Adilson
Mota
adilsonmota1@gmail.com
O estado de emancipação da
alma mais comum é o do sono. Os sonhos são uma consequência do ato de dormir e
que ocorre dentro de certas condições. Quando se dorme o Espírito desprende-se
parcialmente do corpo e, aproveitando os momentos de liberdade, busca aquilo
que constitui a sua fonte de prazer, seja no bem, na frivolidade ou na maldade.
Reduzidas as atividades corporais, as ligações entre o Espírito e o corpo
relaxam-se e o primeiro pode gozar de uma relativa liberdade, tanto maior
quanto mais condições o corpo ofereça para esse desprendimento e a depender de
certas disposições do Espírito.
Estando adormecido o corpo,
o gasto de energia se torna bastante reduzido, só o suficiente para a
manutenção das funções basais. Desse modo, as energias absorvidas durante o
sono tendem a reabastecer o organismo físico para a continuação da vida na
matéria e o exercício das suas atividades.
Durante o sono, a alma pode
entrar em contato com outros Espíritos encarnados ou desencarnados. Pode
retemperar-se das lutas diárias através do contato com o Mundo Espiritual e
adquirir novas forças para a continuidade da sua tarefa aqui na Terra. Pode
também receber orientações para uma melhor condução da sua existência física.
Muitas vezes procura ou é procurado por
parentes e amigos que já desencarnaram, o que o faz sentir-se mais consolado e
alivia a saudade. Planos reencarnatórios podem ser elaborados, além de
programas de tarefas ou missões presentes ou futuras com a colaboração de
outros Espíritos. Encontros com obsessores
também são passíveis de ocorrer, alimentando a perseguição fora do corpo, bem
como reuniões macabras com o intuito de formular e acompanhar planos de
maldades individuais ou coletivas.
De acordo com os pendores,
cada um procura o ambiente com o qual se afiniza. Alguns procuram por antigos
amores ou ódios de encarnações passadas, elementos com os quais conviveram e
criaram laços que se estendem no tempo. Outros frequentam festas e reuniões
mundanas misturando-se aos encarnados em estado de vigília e aos desencarnados que
se satisfazem nesses ambientes. Assim, cada um se alimenta, nos instantes de
emancipação através do sono, das energias com as quais se sintoniza. A elevação
ou a decadência é algo que vive dentro de cada um, devendo esforçarmos-nos para
nos liberar daquilo que represente atraso e desenvolvendo o Espírito no sentido
do bem em nós.
Os sonhos representam as
mais das vezes fragmentos daquilo que foi vivenciado durante o desprendimento.
O pouco desenvolvimento das faculdades
da alma torna-os geralmente incompletos e confusos. Às vezes se mostram
simbólicos e podem misturar-se com imagens relacionadas às preocupações do dia
a dia. Raramente lembramos completamente do que sonhamos. Quanto mais profundo
o sono, mais difícil será recordar-se, ao acordar, do que ocorreu, já que as
vivências fora do corpo mais impressionam o sistema nervoso quanto menos
desenvolvido for o estado de emancipação.
Até o próximo artigo em que
continuaremos abordando sobre o sono e os sonhos.
Fonte: Jornal Vortice ANO
VIII, Nº 05 - Aracaju– Outubro - 2015
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