sábado, 29 de setembro de 2012

DESDOBRAMENTO ESPIRITUAL


O fisiológico, mui propriamente denominado como "um estado de morte", por propiciar o torpor das faculdades pensantes e fazer desaparsono ecer a parente realidade do mundo objetivo, faculta ao Espírito um parcial desdobramento, no qual se movimenta além dos limites corporais.

Conforme as suas inclinações, desejos e hábitos, tão logo sente afrouxarem-se os liames perispirituais, o Espírito desloca-se paraos lugares onde encontra respostas para as necessidades cultivadas.

Mediante automatismo de sintonia da faixa vibratória na qual se localiza durante o estado de lucidez física, transfere-se sem qualquer esforço para outra equivalente, graças ao clima psíquico no qual se compraz.
Normalmente, nesse estado, encontra-se com Entidades que fazem parte do seu conúbio habitual, com elas se comprazendo, ou temendo-as, de acordo com o estado evolutivo que lhes seja peculiar.
Da mesma forma, vai conduzido por esses comensais da sua simpatia às regiões nas quais se homiziam com outras semelhantes, ou agem no bem, afeiçoadas ao programa da solidariedade e do progresso da Humanidade, conforme a evolução das mesmas.
Ao retornar ao corpo, nos neurônios cerebrais, na área da memória, são impressas as cenas vividas ou vistas, decorrentes dos pesadelos, sonhos e fenômenos mediúnicos transcendentes, podendo ou não recordar-se, de acordo com o estado de desprendimento em que vive.
Sem qualquer dúvida, durante o sono fisiológico, natural ou provocado, especialmente na ocorrência do primeiro, o ser espiritual participa da vida estuante e causal, de onde todos procedemos e para a qual todos retornamos.
A vivência diária, geradora da psicosfera própria a cada um, faculta a sintonia equivalente, graças à qual o desprendimento ocorre com naturalidade, submisso ao mecanismo das ocorrências afins.
O apóstolo Paulo, em decorrência dos seus extraordinários sacrifícios pela causa do Cristo, não poucas vezes foi arrebatado ao terceiro céu, região superior de onde hauria a inspiração e as forças para o ministério e apostolado.
Maomé, em parcial desprendimento, foi conduzido a uma Esfera Superior, a fim de confirmar a imortalidade da alma, de onde retornou, transformado.
Afonso de Liguori, enquanto dormia, em Arienzo, deslocou-se em espírito até Roma, assistindo à desencarnação do Papa Clemente XIV.
Dante Alighiere conheceu regiões inferiores conduzido por Virgílio e vislumbrou as paisagens célicas sob o amparo de Beatriz.
Voltaire, em momento de lúcido desdobramento pelo sono fisiológico, compôs todo um canto de sua obra Henriade.
Tartini, igualmente desdobramento parcial do corpo, escreveu a emocionante Sinfonia do diabo.
Eurípedes Barsanulfo, o apóstolo sacramentano, deslocando-se com facilidade enquanto o organismo repousava, socorria doentes, gestantes e necessitados. ..
É expressivo o número dos médiuns que, em desdobramento espiritual, atuam conscientemente, participando de experiências extracorpóreas, ou cooperando com os Mentores em tarefas socorristas, ou aprendendo comportamento, ou iluminando-se pelo conhecimento, de cujas experiências volvem com plena lucidez.
Não é indispensável que a consciência do fenômeno permaneça, como condição essencial para a ocorrência.
O conhecimento dos mecanismos da vida espiritual, o exercício do desapego às paixões mais grosseiras, a preparação mental antes do repouso através da oração, a irrestritas confiança no amor de Deus e a entrega tranquila as próprios Guias Espirituais, permitem que as horas do sono se transformem em realizações edificantes para si mesmo e para o seu próximo.
Cultivada, mediante os recursos da moral salutar, da dedicação ao bem, esta faculdade psíquica enseja abençoado intercâmbio mediúnico, graças ao qual se ampliam os horizontes da vida, embora a permanência na roupagem carnal.

ACERCA DA AURA HUMANA



Para alinhar algumas notas acerca da aura humana, recordemos o que seja irradiação, na ciência atômica dos tempos modernos.

Temo-la, em nossas definições, como sendo a onda de forças dinâmicas, nascida do movimento que provocamos no espaço, cujas emanações se exteriorizam por todos os lados.

Todos os corpos emitem ondulações, desde que sofram agitação ou que a produzam, e as ondas respectivas podem ser medidas pelo comprimento que lhes é característico, dependendo esse comprimento do emissor que as difunde.
 A queda de um grânulo de chumbo sobre a face de um lago, estabelecerá ondas diminutas no espelho líquido, mas a imersão violenta de um calhau de grandes proporções criará ondas enormes.

A quantidade das ondas formadas por segundo, pelo núcleo emissor, é o fenômeno que denominamos frequência, gerando oscilações eletromagnéticas que de fazem acompanhar da força de gravitação que lhes corresponde.

Assim é que cada corpo em movimento, dos átomos às galáxias, possui um campo próprio de tensão e influência, constituído pela ondulação que produz.

Para mentalizarmos o que seja um campo de influência, figuremo-nos uma lâmpada vulgar. Toda a área de espaço clareada pelos fótons que arroja de si, expressa o campo que lhe é próprio, campo esse cuja influência diminui à medida que os fótons se distanciam do seu foco gerador, fragmentando-se ao infinito.

Qual ocorre com a matéria densa, sob estrita observação científica, nosso espírito é fulcro de criação mental incessante, formando para si mesmo um halo de eflúvios eletromagnéticos, com o teor de força gravitativa que lhes diz respeito.

Nossos pensamentos, assim, tecendo a nossa auréola de emanações vitais ou a ondulação que nos identifica, representam o campo em que nos desenvolvemos.

Mas se no físico a agitação da matéria primária pode ser instintiva, no plano da inteligência e da razão, em que nos situamos, possuímos na vontade a válvula de controle da nossa movimentação consciente, auxiliando-nos a dirigir a onda de nossa vida para a ascensão à luz, ou para a descida às trevas.

Sentimentos e ideias, palavras e atos são recursos íntimos de transformação e purificação da nossa esfera vibratória, de conformidade com a direção que lhes imprimimos, tanto quanto as dores e as provas, as aflições e os problemas são fatores externos de luta que nos impelem a movimento renovador.

Sentindo e pensando, falando e agindo, ampliamos a nossa zona de influência, criando em nós mesmos a atração para o engrandecimento na Vida Superior, ou para a miséria na vida inferior, segundo as nossas tendências e atividades para o bem ou para o mal.

Enriqueçamo-nos, pois, de luz, amealhando experiências santificantes pelo estudo dignamente conduzido e pela bondade construtivamente praticada.
Apenas dessa forma regeneraremos o manancial irradiante de nosso espírito, diante do passado, habilitando-nos para a grandeza do futuro.

Constelações e mundos, almas e elementos, todos somos criações de Deus, adstritos ao campo de nossas próprias criações, com o qual influenciamos e somos influenciados, vivendo no campo universal e incomensurável da Força Divina.

Se nos propomos, desse modo, aprimorar nosso cosmo interior, caminhando ao encontro dos tesouros de amor e sabedoria que nos são reservados, sintonizemos, no mundo, a onda de nossa existência com a onda do Cristo, e então edificaremos nas longas curvas do tempo e do espaço o atalho seguro que nos erguerá da Terra aos píncaros da gloriosa imortalidade.

Do livro “Vozes do Grande Além"
F. Labouriau - 22 de setembro de 1955
Francisco Cândido Xavier
Blog Magnetismo  


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CHACRAS A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO



Pergunta :- Considerais ser de utilidade retornarmos mais uma vez ao estudo dos chacras, quando já o tendes enunciado em obras anteriores?

Ramatís:- A matéria enquadra perfeitamente no atual estudo destas mensagens, pois em obras anteriores citamo-la de modo sucinto e superficial, apenas a título de elucidação, no entanto, já é tempo de o espírita conhecer o mecanismo e a contextura dos centros de forças do duplo-etérico, pois de outro modo ficará estacionado no limiar da porta do Templo e incapacitado para servir ao próximo, elucidando os sedentos da Verdade. É um estudo útil para os médiuns passistas, terapêutas e de efeitos físicos, assim como aos magnetizadores e adeptos de todas as instituições espiritualistas.

Enquanto certos jornais e revistas espíritas clamam em defesa de opiniões sectaristas, num excesso de verborragia para defenderem postulados já consagrados pelo tempo, outras instituições como a Rosa Cruz, a Teosofia, a Yoga, o Krisnamurtiano e o Esoterismo, inclusive a própria Umbanda, avançam corajosamente no seio do mundo oculto e investigam todas as origens das forças criadoras da Vida.

O espírito peculiar de negativa “a priori”, muito próprio de espíritos “ex-católicos” e “ex-materialistas” recém-ingressos na seara Kardecista, retarda a posse do conhecimento da vida oculta, quando é necessário penetrar na fonte iniciática do Espírito e entender a fundo o seu mecanismo de entidade imortal.

(Os grifos são nossos - Livro Elucidações do Além, Ramatís, Psicografia de Hercílio Maes)
Fonte. http://tdmmagnetismobatuira.blogspot.com.br/

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CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS CHACRAS
http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2012/09/caracteristicas-principais-dos-chacras.html

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS CHACRAS


CHACRA  CORONÁRIO:





 Localização: topo da cabeça; Correlação Física: ligado à Glândula Pineal (epífise); Cor: Violeta, branco-fluorescente ou dourado. É o chacra mais importante, pois é o responsável pela irrigação energética do cérebro. Bem desenvolvido, facilita a lembrança e a conscientização das projeções da consciência. É muito importante na telepatia, na mediunidade, nas expansões da consciência e na recepção de temas elevados. É o chacra por onde penetra a energia cósmica.







 CHACRA FRONTAL:
Localização: fronte; Correlação Física: ligado à Glândula Hipófise (pituitária); Cor: Índigo, branco-azulado, amarelo ou esverdeado.  
É o responsável pela energização dos olhos e do nariz.
Bem desenvolvido, facilita a clarividência e a intuição,
Por vezes, a sua atividade cria uma palpitação na testa ou sensação de calor (parece um coração batendo na testa).

3. CHACRA LARÍNGEO:
.Localização: garganta; Correlação Física: ligado à Glândula Tireóide (e paratireóides); Cor: azul-celeste; lilás, branco prateado ou rosa.
É o responsável pela energização da boca, garganta e órgãos respiratórios.
Bem desenvolvido, facilita a psicofonia e a clariaudiência. É considerado também como um filtro energético que bloqueia as energias emocionais, para que elas não cheguem até os chacras da cabeça. É o chacra responsável pela expressão criativa (comunicação) do ser humano no mundo.



4. CHACRA CARDÍACO:
Localização: centro do peito; Correlação Física: ligado à Glândula Timo; Cor: verde e amarelo-ouro.
É o chacra responsável pela energização do sistema cárdio-respiratório. É considerado o canal de movimentação dos sentimentos. É o chacra mais afetado pelo desequilíbrio emocional. Bem desenvolvido, torna-se um canal de amor para o trabalho de assistência espiritual. Quando existe um bloqueio nesse chacra, a pessoa sente depressão, angústia, irritação ou pontadas no peito.,


5. CHACRA UMBILICAL:
Localização: cerca de 1 cm acima do umbigo; Correlação Física: ligado ao pâncreas; Cor: Amarelo, verde-forte e vermelho.
É responsável pela energização do sistema digestório. É considerado o chacra das emoções inferiores. Quando está bloqueado, causa enjôo, medo ou irritação.
Bem desenvolvido, facilita a percepção das energias ambientais.
6. CHACRA SACRO:
Localização: baixo-ventre; Correlação Física: ligado aos testículos (homem) ou ovários (mulher); Cor: laranja, roxo ou vermelho (dependendo das circunstâncias).
É o responsável pela energização dos órgãos sexuais. Quando está bloqueado, causa impotência sexual ou desânimo. Quando superexcitado, causa intenso desejo sexual. Bem desenvolvido, estimula o melhor funcionamento dos outros chacras e ajuda no despertar da kundalini. É o chacra da troca sexual e da alegria.


7. CHACRA BÁSICO:
 Localização: base da coluna; Correlação Física: ligado às Glândulas supra-renais; Cor: vermelhão.
É o responsável pela absorção da kundalini (energia telúrica) e pelo estímulo direto da energia no corpo e na circulação do sangue.
Obs: Aqui estão listados os sete principais chacras considerando as suas ligações com as glândulas endócrinas correspondentes. O chacra do baço não está listado entre os sete devido a ser um chacra secundário e também pelo fato de não ter nenhuma glândula endócrina ligada a ele. Porém, como ele é incluído em alguns sistemas de estudos energéticos, seguem abaixo as suas características:

CHACRA ESPLÊNICO:

Localização: em cima do baço; Correlação Física: não possui ligação com nenhuma glândula; Cor: Várias, predominando o rosa, o amarelo e o verde-claro.

É o responsável pela energização do baço.

É considerado um “dínamo do corpo humano”, pois é através dele que penetra uma parte da energia (prana) do ambiente. Bem desenvolvido, favorece a soltura do duplo etérico e, conseqüentemente, o desenvolvimento da mediunidade, bem como a soltura do psicossoma em relação às projeções da consciência.

Fonte: IPPB – Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas


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A FÉ E A PRECE


Elizeu Rigonatti - A Fé e a Prece

Há duas forças poderosas com as quais facilmente movimentamos as reservas fluídicas que o Senhor pôs à
nossa disposição. Estas duas forças, tanto mais potentes quanto mais manejadas, são a fé e a prece.

A fé deve ser uma fé racional, isto é, devemos saber por que é que temos fé. A fé racional se adquire pelo
estudo das leis divinas, consubstanciadas no Evangelho e nos ensinamentos do Espiritismo. Ter fé é ter
confiança em Deus; é saber que velando por nós, amparando-nos e protegendo-nos está a Providência Divina.

Ter fé é entregar o nosso destino ao Pai que está nos céus, certos de que tudo que ele nos der, dores e
alegrias, pobreza e riqueza saúde e doença, tudo é para nosso bem; porque tudo servirá para o aperfeiçoamento
de nossa alma.

Ter fé em Deus é ser resignado na adversidade e humilde na prosperidade. Ter fé é ter a certeza absoluta de que nada de mal sucederá, se Deus não o permitir; e se ele permitir que nos sobrevenha algum mal é porque o merecemos; se não o merecêssemos o mal não nos atingiria. A fé é uma força de atração: atrai sobre nós o socorro divino e ajuda-nos a socorrer aqueles que solicitarem o nosso auxílio.


A prece é um ato de fé. Pela prece adoramos a Deus, agradecemo-lhe os favores que nos faz continuamente e pedimo-lhe o de que necessitamos. A prece nos liga a Deus. Quando oramos, nosso pensamento, como um raio luminoso, projeta-se pelo infinito e vai tocar as regiões de luz de onde nos chegam as bênçãos do Senhor. A prece desenvolve, aumenta e fortifica a nossa fé. A fé depende da prece e a prece depende da fé; é impossível separar uma da outra. A verdadeira prece se caracteriza pelos seguintes pontos: deve ser feita
com carinho e amor; deve ser um impulso espontâneo de nosso coração. Orar apenas com os lábios nada significa; devemos sentir a nossa prece; é preciso que vivamos de acordo com ela; orar de um modo e viver de outro é próprio dos hipócritas. Se pedimos ao Senhor que perdoe os nossos erros, devemos nós também perdoar os erros dos outros.
Se pedimos ao Senhor que nos livre do mal, é nosso dever não praticar o mal. Se oramos ao Senhor que não nos deixe cair em tentação, precisamos resistir a todas as tentações, quando elas se apresentarem emnossa vida. Se rogamos ao Senhor que nos dê o pão nosso de cada dia, providenciemos para que não falte o pão a nossos irmãos menos favorecidos, uma vez que isso esteja ao nosso alcance; porque a lei é esta:


 Aquilo que quiserdes para vós, isso mesmo fazei-o aos outros. Façamos nossa prece diária; depois vivamos o resto do dia de modo tal que nossos atos, palavras e pensamentos sejam uma glorificação ao Senhor. Para que a prece não se torne monótona e quase que automática pelo hábito, procuremos um motivo para orar; é preciso que a prece tenha um objetivo. É facílimo encontrar motivos para nossas orações diárias; basta repararmos ao nosso derredor e em nós mesmos; por exemplo: sabemos que há discórdia em uma família?
oremos para que a concórdia volte a reinar em seu seio; há doenças em um lar? Oremos para que lhe volte a saúde; há alguém em dificuldades? oremos para que as possa vencer; um irmão desencarnou? oremos para que o Senhor lhe conceda a compreensão de seu novo estado; descobrimos em nós um defeito?

Peçamos ao Senhor que nos ajude a corrigi-lo; temos vícios? roguemos ao Senhor que nos conceda as forças e a boa vontade para ficarmos livres deles. Assim, todos os dias podemos arranjar nobres motivos para dirigirmos ao Senhor nossas preces.
E quando tivermos desenvolvido dentro de nós a fé viva e racional e aprendido a orar com o coração, seremos felizes e nos transportaremos aos planos superiores da espiritualidade.

(De "A mediunidade sem lágrimas", de Elizeu Rigonatti)
Fonte; http://grupoesperanca.ning.com/

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