terça-feira, 10 de dezembro de 2013

CRISTIANISMO PRIMITIVO E DOUTRINA ESPÍRITA

“As raposas têm tocas e as aves dos céus, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.” (Mt., 8:20.)

SEVERINO CELESTINO DA SILVA

Todas as correntes religiosas cristãs se qualificam como seguidoras dos princípios morais e dos ensinamentos implantados por Jesus. No entanto, a maioria de seus adeptos não se dá ao trabalho de conhecer os outros princípios religiosos que buscam Jesus. Assim, recebem as informações incompletas, preconceituosas e destorcidas, ensinadas pelos diversos dirigentes e responsáveis por suas religiões.No que concerne ao Espiritismo, boa parte dos seus adeptos, embora aceitando os princípios da Doutrina e acompanhando a sua literatura, principalmente a de origem mediúnica, não se dedica ao estudo sistemático das obras básicas da Codificação e as que lhe são complementares e subsidiárias. O preconceito é a ausência de conceito, por isso o Mestre nos orienta, em João, 8:32, que busquemos a verdade, pois só assim nos libertaremos.

Ao refletirmos sobre o conteúdo do capítulo 8, versículo 20 do evangelho de Mateus, citado acima, encontramos motivos para um balanço reflexivo ao longo da história. Este balanço passa pela avaliação do que Jesus realmente pregou e do que se tem praticado, em seu nome, ao longo desses dois mil anos.
Jesus demonstra neste versículo como deveriam ser os seus seguidores: tomar como ensino fundamental que o reino dele não é deste mundo e ter, antes de tudo, desprendimento e desinteresse total por tudo o que é efêmero, principalmente os bens materiais.
Jesus não fundou igrejas ou nenhum outro tipo de edificação com finalidade de prática  religiosa.

A sua religião foi o amor caracterizado na simplicidade dos profundos ensinamentos, no atendimento e assistência ao necessitado em qualquer lugar.
Segundo Mateus, “Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando toda e qualquer doença ou enfermidade do povo.
A sua fama espalhou-se por toda a Síria, de modo que lhe traziam todos os que eram acometidos por doenças diversas e atormentados por enfermidades, bem como endemoninhados, lunáticos e paralíticos. E Ele os curava”. (Mt., 4:23 e 24.)

Observemos a sua maneira de assistir e ajudar os sofredores e comparemos com o que raticam hoje, aqueles que se intitulam seus  seguidores. Será que estão seguindo e praticando realmente as obras de Jesus? Podemos descobrir, sem muita dificuldade, o quanto se encontram distantes do ensino do Mestre. O que chamam de religião é algo destoado ao longo da história pela imposição de dogmas e conceitos que não sintonizam com a mensagem do Evangelho do Mestre.
Muitas correntes religiosas costumam afirmar que a Doutrina Espírita não é uma religião.Sabemos que no aspecto característico constitucional, a Doutrina Espírita possui tríplice aspecto: filosófico, científico e religioso.

Por isso, o Espiritismo não é uma religião constituída nos moldes da maioria das religiões  dogmáticas e ritualistas tradicionais.
O seu aspecto religioso não possui hierarquia nem dogmas. Não possui rituais nem sacerdotes, nem pastores, nem dízimos, nem sacrifícios de animais, nem despachos, nem andores, nem cromoterapia, nem amuletos, nem queima de incensos, nem velas ou qualquer outro tipo de simpatia ou ritual.

O Espiritismo adota em sua totalidade os ensinamentos de Jesus buscando-os em sua essência e unindo-os ao “Fora da caridade não há salvação”, preconizado por Allan Kardec.
Quando analisamos as recomendações de Jesus, o Cristo, no evangelho de Mateus, capítulo 25 versículos 34 a 36, sobre o “Juízo Final”, verificamos o quanto estes ensinamentos são compatíveis com a Doutrina Espírita. “Vinde, benditos de meu Pai, recebei por herança o Reino preparado para vós desde a fundação do mundo.
Pois tive fome e me destes de  comer. Tive sede e me destes de beber. Era forasteiro e me recolhestes.

Estive nu e me vestistes, doente e me visitastes, preso e viestes me ver.” Esta é a grande receita de Jesus para os que querem segui-lo praticando os seus ensinamentos. A Doutrina Espírita está perfeitamente sintonizada com estes conceitos e orientações de Jesus na sua conduta de assistência aos necessitados do caminho. Através de suas creches, hospitais, sanatórios, asilos, abrigos, distribuição de enxovais e gêneros alimentícios, busca o Espiritismo a execução destas recomendações de Jesus.
As orientações feitas por Ele quando da escolha dos seus discípulos traz o verdadeiro roteiro a ser seguido: “Curai os doentes, purificai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça dai. Não leveis ouro, nem prata, nem cobre nos vossos cintos, nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado, pois o operário é digno do seu salário”. (Mt., 10:8-10.)

Estes versículos representam a base do Cristianismo nascente. A essência prática e o entendimento destes princípios parecem esquecidos nas estradas do tempo. A Doutrina Espírita chega ao século XIX com o objetivo de ressuscitar estes conceitos de Jesus e lembrar o que Ele deixou como roteiro para a prática do seu Evangelho. Está o Espiritismo lado a lado com estes ensinamentos e solicita dos cristãos, de todas as correntes religiosas, que se voltem para o resgate da mensagem original de Jesus.

A receita é pura, simples, cristalina e autêntica. Sem véus nem subterfúgios. Pois que Jesus deu o maior exemplo nascendo em uma manjedoura e tendo como leito de morte uma cruz, além de não ter, durante sua passagem entre nós, onde reclinar a cabeça.
Tudo que praticou foi de forma singela, simples e amorosa. Chorou sobre Jerusalém por não poder juntar os seus filhos e deixou para nós a responsabilidade de nos unirmos e praticar os seus preceitos em essência e espiritualidade.

A Doutrina Espírita chega e nos traz de volta a condição para ressuscitarmos a mensagem de Jesus.
Trabalhemos, pois, com ela e busquemos o resgate e a conquista do retorno à cristalinidade da mensagem vivida por todos os que praticavam o Cristianismo Primitivo.
Sê conosco Jesus!

Revista Reformador / Março, 2007 / N o 2.136


Leitura Recomendada;

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

MAGNETIZAÇÃO DA ÁGUA

segundo J.P.F Deleuze".
Ana Vargas

Os magnetizadores clássicos empregavam vários meios acessórios de magnetização, como por exemplo: tecidos de algodão ou de lã, ― segundo Du Potet a magnetização persiste por vários dias neles nestes últimos ― vidros, objetos metálicos, árvores, etc.. Porém, a preferência recai sobre a água. O que usamos até o presente nos trabalhos de passes. Mas fazemos, na grande maioria dos grupos de passes, s.m.j, um uso muito limitado e empregado com subaproveitamento desse recurso.

Há sabedoria em ouvirem-se os conselhos de um mestre.

No intuito de oferecer um material a mais para repensarmos o emprego dado a esse meio auxiliar nos trabalhos de magnetismo, transcrevo, em uma tradução livre e própria, o estudo de J.P.F Deleuze, extraído do livro Instrucción Prática sobre El Magnetismo, cap. 4, pág 67-73, os textos abaixo. Aproveitemos o que nos seja útil.


“A água magnetizada é um dos  agentes mais poderosos e mais saudáveis que podemos empregar. Fazemos bebê-la os enfermos com os quais se estabelece a relação, recomendamos que a bebam durante ou nos intervalos entre as refeições.
Esta água leva diretamente o fluido magnético ao estômago, e dali a todos os órgãos; facilita as crises a que está disposta a natureza; e por esta razão, de imediato, excita a transpiração, as evacuações, a circulação do sangue, fortifica o estômago, diminui as dores, e muitas vezes pode substituir a vários medicamentos.

Para magnetizar a água, se toma a vasilha que a contém, passando as duas ao longo do recipiente de cima para baixo.

Introduzimos o fluído pela boca do recipiente colocando várias vezes na mesma os dedos em  ponta, podemos fazer o sopro na água, e, às vezes, podemos agitá-la com o dedo polegar. Magnetiza-se um copo de água pegando-o com uma das mãos, enquanto com a outra projetamos o fluido sobre ele.

Há outro procedimento que emprego de preferência para magnetizar uma garrafa de
água, quando tenho a certeza de não ser desagradável à pessoa que magnetizo: consiste em colocar a garrafa sobre meus joelhos, e pôr minha boca na abertura. Deste modo faço entrar meu sopro na garrafa, e, ao mesmo tempo, faço alguns passes com as duas mãos sobre toda sua superfície. Eu acredito que este procedimento acumula muito fluido, mas não é necessário: bastam as mãos para
magnetizar.

Podemos magnetizar uma garrafa de água em dois ou três minutos; um copo de água em um minuto; é inútil repetir aqui que os procedimentos indicados para magnetizar a água, como qualquer outra coisa, seriam absolutamente infrutíferos, se não se empregassem com atenção, e com uma vontade determinada.

Tenho visto a água magnetizada produzir efeitos maravilhosos que cheguei a crer fossem ilusões minhas, e não lhes dei crédito senão depois de milhares de experiências. Em geral, os magnetizadores não a usam muito; se concedessem a este meio toda a confiança que merece, poupariam a eles mesmos muita fadiga, a seus enfermos muitos remédios, e acelerariam a cura.

Sobretudo nas enfermidades internas é que a água magnetizada opera de uma aneira assombrosa, pois conduz diretamente o magnetismo sobre os órgãos afetados. Dê-se um copo de água magnetizada a um enfermo que tem, por exemplo, dor em um lado
do corpo; poucos momentos depois de ingeri-la, lhe parece que a água afluiu diretamente ao local da dor.

Durante oito dias tenho purgado com água magnetizada; o efeito é o mesmo que se houvesse tomado um medicamento laxante, com a única diferença de que não experimentou cólicas.
(...)

A água magnetizada é o melhor remédio nas convalescenças, dá força, restabelece o estômago, facilita a digestão e faz evacuar, seja pela urina ou pela transpiração, tudo o que impedia o inteiro restabelecimento do enfermo.
(...)

Emprega-se, com grande êxito, a água magnetizada em loções para a cura de feridas. Nas enfermidades dos olhos, fortifica o órgão e produz comumente uma sensação parecida a que produziria a água misturada com algumas gotas do espírito do  vinho.Os banhos de água fluidificada têm produzido, muitas vezes, excelente resultados.

(...) Quando o magnetizador não pode visitar seu enfermo senão duas ou três vezes por semana, a água magnetizada supre a ação direta. Convém seguir usando-a algum tempo depois de terminado o tratamento.
(...)

Creio que a água que se faz o enfermo beber deve estar magnetizada sempre pelo mesmo magnetizador que tenha realizado o tratamento. Isto é uma consequência do princípio que estabelecido, de que um enfermo não deve ser magnetizado por pessoas
que não estejam em relação com o primeiro magnetizador, e de que não possuindo os fluidos dos diversos indivíduos a mesma qualidade, e não trabalhando da mesma forma, não se deve misturar sua ação.

Tenho visto fenômenos notáveis que confirmam esta opinião. Os sonâmbulos conhecem perfeitamente quando um objeto foi magnetizado por diferentes pessoas, e
esta mistura de diversos fluidos lhes é, algumas vezes, insuportável.

Ainda não se sabe quanto tempo a água magnetizada conserva suas propriedades; as sabe-se que as conserva por muitos dias, depreendendo-se de numerosas observações que duram algumas semanas. Sem dúvida, quando se pode ver com facilidade o enfermo, convém magnetizar diariamente a água para ele.
(...)

Parece que água magnetizada não exerce nenhuma influência sobre as pessoas que não tenham estado na presença do magnetizador; em geral, somente produz efeitos bem marcados depois de duas ou três sessões de magnetismo. Para que o fluido do magnetizador atue sobre o enfermo, é preciso que se estabeleça a relação, e esta somente se estabelece pela manipulação direta e imediata.

Tornei muito extenso o texto sobre o uso da água magnetizada: os que a empregaram

com confiança reconheceram que falei pouco sobre as vantagens que dela podemos obter. Devo, sem dúvida, advertir que há enfermos sobre os quais a água magnetizada não parece ter ação alguma, mas são muito poucos.”

JORNAL VÓRTICE  ANO II, N.º 08/BRASIL, JANEIRO/2010

sábado, 7 de dezembro de 2013

DIVULGAÇÃO DE MENSAGENS MEDIÚNICAS

 Um dos correspondentes da Revista Espírita enviou a  Allan Kardec, a seguinte pergunta,: “Deve-se publicar tudo quanto dizem os Espíritos?” O Codificador do Espiritismo respondeu a indagação com outra pergunta: “(…) seria bom publicar tudo quanto dizem e pensam os homens?”[1]

Antes, porém, de emitir opinião abalizada sobre o assunto, Kardec  apresenta  ponderadas considerações que merecem ser recordadas, sobretudo porque permanecem atuais:

Quem quer que possua uma noção do Espiritismo, por mais superficial que seja, sabe que o mundo invisível é composto de todos os que deixaram na Terra o envoltório visível. Entretanto, pelo fato de se haverem despojado do homem carnal, nem por isso os Espíritos se revestiram da túnica dos anjos. Encontramo-los de todos os graus de conhecimento e de ignorância, de moralidade e de imoralidade; eis o que não devemos perder de vista. Não esqueçamos que entre os Espíritos, assim como na Terra, há seres levianos, estouvados e zombeteiros; (pseudo sábios); vãos e orgulhosos, de um saber incompleto; hipócritas, malvados e (…) existem os sensuais, os ignóbeis e os devassos, que se arrastam na lama. Ao lado disto, tal como ocorre na Terra, temos seres bons, humanos, benevolentes, esclarecidos, de sublimes virtudes (…); resulta que o mundo dos Espíritos compreende seres mais avançados intelectual e moralmente que os nossos homens mais esclarecidos, e outros que ainda estão abaixo dos homens mais inferiores.[2]

Prosseguindo em suas considerações, Kardec enfatiza a necessidade de aprendermos analisar o teor das mensagens mediúnicas, atentos à linguagem utilizada pelo comunicante desencarnado, principalmente quando esta  comunicação é subscrita com o nome de personalidade conhecida, respeitada e amada.

Desde que esses seres [desencarnados] têm um meio patente de comunicar-se com os homens, de exprimir os pensamentos por sinais inteligíveis, suas comunicações devem ser o reflexo de seus sentimentos, de suas qualidades ou de seus vícios. Serão levianas, triviais, grosseiras, mesmo obscenas, sábias, sensatas e sublimes, conforme o seu caráter e sua elevação. Revelam-se por sua própria linguagem; daí a necessidade de não se aceitar cegamente tudo quanto vem do mundo oculto, e submetê-lo a um controle severo. (…).[3]

Os comentários que se seguem, expõem de forma clara o pensamento de Allan Kardec relativo ao assunto, e as suas ponderações devem servir de modelo para todos nós, espíritas, que cotidianamente recebemos notícias do plano espiritual.

Ao lado dessas comunicações francamente más, e que chocam qualquer ouvido delicado, outras há que são simplesmente triviais ou ridículas. Haverá inconvenientes em publicá-las? Se forem dadas pelo que valem, serão apenas impróprias; se o forem como estudo do gênero, com as devidas precauções, os comentários e os corretivos necessários, poderão mesmo ser instrutivas, naquilo que contribuírem para tornar conhecido o mundo espírita em todos os seus aspectos. Com prudência e habilidade tudo pode ser dito; o mal é dar como sérias coisas que chocam o bom senso, a razão e as conveniências. Neste caso, o perigo é maior do que se pensa. (…).[4]

Surgem, então e muito naturalmente, outras indagações: que riscos podem ocorrer, caso sejam divulgadas mensagens mediúnicas triviais, sem maiores exames?  Que problemas poderiam advir da publicação de mensagens pressupostamente assinadas por entidades veneráveis, mas que, aqui e ali, apresentam pontos discordantes quanto à identificação?  Revelando-se como arguto analista, Kardec esclarece:

Em primeiro lugar, essas publicações têm o inconveniente de induzir em erro as pessoas que não estão em condições de aprofundá-las nem de discernir o verdadeiro do falso, especialmente numa questão tão nova como o Espiritismo. Em segundo lugar, são armas fornecidas aos adversários, que não perdem tempo em tirar desse fato argumentos contra a alta moralidade do ensino espírita; porque, insistimos, o mal está em considerar como sérias coisas que constituem notórios absurdos. Alguns mesmos podem ver uma profanação no papel ridículo que emprestamos a certas personagens justamente veneradas, e às quais atribuímos uma linguagem indigna delas.[5]

Em suma, assevera Allan Kardec, como conclusão da análise deste assunto, tão útil quanto necessário:

(…) As comunicações grosseiras e inconvenientes, ou simplesmente falsas, absurdas e ridículas, não podem emanar senão de Espíritos inferiores: o simples bom senso o indica.  (…) A importância que, pela publicidade, é concedida às suas comunicações, os atrai, excita e encoraja. O único e verdadeiro meio de os afastar é provar-lhes que não nos deixamos enganar, rejeitando impiedosamente, como apócrifo e suspeito, tudo que não for racional, tudo que desmentir a superioridade que se atribui ao Espírito que se manifesta e de cujo nome ele se reveste. Quando, então, vê que perde seu tempo, afasta-se.[6]

Os espíritas esclarecidos estão compromissados com a Causa, onde quer que se encontrem. Pontuam fidelidade à Doutrina Espírita e não se afastam do propósito de se transformarem em pessoas de bem.  Não se deixam enganar por informações infelizes, mentirosas mesmo, presentes em algumas publicações, supostamente espíritas, mas que não resistem a uma análise séria, e o que é mais grave: contrariam a mais elementar conceituação espírita: o controle universal do ensino dos Espíritos que, brilhantemente, Allan Kardec inseriu no primeiro capítulo de A Gênese. Os Milagres e as Predições, que trata do Caráter da Revelação Espírita. É importante conferir.
  
Assim, nada mais justo, e necessário, portanto, seguir este conselho de Bezerra de Menezes: “(…) Mantenhamo-nos, por isso, vigilantes. Jesus na Revelação e Kardec no esclarecimento resumem para nós códigos numerosos de orientação e conduta. (…).”[7]

[1] Allan Kardec. Revista Espírita- Jornal de estudos Psicológicos.  Ano II, novembro de 1859, pág. 423.
[2] Ibid., pág. 423/424.
[3] Ibid., pág. 424.
[4] Ibid., pág. 425.
[5] Ibid. ibid., pág. 425.
[6] Ibid., pág. 427.
[7] Juvanir Borges de Souza (coord.). Bezerra de Menezes: Ontem e Hoje. Pt. 3,, cap. 16, pág. 153. (mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier, publicada em Reformador de abril de 1977, pág. 104.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 KARDEC, Allan. Revista Espírita. Jornal de Estudos Psicológicos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. Poesias traduzidas por Inaldo Lacerda Lima. 2ª  ed.  Ano II. Novembro de 1859. Nº 11. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2004.
 SOUZA, Juvanir Borges (coordenador). Bezerra de Menezes: Ontem e Hoje. 4ª ed. 4ª imp. Brasília: FEB Editora, 2013.


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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A MEDIUNIDADE DE SANTA BRÍGIDA

O escritor espírita Clóvis Tavares, em seu livro Mediunidade dos Santos*, faz um relato minucioso da mediunidade de Santa Brígida, que esteve reencarnada no período de 1302 a 1373

SEVERINO BARBOSA
A excepcional médium católica, além de dotada de diversas faculdades mediúnicas, tais como vidência, clarividência, xenoglossia, psicofonia e outras, uma se apresentava com destaque especial: a psicografia.
Através dessa última faculdade, os Espíritos escreviam livros e cartas dirigidas não apenas aos bispos, cardeais e papas da Igreja Católica, mas também aos reis e tantas outras autoridades civis e militares da sua época.
Segundo o autor de Mediunidade dos Santos, no auge da chamada Guerra dos Cem Anos, entre a França e a Inglaterra, a médium recebeu uma mensagem com expressões severas, de um Espírito que, segundo ela, era o próprio Cristo, dirigida ao Papa Clemente VI, bem como outras mensagens aos reis daquelas duas nações  européias, aconselhando-os a pôr um ponto final no grande conflito entre elas.
Todavia, como se tratava de conselhos em forma de mensagens vindas do outro mundo,  através do processo mediúnico, nem o Papa nem os reis, radicalmente preconceituosos, atenderam  aos apelos da Espiritualidade Superior, embora a médium tenha sido a venerável (depois canonizada) Santa Brígida de Vadstena.
De acordo com Clóvis Tavares, que fundamentou sua obra (reputo-a de boa qualidade doutrinária) em competentes biógrafos daquela santa-médium-católica, um acontecimento curioso envolveu a psicografia de um dos livros mediúnicos da irmã Brígida, ao qual intitulou Sermo Angelicus.
A convite, ela estava em Roma no ano 1350. O Cardeal Hugo de Beaufort, irmão do Papa Clemente VI, ofereceu-lhe hospedagem no palácio da famosa cidade dos Césares. E durante o período de sua permanência na capela do palácio, a médium psicografou grande quantidade de mensagens do outro mundo e sempre confirmava perante os seus superiores hierárquicos que tais mensagens lhe eram ditadas por um anjo.
É bem possível que no início de sua mediunidade Santa Brígida, de sólida formação católica,
atribuísse o fenômeno a outras causas, uma delas, por exemplo, o demônio. Mas não podia ser este, uma vez que as mensagens psicográficas possuíam excelente conteúdo moral, com conselhos para perdoar, esquecer ingratidões, pacificar, tolerar, não se vingar, etc.
Por conseguinte, as comunicações não eram de procedência satânica, porque satanás, sendo a personificação das trevas, simbolicamente falando, não ensina a prática do bem. O demônio, sendo o representante do mal, não passa de árvore má que, conseqüentemente, não produz bons frutos.
Os analistas espíritas, dissecando as potencialidades mediúnicas da madre Santa Brígida, concluíram que ela tem muita semelhança com os médiuns espíritas.
Esse fato, porém, não é de causar surpresa, porque a mediunidade propriamente dita, que é a dita, que é a faculdade natural de qualquer ser humano se comunicar com os habitantes
do mundo invisível, não foi uma descoberta do Espiritismo, nem privilegia os espíritas
com a graça de receberem (apenas eles e ninguém mais) os Espíritos.
Não foi a Doutrina que criou a mediunidade, tampouco Allan Kardec, e menos ainda os espíritas; a faculdade é inerente à criatura humana, tanto quanto a inteligência. E desse modo, todos somos médiuns: católicos, protestantes, umbandistas, judeus, muçulmanos, hindus, fariseus, cristãos, espíritas, materialistas, ateus, crianças, adultos, velhos,mulheres e homens.
Como bem assevera Kardec, em sua obra O Livro dos Médiuns, todas as criaturas humanas possuem os germens da mediunidade, possibilitando-as, assim, a se comunicarem com os habitantes do mundo invisível, que permanentemente nos cercam.
Os biógrafos de Santa Brígida afirmam que, no seu processo de canonização, ela foi chamada, em italiano, de corriere al servizio di un grande signore; traduzindo para o português: “correio a serviço de um grande senhor”. Isto significa dizer, portanto, que a própria Igreja de Roma reconheceu como verdadeiras as faculdades mediúnicas de Santa Brígida.
E não podia ser diferente porque, respeitáveis autoridades do clero, antigas e modernas, sempre manifestaram interesse pelo fenômeno mediúnico. Entre as quais, por exemplo, o Monsenhor Ascânioio Brandão, que obteve expresso consentimento da Igreja para traduzir,
da língua francesa para a portuguesa, uma obra muito interessante, que recebeu o título de
O Manuscrito do Purgatório.
 Esse livro, mediúnico-católico, é composto de grande quantidade de mensagens ditadas por Espíritos perturbados que, quando aqui na Terra, foram autoridades eclesiásticas que não cumpriram com seus deveres religiosos. Tratase de obra mediúnica de grande valor, e a médium psicógrafa foi uma madre que recebeu as mensagens em um convento da França, no período de 1874 a 1890.
O Manuscrito do Purgatório foi publicado pelas Edições Paulinas e tem o parecer do seu tradutor, Monsenhor Ascânio Brandão, que, entre outras coisas, afirma: (...) aparição é uma manifestação do outro mundo, de alguém que nos vem dizer o que lá se passa.
Até parece um espírita!
Temos na própria Bíblia diversos exemplos de mediunidade.
João, autor do quarto Evangelho e médium do Apocalipse, era dotado de várias faculdades mediúnicas. Além de sair do corpo para realizar viagens espirituais, ele era vidente, audiente, clarividente, psicógrafo, etc. Após receber, pela mediunidade, na Ilha de Pátmos, a grande mensagem chamada Apocalipse, disse: Eu, João, sou quem ouviu e viu estas coisas. E, quando as ouvi e vi, prostrei-me ante os pés do anjo que me mostrou essas coisas, para adorá-lo. (Apocalipse, 22:8.)
Mais outra afirmativa de João Evangelista: Achei-me em Espírito, no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim grande voz, como de trombeta, dizendo: “O que vês, escreve em livro e manda-o às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laudicéia”. (Apocalipse, 1:9-11.)
Como se percebe, havia um bom relacionamento entre o médium João e os Espíritos elevados.
A médium católica Santa Brígida, no exercício consciente das suas faculdades mediúnicas, procedia semelhantemente ao apóstolo João Evangelista. Também ela recebeu do Além-túmulo diversas cartas-mensagens e as remeteu aos sete bispos da Suécia.
Através do mesmo processo mediúnico, teve visões e narrou -as em livro, que recebeu o título
de O Livro das Revelações. Essa obra mediúnica católica foi psicografada em língua sueca, cujo texto original se compõe de 14.000 (quatorze mil) palavras; na tradução do idioma sueco para o latim passou para 16.000 (dezesseis mil) palavras.
Santa Brígida era médium tão respeitada no seio da Igreja Católica do seu tempo, que os fiéis a procuravam para, por meio da mediunidade, obter informações sobre os seus parentes desencarnados. Ela correspondia e, além disso, dava instruções de como os parentes deveriam proceder, através de orações, para o alívio dos sofrimentos das criaturas do outro mundo.
Conta-nos também o autor de Mediunidade dos Santos que a médium Santa Brígida, a  despeito da reprovação da maioria das autoridades do clero, os chamados ortodoxos, declarava abertamente e sem rodeios ser porta-voz dos Espíritos. E quando se achava doente, sem condições para psicografar, ditava as mensagens, palavra a palavra, solenemente, ao seu confessor.
Esse fenômeno não é de causar surpresa, porque ocorrência similar experimentaram o profeta Moisés, ao receber os Dez Mandamentos da Lei de Deus, e o profeta Maomé, ao escrever, sob influência espiritual, o Alcorão ou Corão, livro sagrado dos muçulmanos.
Por tudo isso se vê que a mediunidade  mediunidade  meio de comunicação dos Espíritos com os homens  está no contexto da própria Natureza.
Assim, a mediunidade não está absolutamente localizada, ou seja, não é propriedade de ninguém, tampouco é exclusiva de religião ou de doutrina alguma. Porque os Espíritos, onde quer que existam médiuns, se manifestam, tanto nas tendas dos pajés, no seio das tribos mais primitivas, como nas mesquitas dos muçulmanos, nas sinagogas dos judeus, nos templos das religiões orientais, nas igrejas católicas e protestantes, nas casas espíritas, nos terreiros de umbanda, no candomblé, nos recintos e ambientes ateus e materialistas.

Certamente, a médium católica Santa Brígida estava consciente dessa realidade.

Revista Reformador / Março, 2006 / N o 2.124


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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

FENÔMENOS ESPERADOS

Ana Vargas
anavargas.adv@uol.com.br

Uma das surpresas dos magnetizadores iniciantes é que, com frequência, deparam-se com relatos inusitados dos atendidos. Ora alguém balança ou tem movimentos pendulares involuntários, ora se assusta com a sensação de peso nas pernas ou nos braços que “parece”
imobilizá-lo, bocejos, sonolência, tontura e outros podem rir ou chorar. O que é isso? Como agir? O que dizer?
E principalmente: o que eu fiz errado? Por que isso está acontecendo?

São pensamentos que atingem magnetizador e magnetizado e interferem no atendimento, muitas vezes, anulando a ação benéfica quando se deixam dominar pela ansiedade, o medo e a dúvida, perdendo a calma imprescindível ao trabalho. E isso porque temos, muitas vezes, como crença que o passe não produz sensações físicas, apenas emocionais de bem-estar e que um atendido não pode registrar sensações como as acima enumeradas que, óbvio, a responsabilidade é do passista que não sabe o que está fazendo, ou então a pessoa é obsidiada.

Pois é, nem uma nem outra dessas colocações correspondem ao conhecimento do que seja movimentar energia magnética através de passes. O magnetismo produz efeitos físicos e morais, pura e simplesmente, decorrentes da sua aplicação. Não tem outro significado além de reação natural.

O Barão du Potet, no livro Manual do Estudante Magnetizador esclarece ao aprendiz de magnetismo a respeito desses fenômenos.
Qualifica como efeitos físicos todas as modificações causadas por um agente magnético sobre os corpos. Entre estes os mais frequentes são: espasmos, atrações (quando o magnetismo percorre o sistema nervoso do atendido, ele tem movimento involuntário em direção ao magnetizador), e por esse efeito também haverá o movimento pendular ou sensação de tontura, a catalepsia (enrijecimento total ou parcial do corpo; a catalepsia magnética é um estado de contração muscular que pode ocorrer espontaneamente durante o atendimento ou ser provocado pelo magnetizador; ocorre quando há acumulo de fluido no cérebro e pela ação da vontade), imobilidade, insensibilidade e, por fim, pode ocorrer exaltação da sensibilidade sendo possível fenômeno de visão à distância, por exemplo.

Qual a utilidade desses fenômenos? Não são terapêuticos nem servem à investigação psíquica, então os magnetizadores clássicos os observaram e estudaram empregando-os em seus saraus como demonstrações da ação magnética. Alguns deles, como a catalepsia, a insensibilidade e a exaltação podem provocar inconvenientes e perigos e somente recomendavam fossem realizados por magnetizadores experientes.

Até hoje esses fenômenos servem para impressionar. Os magnetizadores espíritas não promovem mais saraus para popularizar esse conhecimento, no entanto em algumas manifestações mediúnicas esses fenômenos ocorrem, sendo típicos daqueles espíritos que desejam causar medo e demonstrar poder, que torcem e retorcem os médiuns, parecendo desfigurá- los. Pura ação magnética espiritual sobre um encarnado. Encontramos esses fenômenos nas “cirurgias espirituais”, em que mesmo com emprego de cortes e objetos, não há dor, nem infecção, e a região fica insensível. Basta conhecê-los para identificá-los e não mais temê-los em uma série de situações. Conhecereis a verdade e ela vos libertará, ensinou Jesus. Pensamento válido para tudo na vida, e mais ainda quando se estuda uma lei universal natural como o magnetismo. Saber o que ele pode produzir e como dissipar esse efeito liberta do medo e da superstição.
Porém, na prática dos atendimentos magnéticos, a intensidade desses efeitos é relativamente pequena. Eles são comuns, mas inesperados pelas pessoas, daí a importância de adverti-las no início do tratamento de que essas ocorrências são normais e não devem causar preocupação, pois tendem a desaparecer naturalmente na continuidade do atendimento ou poucos minutos após seu término.

Da mesma forma, é imprescindível dar conhecimento teórico e prático (propiciando a observação in loco) aos iniciantes desses fenômenos evitando que se assustem e interrompam o atendimento, o que ocasionaria danos ao paciente.

Entre os efeitos morais encontram-se o sonambulismo e o êxtase. A grande diferença entre estes e os precedentes é que estes atuam sobre o espírito, enquanto aqueles atuavam sobre o corpo. Há excelente material sobre sonambulismo nas edições anteriores do Vórtice e podem ser acessadas pela internet, valendo consultá-las, por isso não nos prolongaremos nesse tópico. Somente lembrando que o magnetismo tem propriedade soporífera, por isso é comum as pessoas declararem que dormem bem após o passe, e bebês são levados ao atendimento quando não conseguem dormir e isso se regulariza prontamente. Assim, nada anormal ou preocupante se o atendido adormecer durante o passe, efeito natural, bastará despertá-lo com um sopro frio no frontal e voz serena.
                                “O êxtase de Santa Teresa”,
                                obra barroca produzida por
                                                  Bernini”


O êxtase, já é um fenômeno mais complexo. É a chamada morte sem morte, um arrebatamento da alma, é um estado em que a alma se emancipa parcialmente do corpo, recupera suas percepções espirituais. Ele pode causar histeria e tensão. O êxtase magnético se caracteriza pela privação total de comunicação entre o magnetizador e o magnetizado; a vontade do magnetizador sobre o sujeito tem ação limitada; o extático tem visão e conhecimento de lugares afastados durante a crise; em êxtase completo ele sofre diminuição do ritmo cardíaco e da temperatura corporal e ao acordar lembra por pouco tempo do que viu. Fato raro, ao menos eu nunca presenciei esse episódio seja provocado ou de forma espontânea.

Se ou quando ocorrerem algum desses fenômenos em um atendimento não se assuste, são naturais, e é sempre bom conhecê-los e informar sua existência aos pacientes, evitando a proliferação de superstições e medos injustificados.□


“Da mesma forma, é imprescindível dar conhecimento teórico e prático (propiciando a observação inloco) aos iniciantes desses fenômenos evitando que se assustem e interrompam o atendimento, o que ocasionaria danos ao paciente.”


JORNAL VÓRTICE ANO V, N.º 12 - MAIO - 2013


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