Genebra, escrevia: “Basta folhear a literatura médica mais recente para ali encontrar, pela pena de utores insuspeitos de misticismo, exemplos de visão interna. De um lado, psiquiatras franceses acabam de publicar alguns casos de alienados que apresentaram, poucos dias antes do seu fim, uma melhora tão súbita quanto inexplicável, ao mesmo tempo que o pressentimento de sua morte próxima. Do outro lado, o fato de que os sonâmbulos que têm a clara visão de suas vísceras, às vezes, até da sua estrutura íntima; esse fato vem pela primeira vez franquear os limites da Ciência sob o nome de autoscopia interna ou autorrepresentação do organismo; e, por uma divertida ironia da sorte, os padrinhos desse recém-chegado encontram-se entre os que pertencem a uma escola que pretende rejeitar qualquer explicação psicológica desses fatos.” (Arquivos de
Psicologia, agosto de 1903). (N.A.)


 Referencias;

LIVRO;
DEPOIS DA MORTE DE LÉON DENIS CAP. XVII - 3A  EDIÇÃO CELD - RIO DE JANEIRO, 2011 - TRADUÇÃO DE  MARIA LUCIA ALCANTARA DE CARVALHO

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

PIONEIRISMO E OPOSIÇÃO DA IGREJA

 Primeiros espíritas surgiram entre estudiosos do magnetismo; fenômeno das mesas girantes  ocorreu na Bahia

 A partir desta edição de espaço espírita, a pesquisadora, palestrante e articulista Maria Massucatti, de Joinville, passa a apresentar texto exclusivo sobre a História do Espiritismo no Brasil. A cada edição, em ordem cronológica, os fatos da trajetória da Doutrina no País, para brindar os leitores.
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No Brasil, as ideias que darão origem ao Espiritismo remontam às primeiras experiências com o chamado "fluido vital" (magnetismo animal, mesmerismo) por parte dos praticantes da homeopatia, nomeadamente os médicos Benoît Jules Mure, natural de França, e João Vicente Martins, de Portugal, que chegaram ao país em 1840 e o aplicavam em seus clientes. Entre as personalidades que se interessaram pelo estudo do "fluido vital" destacam-se José Bonifácio de Andrada e Silva, o patriarca da Independência, também cultor da homeopatia, e Mariano José Pereira da Fonseca (Marquês de Maricá), que, em 1844, publicou uma obra com ensinamentos de fundo espírita. O grupo mais antigo desses estudiosos e praticantes constituiu-se no Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, em torno da figura do médico e historiador Alexandre José de Mello Moraes, sendo integrado por Pedro de Araújo Lima (Marquês de Olinda), Bernardo José da Gama (Visconde de Goiana), José Cesário de Miranda Ribeiro (Visconde de Uberaba) e outros vultos do Segundo Reinado.

Em 1845, no então distrito de Mata de São João, Província da Bahia, teriam sido registradas as primeiras manifestações. De acordo com Divaldo Franco, o ano teria sido 1849, tendo se caracterizado por um confronto entre elementos da Igreja Católica e espiritualistas, com a interveniência de força policial.

Já o fenômeno das mesas girantes, popular na Europa, foi noticiado pela primeira vez no país pelo jornal "O Cearense", 1853. Em Salvador, capital da Bahia, foi fundado em agosto de 1857 o Conservatório Dramático da Bahia, do qual participavam, entre outros, personalidades como Rui Barbosa e Luís Olímpio Teles de Menezes. Foi neste grupo que Teles de Menezes travou contato com os estranhos fenômenos, correspondendo-se com espíritas franceses.

Nas páginas da Revue Spirite, sob o título "O Espiritismo no Brasil", Kardec informou aos seus leitores que o periódico "Diário da Bahia", em suas edições de 26 e 27 de setembro de 1865, trouxera dois artigos, tradução em língua portuguesa dos que haviam sido publicados, seis anos antes, pelo Dr. Amédée Dechambre (1812-1886), coordenador de publicação do "Dictionnaire Encyclopédique des Sciences Médicales". Os artigos eram transcrições da "Gazette Médicale", onde aquele médico fizera uma exposição semiburlesca do assunto, referindo, por exemplo, que o fenômeno das mesas girantes e falantes já havia sido referido pelo poeta grego Teócrito (300-250 a.C.), pelo que concluía que, não sendo fenômeno novo, não tinha fundo de realidade.

"Lamentamos que a erudição do Sr. Déchambre"  comentou Kardec -, "não lhe tenha permitido ir mais longe, porque teria encontrado o fenômeno no antigo Egito e nas Índias." Os próprios espíritas da Bahia refutaram imediatamente esses artigos no próprio "Diário da Bahia", na edição de 28 de setembro.
A carta que antecedeu a refutação, dirigida à redação da folha baiana e assinada por Teles de Menezes, José Álvarez do Amaral e Joaquim Carneiro de Campos, leva a supor que o referido jornal só publicara o trabalho do Dr. Déchambre por julgar houvesse nele uma apreciação exata da Doutrina Espírita.

A refutação consistiu num extenso extrato da introdução de "O Livro dos Espíritos", o que levou Kardec a afirmar: "As citações textuais das obras espíritas são, com efeito, a melhor refutação às desfigurações que certos críticos fazem sofrer a Doutrina."

Este episódio é coevo da fundação, naquele mesmo ano 1865, em Salvador, do Grupo Familiar do Espiritismo, por Teles de Menezes. Será este mesmo personagem que orientará, nesse ano, a primeira sessão espírita registrada no país, a 17 de setembro.

No ano seguinte 1866, na cidade de São Paulo, a Tipografia Literária publicou "O Espiritismo reduzido à sua mais simples expressão", de Kardec, sem indicação de tradutor.

Também foi na Bahia que se registrou o início da reação da Igreja Católica, através da pastoral "Contra os erros perniciosos do Espiritismo", de autoria do então arcebispo da Arquidiocese de São Salvador, Manuel Joaquim da Silveira, em 16 de junho de 1867.

Em julho de 1869, em Salvador, iniciou-se a publicação da revista "O Écho d'Alêm-Tumulo", de Teles de Menezes. Em novembro de 1873, fundou-se em Salvador a Associação Espírita Brasileira, continuação do "Grupo Familiar do Espiritismo" e, no ano seguinte, 1874, na mesma cidade, membros dessa associação fundaram o "Grupo Santa Teresa de Jesus".

Foto: Blog espiritismohistoria.blogspot.com.br 
Acima, foto rara de Luiz Olímpio Teles de Menezes, fundador da primeira publicação espírita
do Brasil, o "Eco de Além Túmulo" 

Cida Massucatti
Dirigente dos Samaritanos do Caminho • Joinville
mariamassucatti@uol.com.br

O Jornal dos Espíritas Catarinenses  • Ano XI • Nº 38 • Novembro de 2013 


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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A FILOSOFIA DO MAGNETISMO 2

Adilson Mota
adilsonmota1@gmail.com


Há quatro meses publicou-se no Vórtice artigo de minha autoria sobre este mesmo título. Outras ideias foram surgindo a partir de então motivando-nos a escrever uma como que continuação sobre o tema. Assim propomo-nos a tecer mais alguns comentários a respeito de como podemos entender o funcionamento do magnetismo e a sua forma de atuação no organismo doente.

Certa vez uma amiga queimou a mão com café e me perguntou: qual a técnica magnética apropriada para tratar esta queimadura? Respondemos meio timidamente que, segundo a literatura a respeito, seria necessário aplicar sopro quente. Isso mesmo! Sopro quente sobre a queimadura. Apesar de achar estranho, assim o fez.
Após fazer a aplicação ela relatou que sentiu um aumento de queimor que depois cessou não deixando marcas, nem bolhas, nem vermelhidão.

Assim como eu e esta minha amiga ficamos surpresos de ser o sopro quente a melhor
técnica para tratar queimaduras, alguns leitores devem estar se perguntando se é isto mesmo. A questão é que dá resultados e esta é a recomendação encontrada nas obras especializadas. Quando pela primeira vez li sobre isto, achei que seria um erro de edição, mas não, esta é a técnica.

Por que a surpresa? Acostumamo-nos a pensar de acordo com a Medicina ocidental, daí que, numa análise rápida somos tentados a achar que a melhor técnica para a queimadura seria o sopro frio. Este é o pensamento médico, cuja ação sobre as doenças ocorre dentro do conceito dos opostos, aplicando substâncias que se contrapõem aos sintomas. Ou seja, o que está quente deve ser esfriado. Assim agem, por exemplo, os medicamentos contra febre.

Como pudemos ler no artigo anterior (Vórtice - agosto/2013), a Homeopatia age de maneira inversa, através dos iguais, utilizando um medicamento químico, porém sutilizado, indo a sua ação além do biologismo físico, atingindo os níveis energéticos mais densos.
O Magnetismo, não utilizando uma substância química nos seus tratamentos, mas sim um elemento fluídico, alcança maior profundidade, ou seja, níveis menos densos do circuito vital.

O Magnetismo age diferentemente da Medicina alopática e da homeopática. Tem a sua filosofia própria, os seus próprios conceitos, interpreta o funcionamento energético dos organismos e deduz a aplicabilidade dos fluidos para a sua harmonização. É desta harmonização no funcionamento vital do doente que surge a cura emocional ou física.

Tem sido hábito dos magnetizadores modernos estudarem a anatomia e a fisiologia humanas a fim de desenvolverem um maior conhecimento a respeito da enfermidade que estão tratando.
Apesar de conscientes dos enormes benefícios que tais conhecimentos trazem, é preciso convir que denotam a forma de interpretar  da Medicina. Não é que esteja errada, mas reflete apenas um ponto de vista, o biológico. Da mesma forma, a ciência médica estuda as diversas patologias observando-as em um único ângulo, ressaltando os processos biológicos sem levar em conta os aspectos emocionais, energéticos e, menos ainda, espirituais.

O magnetizador espírita sabe que o ser humano sofre a influência destes campos diversos e leva em conta todos eles no momento de determinar um programa de tratamento magnético, visando corrigir não apenas sintomas mas, acima de tudo, causas. Bem faz a Medicina Chinesa que, ao estudar a fisiologia do corpo humano o faz através das relações entre todos estes aspectos.

Tornou-se característica da época atual no Ocidente a extrema especialização com vistas a um conhecimento o mais detalhado possível de cada coisa. Assim existe a Medicina que trata o corpo, a Psicologia que cuida da mente e o Espiritismo estudando o espírito. Para um tratamento eficaz, o Magnetismo deve fazer a síntese de todas estas vertentes. Tanto nas obras espíritas quanto nas obras de Magnetismo clássico veem-se referências às influências das disposições íntimas sobre o corpo físico.
Não há por que, então, abdicarmos de algum destes fatores para nos determos apenas nos demais. Espírito, perispírito e corpo formam um sistema complexo em que as partes interagem constantemente entre si, resultando nos aspectos saudáveis ou doentios.

É preciso, portanto, para entendermos a filosofia do Magnetismo, não perdermos de vista a tríade espírito-perispírito-corpo para uma intervenção terapêutica magnética capaz de tornar plena a saúde e fazer com que o equilíbrio volte a vigorar.

Outro aspecto importante que deve ser analisado é quanto às doenças que têm causa física. Estas têm um bom resultado quando tratadas pela Medicina, visto que a química utilizada encontra-se no mesmo grau de densidade da região a ser tratada. O Magnetismo, tanto quanto a Homeopatia, também pode tratar com eficácia este tipo de afecção. Porém, se a causa for energética ou moral, a teoria médica deixa a desejar, visto que não pode alcançar com a sua medicação ou procedimentos o campo mais sutil.

É assim que chamamos a atenção para a necessidade de estudarmos o corpo humano e mais ainda, estudarmos a dinâmica do fluido - combustível dos órgãos físicos e perispirituais -, a fim de desenvolvermos tratamentos magnéticos mais eficientes e que consigam alcançar as causas daquilo que chamamos de doenças.□

JORNAL VORTICE - ANO VI, Nº 08 – JANEIRO 2014

FILOSOFIA DO MAGNETISMO 1
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