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segunda-feira, 26 de maio de 2014

ESPIRITISMO E FILOSOFIA

Por: Jorge Cordeiro

O nome filosofia vem do grego e significa “amor à sabedoria”. A Filosofia, segundo o novo Dicionário Aurélio, “é um estudo que se caracteriza pela intenção de ampliar incessantemente a compreensão da realidade (...)”.

O filósofo era na antiguidade o representante da busca pelo saber. E o que ele estudava? No entender dos filósofos: “tudo”. A Filosofia é um estudo que tem por finalidade ampliar o nosso conhecimento da realidade, e tem por objeto de estudo o homem e o universo. A diferença entre a Filosofia e a Ciência é que enquanto a Ciência busca conhecer muito sobre um tema específico, a Filosofia avalia toda uma vastidão de conhecimentos para encontrar uma síntese desses fenômenos. A Filosofia pode também ser diferenciada pelo instrumento de pesquisa, pelo método e pela finalidade.

Enquanto a Ciência utiliza-se dos mais variados instrumentos, como, telescópios, microscópios, computadores, etc. A Filosofia utiliza basicamente a razão, o raciocínio puro, como instrumento de pesquisa da verdade.

O método em sua essência se utiliza da indução e da dedução. O primeiro, através dos fatos, descobre os princípios primeiros; o segundo ilumina os fatos com os princípios primeiros, para compreendê-los melhor.

A Filosofia não está voltada para fins práticos como a Ciência. Ela tem como único objetivo o conhecimento e por extensão, a verdade em si mesma.

Apesar de todas as coisas serem suscetíveis de pesquisa filosófica, alguns problemas são de preferência, estudadas pela Filosofia: a Lógica (se ocupa do problema da exatidão do raciocínio); a Epistemologia (o valor do conhecimento); a Metafísica (do fundamento último das coisas em geral); a Ética (a origem e natureza da lei moral, da virtude e da felicidade); A Teologia (da existência e natureza de Deus e das relações com os homens); a Estética (do problema do belo e da natureza e função da arte); e a Axiologia (o problema dos valores); Cosmologia (a constituição essencial das coisas materiais, da sua origem e de seu devir).

As teses fundamentais que integram a Doutrina Espírita encontram-se no “O Livro dos Espíritos”, as quais podem ser identificadas com as principais categorias filosóficas.

A Filosofia Espírita apesar de se encaixar dentro dessas categorias, não é propriamente um saber clássico. Em muitas de suas facetas ela é um assunto novo e vibrante. Primeiramente, o Espiritismo aborda um Universo dual, com um componente material e outro espiritual. Com isto se abre diante de nós toda uma gama de possibilidades de estudo. Neste Universo espiritual habitam espíritos, que são criados simples e puros, para evoluírem e aprenderem com seus próprios erros e experiências, trilhando um longo caminho até compreender a relação entre Deus e o Homem, alcançando uma harmonia entre o conhecimento, a moral e a inteligência. O espírito e o espiritual, certamente não fazem parte desta filosofia tradicional, por isso podemos falar de uma nova filosofia que se nos mostra: “a Filosofia Espírita”, possuidora de uma cosmologia, uma metafísica e uma ética próprias, apesar de baseada na ética cristã.

Para Jon Aizpúrua (2000) o Espiritismo é:

Uma filosofia deísta, porque reconhece a existência de Deus como força inteligente e causa primária de todas as coisas;

Uma filosofia espiritualista, porque afirma a existência do espírito como princípio independente da matéria, assim como sua sobrevivência após a morte;

Uma filosofia evolucionista, porque admite que a evolução é a lei que rege o Universo, presidindo todas as transformações, tanto de ordem física como de ordem espiritual;

Uma filosofia científica, uma filosofia racionalista e humanista, porque coloca o ser humano e as suas necessidades no centro de suas atenções.

Devemos nos lembrar que a Filosofia Espírita não é um alimento somente para o intelecto, mas também para a alma que sente e sofre, que presencia a alegria mas às vezes sucumbe à tristeza. Lembremos o que disse Kardec (1995, p.483):

“Mesmo os que nenhum fenômeno têm testemunhado, dizem: à parte esses fenômenos, há a filosofia, que me explica o que NENHUMA OUTRA me havia explicado. Nela encontro, por meio unicamente do raciocínio, uma solução racional para os problemas que no mais alto grau interessam ao meu futuro. Ela me dá calma, firmeza, confiança; livra-me do tormento da incerteza. Ao lado de tudo isto, secundária se torna a questão dos fatos materiais.”


Bibliografia:
Aizpúra, Jon (2000). Os fundamentos do espiritismo. São Paulo, CEJB.
Ferreira, Aurélio (1999). Novo Aurélio – século XXI. Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira.
Kardec, Allan (1995). O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro, FEB.
Mondin, B. (1987). Introdução à Filosofia. São Paulo, Edições Paulinas.

Postado por Livraria Cristal às 16:22


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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

ESTUDO SEQUENCIAL OU SISTEMATIZADO?


Juvan de Souza Neto
Dirigente do C. E. Jesus de
Nazaré, Barra Velha • SC
juvandesouza@gmail.com



35 anos do sistema de ensino apostilado ESDE geram reflexão sobre importância de estudo  das Obras Básicas

 Nestes tempos de reflexão  sobre os 35 anos do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita no Brasil, ousamos, dentro de nossa limitação doutrinária, traçar algumas reflexões. Sem dúvida, o ESDE é uma significativa ferramenta para o Estudo na Casa Espírita. Aqui em Barra Velha, litoral norte de Santa Catarina, já completamos todo o ciclo (apostilas I, II e tomo único) da nova edição da FEB e completamos também algumas apostilas anteriores, também da  FEB, Feparaná e também na Mediunidade, com apostilas igualmente febianas.

Mas na condição de dirigente, ficamos ao mesmo tempo satisfeitos de observar progressos no grupo, e preocupados. Não estamos invertendo a ordem do estudo? Por mais que o ESDE tenha estratégias pedagógicas, planos de aula, propostas de discussão, avaliação final, ele acaba por suprimir o conhecimento DIRETO que o estudioso da Doutrina poderá ter com a Obra Básica em questão. E mais: esse ESDE será sempre o fruto da pesquisa e seleção de um grupo de encarnados- em que pese a boa vontade e conhecimento amplo dos elaboradores da apostila e o fato de eles se basearem nas lições dos Imortais.

Essa sistematização não vem, digamos, diretamente da Espiritualidade Superior (não pelo menos no grau que temos quando nos deparamos com as Obras Básicas), e pode suprimir trechos importantes da Codificação que chegaram para nós justamente como o Codificador queria que chegasse: na mesma ordem metodológica e didática que sabemos que o Senhor Allan Kardec usou, desdobrando sua primeira obra em quatro outros livros, a partir dos livros (ou sublivros) de "O Livro dos Espíritos".

Desde 2009, em Barra Velha, nós apostamos no Estudo Sequencial. Primeiro, o Sequencial: "O Livro dos Espíritos", "O Livro dos Médiuns" (em andamento), "O Evangelho Segundo o Espiritismo", já completado. Já completamos igualmente "O Céu e o Inferno" e "A Gênese" também. E outras ricas e oportunas obras sequenciais: "O Consolador", "Nosso Lar", "Os Mensageiros” (em andamento), "O Espírito e o Tempo" (recentemente concluído, fantástico livro de Herculano Pires), e agora estamos em "O Problema do Ser, do Destino e da Dor", Léon Denis. Claro que isso dividido em dias e horários diferentes, com monitores diferentes. E junto disso, o ESDE, nas segundas-feiras, recentemente concluído.

Vejam bem: não estamos minimizando a importância do ESDE ou qualquer outra estratégia de aprendizagem, pois como bem lembrou o confrade Marcelo Henrique Pereira, de São José, Santa Catarina, o Codificador (em “Obras Póstumas”, no “Projeto 1868”, que todos deveriam ler e reler), foi profético ao recomendar a preparação e profusão de “Um curso regular de Espiritismo”, o qual seria “professado com o fim de desenvolver os princípios da Ciência e de difundir o gosto pelos estudos sérios”. Continua Kardec frisando que “este curso teria a vantagem de fundar a unidade de princípios, de fazer adeptos esclarecidos, capazes de espalhar as ideias espíritas e de desenvolver grande número de médiuns”.

Vimos, por nós próprios, que apenas recomendar que o estudioso da Doutrina Espírita leia as Obras Básicas em casa, por si só, não basta. Muitos não chegam nem a "O Que é o Espiritismo?". Absoluta maioria sequer abriu as páginas da Revista Espírita.

Aí, uma casa espírita que oferece apenas a leitura em apostilas durante 5, 10, 15 anos, correrá o risco de ao final perguntar quem conhece a fundo o conteúdo, por exemplo, do "O Livro dos Espíritos", e receber apenas a resposta: "É, conheço, mas trechos dele...". Será um conhecimento fragmentado. "Picotado". 

Chegamos à conclusão que na casa espírita, o primeiro deve ser mesmo o estudo sequencial. A apostila vem depois. É complemento, é imprescindível, vem como referencial teórico, acrescido de excelentes trechos de ótimas obras, vasta bibliografia e todas as vantagens citadas acima. Essa é nossa modesta opinião.

Por hora, rogamos as bênçãos do Cristo aos lutadores, dos Dois Planos, dessa excepcional proposta de estudo e metodologia elaborada nos últimos 35 anos chamada “ESDE”. Mas ousamos dizer: "Em primeiro, Kardec por Inteiro!"

O Jornal dos Espíritas Catarinenses  • Ano XI • Nº 38 • Novembro de 2013


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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

BIOGRAFIA - LEOPOLDO MACHADO

Nasceu no Arraial de Cepa Forte, hoje Jandaíra - BA, a 30 de setembro de 1891.
Leopoldo Machado, como era conhecido, iniciou-se na Doutrina Espírita pelas mãos abençoadas do inolvidável José Petitinga, no ano de 1915, tornando-se arauto da fé e do trabalho. Espírito de liderança, foi impulsionado às tarefas do bem e da verdade, vivendo a Doutrina Espírita em toda a sua pujança.leopoldomachado
Após seu casamento com Dona Marília Ferraz de Almeida radicou-se na cidade de Nova Iguaçu - RJ, onde iniciou grandes tarefas. Ele e a esposa tomaram a iniciativa de construir o Albergue Noturno Allan Kardec e o Lar de Jesus para meninas órfãs.
Educador pedagógico, inaugurou o Colégio Leopoldo, tradicional estabelecimento de ensino, considerado uma das melhores organizações educacionais da baixada fluminense.
Jornalista, professor, escritor, poeta, compositor, pregador e polemista, difundiu a Doutrina Espírita por todos os meios e formas, merecendo o respeito dos adversários da Doutrina e a admiração dos confrades.
Leopoldo Machado incentivou as novas gerações a pegar no arado com a criação das Mocidades Espíritas e das Escolas Espíritas de Evangelização para Infância. Impulsionou as Semanas Espíritas, as Tardes Fraternas, os Simpósios, as Mesas Redondas e os Congressos Espíritas. Realizou o "milagre" de estar presente em quase todos os movimentos espíritas confraternativos, percorrendo todo o Brasil, exaltando o Evangelho de Jesus e a Doutrina dos Espíritos, como sendo a volta do Cristianismo Redivivo, no seu sentido mais puro, como era pregado na Casa do Caminho.
Dentre vários eventos, destaca-se o 1 Congresso de Mocidades Espíritas do Brasil, de 17 23 de julho de 1948, tendo frente Leopoldo Machado Lins de Vasconcelos. Foi da mais belas e mais proveitosa realizações espíritas de todos o tempos, de onde, até hoje colhem-se frutos.
Nesse mesmo ano Leopoldo Machado tomava parte ativa no Congresso Brasileiro de Unificação, realizado de 31 de outubro a 05 de novembro. Em 1949 era convocado ao 11 Congresso Pan-americano realizado no Rio de Janeiro e também o Pacto Áureo. Após, esteve presente, juntamente com Lins de Vasconcelos, Carlos Jordão da Silva, Francisco Spinelli, Ary Casadio e Luiz Burgos na "Caravana da Fraternidade", que teve como coroamento o Pacto Áureo, incentivo unificador na formação do Conselho Federativo Nacional, sob os auspícios da Federação Espírita Brasileira.
Realizou também a Primeira Festa Nacional do Livro Espírita, em homenagem ao "18 de abril".
Escritor de vários livros espíritas, como Pigmeus Contra Gigantes, Caravana da Fraternidade, Ide e Pregai e muitos outros, além de crônicas, peças teatrais, biografias, roteiros, teses, além de compor inúmeras melodias para a mocidade a infância.
Leopoldo Machado acreditou na força dos moços, como mola propulsora para renovação de valores ao movimento espírita; acreditou nos Congressos, nas Semanas Espíritas e nas Confraternizações.
Lutou tenazmente para desencastelar muitos espíritas, que só pensavam em termos de suas Instituições, porque acreditava que Espiritismo é Luz, é Sol que no futuro próximo iluminará a Humanidade.
Lutou pela renovação de valores e de conceitos, sem fugir aos ditames da Codificação Kardequiana.
Franco, leal, sincero e audaz. Essa foi a figura personalíssima de Leopoldo Machado.
Desencarnou na cidade de Nova Iguaçu - RJ, aos 22 de agosto de 1957.


Fonte: Livro Personagens do Espiritismo, de Antônio de Souza Lucena e Paulo Alves Godoy - Edições FEESP

PATRONO DO GRUPO DA FRATERNIDADE LEOPOLDO MACHADO
SALVADOR - BAHIA - BRASIL
HISTÓRIA DO CENTRO
FONTE: BIOGRAFIAS DE QUEM AJUDOU A CONSTRUIR O COLÉGIO LEOPOLDO
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sábado, 30 de novembro de 2013

RECORDANDO A VIAGEM ESPÍRITA DE ALLAN KARDEC, EM 1862

Adilton Pugliese

 "Dela recolhemos todos os episódios que, talvez, um dia terão o seu interesse, porquanto já pertencerão à História"
1 – Allan Kardec

O ensejo do sesquicentenário desse depoimento, podemos afirmar que a previsão do emérito Codificador do Espiritismo vem se confirmando. O detalhado relatório no qual ele deixou registrados os fatos de sua incursão ao interior da França tem atraído o interesse de vários estudiosos da Doutrina Espírita e, sobretudo, inspirado a formulação das diretrizes das atividades unificacionistas que envolvem as atividades das instituições espíritas da atualidade.

A famosa viagem foi, acima de tudo, o atendimento a um convite do Movimento Espírita que já se dinamizava na nação de Victor Hugo, especificamente nas cidades de Lyon e Bordeaux, subscrito por 500 assinaturas. Apresso-me em vos dizer o quanto sou sensível ao novo testemunho de simpatia que acabais de dar-me,2 declara Allan Kardec na carta-resposta, publicada na Revue Spirite, de setembro de 1862, solicitando que não haja banquete,2 explicando, humildemente, os motivos:

[...] Não vou a Lyon para me exibir, nem para receber homenagem, mas para conversar convosco, consolar os aflitos, encorajar os fracos, ajudar-vos com os meus conselhos naquilo que estiver em meu poder fazê-lo.[...]2

No término da carta despede-se, gentil:Até breve, meus amigos; se Deus quiser terei o prazer de vos apertar as mãos cordialmente.2

Dentre outros acontecimentos, 1862 também fora o ano em que Allan Kardec recebeu da Sociedade Espírita Caridade, de Viena, Áustria, em sessão de aniversário de 18 de maio, o diploma e o título de Presidente Honorário, concedido, por aclamação, ao digno e corajoso presidente da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas[SPEE].1
A viagem duraria sete semanas, nos meses de setembro e outubro de 1862. Allan Kardec visitaria 20 cidades, saindo de Paris: Provins, Troyes, Sens, Lyon, Avignon, Montpellier, Cette, Toulouse, Marmande, Albi, Sainte-Gemme, Bordeaux, Royan, Meschers-sur-Garonne, Marennes, St.-Jean dAngély, Angoulême, Tours e Orléans,3 deslocando-se através da malha ferroviária francesa por 693 léguas (4.600 km aprox.), assistindo a mais de 50 reuniões.

Era a terceira viagem que ele realizava para disseminar o conhecimento espírita e estabelecer diretrizes administrativas e organizacionais para o Movimento doutrinário nascente.
Em comunicação recebida,por via mediúnica, em 1º de agosto de 1862, na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, o Espírito Santo Agostinho, pelo médium Sr. E. Vézy, comenta acerca das próximas férias da Instituição, estimulando, contudo, os presentes à reunião, dentre eles Kardec, que o recesso fosse operativo, dizendo a todos:
Capa do livro publicado pela
FEB Editora e frontispício da
primeira edição

Aproveitai estas férias que vão espalhar-vos, para vos tornardes ainda mais fervorosos, a exemplo dos apóstolos do Cristo [...].4 (Grifo nosso.) Allan Kardec seguiria o conselho à risca, aproveitando, sobretudo,o convite recebido dos espíritas lioneses e bordeleses, e planeja, estrategicamente, a utilização daquele período – que poderia ser dedicado ao lazer, ao repouso e à ociosidade – à famosa viagem histórica.

Redige, então,imediatamente, uma Nota a todos os centros espíritas que deveria visitar, publica-a na Revista Espírita,3 declarando que buscaria aproveitar o melhor tempo possível para instrução das instituições, e responde a perguntas sobre as quais desejassem esclarecimentos. Sem embargo, nessa iniciativa do Codificador estão os pilotis do valioso trabalho realizado pela FEB por meio das reuniões anuais do Conselho Federativo Nacional (CFN), do Conselho Espírita Internacional (CEI) e das Comissões Regionais. Podemos incluir, nesse esforço doutrinário-orientador, o incansável labor realizado pelo médium Divaldo Franco, no Brasil e no Exterior.

Em 1862, portanto, Kardec retornaria a Lyon e a outras mais 19 cidades. Era outono, férias de verão da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, a SPEE. O Espiritismo completava o seu 5º aniversário, desde a data magna de 18 de abril de 1857,com o lançamento da pedra fundamental do edifício doutrinário: O Livro dos Espíritos e também de O Livro dos Médiuns, em 15 de janeiro de 1861.

 Allan Kardec planeja cuidadosamente o périplo, tendo em vista que o esperavam vários encontros com dirigentes e adeptos da novel Doutrina. Nas suas Impressões Gerais, constantes do opúsculo Voyage Spirite en 1862, ele declara que já constatara, na primeira ida a Lyon, em 1860, a existência de no máximo algumas centenas de adeptos;5 em 1861, ao retornar, identificara de cinco a seis mil,5 e naquela nova viagem podia avaliá-los entre vinte e cinco e trinta mil.5

 Lançando as primeiras sementes dos futuros encontros de Unificação, que há mais de um século são promovidos pela Federação Espírita Brasileira e pelas Federativas Estaduais, Allan Kardec realizou Reuniões Gerais com a  participação dos espíritas de Lyon e de Bordeaux, pronunciando discursos de avaliação e instruções particulares em resposta a algumas perguntas que lhe foram dirigidas.5

 Após a viagem, emitiria nota na Revue Spirite, de novembro de 1862 (ano V, n. 11), declarando ser longo o relato de tudo o que acontecera e que publicaria um livreto à parte6 (Voyage Spirite en 1862), que já se encontrava no prelo, em formato de brochura, contendo, em síntese:
 1.As observações sobre o estado do Espiritismo;7
 2.As instruções dadas por Allan Kardec nos diferentes grupos;7
 3. As instruções sobre a formação dos grupos e das sociedades, e um modelo de regulamento para o uso deles e delas.7
 Relendo, um século e meio depois, os históricos textos da lavra do mestre do Espiritismo, facilmente deduzimos porque ele foi escolhido por Jesus para liderar a nobre missão de concretizar a sua promessa da vinda do Consolador.

 Do relato apresentado, após o seu retorno, extraímos destaques importantes nos três discursos pronunciados por Allan Kardec:
 I. A caracterização dos verdadeiros espíritas, os espíritas cristãos: Os que aceitam para si mesmos todas as consequências da Doutrina, e que praticam ou se esforçam por praticar a sua moral;8
 II. Ele [o Espiritismo] agrada: 1) Porque satisfaz à aspiração instintiva do homem quanto ao futuro; 2) Porque apresenta o futuro sob um aspecto que a razão pode admitir; 3) Porque a certeza da vida futura faz com que o homem  sofra sem se queixar das misérias da vida presente; [...] 6) Porque todas as máximas dadas pelos Espíritos tendem a tornar melhores os homens uns para com os outros.8
III. Se o Espiritismo é uma verdade, se deve regenerar o mundo, é porque tem por base a caridade. Ele não vem derrubar os cultos nem estabelecer um novo; proclama e prova verdades comuns a todos, base de todas as religiões, sem se preocupar com detalhes. Não vem destruir senão uma coisa: o materialismo, que é a negação de toda religião [...].8
 No capítulo Instruções Particulares dadas aos Grupos...Allan Kardec transcreve oito respostas dadas por ele a questões propostas pelos participantes dos encontros. No  terceiro parágrafo, o Codificador destaca ser o Espiritismo invulnerável sob a égide de sua sublime moral,9 enfatizando: Em caso de incerteza tendes um farol que não vos pode enganar: a caridade, que nunca é equívoca.9 (Grifo do original.)
 Não seria desejável que os espíritas tivessem uma senha, um sinal qualquer para se reconhecerem quando se encontram?,9 questionaram membros dos grupos reunidos. Allan Kardec, consciente do papel dos adeptos da Terceira Revelação, por ele mesmo designados espíritas ou espiritistas, consoante consignou na Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita em O Livro dos Espíritos, item I, responde:
Os espíritas não formam nem uma sociedade secreta, nem uma afiliação; não devem, pois, ter nenhum sinal secreto para serem reconhecidos. [...] Tendes uma senha que é compreendida de um extremo a outro do mundo: é a da caridade. [...] Pela prática da verdadeira caridade reconhecereis sempre um irmão, ainda que não seja espírita, e deveis estender-lhe a mão [...].9

 No Projeto de Regulamento para uso dos Grupos e Pequenas Sociedades Espíritas,10 confirma os seus sentimentos cristãos e a sua comovedora vinculação com o Cristo, ao propor, como divisa das instituições espíritas que se alastrariam pelo mundo, o lema da religião espírita: Fora da Caridade não há Salvação;10 ampliando-o para: Fora da Caridade não há Verdadeiros Espíritas!10
As experiências das viagens de propaganda espírita seriam consideradas por Allan Kardec ponto estratégico para a divulgação da Doutrina e organização dos centros espíritas pioneiros e do futuro. Tanto, que insere essa iniciativa como o 4º eixo [os outros seriam criação de um (1º) Estabelecimento Central; (2º) Ensino Espírita e (3º) Publicidade em larga escala das ideias espíritas] do seu famoso e sempre atual Projeto 1868, definindo o seu objetivo: Dois ou três meses do ano seriam consagrados a viagens, para visitar os diferentes centros e lhes imprimir boa direção.11

 Sob vários pontos de vista, nossa viagem foi muito satisfatória e, sobretudo, muito instrutiva pelas observações que recolhemos, conclui Allan Kardec em suas Impressões Gerais. Declara-se feliz por ter apertado as mãos dos irmãos espíritas e de lhes ter expressado pessoalmente a sua sincera e viva simpatia, retribuindo as tocantes provas de amizade que eles transmitiam em suas cartas, e expressa, em seu nome e em nome da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, um testemunho especial de gratidão e de admiração àqueles destemidos pioneiros das primeiras alvoradas do Espiritismo na Terra.12
  
 Referências:

1MOREIL, André. Vida e obra de Allan Kardec. São Paulo: Edicel, 1986. p. 67.
2KARDEC, Allan. Aos centros espíritas que devemos visitar. Revista espírita: jornal de estudos psicológicos, ano 5,
n. 9, p. 379 e 381, respectivamente,set. 1862. Trad. Evandro Noleto Bezerra.3. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2009.
3______. Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. Cap. Impressões gerais, p. 26.
4______. Férias da Sociedade Espírita de Paris. Revista espírita: jornal de estudos psicológicos, ano 5, n. 9, p. 392, set. 1862. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2.ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora,2009.
5______. Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. p. 27 e 48, respectivamente.
6______. Viagem espírita em 1862. Revista espírita: jornal de estudos psicológicos,ano 5, n. 11, p. 438, nov. 1862. Trad.Evandro Noleto Bezerra. 3. ed. 2. reimp.Rio de Janeiro: FEB Editora, 2009.
 7CHIBENI, Silvio S. Sinopse dos principais fatos referentes às origens do Espiritismo – II. Reformador, ano 117, n. 2.040, p. 33(93), mar. 1999. 8KARDEC, Allan. Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec. Trad.
Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. p. 53, 77, 78 e 87, respectivamente.
9______. ______. p. 106, 110 e 111, respectivamente.
10______. ______. p. 142.
11______. Obras póstumas. Trad. Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2009. Cap. Projeto – 1868, it.Viagens, p. 441.

12______. Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. Nota do Tradutor, p. 11.

Revista Reformador / Novembro, 2012 / No 2.204


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