sexta-feira, 14 de setembro de 2012

BIOGRAFIA - IRMÃ SCHEILLA


Encarnações Anteriores:

Tem-se notícias apenas de duas encarnações de Scheilla: uma na França, no século XVI, e outra na Alemanha. Na existência francesa, chamou-se Joana Francisca Frémiot, nascida em Dijon a 28/01/1572 e desencarnada em Moulins a 13/12/1641. Ficou conhecida como Santa Joana de Chantal (canonizada em 1767) ou Baronesa de Chantal. 

Casará-se, aos 20 anos, com o barão de Chantal. Tendo muito cedo perdido seu marido, passou a dedicar-se à obras piedosas e orações, juntamente com os deveres de mãe para com seus 4 filhos. 
Fundou, em 1604, juntamente com o bispo de Genebra, S. Francisco de Salles, em Annecy, a congregação da Visitação de Maria, que dirigiu como superiora, em Paris. Em 1619, Santa Joana de Chantal deixou o cargo de superiora da Ordem de Visitação e voltou a Annecy, onde ficava a casa-mãe da Ordem. A 13 de dezembro de 1641 ela veio a falecer. 

A outra encarnação conhecida de Scheilla, verificou-se na Alemanha. Com a guerra no continente Europeu, aflições e angústias assolaram a cidade de Berlim, na Alemanha, onde Scheilla atuava como enfermeira. Seu estilo simples, sua meiguice espontânea, muito ajudavam em sua profissão. Bonita, tez clara, cabelo muito louro, que lhe davam um ar de graça muito suave. Seus olhos, azuis-esverdeados, de um brilho intenso, refletiam a grandeza de seu Espírito. Estatura mediana, sempre com seu avental branco, lá estava Scheilla, preocupada em ajudar, indistintamente. Esquecia-se de si mesma, pensava somente na sua responsabilidade. Via primeiro a dor, depois a criatura… Numa tarde de pleno combate, desencarna Scheilla, a jovem enfermeira. Morria no campo de lutas, aos 28 anos de idade. Muitos anos depois, surgia nas esferas superiores da espiritualidade, com o seu mesmo estilo, aprimorado carinho e dedicação, Scheilla, a Enfermeira do Alto! 

TRABALHO ESPIRITUAL NO BRASIL

Tudo indica que Scheilla vinculou-se, algum tempo após a sua desencarnação em terras alemãs, às falanges espirituais que atuam em nome do Cristo, no Brasil. 
Atualmente nossa querida Mentora trabalha na Espiritualidade, juntamente com Cairbar Schutel, Coordenador Geral da Colônia Espiritual Alvorada Nova. Scheilla desenvolve um trabalho forte e muito amplo, com dedicação ímpar, coordenando quatorze equipes que formam o Conselho da Casa de Repouso, o qual se reúne periodicamente, decidindo às questões pertinentes. 

Conta-nos R. A. Ranieri que, numa das primeiras reuniões de materialização, iniciadas em 1948 pelo médium "Peixotinho", surgiu a figura caridosa de Scheilla. Em Belo Horizonte , marcou-se uma pequena reunião que seria realizada com a finalidade de submeter a tratamento dona Ló de Barros Soares, esposa de Jair Soares. No silêncio e na escuridão surgiu a figura luminosa de mulher, vestida de tecidos de luz e ostentando duas belas tranças, era Scheilla. Nas mãos trazia um aparelho semelhante a uma pedra verde-claro, ao qual se referiu dizendo tratar-se de um emissor de radioatividade, ainda desconhecido na Terra. Fez aplicações em dona Ló. Depois de alguns minutos, levantou-se da cadeira e proferiu uma belíssima pregação evangélica com sotaque alemão e voz de mulher. 
Em vários grupos espíritas brasileiros, além de sua atuação na assistência à saúde, sempre se caracterizou em trazer às reuniões certos objetos, deixando no recinto o perfume de flores que lhe caracterizam. 

Na obra "Chico Xavier – 40 Anos no Mundo da Mediunidade" de Roque Jacintho, encontramos o seguinte depoimento: "Chico aplicava passes. Ao nosso lado, ocorreu um ruído, qual se algum objeto de pequeno porte tivesse sido arremessado, sem muita violência. (-Jô – disse um médium – Scheilla deu-lhe um presente). Logo mais, procuramos ao nosso derredor e vimos um caramujo grande e adoravelmente belo, estriado em deliciosas cores. Apanhamo-lo, incontinenti, e verificamos nele água marítima, salgada e gelada, com restos de uma areia fresca. Scheilla o transportara para nós. Estávamos a centenas de quilômetros de uma nesga de mar, em manhã de sol abrasador que crestava a vegetação e, em nossas mãos, o caramujo que o Espírito nos ofertara, servindo-se da mediunidade de Chico!" "Na assistência reduzida, estava presente um cientista suíço, materialista, que ali viera ter por insistência de seus familiares. Scheilla, em sotaque alemão, anunciou: -Para nosso irmão que está ali – indicava o suíço -, vou dar o perfume que a sua mãezinha usava, quando na Terra. Despertou-lhe um soluço comovido, pela lembrança que se lhe aflorou à memória, recordando a figura da mãezinha ausente." 

Tempos depois, um outro raro instante se deu com a presença de Scheilla. "Bissoli, Gonçalves, Isaura, entre outros, compunham a equipe de beneficiados, agrupando-se numa das salas da casa de André, tendo Chico se retirado para o dormitório do casal, onde permaneceria em transe mediúnico. Uma onda de perfume, corporifica-se Scheilla, loira e jovial, falando com seu forte sotaque alemão. Bissoli estabeleceu o diálogo: -Eu me sinto mal – diz Bissoli – Você – informou Scheilla – come muita manteiga Bissoli. Vou tirar uma radiografia de seu estômago. A pedido, nosso companheiro levantou a camisa. O espírito corporificado aproxima-se e entrecorre, num sentido horizontal, os seus dedos semi-abertos sobre a região do estômago de nosso amigo. E tal se lhe incrustassem uma tela de vidro no abdômen, podíamos ver as vísceras em funcionamento. – Pronto! – diz Scheilla, apagando o fenômeno. – Agora levarei a radiografia ao Plano Espiritual para que a estudem e lhe dêem um remédio." 

Ao término destes singelos apontamentos biográficos, com muito respeito por esse Espírito Missionário, de tanta dedicação e amor em nome de Jesus, só nos resta agradecer a assistência e amor doados por ela. 

"ABENÇOA SEMPRE… Abençoa a Terra, por onde passes, e a Terra abençoará a tua passagem para sempre."
Scheilla
Fonte: 
Núcleo Espírita Irmã Scheilla



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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A CURA PELA FÉ



O Espiritismo vem ao Homem, como revelação de Deus, com duas propostas distintas e complementares. A primeira surge como auxílio às criaturas que padecem as dores do corpo e da alma, proporcionando alívio e cursa de muitas enfermidades, que nascem na alma doente e se manifestam na estrutura orgânica, ou somática. 

Assim é que, compadecido da dor de seus filhos, Deus  envia seus mensageiros, os "Espíritos do Senhor" de que nos fala o prefácio de O Evangelho Segundo o Espiritismo, a fim de socorrerem os infortunados, através da ação benfazeja, voluntária e gratuita  dos médiuns que, alistados nas hostes do Espírito de Verdade, que é o próprio Cristo, realizam a doação espontânea de fluidos salutares aos enfermos de toda sorte, confiando em que, pela ação misericordiosa da Providência, todos experimentem o bem estar desejado, o que algumas vezes se configura como cura.

Para tanto, isto é, para que a cura se faça efetiva, é preciso que se atente para a segunda proposta que a Doutrina Espírita estabelece na Terra junto a seus profitentes: o esclarecimento das criaturas acerca das causas de seus males, sejam espirituais ou físicos. 



Cabe ao Espiritismo, como continuador da obra do Cristo no mundo, disseminar as informações sobre a real condição ou natureza do ser humano, de forma a torná-lo consciente da realidade espiritual - que é a sua - e assim capacitar-se para o convívio o mais constantemente possível com a dimensão divina, que vibra no íntimo de cada um de nós. Tudo isto quer dizer que o grande dever do Homem é reconhecer sua essência espiritual e, instruindo-se nessa verdade, exercer todos os esforços que resultarão na cura efetiva de seus males. Não é por outra razão que as casas espíritas falam em reforma íntima, correspondendo a Kardec e a Jesus, o que só é possível pelo conhecimento que cada um tenha de si mesmo, identificando as mazelas que o prendem à inferioridade e despertando o potencial renovador que o elevará às esferas das realizações superiores.

É certo que a fé, ou seja, a confiança e a certeza de que Deus age sempre em benefício de seus filhos bem amados, tem papel preponderante nos processos de cura. O próprio Jesus, que realizou, conforme observamos no Evangelho, vários fenômenos de cura, referiu-se à fé como o mecanismo indispensável para se alcançar esse melhoramento relativo à saúde. No entanto, Ele deixou claro que nenhuma daquelas curas foi feita por ato único de Sua vontade, mas todas corresponderam á manifestação do potencial de fé das criaturas beneficiadas. "A tua fé te curou", dizia ele, alertando, contudo, para o fato de que cabe a nós mesmos curarmos nossas enfermidades, ao explicar que, ajudando-nos, o Céu nos ajudará, sendo imperioso, portanto, buscar o Reino de Deus para que tudo o mais nos seja dado por acréscimo de misericórdia.

Tudo isto, entretanto, exige um aprendizado e até lá é justo e válido que se recorra a terceiros com o propósito de se alcançar os benefícios que proporcionem a desejada cura. Não se deve esquecer, porém, que é a própria vontade que deve ser mobilizada em todos os sentidos no tocante à obtenção do estado mais saudável, sendo necessário, nesse âmbito, adotar uma postura diferenciada perante a vida e perante a própria consciência. Isto significa a realização da propalada reforma interior, que deve acontecer pela seriedade dos fatos e pela responsabilidade por parte de quem deseja efetivamente libertar-se dos males afligentes, sob pena de se prolongarem essas mazelas. "Vai e não peques mais, para que te não suceda coisa pior", avisou o Mestre.

Francisco Muniz
http://almaespirita.blogspot.com.br/
17 .07. 2012


Leitura Recomendada;

FONTE DE PERFEIÇÃO



FONTE DE PERFEIÇÃO

Quando as lágrimas forem cachoeiras
E um rio  na vida  formar.
Quando derramares a lágrima derradeira
E não mais puderes chorar.

Quando teus amigos te virarem as costas
E de herança deixarem as decepções,
Quando procurares as respostas
Para  o motivo das aflições

Quando teu sol deixar de brilhar
E teu dia se fizer noite,
Quando não souberes caminhar
Tendo a solidão por açoite.

Quando a vida perde a razão
E a esperança te disser adeus
Quando suicídio parecer solução
Nessa hora pense em Deus.

E quando tudo parecer deserto
E  a água da vida secar
O "alto" então se mantêm por perto
Pronto a te auxiliar.

Pois quando nada te conforta
E a tendência é tropeçar
Eis que Jesus bate a tua porta
Ansioso para entrar.

Deus conhece a fraqueza humana
 Conhece  suas limitações
Sabe que  a humanidade é profana
E atrai as imperfeições.

Mas não peça o fim da dor
Que é ponte para perfeição,
Peça , sim, ao criador
A força sem lamentação.
                                            
 Um Amigo Poeta   26/05/2012
Médium: Lucia
Centro Espírita Jesus de Nazaré de Catingueira

Fonte; http://www.seareirosdobem.blogspot.com.br/


Leitura Recomendada;

LITERATURA MEDIÚNICA                                                                      (NOVO)
A DEGENERAÇÃO DO ESPIRITISMO                                         
TALISMÃS, FITINHAS DO “SENHOR DO BONFIM” E OUTROS AMULETOS NUM CONCISO COMENTÁRIO ESPÍRITA
“CURANDEIROS ENDEUSADOS”, CIRURGIÕES DO ALÉM – SOB OS NARCÓTICOS INSENSATOS DO COMÉRCIO
DILÚVIO DE LIVROS “ESPÍRITAS” DELIRANTES
CEM ANOS DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA
DIMENSÕES ESPIRITUAIS DO CENTRO ESPÍRITA
O ESPIRITISMO E A FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA
PRIMEIRO LIVRO DE ALLAN KARDEC TRADUZIDO PARA O BRASIL
O SEGREDO DE ALLAN KARDEC
A DIMENSÃO ESPIRITUAL E A SAÚDE DA ALMA
O ASPECTO FILOSÓFICO DA DOUTRINA ESPÍRITA
A CIÊNCIA EM KARDEC
O QUE PENSA O ESPIRITISMO
ESPIRITISMO E FILOSOFIA
O PROBLEMA DO DESTINO
PIONEIRISMO E OPOSIÇÃO DA IGREJA
ESPIRITISMO Ou será científico ou não subsistirá
ESTUDO SEQUENCIAL OU SISTEMATIZADO?
RESGUARDEMOS KARDEC
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REFLEXÃO SOBRE O LIVRE-ARBÍTRIO
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AUTO DE FÉ DE BARCELONA
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ACERCA DA AURA HUMANA
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COMO PODEMOS INTERPRETAR A FRASE DE JESUS: "A tua fé te curou"?
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TRATAR OU NÃO TRATAR: EIS A QUESTÃO
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ATRAÇÃO SEXUAL, MAGNETISMO, HOMOSSESUALIDADE E PRECONCEITO
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RECORDANDO A VIAGEM ESPÍRITA DE ALLAN KARDEC, EM 1862
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OS FRUTOS DO ESPIRITISMO
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FALTA DE MERECIMENTO OU DE ESTUDO?
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FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO
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VIVÊNCIAS EVOLUTIVAS DE ALLAN KARDEC
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AS MESAS GIRANTES
http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2012/09/as-mesas-girantes.html
O SILÊNCIO DO SERVIDOR
http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2014/01/o-silencio-do-servidor.html
EURÍPIDES E HÉCUBA
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O HOMEM DA MÁSCARA DE FERRO
http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2013/08/o-homem-da-mascara-de-ferro.html
MESMERISMO E ESPIRITISMO
http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2012/12/mesmerismo-e-espiritismo.html
CARTA DE ALLAN KARDEC AO PRÍNCIPE G.

http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2014/06/carta-de-allan-kardec-ao-principe-g.html

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

E DEUS, SERÁ QUE EXISTE?




A dúvida não é somente dos encarnados. Muitos que já passaram para outras dimensões ainda se debatem nessas velhas questões que nos dividem entre o instinto e a intuição, o corpo e a mente, o relógio e a bússola; entre o determinismo e o livre arbítrio; entre o Ser e o existir.
Uma das causas mais comuns do ateísmo e consequentemente do materialismo é a insistente difusão da idéia de que Deus é existência e não Consciência.
A existência é própria de tudo que é mortal e efêmero e não serve como referência para algo que transcende os limites e as manifestações fenomênicas da matéria.
As religiões e filosofias antigas criaram mecanismos intelectuais e dogmas para explicar essas diferenças entre Ser e existir, aplicados ao Ser Supremo e Criador, demonstrando-o com algo abstrato e incompreensível aos sentidos físicos e à razão limitada da experiência humana.
Realmente Deus não existe, pois isso seria restringi-lo aos ciclos de tempo cronológico e no espaço tridimensional. Para que Deus existisse seria necessário conceber a sua origem, bem como seu destino, processo incerto, contraditório e inadequado de análise das coisas que não se enquadram nos paradigmas de causas e efeitos. Deus não existe porque não foi criado; é o Incriado que não teve começo e por isso não tem fim. O Éter sempre foi, sendo inadmissível que a eternidade fosse um ciclo temporal.
Essa tem sido, em síntese, a visão teológica que sustenta a impessoalidade abstrata da Criação, que não é alguém e sim algo que não se pode definir e explicar senão por analogias e figuras de metalinguagem.
A praticidade do budismo e de algumas outras filosofias orientais deixou de lado essas questões e discussões intermináveis para liberar seus adeptos para coisas mais importantes e prioritárias como o auto-conhecimento e a libertação dos rigores da matéria (desejo e ilusão).
O cristianismo, porém, como filosofia nova da passagem da Antiguidade para a Modernidade, insistiu na idéia de criar analogias que pudessem evitar a angústia de não poder explicar o que não tem explicação, alimentando a figura simbólica e humanizada da Paternidade Divina e o dogma da “imagem e semelhança” entre o Criador e suas criaturas.
O Espiritismo, na sua primeira expressão de investigação científica da verdade, típica do século 19 e da pós-modernidade, questiona seus filósofos do Além perguntando “O que é Deus” e não “Quem é Deus”, recebendo do Espírito Verdade e seus colaboradores invisíveis a resposta que não é precisamente resposta, mas que seria a única possível e não contraditória, denominando Deus como uma inteligência que está além da atual capacidade de compreensão humana.
Deus é, portanto, mais uma questão de capacidade de compreensão introspectiva do que propriamente de definição e habilidade intelectiva.
Vai demorar muito para que nós, mentes ainda frágeis e infantis, tenhamos essa maturidade que despreza a concepção humana, paterna e protetora de Deus, para cultivar a concepção avançada de um Zenon, Spinozza ou de um Einstein, que conceberam Deus como uma Grande Mente ou um Logos Spermátikos.
Temos outra opção, enquanto aguardamos uma explicação melhor sobre todas essas coisas: negar, não admitir, não crer, não cogitar, não permitir que essas idéias e reflexões façam parte da nossa experiência cognitiva e ideológica. É também uma forma de compreender o que ainda não é compreensível.
Só que temos um problema: em mentes pacíficas e tranquilas, o ateísmo significa apenas uma aparente indiferença ao universo místico e misterioso da Criação; já para as mentes belicosas e rebeldes ainda predomina o antigo e perigoso conceito materialista: “Se Deus não existe, então tudo é permitido”.
DDS

http://observadorespirita.blogspot.com.br/

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