sábado, 29 de setembro de 2012

ACERCA DA AURA HUMANA



Para alinhar algumas notas acerca da aura humana, recordemos o que seja irradiação, na ciência atômica dos tempos modernos.

Temo-la, em nossas definições, como sendo a onda de forças dinâmicas, nascida do movimento que provocamos no espaço, cujas emanações se exteriorizam por todos os lados.

Todos os corpos emitem ondulações, desde que sofram agitação ou que a produzam, e as ondas respectivas podem ser medidas pelo comprimento que lhes é característico, dependendo esse comprimento do emissor que as difunde.
 A queda de um grânulo de chumbo sobre a face de um lago, estabelecerá ondas diminutas no espelho líquido, mas a imersão violenta de um calhau de grandes proporções criará ondas enormes.

A quantidade das ondas formadas por segundo, pelo núcleo emissor, é o fenômeno que denominamos frequência, gerando oscilações eletromagnéticas que de fazem acompanhar da força de gravitação que lhes corresponde.

Assim é que cada corpo em movimento, dos átomos às galáxias, possui um campo próprio de tensão e influência, constituído pela ondulação que produz.

Para mentalizarmos o que seja um campo de influência, figuremo-nos uma lâmpada vulgar. Toda a área de espaço clareada pelos fótons que arroja de si, expressa o campo que lhe é próprio, campo esse cuja influência diminui à medida que os fótons se distanciam do seu foco gerador, fragmentando-se ao infinito.

Qual ocorre com a matéria densa, sob estrita observação científica, nosso espírito é fulcro de criação mental incessante, formando para si mesmo um halo de eflúvios eletromagnéticos, com o teor de força gravitativa que lhes diz respeito.

Nossos pensamentos, assim, tecendo a nossa auréola de emanações vitais ou a ondulação que nos identifica, representam o campo em que nos desenvolvemos.

Mas se no físico a agitação da matéria primária pode ser instintiva, no plano da inteligência e da razão, em que nos situamos, possuímos na vontade a válvula de controle da nossa movimentação consciente, auxiliando-nos a dirigir a onda de nossa vida para a ascensão à luz, ou para a descida às trevas.

Sentimentos e ideias, palavras e atos são recursos íntimos de transformação e purificação da nossa esfera vibratória, de conformidade com a direção que lhes imprimimos, tanto quanto as dores e as provas, as aflições e os problemas são fatores externos de luta que nos impelem a movimento renovador.

Sentindo e pensando, falando e agindo, ampliamos a nossa zona de influência, criando em nós mesmos a atração para o engrandecimento na Vida Superior, ou para a miséria na vida inferior, segundo as nossas tendências e atividades para o bem ou para o mal.

Enriqueçamo-nos, pois, de luz, amealhando experiências santificantes pelo estudo dignamente conduzido e pela bondade construtivamente praticada.
Apenas dessa forma regeneraremos o manancial irradiante de nosso espírito, diante do passado, habilitando-nos para a grandeza do futuro.

Constelações e mundos, almas e elementos, todos somos criações de Deus, adstritos ao campo de nossas próprias criações, com o qual influenciamos e somos influenciados, vivendo no campo universal e incomensurável da Força Divina.

Se nos propomos, desse modo, aprimorar nosso cosmo interior, caminhando ao encontro dos tesouros de amor e sabedoria que nos são reservados, sintonizemos, no mundo, a onda de nossa existência com a onda do Cristo, e então edificaremos nas longas curvas do tempo e do espaço o atalho seguro que nos erguerá da Terra aos píncaros da gloriosa imortalidade.

Do livro “Vozes do Grande Além"
F. Labouriau - 22 de setembro de 1955
Francisco Cândido Xavier
Blog Magnetismo  


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CHACRAS A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO



Pergunta :- Considerais ser de utilidade retornarmos mais uma vez ao estudo dos chacras, quando já o tendes enunciado em obras anteriores?

Ramatís:- A matéria enquadra perfeitamente no atual estudo destas mensagens, pois em obras anteriores citamo-la de modo sucinto e superficial, apenas a título de elucidação, no entanto, já é tempo de o espírita conhecer o mecanismo e a contextura dos centros de forças do duplo-etérico, pois de outro modo ficará estacionado no limiar da porta do Templo e incapacitado para servir ao próximo, elucidando os sedentos da Verdade. É um estudo útil para os médiuns passistas, terapêutas e de efeitos físicos, assim como aos magnetizadores e adeptos de todas as instituições espiritualistas.

Enquanto certos jornais e revistas espíritas clamam em defesa de opiniões sectaristas, num excesso de verborragia para defenderem postulados já consagrados pelo tempo, outras instituições como a Rosa Cruz, a Teosofia, a Yoga, o Krisnamurtiano e o Esoterismo, inclusive a própria Umbanda, avançam corajosamente no seio do mundo oculto e investigam todas as origens das forças criadoras da Vida.

O espírito peculiar de negativa “a priori”, muito próprio de espíritos “ex-católicos” e “ex-materialistas” recém-ingressos na seara Kardecista, retarda a posse do conhecimento da vida oculta, quando é necessário penetrar na fonte iniciática do Espírito e entender a fundo o seu mecanismo de entidade imortal.

(Os grifos são nossos - Livro Elucidações do Além, Ramatís, Psicografia de Hercílio Maes)
Fonte. http://tdmmagnetismobatuira.blogspot.com.br/

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CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS CHACRAS
http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2012/09/caracteristicas-principais-dos-chacras.html

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS CHACRAS


CHACRA  CORONÁRIO:





 Localização: topo da cabeça; Correlação Física: ligado à Glândula Pineal (epífise); Cor: Violeta, branco-fluorescente ou dourado. É o chacra mais importante, pois é o responsável pela irrigação energética do cérebro. Bem desenvolvido, facilita a lembrança e a conscientização das projeções da consciência. É muito importante na telepatia, na mediunidade, nas expansões da consciência e na recepção de temas elevados. É o chacra por onde penetra a energia cósmica.







 CHACRA FRONTAL:
Localização: fronte; Correlação Física: ligado à Glândula Hipófise (pituitária); Cor: Índigo, branco-azulado, amarelo ou esverdeado.  
É o responsável pela energização dos olhos e do nariz.
Bem desenvolvido, facilita a clarividência e a intuição,
Por vezes, a sua atividade cria uma palpitação na testa ou sensação de calor (parece um coração batendo na testa).

3. CHACRA LARÍNGEO:
.Localização: garganta; Correlação Física: ligado à Glândula Tireóide (e paratireóides); Cor: azul-celeste; lilás, branco prateado ou rosa.
É o responsável pela energização da boca, garganta e órgãos respiratórios.
Bem desenvolvido, facilita a psicofonia e a clariaudiência. É considerado também como um filtro energético que bloqueia as energias emocionais, para que elas não cheguem até os chacras da cabeça. É o chacra responsável pela expressão criativa (comunicação) do ser humano no mundo.



4. CHACRA CARDÍACO:
Localização: centro do peito; Correlação Física: ligado à Glândula Timo; Cor: verde e amarelo-ouro.
É o chacra responsável pela energização do sistema cárdio-respiratório. É considerado o canal de movimentação dos sentimentos. É o chacra mais afetado pelo desequilíbrio emocional. Bem desenvolvido, torna-se um canal de amor para o trabalho de assistência espiritual. Quando existe um bloqueio nesse chacra, a pessoa sente depressão, angústia, irritação ou pontadas no peito.,


5. CHACRA UMBILICAL:
Localização: cerca de 1 cm acima do umbigo; Correlação Física: ligado ao pâncreas; Cor: Amarelo, verde-forte e vermelho.
É responsável pela energização do sistema digestório. É considerado o chacra das emoções inferiores. Quando está bloqueado, causa enjôo, medo ou irritação.
Bem desenvolvido, facilita a percepção das energias ambientais.
6. CHACRA SACRO:
Localização: baixo-ventre; Correlação Física: ligado aos testículos (homem) ou ovários (mulher); Cor: laranja, roxo ou vermelho (dependendo das circunstâncias).
É o responsável pela energização dos órgãos sexuais. Quando está bloqueado, causa impotência sexual ou desânimo. Quando superexcitado, causa intenso desejo sexual. Bem desenvolvido, estimula o melhor funcionamento dos outros chacras e ajuda no despertar da kundalini. É o chacra da troca sexual e da alegria.


7. CHACRA BÁSICO:
 Localização: base da coluna; Correlação Física: ligado às Glândulas supra-renais; Cor: vermelhão.
É o responsável pela absorção da kundalini (energia telúrica) e pelo estímulo direto da energia no corpo e na circulação do sangue.
Obs: Aqui estão listados os sete principais chacras considerando as suas ligações com as glândulas endócrinas correspondentes. O chacra do baço não está listado entre os sete devido a ser um chacra secundário e também pelo fato de não ter nenhuma glândula endócrina ligada a ele. Porém, como ele é incluído em alguns sistemas de estudos energéticos, seguem abaixo as suas características:

CHACRA ESPLÊNICO:

Localização: em cima do baço; Correlação Física: não possui ligação com nenhuma glândula; Cor: Várias, predominando o rosa, o amarelo e o verde-claro.

É o responsável pela energização do baço.

É considerado um “dínamo do corpo humano”, pois é através dele que penetra uma parte da energia (prana) do ambiente. Bem desenvolvido, favorece a soltura do duplo etérico e, conseqüentemente, o desenvolvimento da mediunidade, bem como a soltura do psicossoma em relação às projeções da consciência.

Fonte: IPPB – Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas


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CHACRAS A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO

A FÉ E A PRECE


Elizeu Rigonatti - A Fé e a Prece

Há duas forças poderosas com as quais facilmente movimentamos as reservas fluídicas que o Senhor pôs à
nossa disposição. Estas duas forças, tanto mais potentes quanto mais manejadas, são a fé e a prece.

A fé deve ser uma fé racional, isto é, devemos saber por que é que temos fé. A fé racional se adquire pelo
estudo das leis divinas, consubstanciadas no Evangelho e nos ensinamentos do Espiritismo. Ter fé é ter
confiança em Deus; é saber que velando por nós, amparando-nos e protegendo-nos está a Providência Divina.

Ter fé é entregar o nosso destino ao Pai que está nos céus, certos de que tudo que ele nos der, dores e
alegrias, pobreza e riqueza saúde e doença, tudo é para nosso bem; porque tudo servirá para o aperfeiçoamento
de nossa alma.

Ter fé em Deus é ser resignado na adversidade e humilde na prosperidade. Ter fé é ter a certeza absoluta de que nada de mal sucederá, se Deus não o permitir; e se ele permitir que nos sobrevenha algum mal é porque o merecemos; se não o merecêssemos o mal não nos atingiria. A fé é uma força de atração: atrai sobre nós o socorro divino e ajuda-nos a socorrer aqueles que solicitarem o nosso auxílio.


A prece é um ato de fé. Pela prece adoramos a Deus, agradecemo-lhe os favores que nos faz continuamente e pedimo-lhe o de que necessitamos. A prece nos liga a Deus. Quando oramos, nosso pensamento, como um raio luminoso, projeta-se pelo infinito e vai tocar as regiões de luz de onde nos chegam as bênçãos do Senhor. A prece desenvolve, aumenta e fortifica a nossa fé. A fé depende da prece e a prece depende da fé; é impossível separar uma da outra. A verdadeira prece se caracteriza pelos seguintes pontos: deve ser feita
com carinho e amor; deve ser um impulso espontâneo de nosso coração. Orar apenas com os lábios nada significa; devemos sentir a nossa prece; é preciso que vivamos de acordo com ela; orar de um modo e viver de outro é próprio dos hipócritas. Se pedimos ao Senhor que perdoe os nossos erros, devemos nós também perdoar os erros dos outros.
Se pedimos ao Senhor que nos livre do mal, é nosso dever não praticar o mal. Se oramos ao Senhor que não nos deixe cair em tentação, precisamos resistir a todas as tentações, quando elas se apresentarem emnossa vida. Se rogamos ao Senhor que nos dê o pão nosso de cada dia, providenciemos para que não falte o pão a nossos irmãos menos favorecidos, uma vez que isso esteja ao nosso alcance; porque a lei é esta:


 Aquilo que quiserdes para vós, isso mesmo fazei-o aos outros. Façamos nossa prece diária; depois vivamos o resto do dia de modo tal que nossos atos, palavras e pensamentos sejam uma glorificação ao Senhor. Para que a prece não se torne monótona e quase que automática pelo hábito, procuremos um motivo para orar; é preciso que a prece tenha um objetivo. É facílimo encontrar motivos para nossas orações diárias; basta repararmos ao nosso derredor e em nós mesmos; por exemplo: sabemos que há discórdia em uma família?
oremos para que a concórdia volte a reinar em seu seio; há doenças em um lar? Oremos para que lhe volte a saúde; há alguém em dificuldades? oremos para que as possa vencer; um irmão desencarnou? oremos para que o Senhor lhe conceda a compreensão de seu novo estado; descobrimos em nós um defeito?

Peçamos ao Senhor que nos ajude a corrigi-lo; temos vícios? roguemos ao Senhor que nos conceda as forças e a boa vontade para ficarmos livres deles. Assim, todos os dias podemos arranjar nobres motivos para dirigirmos ao Senhor nossas preces.
E quando tivermos desenvolvido dentro de nós a fé viva e racional e aprendido a orar com o coração, seremos felizes e nos transportaremos aos planos superiores da espiritualidade.

(De "A mediunidade sem lágrimas", de Elizeu Rigonatti)
Fonte; http://grupoesperanca.ning.com/

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CONSERVA-TE EM HARMONIA



Conserva-te em harmonia

Vês esboroarem-se as antigas construções dominadoras, ao sopro do vendaval que varre a Terra.
Acompanhas a decadência dos valores éticos de alta magnitude, sob o terremoto da alucinação que es estabelece.
Assistes a volúpia do prazer descabido, em nome dos novos rumos que a sociedade se impõe.
Observas a delinqüência em crescendo, sem aparente próxima solução em pauta.
São tantos os abusos e tais aberrações, que te percebes estranho no contexto social hodierno, sentindo-te deslocado no lar, no trabalho, onde te apresentas.
Como efeito, a depressão te ameaça, o medo te assusta, os conflitos te perturbam.
Indagas, aturdido:- "Como será o futuro? Que conduta deverei assumir nestas graves circunstâncias?''
Tem calma! Harmoniza-te com o bem e aguarda.
Banhado pela fé, nada te deve perturbar.
Sustentado pela ação da caridade, que distribuas, não te desesperes.
A tua tarefa de crescimento para Deus, realizá-la-ás.
Joana de Cusa demonstrou sua fé, no momento do martírio, permanecendo tranqüila até o fim.
João Huss, igualmente na fogueira, compadecendo-se dos sicários que o escarneciam.
Joanna D’Arc, entre as labaredas, manteve-se harmonizada e perdoou seus algozes.
Giordano Bruno, também imolado pelo mesmo processo, ficou sereno.
Sempre houve períodos de loucura na Terra.
De quando em quando, a transição da humanidade faculta a eclosão das paixões dissolventes e alucinadas.
Estes são dias graves. Conduza-te com robustez, apoiado no Evangelho de Jesus, seguindo confiante.
Não te aturda a balbúrdia dos enfermos-sorridentes, dos embriagados-jubilosos, dos intoxicados-zombeteiros.
Foste conduzido a esta situação, a fim de contribuíres para a melhoria das criaturas.
O médico é útil quando surge a enfermidade, ou antes, gerando condições que possam evitar o mal. Quando já instalada a doença, a terapia corresponderá ao seu grau de gravidade.
O mestre faz-se valioso diante da ignorância do aprendiz.
O cristão é fortaleza de segurança e apoio em favor dos que necessitam de ajuda.
Jesus sempre esteve a braços com homens e situações, de certo modo, semelhantes a estes que enfrentas.
Foi nesse clima que Ele demonstrou a Sua grandeza, permanecendo em harmonia com os objetivos a que se entregou, sem perturbar-se, nem tergiversar em momento algum.
Assim, conserva-te em harmonia.

(Divaldo Pereira Franco / Joanna de Ângelis)

ANDRÉ LUIZ - REFLEXÕES NECESSÁRIAS



* A harmonia cria raios de paz.

* Ajude conversando. Uma boa palavra auxilia sempre.

* Acerte suas contas com o vizinho, enquanto a hora é favorável. Amanhã todos os quadros podem surgir transformados.

* Cada espírito é um mundo por si.

* Cultive a simplicidade.

* Deixe que Ele, o Mestre, se revele por sua palavra e por suas mãos. Não impeça a divina presença, através de seu passo, no amparo às humanas dores.


* Estime a solidariedade. Você não poderá viver sem os outros, embora na maioria dos casos os outros possam viver sem você.

* Estimule as qualidades nobres dos companheiros.

* Hoje é o tempo de fazer o melhor...

* Lembre-se de que o mundo não foi feito apenas para você.

* Nada se realiza de útil e grande sem a coragem.

* Não comentes o mal do próximo. O lodo da maledicência derramar-se-á sobre os nossos passos, enodoando-nos o caminho.


* Não critiques. A lâmina de nossa reprovação volta-se, invariavelmente, contra nós, expondo-nos as próprias deficiências.

* Não desesperes. O raio de nossa inconformação aniquilará a sementeira de nossos melhores sonhos.

* Não desprezes os que caminham nos andrajos das grandes provas e nem censures os que seguem no carro da fortuna aparente.

* Não é o tempo que passa por nós; ao contrário, nós é que passamos por ele.

* Não é vantagem desaprovar onde todos desaprovaram. Ampare o seu irmão com a boa palavra.

* Não escarneças. O fel de nosso sarcasmo azedará o vinho da alegria no vaso de nosso coração, envenenando-nos a existência.

* Não firas. O golpe da nossa crueldade brandido na direção dos outros, retornará a nós mesmos, inevitavelmente, fazendo chagas de dor e aflição no corpo de nossa vida.

* Não gastes tempo, medindo obstáculos ou lastimando ocorrências infelizes.

* Não há erro com razão. Só a verdade é lógica.

* Nas lutas habituais, não exija a educação do companheiro. Demonstre a sua.

* O verdadeiro amor não nasce de sombras do desejo. É fonte cristalina e inexaurível do espírito eterno.
Paz e Luz
Nilza Garcia
  
Administração do GRUPO DE DIVULGAÇÃO ESPERANÇA
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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

FRANZ ANTON MESMER (MESMER)


FRANZ ANTON MESMER (MESMER)
1734-1815  

Mesmer foi o médico austríaco criador da teoria do magnetismo animal conhecido pelo nome de mesmerismo. Nasceu a 23 de maio de 1734 em Iznang, uma pequena vila perto do Lago Constance. Estudou teologia em Ingolstadt e formou-se em medicina na Universidade de Viena. Provido de recursos, dedicou-se a longos estudos científicos, chegando a dominar os conhecimentos de seu tempo, época de acentuado orgulho intelectual e ceticismo. Era um trabalhador incansável, calmo, paciente e ainda um exímio músico.

Em 1775, após muitas experiências, Mesmer reconhece que pode curar mediante a aplicação de suas mãos. Acredita que dela desprende um fluido que alcança o doente; declara: "De todos os corpos da Natureza, é o próprio homem que com maior eficácia atua sobre o homem". A doença seria apenas uma desarmonia no equilíbrio da criatura, opina ele. Mesmer, que nada cobrava pelos tratamentos, preferia cuidar de distúrbios ligados ao sistema nervoso. Além da imposição das mãos sobre os doentes, para estender o benefício a maior número de pessoas, magnetizava água, pratos, cama, etc., cujo contato submetia os enfermos.

Mesmer praticou durante anos o seu método de tratamento em Viena e em Paris, com evidente êxito, mas acabou expulso de ambas as cidades pela inveja e incompreensão de muitos. Depois de cinco tentativas para conseguir exame judicioso do seu método de curar, pelas academias, é que publica, em 1779, a "Dissertação sobre a descoberta do magnetismo animal", na qual afirma que este é uma ciência com princípios e regras, embora ainda pouco conhecida. A sua popularidade prosseguiu por muitos anos, mas outros médicos o taxavam de impostor e charlatão. Em 1784, o governo francês nomeou uma comissão de médicos e cientistas para investigar suas atividades. Benjamin Franklin foi um dos membros dessa comissão, que acabou por constatar a veracidade das curas, porém as atribuíram não ao magnetismo animal, mas a outras causas fisiológicas desconhecidas.

Concentrado no alívio à dor, Mesmer não chegou a perceber a existência do sonambulismo artificial, que seu ilustre e generoso discípulo, conde Maxime Puységur, descobre (inclusive a clarividência a ele associada), o qual se desenvolve durante o transe magnéticos em certas pessoas.

Em 1792, Mesmer vê-se forçado a retirar-se de Paris, vilipendiado, e instala-se em pequena cidade suiça, onde vive durante 20 anos sempre servindo aos necessitados e sem nunca desanimar nem se queixar. Em 1812, já aos 78 anos, a Academia de Ciências de Berlim convida-o para prestar esclarecimentos, pois pretendia investigar a fundo o magnetismo. Era tarde; ele recusa o convite. A Academia encarrega o Prof. Wolfart de entrevistá-lo. O depoimento desse professor é um dos mais belos a respeito do caridoso médico:

"Encontrei-o dedicando-se ao hospital por ele mesmo escolhido. Acrescente-se a isso um tesouro de conhecimentos reais em todos os ramos da Ciência, tais como dificilmente acumula um sábio, uma bondade imensa de coração que se revela em todo o seu ser, em suas palavras e ações, e uma força maravilhosa de sugestão sobre os enfermos."

No início de 1814, ele regressou para Iznang, sua terra natal, onde permaneceria os seus últimos dias até falecer em 05/03/1815.

Assim foi Mesmer. Durante anos semeou a cura de enfermos doando de seu próprio fluido vital em atitude digna daqueles que sacrificam-se por amor ao seu trabalho e a seus irmãos. Suas teorias atravessaram décadas e seu exemplo figura luminoso entre os missionários que sob o açoite das críticas descabidas e as agressões da calúnia, passam incólume escudado pelo dever retamente desempenhado. Seu nome jamais se desligar do vocábulo "fluido" e sua vida valiosa pelos frutos que gerou, jamais ser esquecida por aqueles cuja honestidade de propósitos for o ornamento de seus espíritos. A sua obra foi decisiva para demonstrar a realidade da imposição das mãos como meio de alívio aos sofrimentos, tal como a utilizavam os primeiros cristãos antigamente e os espíritas atualmente.