sábado, 25 de janeiro de 2014

O SILÊNCIO DO SERVIDOR

janeiro/2014 - Por Cezar Braga Said

O amor, devidamente compreendido, é a energia que nos diviniza, é o traço que nos liga ao Criador,impulsionando-nos a espalhar a sua vontade pelo universo.

Camilo
Educação e vivências, psicografia de José Raul Teixeira, ed. Fráter

Há exatos dois anos sua voz não mais se fez ouvir nos auditórios do Brasil e do mundo, em razão do acidente vascular cerebral que o vitimou. Mas, os livros psicografados, as histórias a seu respeito, as palestras e seminários gravados são ouvidos e estudados por toda parte.

Preces dos mais diversos lugares do globo se elevam em sua intenção de todos aqueles que, um dia, receberam os benefícios das suas palavras, um abraço festivo, um beijo na face, um sorriso de alegria.

Notícias chegam daqui e dali informando que é visto trabalhando ativamente no plano espiritual durante o sono, que segue fazendo palestras, conversando, aconselhando, ensinando e aprendendo, quando seu corpo se encontra adormecido.

Alguns amigos promovem encontros em benefício do Centro Espírita e da obra social que criou, junto com colaboradores anônimos, outros o convidam para participar de eventos onde autografa suas obras e é homenageado, com palmas demoradas e reconhecidas ao seu intenso e fecundo labor.

Amável e gentil, mesmo não podendo ainda movimentar plenamente o braço direito, estende a mão esquerda na direção de quem o busca e também conversa cada vez melhor, menos hesitante e com frases mais longas.

Continua em sua maratona de tratamentos, empenhando-se ao máximo para obter a melhora possível a alguém com as limitações temporárias que possui. Passo a passo, num exercício de paciência e recolhimento, sem perder a alegria que sempre o caracterizou, não recusa o desafio diário que a vida lhe trouxe, dando lições de otimismo e aceitação construtiva.

Afirma, sem nenhum receio, que se encontra num resgate, pois se vê uma alma endividada com as Leis Divinas. Não se vitima a fim de inspirar a comiseração alheia, nem lamenta o golpe recebido, ao contrário, coloca-se à disposição de Jesus para que Ele utilize suas faculdades como lhe aprouver e o guie pelos caminhos que desejar.

Segue médium, fazendo os registros e mantendo as percepções que sempre teve, anotando, com frequência, a presença do Espírito Camilo e de sua mãe, Dona Benedita.

Nos instantes em que nos encontramos, quando a visitação é possível, enlaça-nos no carinho da amizade forjada no ouro da ternura, da afabilidade e da doçura, vibrando com nossas pequenas conquistas e dando-nos da água viva dos seus exemplos cristãos, nesta hora de grandes testemunhos.

Não está exemplificando agora, pois sua vida e sua lida como cidadão, onde quer que estivesse, sempre foi correta e pautada nos ensinamentos de Jesus e Kardec, referências que adotou desde os albores da sua juventude. O que agora se dá são outras formas de testemunho e de aprendizado, para ele e para nós, que admiramos seu jeito de ser e de se entregar com fidelidade aos compromissos abraçados.


Seu silêncio é deveras eloquente para os que tenhamos ouvidos de ouvir, pois, assim como sua vida, ele é pautado num sentido de humanidade, nunca se colocando acima ou abaixo de ninguém, sempre recusando qualquer santificação ou idolatria, reconhecendo suas imperfeições, rindo e chorando como qualquer um de nós e nisso ele se torna grande, um gigante do bem, ensinando que é possível, mesmo com um passado obscuro, caminharmos para a luz, sermos luz.

Que o silêncio fecundo e repleto de ensinamentos que Raul Teixeira segue dando, nos remeta a Jesus, o Mestre incomparável que ele sempre divulgou, procurando compreender e viver, sem deixar de nos ajudar também a entender e a internalizar, pois nunca desejou crescer sozinho, mas em comunhão com seus irmãos, que somos todos nós.

Fonte; Mundo Espirita

http://www.mundoespirita.com.br/?materia=o-silencio-do-servidor

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PRIMEIRO LIVRO DE ALLAN KARDEC TRADUZIDO PARA O BRASIL
O SEGREDO DE ALLAN KARDEC
A DIMENSÃO ESPIRITUAL E A SAÚDE DA ALMA
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DILÚVIO DE LIVROS “ESPÍRITAS” DELIRANTES
TRATAR OU NÃO TRATAR: EIS A QUESTÃO
ATRAÇÃO SEXUAL, MAGNETISMO, HOMOSSESUALIDADE E PRECONCEITO
RECORDANDO A VIAGEM ESPÍRITA DE ALLAN KARDEC, EM 1862
OS FRUTOS DO ESPIRITISMO
FALTA DE MERECIMENTO OU DE ESTUDO?
FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO
EURÍPIDES E HÉCUBA
O HOMEM DA MÁSCARA DE FERRO
FONTE DE PERFEIÇÃO
MESMERISMO E ESPIRITISMO
VIVÊNCIAS EVOLUTIVAS DE ALLAN KARDEC
AS MESAS GIRANTES
RESGUARDEMOS KARDEC
REFLEXÃO SOBRE O LIVRE-ARBÍTRIO
AUTO DE FÉ DE BARCELONA
ACERCA DA AURA HUMANA
COMO PODEMOS INTERPRETAR A FRASE DE JESUS: "A tua fé te curou"?
http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2012/12/como-podemos-interpretar-frase-de-jesus.html

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

BIOGRAFIA - LUIZ OLYMPIO TELLES DE MENEZES

1828 - 1893

Foi um dos maiores jornalista brasileiro. É considerado como um dos pioneiros do Espiritismo no país.
Foi professor primário, estenógrafo, funcionário da Assembleia Legislativa e Oficial da Biblioteca Pública da Bahia. Falava o Inglês, o Francês, o Castelhano e o Latim. Colaborou nos seguintes periódicos: "Diário da Bahia", "Jornal da Bahia", "A Época Literária" (onde ingressou como redator em 1849, tendo mais tarde passado a seu diretor) e autor do romance Os Dois Rivais.
Em Salvador, foi um dos fundadores do Conservatório Dramático da Bahia (agosto de 1857), do qual participavam, entre outros, personalidades como Rui Barbosa. Neste grupo Telles de Menezes travou contato com os fenômenos espíritas, vindo a corresponder-se com espíritas franceses. Posteriormente viria a tornar-se sócio-honorário da Sociedade Magnética da Itália, bem como a filiar-se a várias sociedades espíritas e espiritualistas da Europa à época. Correspondia-se com o professor Hippolyte Léon Denizard Rivail e com o seu secretário. (Ver Artigos Espíritas - Luiz Olympio Telles de Menezes - O Eco de Além-Túmulo)
Fundou a 17 de setembro de 1865 em Salvador, o Grupo Familiar do Espiritismo, primeira agremiação doutrinária no Brasil.
Naquela data, durante a primeira reunião do Grupo que se iniciou às 20:30h, um espírito que se denominou "Anjo de Deus" ("Anjo Brasil", segundo outros autores, e que alguns associam ao próprio "Ismael"), enviou psicograficamente uma mensagem, cujo teor muito sensibilizou os presentes. (Ver logo abaixo)
Mensagem espiritual:
Meu filho deves hoje somente preocupar-te com o sublime mistério da Redenção; porque foi este incompreensível sacrifício, que abriu à humanidade o caminho da Bem aventurança, que o pecado havia fechado; porque até o dia, em que consumou-se este pasmoso sacrifício, os Espíritos bons, que já tinham deixado as encarnações terrestres, onde se tinham purificado, não gozavam da luz, só gozavam da paz da alma e do Espírito, mas de envolta com os Espíritos impuros nas trevas exteriores.
Este ato da infinita Misericórdia de DEUS foi tão espantoso no mundo, que habitas, como no mundo dos Espíritos, porque desde então a salvação foi prometida a todos os Espíritos por mais impuros que estivessem, se se arrependessem, e dessem provas desse arrependimento, praticando o bem só por amor de DEUS e de Sua Mãe a VIRGEM SANTÍSSIMA, e sofrendo os males da vida corpórea com resignação e paciência, que por meio da oração sempre alcançariam de DEUS; e essa resignação e paciência são sempre aumentadas na razão da fé, com que se ora a DEUS e cumprem-se os preceitos de sua Lei santíssima.
Meu filho não deixes de orar sempre a DEUS, dando assim prova de tua fé e de tua boa vontade, e DEUS te encherá de suas graças.
ADEUS, meu filho.
Anjo de Deus
Bahia: 1867 - Abril 19

No ano seguinte (1866) publicou o opúsculo "O Espiritismo - Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita" (segundo outros, a Filosofia Espiritualista), uma seleção de trechos que traduziu de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.
Luiz Olympio Telles de Menezes detém igualmente o título de pioneiro da imprensa espírita no Brasil.
Em 8 de março de 1869 anunciou, através de discurso proferido no Grêmio dos Estudos Espiríticos da Bahia, o futuro aparecimento do jornal O Écho D'Além-Túmulo - Monitor do Espiritismo no Brasil.

Em julho de 1869 Luiz Olympio Telles de Menezes lançava o primeiro jornal espírita do Brasil - O Écho D'Além-Túmulo

No primeiro periódico Espírita no país conclamou aos espíritas.
"A nós, que nos achamos hoje reunidos, constituindo, naturalmente, o Grêmio dos Estudos Espiríticos na Bahia, e a quem uma certa vocação do Alto cometeu o empenho desta árdua missão, árdua e até espinhosa, sim, mas irradiante de bem fundadas esperanças, incumbe, pelos meios que de mister é serem empregados, propagar essa crença regeneradora e cristã, fazendo-a chegar indistintamente a todos os homens; e o meio material que a Providência sabiamente nos oferece para levar rapidamente a palavra da verdade à inteligência e ao coração de todos os homens, é a Imprensa."
O periódico, impresso na tipografia do Diário da Bahia, contava com 56 páginas e chegou a circular no exterior - em Londres, Madri, Nova Iorque e Paris.
Em breve se fez sentir a reação da Igreja Católica, que começou a pregar acerca dos malefícios da nova doutrina, vindo a lançar uma Carta Pastoral, datada de 16 de junho, mas apenas divulgada a 25 de julho de 1867.
Essa Carta, em forma de opúsculo, com o título "Erros perniciosos do Espiritismo", acusava violentamente o Espiritismo recorrendo a inverdades.
(2) Nesta Capital publicou-se um pequeno livro com o título – Filosofia Espiritualista – o Espiritismo, cujas perniciosas doutrinas, contra toda expectação, tem tomado incremento, pondo-se em prática certas superstições perigosas e reprovadas, que estão no domínio do público; e no interesse de vossa salvação, amados filhos, nós julgamos conveniente dirigir-vos esta Carta Pastoral, para prevenir-vos contra os principais erros, que contém esse pequeno livro, e contra as superstições que segundo as doutrinas nele contidas se estão praticando, como se nos tem informado, e do que já não é possível duvidar.
Telles de Meneses, para refutá-la, escreveu uma carta aberta, da qual publicou duas edições no mesmo ano, ao Arcebispo da Bahia e Primaz do Brasil, D. Manoel Joaquim da Silveira, onde afirma:
(1) "O Espiritismo tem de passar por provas rudes, e nelas Deus reconhecerá sua coragem, sua firmeza e sua perseverança. Os que se ausentam por um simples temor, ou por uma decepção, assemelham-se a soldados que somente são corajosos em tempo de paz, mas que, ao primeiro tiro, abandonam as armas."
Acredita-se que essa carta tenha se constituído na primeira obra espírita de autor brasileiro, publicada no Brasil. Sendo o ponto mais aceso a questão da reencarnação, a polêmica veio a encerrar-se depois de longo tempo, quando o padre Juliano José de Miranda, sabendo que Telles de Meneses era católico de nascimento, deu-a por encerrada afirmando que "Espiritismo e Catolicismo são a mesma Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo".
Telles de Menezes faz questão de reafirmar sobre a resposta do padre Juliano José de Miranda.
(1) O Espiritismo e o Catolicismo são a mesma Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo; somente estão mudados os tempos e as palavras; o Espiritismo é o tradutor fiel, pelos enviados de Deus, das Doutrinas do Evangelho; e sendo Deus Uno em substância e Trino em pessoas, os homens todos, quer Espíritas quer não, também só tem uma Igreja verdadeira, a Igreja Católica; que nos primeiros tempos fora perseguida pela incredulidade, como hoje está sendo o Espiritismo.
Luiz Olympio Telles de Menezes foi o primeiro presidente da Associação Espírita Brasileira, entidade que visava "ao desenvolvimento moral e intelectual do homem nas largas bases que cria a filosofia espirítica, e a exemplificação do sublime e celestial preceito da caridade cristã".
Considerando a sua missão cumprida na Bahia, Telles de Menezes transferiu-se para o Rio de Janeiro, vindo a trabalhar na corporação taquigráfica do Senado do Império, onde prestou relevantes serviços. Ali publicou, em 1885, o Manual de Estenografia Brasiliense, deixando, ainda, outros trabalhos inéditos.
Faleceu em extrema pobreza, na sua residência na rua Barão de São Félix, sendo sepultado no Cemitério São Francisco Xavier a expensas de colegas e amigos.


Como pioneiro do Espiritismo no Brasil, Telles de Meneses foi homenageado, por proposta da Federação Espírita Brasileira ao então Departamento de Correios e Telégrafos, que autorizou a utilização de um carimbo postal, no dia 17 de setembro de 1965 – comemorando um século da fundação do Grupo Familiar do Espiritismo que foi aplicado nas cidades de Salvador e do Rio de Janeiro.




Bibliografia
(1) Luiz Olympio Telles de Menezes, Carta ao Senhor Arcebispo, Bahia: Tip. De Camilo de Lellis Masson & C., 1867, p. vi.

(2) Dom Manuel Joaquim da Silveira, Carta Pastoral Premunindo os seus Diocesanos contra os erros perniciosos do Spiritismo, Bahia: Tip. De Camilo de Lellis Masson & C., 1867, p. 5.


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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

BIOGRAFIA - LEOPOLDO MACHADO

Nasceu no Arraial de Cepa Forte, hoje Jandaíra - BA, a 30 de setembro de 1891.
Leopoldo Machado, como era conhecido, iniciou-se na Doutrina Espírita pelas mãos abençoadas do inolvidável José Petitinga, no ano de 1915, tornando-se arauto da fé e do trabalho. Espírito de liderança, foi impulsionado às tarefas do bem e da verdade, vivendo a Doutrina Espírita em toda a sua pujança.leopoldomachado
Após seu casamento com Dona Marília Ferraz de Almeida radicou-se na cidade de Nova Iguaçu - RJ, onde iniciou grandes tarefas. Ele e a esposa tomaram a iniciativa de construir o Albergue Noturno Allan Kardec e o Lar de Jesus para meninas órfãs.
Educador pedagógico, inaugurou o Colégio Leopoldo, tradicional estabelecimento de ensino, considerado uma das melhores organizações educacionais da baixada fluminense.
Jornalista, professor, escritor, poeta, compositor, pregador e polemista, difundiu a Doutrina Espírita por todos os meios e formas, merecendo o respeito dos adversários da Doutrina e a admiração dos confrades.
Leopoldo Machado incentivou as novas gerações a pegar no arado com a criação das Mocidades Espíritas e das Escolas Espíritas de Evangelização para Infância. Impulsionou as Semanas Espíritas, as Tardes Fraternas, os Simpósios, as Mesas Redondas e os Congressos Espíritas. Realizou o "milagre" de estar presente em quase todos os movimentos espíritas confraternativos, percorrendo todo o Brasil, exaltando o Evangelho de Jesus e a Doutrina dos Espíritos, como sendo a volta do Cristianismo Redivivo, no seu sentido mais puro, como era pregado na Casa do Caminho.
Dentre vários eventos, destaca-se o 1 Congresso de Mocidades Espíritas do Brasil, de 17 23 de julho de 1948, tendo frente Leopoldo Machado Lins de Vasconcelos. Foi da mais belas e mais proveitosa realizações espíritas de todos o tempos, de onde, até hoje colhem-se frutos.
Nesse mesmo ano Leopoldo Machado tomava parte ativa no Congresso Brasileiro de Unificação, realizado de 31 de outubro a 05 de novembro. Em 1949 era convocado ao 11 Congresso Pan-americano realizado no Rio de Janeiro e também o Pacto Áureo. Após, esteve presente, juntamente com Lins de Vasconcelos, Carlos Jordão da Silva, Francisco Spinelli, Ary Casadio e Luiz Burgos na "Caravana da Fraternidade", que teve como coroamento o Pacto Áureo, incentivo unificador na formação do Conselho Federativo Nacional, sob os auspícios da Federação Espírita Brasileira.
Realizou também a Primeira Festa Nacional do Livro Espírita, em homenagem ao "18 de abril".
Escritor de vários livros espíritas, como Pigmeus Contra Gigantes, Caravana da Fraternidade, Ide e Pregai e muitos outros, além de crônicas, peças teatrais, biografias, roteiros, teses, além de compor inúmeras melodias para a mocidade a infância.
Leopoldo Machado acreditou na força dos moços, como mola propulsora para renovação de valores ao movimento espírita; acreditou nos Congressos, nas Semanas Espíritas e nas Confraternizações.
Lutou tenazmente para desencastelar muitos espíritas, que só pensavam em termos de suas Instituições, porque acreditava que Espiritismo é Luz, é Sol que no futuro próximo iluminará a Humanidade.
Lutou pela renovação de valores e de conceitos, sem fugir aos ditames da Codificação Kardequiana.
Franco, leal, sincero e audaz. Essa foi a figura personalíssima de Leopoldo Machado.
Desencarnou na cidade de Nova Iguaçu - RJ, aos 22 de agosto de 1957.


Fonte: Livro Personagens do Espiritismo, de Antônio de Souza Lucena e Paulo Alves Godoy - Edições FEESP

PATRONO DO GRUPO DA FRATERNIDADE LEOPOLDO MACHADO
SALVADOR - BAHIA - BRASIL
HISTÓRIA DO CENTRO
FONTE: BIOGRAFIAS DE QUEM AJUDOU A CONSTRUIR O COLÉGIO LEOPOLDO
http://www.colegioleopoldo.org.br/leopoldomachado1.html

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