segunda-feira, 18 de março de 2013

QUAL A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DE ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA PARA OS TRATAMENTOS MAGNÉTICOS?


JACOB MELO

Algumas coisas parecem, por vezes, de pouca significação... Um pedreiro experiente costuma se perguntar por que uma pessoa contrata um engenheiro para construir uma casa se ele, o pedreiro, pode fazer tudo sozinho, sem nunca ter estudado?

Pessoas que, em casa ou em ambientes amigos, são desinibidas e se sentem artistas natas, dificilmente se conformam em não serem “descobertas” por algum caçatalentos, pois que trazem dentro de si toda a arte que o mundo procura, sem, para isso, terem estudado artes cênicas...

E se prosseguirmos nesse raciocínio perceberemos que há um universo de pessoas que acreditam nunca precisarem de estudos para serem as melhores no que fazem.

No caso específico do Magnetismo, quando se fala na recomendação de Kardec (O Livro dos Médiuns, Cap. 17, item 211) acerca da necessidade do estudo prévio da teoria para que sejam evitados os percalços da prática é mais do que recorrente a frase: “Mas os rezadores e curandeiros nunca estudaram e operam verdadeiros milagres”.

Allan Kardec, na amplitude da sugestão acima, indica que o magnetismo prático pede estudo prévio sim e a teoria envolve pelo menos três abordagens bem distintas: o próprio Magnetismo, o Espiritismo e o Corpo Humano – aqui especificado nas áreas da anatomia (ramo da medicina que estuda a forma e a estrutura dos diferentes elementos constituintes do corpo humano), da fisiologia (estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios) e da patologia (qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença).

Pergunta-se: pode um magnetizador ou um curador curar sem jamais ter estudado nada disso? A resposta é obvia: ‘claro que sim!’.

Jamais poderemos duvidar das capacidades e habilidades naturais dos seres, tanto como nunca será prudente não se ver que as conquistas da Humanidade são devidas a estudos e pesquisas, experimentações e ensinamentos, que são passados de pessoas a pessoas, gerações a gerações. Do contrário seríamos apenas repetidores não criativos, tudo fazendo dentro dos limites de um mesmo padrão, como faz o pássaro João de barro, por exemplo...

Não conhecer pelo menos o básico da anatomia, da fisiologia e, até, da patologia é uma dificuldade a ser vencida, pois o avanço de técnicas e a transmissão de detalhes acerca do que é feito ou do que pode vir a sê-lo pede identificação de órgãos, sintomas e cuidados, para os quais o conjunto desses três ramos da Medicina é fundamental.

Se o Magnetismo não se desenvolve somente porque se aprendeu o relativo a esses ramos da Medicina, seu desconhecimento impede e até atrasa a marcha de progresso que todos buscamos.

Por fim, sendo o desenvolvimento da duplavista uma real necessidade do magnetizador responsável e o tato-magnético seu grande ramo na prática dessa ciência, será sempre embaraçoso não se saber que órgãos, sistemas ou partes do corpo estão sendo atendidos ou examinados, o que ocorre neles e que possíveis doenças ali estão ou estarão instaladas. Desenvolver o tato-magnético, segura e poderosa lupa psíquica em favor do sucesso das ações magnéticas, é de reconhecida necessidade; e, para isso, o estudo do corpo humano é fundamental.
Jornal Vórtice ANO III, n.º 03, agosto/2010   

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sexta-feira, 15 de março de 2013

DO DESENVOLVIMENTO DAS CRISES CAPÍTULO IX


TRADUÇÃO DE LIZARBE GOMES

Enquanto dure a sessão, o magnetizador, sejam quais forem as crises que se apresentem, deve ter uma inteira confiança em si mesmo.

Ele deve estar seguro de não estar enganado se conservar seu sangue-frio e sua coragem. Ao contrário, se ele se assusta, se ele se perturba, os acidentes que surgirem são por sua própria falha e não do magnetismo.

Quando uma crise sobrevém, é preciso deixá-la se desenvolver sem interrompê-la; mas não é preciso contribuir para que ela se prolongue.

É preciso aproveitar as crises que acontecem naturalmente. Se há dores na parte doente, se surgem movimentos nervosos, espasmos, transpiração, entorpecimento, sono, deixa-se o tempo necessário para a crise se desenvolver, tomando-se as precauções convenientes para que a transpiração não pare ou para que o doente não sofra nenhum acidente; ele se acalma pouco a pouco pelos passes.

Se ele adormecer pelo sono ordinário ou pelo sonambulismo, não é preciso despertá-lo subitamente. No primeiro caso, o impediríamos de tornar-se sonâmbulo; no segundo caso, lhe causaríamos convulsões.

Para evitar, de todas as maneiras, estes inconvenientes, ninguém deve tocá-lo ou ao menos, aqueles que não estejam em contato com ele.

Há crises úteis, ainda que dolorosas e elas são indispensáveis; é uma prova de que o magnetismo age. Estas crises se assemelham àquelas causadas por um vomitório ou um purgante; elas cessam, depois recomeçam. O doente deve ter a força e a paciência de suportá-las.

Se as dores são locais, o magnetizador as acalma ali concentrando a ação; se elas são gerais, ele faz passes à distância, que são calmantes, refrescantes e dão novas forças.

Quando uma crise se manifesta, o magnetizador deve deixar tempo para que ela se desenvolva e contribuir para uma magnetização conforme o estado do doente e, sobretudo, deixá-lo apenas quando a crise tiver terminado.

Todo magnetizador deve se convencer, diz Puységur, do quanto é perigoso o estado de convulsão abandonado a si mesmo, a menos que se opere sobre os epilépticos, sobre os quais o magnetismo só age bem lentamente. Todas as vezes em que se encontre indivíduos nos quais o magnetismo produz convulsões, é preciso evitar abandoná-los a si mesmos e ainda mais procurar aumentar este estado violento; é preciso, ao contrário, fazer todos os esforços para acalmar e somente deixar o doente quando ele estiver em um estado de certa tranqüilidade.

Obs: a seguir vem citação de Deleuze, reforçando as palavras do autor. as quais optamos por não transcrever, pois já estão expressas no texto. (NT)
AUBIN GAUTHIER

Jornal Vórtice ANO III, n.º 03, agosto/2010

O QUE FAZ COM QUE UM TRATAMENTO MAGNÉTICO SEJA MAIS OU MENOS LONGO?


JACOB MELO

São vários os fatores que podem levar um tratamento magnético a ser longo, inclusive o fator parecer ser muito demorado.

No momento atual um dos mais relevantes fatores é o desconhecimento, por parte de uma enorme maioria de magnetizadores e passistas, da base científica que norteia essa prática. Junto com isso vem o quase ponto zero em que se encontram as pesquisas dessa ciência, apesar de ser muito bem percebida, na recente década, a retomada do interesse por esse estudo. Hoje, graças ao empenho de alguns em resgatar essa preciosa bênção que Deus entregou à Humanidade desde a sua criação, percebe-se que o Brasil ensaia passos firmes no sentido de se aproveitar não apenas o que existe de arquivos e pesquisas antigas, mas de também encetar novas investigações, inclusive abordando doenças e problemáticas complexas, como as doenças atribuídas ao sistema nervoso e outras tantas que vêm surgindo e poucas respostas têm obtido da chamada ciência oficial.

No contexto da base Espírita, Allan Kardec e os Espíritos já disseram que sendo os fluidos espirituais mais sutis que os humanos, aqueles costumam produzir reações mais imediatas do que as decorrentes do magnetismo humano.

Mas, falando diretamente do que se percebe na terapia em geral, há um certo excesso tanto na expectativa do surgimento de novas “fontes milagrosas”, como também no sentido de ser apresentado o Magnetismo como uma última oportunidade de vitórias e isso gera ânsias descabidas e comparações apressadas.

Vejamos o caso das depressões.

Costumeiramente, quando uma depressão severa consegue ser debelada pelos esforços da medicina psiquiátrica e psicológica, fazendo-se uso de medicamentos muitas vezes de forte poder químico, em um período de 3 a 5 anos, comemora-se a vitória com muito ênfase, já que essa doença, em tais casos, pode jamais ser vencida. Em situações semelhantes, a adição nesses tratamentos de uma terapia magnética apropriada, reduz em mais de 70% o tempo total de tratamento, com a verificação de um índice de vitória plena em mais de 80% dos casos. Sendo assim, de onde surge a sensação de que essa terapia seja mais demorada do que a convencional? Simplesmente porque é costume se querer a instantaneidade das curas quando se faz uso do magnetismo.

Com outras doenças, como tumores em geral, descompensações endócrinas e dores, é comum se perceber avanços muito significativos em tempos relativamente curtos.

O gargalo das observações que apontam para o prolongamento das terapias surge quando a referência se dirige a doenças que ainda estão sem pesquisas iniciadas ou concluídas, ou pelo uso indevido de técnicas impróprias para cada caso. Do fasto do Magnetismo ser uma realidade da própria Natureza, muita gente acha que basta passar ou impor as mãos e tudo será magicamente resolvido. Ou acordamos para entender que não é assim que funciona ou seguiremos sem obter os sucessos que todos sabemos que virão, mas que continuam pedindo avanços e consciência.

Por fim, um outro fator que não pode ser desconsiderado nessa análise é a participação do paciente. Quando alguém precisa fazer uma preparação para uma cirurgia, se interna, passa pelos procedimentos pertinentes e depois guarda o repouso e as dietas recomendadas, ele se diz feliz quando, ao final de tudo, o resultado é positivo. Mas quando um tratamento semelhante é ensejado apenas com o uso do magnetismo, costumamos nos descuidar e até abusar do desrespeito às recomendações, comprometendo gravemente todos os esforços empregados. E com essas terapias interrompidas, desarticuladas, bloqueadas ou simplesmente descontinuadas, os pacientes, quando as concluem, se é que conseguem isso, contabilizam o tempo total, sem anotar os descasos pessoais que geraram todo retardo. Ao final de todo esse quadro, a contabilidade da terapia fica grandemente alterada, onde o magnetismo em si pouco tem de culpa.

Jornal Vórtice ANO III, n.º 04, setembro/2010   


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quinta-feira, 14 de março de 2013

O TATO MAGNÉTICO E A FICHA DE ATENDIMENTO


Roberto Teixeira

Sabemos que a sensibilidade do passista em relação ao tato magnético e ao passe como um todo, está diretamente relacionada a fatores tais como: disposição orgânica, sintonia fluídica, equilíbrio emocional do passista, concentração, condições apropriadas do ambiente para aplicação do passe, etc.

Ouvimos frequentemente que vontade firme e confiança são determinantes para que o passista possa superar eventuais adversidades que ocorram durante a terapia.

Trabalhando com o passe magnético misto, na SEEVIDA (Sociedade de Estudos Espíritas Vida) em algumas situações de atendimento não identifiquei por intermédio do tato magnético, absolutamente nada no campo magnético de pacientes que atendi e, até em situações de desordem asseverada, algumas vezes nada constatei pela técnica. Hoje entendo perfeitamente que o exercício contínuo deste tipo de diagnóstico é necessário para aprimorá-lo cada vez mais. Sempre procuro levar em consideração o que aprendi e aprendo sobre o magnetismo, mas, sinceramente durante algum tempo - mais precisamente no início do meu trabalho prático - algumas dúvidas em relação ao tato magnético costumavam me ocorrer, tais como: se nada sentir por intermédio do tato magnético e nem um sinal em minha constituição orgânica ou em meus centros de força for percebido no momento de aplicar o passe, o que fazer?  Como saber qual o centro de força ou órgão precisa ser tratado?  Devo confiar apenas no relato do paciente?  É seguro e correto aplicar o passe baseado apenas na intuição?

Insensibilidade no tato magnético ou pouca sensibilidade me descredencia a ser um passista ou um bom passista? Devo desistir do atendimento nessas circunstâncias?

Grandes nomes do magnetismo terapêutico, sabemos, possuíam aprofundados conhecimentos de medicina (alguns eram médicos). Portanto, a identificação dos males que acometiam seus pacientes, tratados com o passe, deduz-se, eram identificados também com o  aporte desses seus conhecimentos médicos.

O trabalho de passe, que é efetuado na Casa Espírita é voluntário e, apesar dos cursos preparatórios e esforço individual dos passistas no aprimoramento sobre o assunto, não há como fazer comparações entre estes e os primeiros.

Os questionamentos aqui colocados, talvez encontrem respostas num procedimento importante e bastante simples, procedimento este que tem sido observado na SEEVIDA desde sempre e com excelentes resultados: a FAP (Ficha de Atendimento do Passe).

Se pegarmos como exemplo um paciente que chega para o passe e que sofre de uma labirintopatia (labirintite), chegando ele à sala de atendimento, não entrando em maiores detalhes sobre o problema com o passista  – nas cabines de passe o silêncio deve imperar -, não havendo afinação com alguma daquelas pré-disposições necessárias para o passe, percebendo o passista pouco ou nada pelo tato magnético, tendo o paciente como causa primeira de sua labirintite uma disfunção da glândula tireoide e isso não sendo detectado no momento do passe, o passista sabendo da labirintite apenas por comentário feito pelo atendido antes de iniciar o passe, pela lógica tratará unicamente este problema (labirintite) que na realidade, no caso, seria apenas uma consequência da disfunção da tireoide, ou seja, combaterá o efeito e não a causa.

O uso de medicamentos, não é novidade, também pode causar sintomas que possivelmente venham a ser percebidos pelo passista no momento do passe e, mais uma vez não tendo informações mais precisas, possivelmente tratará o efeito, ignorando a causa.

A FAP (Ficha de Atendimento do Passe) é um fator considerado pela SEEVIDA como fundamental no tratamento pelo passe magnético. Ali são contidas informações absolutamente necessárias para todos os estágios do tratamento, além de ser fonte de pesquisa e estudo. Quando o candidato ao passe é entrevistado (ato inicial de preenchimento da FAP), responde a questões que ajudam e muito o passista que o atenderá: dados pessoais, informações sobre o uso de medicamentos, tratamentos médicos, apresentação de exames etc.Além dos propósitos já citados, a FAP também consegue detectar o que chamaremos autodiagnóstico, que é quando o paciente diz estar sofrendo de uma suposta enfermidade, não tendo nenhum embasamento médico, exame clinico ou outro qualquer que possa confirmar a situação. São pessoas que não tem ideia das implicações de um tratamento pelo passe magnético. Alegam muitas vezes serem acometidas por enfermidades extremamente graves como depressão, por exemplo.

Afirmações inverídicas e que precisam ser filtradas antes que se corra o risco de dar início a um atendimento que será equivocado e prejudicial em todos os sentidos.

Entendemos, que se alguém com problemas, ou não, procurar pelo passe sem ter antes ido ao médico, deverá logicamente receber o atendimento. Afinal quem nos garante que essa pessoa não foi encaminhada pela Espiritualidade ao passe, para que lá receba um alerta de que algo está errado com sua saúde, levando-se em conta o laudo do passista. E é lógico, que sendo a transfusão fluídica uma terapia ainda considerada complementar, e como tal, não tem por finalidade competitividade com outros tratamentos, detectando-se alguma alteração durante o passe, nossa obrigação é orientar os pacientes para que, paralelamente à fluidoterapia, procurem acompanhamento médico. Se por outro lado nada de “anormal” for notado pelo passista, o atendido deverá ser esclarecido da não necessidade de ir adiante com mais atendimentos.

Para que os passistas desenvolvam seu tato magnético e evitem ficar na dependência da consulta na ficha de atendimento, os coordenadores do trabalho de passe podem encaminhar os novos pacientes para que sejam examinados através do tato magnético, por vários passistas, individualmente, antes que tenham acesso à ficha destes pacientes. Os pareceres sendo registrados e posteriormente comparados uns com os outros, evidenciarão o nível de sensibilidade e precisão de cada passista.

A FAP é sinônimo de organização. É documento comprobatório dos resultados dos tratamentos. Serve ao intercambio de conhecimentos entre os grupos de trabalho de passe. Enfim, norteia a fluidoterapia na Casa Espírita em todos os sentidos. Por todos os motivos aqui citados, fica a sugestão para um olhar mais atento por parte dos grupos de Magnetismo sobre esta importante ferramenta de trabalho.

JORNAL VÓRTICE ANO V, n.º 07     - dezembro – 2012


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