quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

PALAVRAS DO CODIFICADOR - MEDIUNIDADE CURADORA

REVISTA ESPÍRITA SETEMBRO DE 1865

O conhecimento da mediunidade curadora é uma das conquistas que devemos ao Espiritismo; mas o Espiritismo, que começa, ainda não pode ter dito tudo; não pode, de um só golpe, mostrar-nos todos os fatos que abarca; diariamente os mostra novos, dos quais decorrem novos princípios, que vêm corroborar ou completar os que já conhecíamos, mas precisamos de tempo material para tudo. A mediunidade curadora deveria ter a sua vez; embora parte integrante do Espiritismo, ela é, por si só, toda uma ciência, porque se liga ao magnetismo, e não só abarca todas as doenças propriamente ditas, mas todas as variedades, tão numerosas e tão complexas, das obsessões, que, por seu turno, também influem sobre o organismo. Não é, pois, em poucas palavras que se pode desenvolver um assunto tão vasto. Nele trabalhamos, como em todas as outras partes do Espiritismo; mas como aí nada queremos introduzir por nossa própria conta e que seja hipotético, procedemos pela via da experiência e da observação. Como os limites deste artigo não nos permitem dar-lhe o desenvolvimento que comporta, resumimos alguns dos princípios fundamentais que a experiência consagrou.

1. – Os médiuns que obtêm indicações de remédios, da parte dos Espíritos, não são aquilo que chamamos médiuns curadores, pois não curam por si mesmos; são simples médiuns  escreventes, que têm uma aptidão mais especial que outros para esse gênero de omunicações e que, por esta razão, podem ser chamados médiuns consultores, como outros são médiuns poetas ou desenhistas. A mediunidade curadora é exercida pela ação direta do médium sobre o doente, com o auxílio de uma espécie de magnetização de fato ou de pensamento.

2. – Quem diz médium diz intermediário. Há uma diferença entre o magnetizador propriamente dito e o médium curador: o primeiro magnetiza com seu fluido pessoal, e o segundo com o fluido dos Espíritos, ao qual serve de condutor. O magnetismo produzido pelo
fluido do homem é o magnetismo humano; o que provém do fluido dos Espíritos é o magnetismo espiritual.

3. – O fluido magnético tem, pois, duas fontes bem distintas: os Espíritos encarnados e os Espíritos desencarnados. Essa diferença de Origem  produz uma grande diferença na qualidade do fluido e nos seus efeitos. O fluido humano está sempre mais ou menos impregnado das impurezas físicas e morais do encarnado; o dos Espíritos bons é necessariamente mais puro e, por isto mesmo, tem propriedades mais ativas, que levam a uma cu ra mais rápida. Mas, passando através do encarnado, pode alterar-se, como acontece com a água límpida ao passar por um vaso impuro, e como sucede com todo remédio, se permanecer num vaso sujo, perdendo, em parte, suas propriedades benéficas. Daí, para todo  verdadeiro médium curador, a necessidade absoluta de trabalhar a sua depuração, isto é, o seu melhoramento moral, segundo o princípio vulgar: limpai o vaso antes de vos servirdes dele, se quiserdes ter algo  de bom. Só isto basta para mostrar que não é qualquer um que pode ser médium curador, na verdadeira acepção da palavra.

4. – O fluido espiritual será tanto mais depurado e benfazejo quanto mais o Espírito que o fornece for mais puro e mais desprendido da matéria. Concebe-se que o dos Espíritos inferiores deva aproximar-se do do homem e possa ter propriedades maléficas, se o Espírito for impuro e animado de más intenções. Pela mesma razão, as qualidades do fluido humano apresentam matizes infinitos, conforme as qualidades físicas e morais do indivíduo. É evidente que o fluido emanado de um corpo malsão pode inocular princípios mórbidos no magnetizado. As qualidades morais do magnetizador, isto é, a pureza de intenção e de sentimento, o desejo ardente e desinteressado de aliviar o semelhante, aliados à saúde do corpo, dão ao fluido um poder reparador que pode, em certos indivíduos, aproximar-se das qualidades do fluido espiritual. Seria, pois, um erro considerar o magnetizador como simples máquina de transmissão fluídica. Nisto, como em todas as coisas, o produto está na razão do instrumento e do agente produtor. Por estes motivos, seria imprudência submeterse à ação magnética do primeiro desconhecido. Abstração feita dos conhecimentos práticos indispensáveis, o fluido do magnetizador é como o leite de uma nutriz: salutar ou insalubre.

5. – Sendo o fluido humano menos ativo, exige uma magnetização continuada e um verdadeiro tratamento, por vezes muito longo. Gastando o seu próprio fluido, o magnetizador se esgota, pois dá de seu próprio elemento vital; é por isto que ele deve, de vez em quando, recuperar suas forças. O fluido espiritual, mais poderoso, em face de sua pureza, produz efeitos mais rápidos e, muitas vezes, quase instantâneos. Como esse fluido não é o do magnetizador, resulta que a fadiga é quase nula.

6. – O Espírito pode agir diretamente, sem intermediário, sobre um indivíduo, como foi constatado em muitas ocasiões, seja para o aliviar e o curar, se possível, seja para produzir o sono sonambúlico. Quando age por um intermediário, é o caso da mediunidade curadora.
  
7. – O médium curador recebe o influxo fluídico do Espírito, ao passo que o magnetizador haure tudo de si mesmo. Mas os médiuns curadores, na estrita acepção do termo, isto é, aqueles cuja personalidade se apaga completamente diante da ação espiritual, são extremamente raros, porque essa faculdade, elevada ao mais alto grau, requer um conjunto
de qualidades morais, raramente encontradas na Terra; só estes podem obter, pela imposição das mãos, essas curas instantâneas que nos parecem prodigiosas. Pouquíssimas pessoas podem pretender este favor. Sendo o orgulho e o egoísmo as principais fontes das imperfeições humanas, daí resulta que os que se vangloriam de possuir esse dom, que por toda parte vão enaltecendo as curas maravilhosas que fizeram, ou que dizem ter feito, que buscam a glória, a reputação ou o lucro, estão nas piores condições para o obter, porque essa faculdade é privilégio exclusivo da modéstia, da humildade, do devotamento e do desinteresse. Jesus dizia àqueles a quem havia curado: Ide dar graças a Deus e não o digais a ninguém.

8. – Sendo, pois, a mediunidade curadora pura uma exceção aqui na Terra, resulta quase sempre uma ação simultânea do fluido espiritual e do fluido humano; ou seja: os médiuns
curadores são todos mais ou menos magnetizadores, razão por que agem conforme os processos magnéticos. A diferença está na predominância de um ou de outro fluido, e na
maior ou menor rapidez da cura. Todo magnetizador pode tornar-se médium curador, se souber fazer-se assistir por Espíritos bons. Neste caso os Espíritos lhe vêm em ajuda,
derramando sobre ele seu próprio fluido, que pode decuplicar ou centuplicar a ação do fluido puramente humano.

9. – Os Espíritos vêm aos que querem; não os pode constranger  nenhuma vontade; eles se rendem à prece, se esta for fervorosa, sincera, mas nunca por injunção. Disto resulta que a vontade não pode dar a mediunidade curadora e ninguém pode ser médium curador com desígnio premeditado.  Reconhece-se o médium curador pelos resultados que obtém, e não por sua pretensão de o ser.

10. – Mas se a vontade é ineficaz quanto ao concurso dos Espíritos, é onipotente para imprimir ao fluido, espiritual ou humano, uma boa direção e uma energia maior. No homem indolente e distraído, a corrente é fraca, a emissão é lenta; o fluido espiritual para nele, mas sem que o aproveite. No homem de vontade enérgica, a corrente produz o efeito de uma ducha. Não se deve confundir a vontade enérgica com a obstinação, porque esta é sempre uma consequência do orgulho ou do egoísmo, ao passo que o mais humilde pode ter a vontade do devotamento.
A vontade é ainda onipotente para dar aos fluidos as qualidades especiais apropriadas à natureza do mal. Este ponto, que é capital, liga-se a um princípio ainda pouco conhecido, mas que está em estudo: o das criações fluídicas e das modificações que o pensamento pode produzir na matéria. O pensamento, que provoca uma emissão fluídica, pode operar certas transformações, moleculares e atômicas, como se veem ser produzidas sob a influência da eletricidade, da luz ou do calor.

11. – A prece, que é um pensamento, quando fervorosa, ardente e feita com fé, produz o efeito de uma magnetização, não só reclamando o concurso dos Espíritos bons, mas dirigindo sobre o doente uma corrente fluídica salutar. A respeito chamamos a atenção para as preces contidas em O Evangelho segundo o Espiritismo, pelos doentes ou pelos obsediados.

12. – Se a mediunidade curadora pura é privilégio das almas de escol, a possibilidade de abrandar certos sofrimentos, mesmo de curar certas doenças, ainda que de maneira não instantânea, é dada a todos, sem que haja necessidade de ser magnetizador. O conhecimento dos processos magnéticos é útil em casos complicados, mas não indispensável. Como a todos é dado apelar aos Espíritos bons, orar e querer o bem, muitas vezes basta impor as mãos sobre uma dor para a acalmar; é o que pode fazer qualquer pessoa, se trouxer a fé, o fervor, a vontade e a confiança em Deus. É de notar que a maioria dos médiuns curadores inconscientes, os que absolutamente não se dão conta de sua faculdade e que por vezes são encontrados nas mais humildes posições, e em gente privada de qualquer instrução, recomendam a prece e se socorrem orando. Apenas sua ignorância lhes faz crer na influência de tal ou qual fórmula; às vezes até misturam práticas evidentemente supersticiosas, às quais se deve conferir o valor que merecem.

13. – Mas porque se obteve resultados satisfatórios, uma ou mais vezes, seria temerário considerar-se médium curador e daí concluir que se pode vencer toda espécie de mal. Prova a experiência que, na acepção restrita da palavra, entre os mais bem-dotados não há médiuns curadores universais. Este terá restituído a saúde a um doente e nada produzirá sobre outro; aquele terá curado um mal num indivíduo, mas não curará o mesmo mal outra vez, na mesma pessoa ou em outra; enfim, aquele outro terá a faculdade hoje e não mais a terá amanhã, podendo recuperá-la mais tarde, conforme as afinidades ou as condições fluídicas em que se encontre.

14. – A mediunidade curadora é uma aptidão inerente ao indivíduo, como todos os gêneros de mediunidade; mas o resultado efetivo dessa aptidão independe de sua vontade.  Incontestavelmente ela se desenvolve pelo exercício e, sobretudo, pela prática do bem e da caridade; como, porém, não poderia ter a fixidez, nem a pontualidade de um talento adquirido pelo estudo e do qual se é sempre senhor, jamais poderia tornar-se uma profissão. Seria, pois, abusivamente que alguém se anunciasse ao público como médium curador. Estas reflexões não se aplicam aos magnetizadores, porque a força está neles e estão livres para a utilizar.

15. – É um erro acreditar que os que não partilham de nossas crenças não teriam a menor repugnância em experimentar esta faculdade. A mediunidade curadora racional está intimamente ligada ao Espiritismo, já que repousa essencialmente sobre o concurso dos Espíritos. Ora, os que não creem nos Espíritos, nem na alma, e, ainda menos, na eficácia da prece, não poderiam colocar-se nas condições requeridas, pois isto não é coisa que se possa

experimentar maquinalmente. Entre os que creem na alma e em sua imortalidade, quantos ainda hoje não recuariam de pavor ante um apelo aos Espíritos bons, por medo de atrair o demônio, e ainda acreditam de boa-fé que todas essas curas sejam obra do diabo? O fanatismo é cego; não raciocina. Por certo nem sempre será assim, mas ainda passará muito tempo antes que a luz penetre em certos cérebros. Enquanto se espera, façamos o maior bem possível com o auxílio do Espiritismo; façamo-lo mesmo aos nossos inimigos, ainda que tivéssemos de ser pagos com ingratidão, pois é o melhor meio de vencer certas resistências e de provar que o Espiritismo não é assim tão negro como alguns o pretendem.□

JORNAL VÓRTICE ANO VI, N.º 06 - NOVEMBRO - 2013

A MEDIUNIDADE
TRANSE, ANIMISMO E MEDIUNISMO
NOVO ESTUDO COM MÉDIUNS OBTÉM FORTÍSSIMAS EVIDÊNCIAS DA SOBREVIVÊNCIA DA ALMA
MEDIUNIDADE NO TEMPO DE JESUS
MÉDIUNS DE ONTEM E DE HOJE
EVOLUÇÃO E MEDIUNIDADE
INTELIGÊNCIA E MEDIUNIDADE
PROCESSOS DA MEDIUNIDADE
MÉDIUNS CURADORES
A MEDIUNIDADE DE SANTA BRÍGIDA
DIVULGAÇÃO DE MENSAGENS MEDIÚNICAS
ESTUDOS DA MEDIUNIDADE ANTES DA CODIFICAÇÃO KARDEQUIANA
MEDIUNIDADE NA BÍBLIA
TRANSE E MEDIUNIDADE
O FENÔMENO MEDIÚNICO
MEDIUNIDADE, ESTUDO CLÍNICO
A EDUCAÇÃO DO MÉDIUM
A MEDIUNIDADE, POR LÉON DENIS
MEDIUNIDADE E ANIMISMO
MESMER FALA SOBRE MEDIUNIDADE E MAGNETISMO
O FENÔMENO MEDIÚNICO
MEDIUNIDADE CURADORA

FORA DA CAVERNA - UM CASO EUROPEU ATUAL

 UM CASO EUROPEU ATUAL
Ana Vargas
Aproximadamente 400 a.C, Platão escreveu o mito da caverna. Resumidamente, conta a istória de pessoas para quem o mundo era a caverna onde viviam e a vida fora dela era algo ameaçador que elas contemplavam e conheciam pelas sombras projetadas nas paredes. É incrível como Platão consegue manter-se atual e aplicável ainda hoje, passados 2400 anos. Ainda encontramos criaturas com mentes fechadas, temerosas do que julgam ser “novo”, apenas porque não faz parte da caverna onde está. O magnetismo, no meio espírita brasileiro, enquadra-se bem nesse caso. E quando sai da caverna deslumbra-se com a beleza do que há lá fora, às vezes retorna, decidido a contar, a falar o que viu, o que descobriu, o que experimentou,o quanto se pode fazer e como isso pode nos ajudar a entender que somos seres espirituais e viver essa realidade, aqui e agora, também. A vida espiritual também sai da expectativa do amanhã, do depois da morte, e vem para a realidade do hoje. Mas daí descobre que o medo, o orgulho e a preguiça causam surdez psicológica (esse diagnóstico é meu, ainda não foi reconhecido por nenhum órgão oficial), pois ele simplesmente é ignorado, quando não transferido à categoria dos “não vistos”.


Caros amigos, esse breve comentário é para provocar a nossa reflexão. Mostrando que além da caverna existe muito que não conhecemos, traduzo abaixo a experiência de um magnetizador francês, Laurent Lefebvre. Não foi realizada em 1700 ou em 1800, foi neste ano, em janeiro de 2013, em Nancy, França. Recebo o jornal que distribuem “La Journal Spirite, La Revue du Circle Spirite Allan Kardec de Nancy”, não os conheço pessoalmente, mas há alguns anos acompanho o trabalho deles e noto muita seriedade e conhecimento teórico e prático de Magnetismo e Espiritismo. Estão fora da “nossa caverna”, vale a pena conhecer e saber que fora daqui e dos nativos brasileiros, também há vida, e vida em abundância. É confortador sabermos que não somos o “povo escolhido”, nem os detentores da verdade. Talvez o que falte por aqui seja coragem e humildade para sair da caverna. Analisemos, pensemos, não tenhamos medo de mudar, aprender, de buscar ser feliz em tudo que fazemos, só assim cresceremos como pessoas humanas.

CURA MAGNÉTICA DA ENXAQUECA

Laurent Lefebvre

Em janeiro passado, A.P, uma jovem, me pediu atendimento magnético. Tratava-se de um caso de enxaqueca e para avaliar o mais bem possível seu problema de saúde e ver em que medida atuar para aliviá-la, combinamos uma entrevista inicial. Expliquei-lhe o princípio de funcionamento do nosso trabalho e a origem dos eventuais cuidados que poderia oferecer-lhe. Com efeito, a fim de dar ao magnetismo a máxima eficácia, os magnetizadores da nossa associação seguem precisamente as recomendações dos Espíritos para curar. Assim, para determinadas patologias, temos recebido Espíritos médicos, em reuniões mediúnicas, que definem um protocolo preciso de atendimento que consiste em uma sucessão de movimentos e imposições a ser executados.

Desta maneira, a energia magnética é colocada o mais exatamente possível sobre os locais do corpo que devem ser reequilibrados. O magnetismo chega então ao perispírito do paciente em forma vibratória e energética, repercute em suas células e no psiquismo da pessoa.
Depois de haver aceitado a origem das curas, AP descreveu-me em detalhes sua patologia. A trinta e um anos sofre de fortes enxaquecas recorrentes. Esse problema começou quando tinha dez anos e tem afetado sua vida diária.

As enxaquecas são muito frequentes, três a quatro vezes por semana, e podem durar dois dias seguidos, deixando-a incapaz de sair de casa. É obrigada a ficar no escuro, em silêncio e também não se alimenta para evitar as náuseas.

Quando era criança, as enxaquecas eram acompanhadas de sangramentos no nariz.

A.P estava grávida de seis meses e, por consequência, os medicamentos que poderiam aliviá-la estavam proibidos.

Para atuar sobre a enxaqueca propus dois atendimentos magnéticos:
um para favorecer a circulação na cavidade craniana e a outra para ajudar a evacuar congestões e coágulos. Estas duas ações são co mplementares e favoreceriam a circulação sanguínea no cérebro. Se a origem da enxaqueca está vinculada, em parte, a uma má irrigação do cérebro, o magnetismo atuará com eficácia. Igualmente, desejei dar-lhe serenidade, pois o estresse também pode provocar dores de cabeça. Mas, como A.P. espera um filho, obrigome a aplicar-lhe também o atendimento específico a uma mulher grávida. Esta ação produzirá relaxamento e facilitará a telepatia natural com a criança por nascer. Esta relação telepática é descrita nestes termos: “A mulher grávida necessita relaxar, libertar-se das tensões, reconhecer nela um profundo sentimento de tranquilidade  e doçura. A mulher grávida está em permanente telepatia com seu filho. E o auxílio magnético pode facilitar para que essa telepatia se desenvolva nas melhores condições” (grifo no original). Era, então, por meio da aplicação destas diferentes técnicas complementares que eu iria trabalhar.

Após nossa entrevista e para não perder tempo propus a A.P o início imediato das sessões.

Com seu consentimento, executei sucessivamente passes magnéticos e imposições, começando pelo atendimento específico para mulheres grávidas, depois as outras para circulação cerebral. Esse  trabalho durou aproximadamente trinta minutos. Era preciso fazer, segundo o protocolo definido, passes longitudinais, imposições das mãos com ou sem pressão, e utilizar o sopro.

Ao fim da primeira sessão, combinamos o retorno para a próxima semana e avaliarmos durante esse tempo os progressos realizados.

Em sua segunda visita, narrou uma considerável diminuição das dores. As enxaquecas haviam diminuído de intensidade, embora persistissem, já não eram as mesmas que havia suportado até então. Seguimos com esse protocolo por dois meses com cinco ou seis sessões, com intervalos de uma ou duas semanas, conforme as disponibilidades da paciente.

A cada nova sessão, A.P dizia estar melhor, fato notável por conta de sua patologia. Teve efeitos notórios desde a primeira sessão.
O resultado foi muito convincente e se, todavia, ainda sofre algumas enxaquecas, são esporádicas, são mais espaçadas e de pouca intensidade.
Assim, A.P encontrou equilíbrio em seu cotidiano e os atendimentos feitos permitiram-lhe dar a luz com maior serenidade.

Comprovamos que o magnetismo é uma energia que utilizada em boas condições pode atuar eficazmente em situações nas quais a medicina e os medicamentos mostram seus limites.

O reconhecimento oficial da ação magnética dará nascimento a uma medicina complementar e, em certos aspectos, mais respeitosa da natureza humana. O magnetismo pode fazer muito, mas na medida em que for utilizado convenientemente e com método. E é na base dos conselhos de Espíritos médicos e magnetizadores desencarnados onde repousa a essência do magnetismo espírita e o caracteriza.□

(Texto traduzido da versão em espanhol do Le Journal Spirite, La Revue Du Circle Spirite Allan Kardec de Nancy, nº 93 – Julho a Setembro, 2013, coluna Cuidados Espíritas, texto: 
Curaciones magnéticas de migrañas, de Laurent Lefebvre)


O MITO DA CAVERNA

Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas a frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo  que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior.

A luz que ali entra provém de uma imensa a alta fogueira externa. Entre eles e os prisioneiros - no exterior, portanto - há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas. Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela, os prisioneiros enxergam na parede no fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam.
Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginavam que as sombras vistas eram as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna.

Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria.

Num primeiro momento ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda a sua vida, não vira senão sombra de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade.

Libertado e conhecedor do mundo, o prisioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los.

Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando- o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo. Mas, quem sabe alguns poderiam ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidissem sair da caverna rumo à realidade.

Extraído de A República de Platão
Fonte: www.historianet.com.br

PLATAO

Este importante filósofo grego nasceu em Atenas, provavelmente em 427 a.C. e morreu em 347 a.C. É considerado um dos principais pensadores gregos, pois influenciou profundamente a filosofia ocidental. Suas ideias baseiam-se na diferenciação do mundo entre as coisas sensíveis (mundo das ideias e a inteligência) e as coisas visíveis (seres vivos e a matéria).Filho de uma família de aristocratas, começou seus trabalhos filosóficos após estabelecer contato com outro importante pensador grego: Sócrates. Platão torna-se seguidor e discípulo de Sócrates. Em 387 a.C, fundou a Academia, uma escola de filosofia com o propósito de recuperar e desenvolver as ideias e pensamentos socráticos. Convidado pelo rei Dionísio, passa um bom tempo em Siracusa, ensinando filosofia na corte. Ao voltar para Atenas, passa a administrar e comandar a Academia, destinando mais energia no estudo e na pesquisa em diversas áreas do conhecimento: ciências, matemática, retórica (arte de falar em público), além da filosofia. Suas obras mais importantes e conhecidas são: Apologia de Sócrates, em que valoriza os pensamentos do mestre; O Banquete, fala sobre o amor de uma forma dialética; e A República, em que analisa a política grega, a ética, o funcionamento das cidades, a cidadania e questões sobre a imortalidade da alma.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/platao/


JORNAL VÓRTICE ANO VI, N.º 04 - SETEMBRO - 2013

sábado, 30 de novembro de 2013

RECORDANDO A VIAGEM ESPÍRITA DE ALLAN KARDEC, EM 1862

Adilton Pugliese

 "Dela recolhemos todos os episódios que, talvez, um dia terão o seu interesse, porquanto já pertencerão à História"
1 – Allan Kardec

O ensejo do sesquicentenário desse depoimento, podemos afirmar que a previsão do emérito Codificador do Espiritismo vem se confirmando. O detalhado relatório no qual ele deixou registrados os fatos de sua incursão ao interior da França tem atraído o interesse de vários estudiosos da Doutrina Espírita e, sobretudo, inspirado a formulação das diretrizes das atividades unificacionistas que envolvem as atividades das instituições espíritas da atualidade.

A famosa viagem foi, acima de tudo, o atendimento a um convite do Movimento Espírita que já se dinamizava na nação de Victor Hugo, especificamente nas cidades de Lyon e Bordeaux, subscrito por 500 assinaturas. Apresso-me em vos dizer o quanto sou sensível ao novo testemunho de simpatia que acabais de dar-me,2 declara Allan Kardec na carta-resposta, publicada na Revue Spirite, de setembro de 1862, solicitando que não haja banquete,2 explicando, humildemente, os motivos:

[...] Não vou a Lyon para me exibir, nem para receber homenagem, mas para conversar convosco, consolar os aflitos, encorajar os fracos, ajudar-vos com os meus conselhos naquilo que estiver em meu poder fazê-lo.[...]2

No término da carta despede-se, gentil:Até breve, meus amigos; se Deus quiser terei o prazer de vos apertar as mãos cordialmente.2

Dentre outros acontecimentos, 1862 também fora o ano em que Allan Kardec recebeu da Sociedade Espírita Caridade, de Viena, Áustria, em sessão de aniversário de 18 de maio, o diploma e o título de Presidente Honorário, concedido, por aclamação, ao digno e corajoso presidente da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas[SPEE].1
A viagem duraria sete semanas, nos meses de setembro e outubro de 1862. Allan Kardec visitaria 20 cidades, saindo de Paris: Provins, Troyes, Sens, Lyon, Avignon, Montpellier, Cette, Toulouse, Marmande, Albi, Sainte-Gemme, Bordeaux, Royan, Meschers-sur-Garonne, Marennes, St.-Jean dAngély, Angoulême, Tours e Orléans,3 deslocando-se através da malha ferroviária francesa por 693 léguas (4.600 km aprox.), assistindo a mais de 50 reuniões.

Era a terceira viagem que ele realizava para disseminar o conhecimento espírita e estabelecer diretrizes administrativas e organizacionais para o Movimento doutrinário nascente.
Em comunicação recebida,por via mediúnica, em 1º de agosto de 1862, na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, o Espírito Santo Agostinho, pelo médium Sr. E. Vézy, comenta acerca das próximas férias da Instituição, estimulando, contudo, os presentes à reunião, dentre eles Kardec, que o recesso fosse operativo, dizendo a todos:
Capa do livro publicado pela
FEB Editora e frontispício da
primeira edição

Aproveitai estas férias que vão espalhar-vos, para vos tornardes ainda mais fervorosos, a exemplo dos apóstolos do Cristo [...].4 (Grifo nosso.) Allan Kardec seguiria o conselho à risca, aproveitando, sobretudo,o convite recebido dos espíritas lioneses e bordeleses, e planeja, estrategicamente, a utilização daquele período – que poderia ser dedicado ao lazer, ao repouso e à ociosidade – à famosa viagem histórica.

Redige, então,imediatamente, uma Nota a todos os centros espíritas que deveria visitar, publica-a na Revista Espírita,3 declarando que buscaria aproveitar o melhor tempo possível para instrução das instituições, e responde a perguntas sobre as quais desejassem esclarecimentos. Sem embargo, nessa iniciativa do Codificador estão os pilotis do valioso trabalho realizado pela FEB por meio das reuniões anuais do Conselho Federativo Nacional (CFN), do Conselho Espírita Internacional (CEI) e das Comissões Regionais. Podemos incluir, nesse esforço doutrinário-orientador, o incansável labor realizado pelo médium Divaldo Franco, no Brasil e no Exterior.

Em 1862, portanto, Kardec retornaria a Lyon e a outras mais 19 cidades. Era outono, férias de verão da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, a SPEE. O Espiritismo completava o seu 5º aniversário, desde a data magna de 18 de abril de 1857,com o lançamento da pedra fundamental do edifício doutrinário: O Livro dos Espíritos e também de O Livro dos Médiuns, em 15 de janeiro de 1861.

 Allan Kardec planeja cuidadosamente o périplo, tendo em vista que o esperavam vários encontros com dirigentes e adeptos da novel Doutrina. Nas suas Impressões Gerais, constantes do opúsculo Voyage Spirite en 1862, ele declara que já constatara, na primeira ida a Lyon, em 1860, a existência de no máximo algumas centenas de adeptos;5 em 1861, ao retornar, identificara de cinco a seis mil,5 e naquela nova viagem podia avaliá-los entre vinte e cinco e trinta mil.5

 Lançando as primeiras sementes dos futuros encontros de Unificação, que há mais de um século são promovidos pela Federação Espírita Brasileira e pelas Federativas Estaduais, Allan Kardec realizou Reuniões Gerais com a  participação dos espíritas de Lyon e de Bordeaux, pronunciando discursos de avaliação e instruções particulares em resposta a algumas perguntas que lhe foram dirigidas.5

 Após a viagem, emitiria nota na Revue Spirite, de novembro de 1862 (ano V, n. 11), declarando ser longo o relato de tudo o que acontecera e que publicaria um livreto à parte6 (Voyage Spirite en 1862), que já se encontrava no prelo, em formato de brochura, contendo, em síntese:
 1.As observações sobre o estado do Espiritismo;7
 2.As instruções dadas por Allan Kardec nos diferentes grupos;7
 3. As instruções sobre a formação dos grupos e das sociedades, e um modelo de regulamento para o uso deles e delas.7
 Relendo, um século e meio depois, os históricos textos da lavra do mestre do Espiritismo, facilmente deduzimos porque ele foi escolhido por Jesus para liderar a nobre missão de concretizar a sua promessa da vinda do Consolador.

 Do relato apresentado, após o seu retorno, extraímos destaques importantes nos três discursos pronunciados por Allan Kardec:
 I. A caracterização dos verdadeiros espíritas, os espíritas cristãos: Os que aceitam para si mesmos todas as consequências da Doutrina, e que praticam ou se esforçam por praticar a sua moral;8
 II. Ele [o Espiritismo] agrada: 1) Porque satisfaz à aspiração instintiva do homem quanto ao futuro; 2) Porque apresenta o futuro sob um aspecto que a razão pode admitir; 3) Porque a certeza da vida futura faz com que o homem  sofra sem se queixar das misérias da vida presente; [...] 6) Porque todas as máximas dadas pelos Espíritos tendem a tornar melhores os homens uns para com os outros.8
III. Se o Espiritismo é uma verdade, se deve regenerar o mundo, é porque tem por base a caridade. Ele não vem derrubar os cultos nem estabelecer um novo; proclama e prova verdades comuns a todos, base de todas as religiões, sem se preocupar com detalhes. Não vem destruir senão uma coisa: o materialismo, que é a negação de toda religião [...].8
 No capítulo Instruções Particulares dadas aos Grupos...Allan Kardec transcreve oito respostas dadas por ele a questões propostas pelos participantes dos encontros. No  terceiro parágrafo, o Codificador destaca ser o Espiritismo invulnerável sob a égide de sua sublime moral,9 enfatizando: Em caso de incerteza tendes um farol que não vos pode enganar: a caridade, que nunca é equívoca.9 (Grifo do original.)
 Não seria desejável que os espíritas tivessem uma senha, um sinal qualquer para se reconhecerem quando se encontram?,9 questionaram membros dos grupos reunidos. Allan Kardec, consciente do papel dos adeptos da Terceira Revelação, por ele mesmo designados espíritas ou espiritistas, consoante consignou na Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita em O Livro dos Espíritos, item I, responde:
Os espíritas não formam nem uma sociedade secreta, nem uma afiliação; não devem, pois, ter nenhum sinal secreto para serem reconhecidos. [...] Tendes uma senha que é compreendida de um extremo a outro do mundo: é a da caridade. [...] Pela prática da verdadeira caridade reconhecereis sempre um irmão, ainda que não seja espírita, e deveis estender-lhe a mão [...].9

 No Projeto de Regulamento para uso dos Grupos e Pequenas Sociedades Espíritas,10 confirma os seus sentimentos cristãos e a sua comovedora vinculação com o Cristo, ao propor, como divisa das instituições espíritas que se alastrariam pelo mundo, o lema da religião espírita: Fora da Caridade não há Salvação;10 ampliando-o para: Fora da Caridade não há Verdadeiros Espíritas!10
As experiências das viagens de propaganda espírita seriam consideradas por Allan Kardec ponto estratégico para a divulgação da Doutrina e organização dos centros espíritas pioneiros e do futuro. Tanto, que insere essa iniciativa como o 4º eixo [os outros seriam criação de um (1º) Estabelecimento Central; (2º) Ensino Espírita e (3º) Publicidade em larga escala das ideias espíritas] do seu famoso e sempre atual Projeto 1868, definindo o seu objetivo: Dois ou três meses do ano seriam consagrados a viagens, para visitar os diferentes centros e lhes imprimir boa direção.11

 Sob vários pontos de vista, nossa viagem foi muito satisfatória e, sobretudo, muito instrutiva pelas observações que recolhemos, conclui Allan Kardec em suas Impressões Gerais. Declara-se feliz por ter apertado as mãos dos irmãos espíritas e de lhes ter expressado pessoalmente a sua sincera e viva simpatia, retribuindo as tocantes provas de amizade que eles transmitiam em suas cartas, e expressa, em seu nome e em nome da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, um testemunho especial de gratidão e de admiração àqueles destemidos pioneiros das primeiras alvoradas do Espiritismo na Terra.12
  
 Referências:

1MOREIL, André. Vida e obra de Allan Kardec. São Paulo: Edicel, 1986. p. 67.
2KARDEC, Allan. Aos centros espíritas que devemos visitar. Revista espírita: jornal de estudos psicológicos, ano 5,
n. 9, p. 379 e 381, respectivamente,set. 1862. Trad. Evandro Noleto Bezerra.3. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2009.
3______. Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. Cap. Impressões gerais, p. 26.
4______. Férias da Sociedade Espírita de Paris. Revista espírita: jornal de estudos psicológicos, ano 5, n. 9, p. 392, set. 1862. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2.ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora,2009.
5______. Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. p. 27 e 48, respectivamente.
6______. Viagem espírita em 1862. Revista espírita: jornal de estudos psicológicos,ano 5, n. 11, p. 438, nov. 1862. Trad.Evandro Noleto Bezerra. 3. ed. 2. reimp.Rio de Janeiro: FEB Editora, 2009.
 7CHIBENI, Silvio S. Sinopse dos principais fatos referentes às origens do Espiritismo – II. Reformador, ano 117, n. 2.040, p. 33(93), mar. 1999. 8KARDEC, Allan. Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec. Trad.
Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. p. 53, 77, 78 e 87, respectivamente.
9______. ______. p. 106, 110 e 111, respectivamente.
10______. ______. p. 142.
11______. Obras póstumas. Trad. Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2009. Cap. Projeto – 1868, it.Viagens, p. 441.

12______. Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. Nota do Tradutor, p. 11.

Revista Reformador / Novembro, 2012 / No 2.204


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