segunda-feira, 1 de outubro de 2012

BIOGRAFIA - MADRE TERESA DE CÁLCUTA


Eu vejo na atitude da querida Madre Teresa um antídoto contra o egoísmo humano: "Compartilhar o que quer que possuímos (amor, comida, afeto, agasalho, atenção...) é um ato de humanidade.

Mas o amor autêntico a alguém requer o compromisso, fidelidade e doar-se. Madre Teresa não “sentia” o amor de Cristo e buscava a resposta de Deus o tempo todo, e poderia ter parado tudo por isso, mas levantava-se às 4:30 h. cada manhã por Jesus e era capaz de escrever-lhe: Tua felicidade é a única coisa que quero. Este é um poderoso exemplo, e vamos lembrar que ela pregava primeiro amor, não a religião.”



Num Mundo onde impera o egoísmo temos a rica oportunidadede admirar o trabalho e saber um pouco de um ser que contagia com o seu imenso amor.

O amor, verdadeiro amor que faz da humildade instrumento para ajudar aos menos favorecidos pela vida. Madre Tereza é nosso espelho podemos dizer nosso ídolo, temos profunda admiração por este ser abençoado por DEUS. Que se preocupou, mais que isso, se ocupou em fazer de sua caminhada a luz que ilumina e conforta os corações sofridos,com tamanha generosidade e amor doação.



Em 27 de agosto de 1910, um dia especial nasce Agnese Gonxha Bojaxhin nada mais nada menos que Madre Tereza de Calcutá, em Skopje, cidade albanesa do Kossovo que alguns anos depois, passaria ao domínio da Iugoslávia. A menina veio ao mundo numa família católica, feliz e abastada.

Seu pai Nicola Bojaxhiu, um próspero comerciante formado em Farmácia sua mãe Drone, uma mulher jovem e bela. Tiveram 3 filhos, Lazar, Ágata e Agnese (Madre Teresa) que era chamada pela família "Gonxha" que em albanês significa "botão de Flor".
Agnese (MadreTeresa) seguiu a vida de religiosa influenciada por padres da região.
Ingressou aos 18 anos na Ordem Nossa Senhora de Loreto.Como freira adotou o nome de Madre Tereza de Calcutá.

Foi para um Mosteiro em Dublin, na Irlanda de lá enviada para India, na cidade de Calcutá, onde vestiu o hábito, em 1928.
Em 1931, passou a ensinar crianças bem-nascidas ministrando aulas
de História e Geografia, seguindo o lema:
" Educai a classe alta, que por sua vez ensinará a vida cristã aos pobres"
Em 1934, faz votos perpétuos na Congregação e torna-se Diretora do setor bengali da Universidade.

Em outubro de 1946, ao presenciar, durante uma viagem de trem, a mistura de homens e
amontoados, extremamente sujos e com odor desagradável, enquanto seguia a viagem Madre Teresa, tentava buscar uma resposta nos seus princípios religiosos uma explicação para tanta dor. Não ficava incomodada com a presença daqueles pobres miseráveis, embora estando acostumada a limpeza e higiene perfeita do Colégio de St. Mery's School, onde suas alunas estavam sempre bem vestidas e perfumadas.

Após rigorosa reflexão, Madre Teresa que sempre foi muito disciplinada e prudente, não se deixava levar pelo entusiasmo. Mas sabia no fundo de sua alma que teria uma missão a cumprir. Que após aquela viagem sua vida mudaria radicalmente. Teria um longo e difícil caminho a seguir. Porém tinha a certeza que Deus lhe daria força e fé para levar avante a sua missão. Após cumprir todos os tramites legais e providências jurídicas obteve a permissão para viver fora do convento. E ao constatar que poderia cumprir a sua missão de uma forma mais objetiva decidiu largar às aulas para dedicar-se exclusivamente aos pobres, observando de perto os sofrimentos de irmãos
menos abastados, os miseráveis.
EM 16 de agosto de 1948, Madre Teresa deixa o hábito de freira e abandona o Convento.

Um dia Madre Tereza, encontrou um bebê semimorto no lixo.
Aplicou-lhe respiração boca-a-boca. Disseram-lhe que a criança estava morta.
Porém ela não desistiu e quando o bebê deu sinal de vida, ela o apertou
contra o peito e gritou: "está vivo!" E o levou para casa.

Contagiou a muitos com o seu imenso amor...
Um casal a procurou e lhe entregou uma grande quantia em dinheiro.
Disseram-lhe que haviam se casado há dois dias. Resolveram não usar trajes de núpcias nem celebração e lhe trouxeram o dinheiro que seria gasto com o casamento. Nós a amamos muito e pensamos que seria lindo compartilhar o nosso amor
com os pobres que a senhora serve.
Houve um período em Calcutá que havia escasses de açucar, espalhou-se pela cidade que a Madre teresa não tinha açucar para seus orfãos. Certa noite chegou um casal com o seu filho de seis anos ele trazia nas mãos um vidrinho. Por uma semana havia se recusado a comer açucar para poder dá-lo aos menos afortunados que êle.
Um senhor chegou com seu filho pequeno. Disse-lhe que o menino gostava tanto dela que resolveu guardar a mesada para dar de presente aos pobres. Ele ficara tão sensibilizado com a atitude do filho, que decidira deixar de fumar e beber um mês
a economia se destinou a ela.

Alguns budistas japoneses souberam que a congregação de Madre Tereza jejuava toda primeira sexta feira do mês, para destinar aquela economia aos pobres. Imitaram o seu gesto tiveram a atitude de enviar a ela o resultado da sua arrecadação.
Com esta importância em dinheiro foi construído o primeiro andar da casa que tinha por objetivo abrigar meninas e mulheres libertas do cárcere.

Madre Tereza sempre enfatizou o valor e o poder da prece, dizia: Se orarmos seremos capazes de amar, e se amarmos seremos capazes de servir. Reze tal qual uma criança. Você deve se dirigir a DEUS como uma criança. Uma criança não tem dificuldade de expressar o que pensa em palavras simples, que dizem muito. Se uma criança ainda não foi desvirtuada e ainda não aprendeu a mentir, ela dirá tudo. É necessário apenas, aquela pequena elevação de mente a Deus

“Eu te amo, Deus eu confio em ti, eu preciso de ti agora”
Disse também : “Que todos deveríamos ajudar a um hindu, tornar-se um hindu melhor. Um muçulmano, a tornar-se um mulçumano melhor. Um católico a ser um católico melhor
assim por diante com outras religiões.”
O que ela quer nos dizer é que transformássemos a teoria em prática colocássemos o amor acima de tudo, porque somente o amor transforma .
Tudo o que fizermos com amor renderá bons frutos.

Quando viu fecharem-se as portas do conventos às suas costas experimentou um profundo sentimento de desorientação, viu-se sozinha nas ruas de Calcutá, foi tomada pela angústia, sozinha sem casa , dinheiro, trabalho sem saber onde dormir. Tinha apenas a permissão do Papa para viver temporariamente fora do convento, para fundar uma nova Congregação religiosa. Transferiu-se para Patna para fazer um curso de enfermagem, frequentou o curso durante quatro meses, onde aprendeu o que em geral se ensinam em um ano.
25 de dezembro de 1948, Madre Teresa começa oficialmente a sua nova missão a serviço dos mais pobres dentre os pobres, data que ela escolhera por ser aniversário de Cristo.

Chegando a Calcutá foi visitar uma favela que conhecia, Motijhil, para confraternizar-se no dia de Natal com as mulheres e crianças. Procurou um lugar para morar. Uma mulher alugou-lhe uma cabana muito pobre por cinco rupias por mês. Aquela foi a sua primeira casa. Na manhã seguinte já se ouvia a voz de Madre Teresa ensinando a cinco crianças as primeiras letras do alfabeto bengali. No quarto não havia móveis nem quadro negro. Com uma varinha a Madre escrevia as letras no chão de terra.
Até poucos meses antes Madre Teresa era a diretora da célebre High School ao lado da favela onde ela se encontrava agora.

E assim tudo começou. Com a ajuda de ex-alunas de famílias abastadas.
Desde então passou a recolher mendigos, doentes, crianças abandonadas,
drogados, alcoólatras velhinhos, aideticos e recuperar ex-presidiários. Ganhou notoriedade mundial por seu trabalho, que começou sem apoio financeiro, mas com ajuda de moças indianas. Elas assumiram quatro votos: pobreza, caridade, obediência e o principal deles, compaixão. Vestindo apenas saris indianos e sandálias.
Em l950 foi fundada a Ordem das Missionárias da Caridade.
Em 1952 Madre Teresa funda a sua primeira grande obra social em Nirmal

"Casa dos Moribundos" Apesar de difícil o caminho que escolheu, lutou com as armados amor e com muita determinação acabou por vencer. Houve momentos que ela pensou em desistir devido às perseguições, Pois muitos não entendem a nobreza de espírito de quem se dedica de corpo e alma à humanidade.
Certa feita em uma de suas meditações escreveu:
"Meu Deus, por livre escolha e por Teu amor, desejo permanecer aqui e fazer o que a Tua vontade exige de mim. Não! Não voltarei atrás. . A minha comunidade são os pobres. A tua segurança é a minha. A tua saúde é a minha. A minha casa é a casa dos pobres. Não apenas dos pobres, mas dos mais pobres dos pobres. Daqueles de quem as pessoas já não querem se aproximar, com medo do contágio e da sujeira, porque estão cobertos de micróbios e vermes. Daqueles que não vão rezar nos templos, porque não podem sair nus de casa. Daqueles que já não comem porque não têm forças para comer. Daqueles que se deixam cair pelas ruas, conscientes de que irão morrer e ao lado dos quais os vivos passam, sem lhes prestar atenção. Daqueles que já não choram, porque se lhes esgotaram as
lágrimas. Dos intocáveis."

Fonte: http://www.vanessagaia.com/2011/08/madre-tereza-de-calcuta-minha.html

Biografia
Agnes Gonxha Bojaxhiu, nasceu em 26 de agosto de 1910, em Skopje, na Macedônia, filha de pais albaneses, numa família de três filhos, sendo duas moças e um rapaz. Embora ela tenha nascido a 26 de agosto, ela considerava o 27 de Agosto, o dia em que foi batizada, como o seu " verdadeiro aniversário".
Frequentou uma escola não católica.
Começou por fazer votos aos 18 anos nas Irmãs de Nossa Senhora do Loreto (Instituto Beatíssima Virgem Maria), na Irlanda, onde pouco tempo viveu.

Servindo ao mundo
Já na Índia, ao serviço dessa congregação como professora, ao primeiro lar infantil ou "Sishi Bavan" (Casa da Esperança), fundada em 1952, juntou-se ao "Lar dos Moribundos", em Kalighat. A princípio, ela teve alguns problemas de ordem religiosa, com alguns grupos que professavam uma outra fé, e conseqüentemente, uma outra religião e cultura, mas com o passar do tempo, todos foram notando, que ela tinha realmente boas intenções, e que sua obra tinha verdadeiramente um caráter nobre. Assim, ela começa a receber donativos de hindus, muçulmanos, budistas, etc. E assim também foi ocorrendo em relação às outras situações difíceis e problemáticas, tais como: crianças abandonadas, aidéticos, mulheres que haviam sido abusadas e engravidaram, leprosos...

Mais de uma década depois, em 1965, a Santa Sé aprovou a Congregação Missionárias da Caridade e, entre 1968 e 1989, estabeleceu a sua presença missionária em países como Albânia, Rússia, Cuba, Canadá, Palestina, Bangladesh, Austrália, Estados Unidos da América, Sri Lanka|Ceilão, Itália, antiga União Soviética, China, etc.
O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho concretizou-se com o Prêmio Templeton, em 1973, e com o Nobel da Paz, no dia 17 de outubro de 1979.
Morreu em 1997 aos 87 anos, de ataque cardíaco, quando preparava um serviço religioso em memória da Princesa Diana de Gales, sua grande amiga e falecida ela própria 6 dias antes, num acidente de automóvel em Paris. Tratado como um funeral de Estado, vários foram os representantes do mundo que quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem. As televisões do mundo inteiro transmitiram ao vivo durante uma semana, os milhões que queriam vê-la no estádio Netaji. Encontra-se sepultada em Motherhouse Convent, Calcutá, Bengala Ocidental na Índia. No dia 19 de outubro de 2003, o Papa João Paulo II beatificou Madre Teresa.
O seu trabalho missionário continua através da irmã Nirmala, eleita no dia 13 de março de 1997 como sua sucessora.
Um de seus pensamentos era este: “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso”. Criou as missionárias da caridade, onde todas as freiras iriam ajudar não a ela, mas sim a todos os necessitados. Todos registrados.

A "noite escura" de Madre Teresa
Uma coleção de cartas dirigidas a uns poucos conselheiros espirituais e recolhidas no livro "Madre Teresa venha, seja minha luz" (Mother Teresa: Come Be My Light) publicado em 4 de setembro de 2007, traduzido e publicado no Brasil pela editora Thomas Nelson, organizado pelo Padre Brian Kolodiejchuk, postulador da causa da sua canonização revelaram, segundo alguns, dúvidas profundas de madre Teresa sobre sua fé em Deus, provocando discussões sobre uma possível posição agnóstica.
Madre Teresa, em suas cartas, descreveu como sentia falta de respostas de Deus. Em 1956 escreveu: "Tão profunda ânsia por Deus - e ... repulsa - vazio - sem fé - sem amor - sem fervor. Almas não atrai - O céu não significa nada - reze por mim para que eu continue sorrindo para Ele apesar de tudo." Em 1959: "Se não houver Deus - não pode haver alma - se não houver alma então, Jesus - Você também não é real."
Uma de suas cartas ao Padre Neuner dizia: "Pela primeira vez ao longo de 11 anos - cheguei a amar a escuridão. - Pois agora acredito que é parte, uma parte muito, muito pequena da escuridão e da dor de Jesus neste mundo. O Senhor ensinou-me a aceitá-la [como] um 'lado espiritual de sua obra', como escreveu. - Hoje senti realmente uma profunda alegria - que Jesus já não pode passar pela agonia - mas que quer passar por mim. - Abandono-me a Ele mais do que nunca. - Sim - mais do que nunca estarei à disposição."
No entanto, o texto de suas cartas não deve afetar a campanha por sua santificação, já que a Igreja defende que outros santos também demonstraram dúvidas em relação a sua fé, como por exemplo São Tomé.

A crise espiritual
Segundo o postulador da causa da canonização de Madre Teresa e autor do livro, a sua crise espiritual começou nos anos 50, logo após a fundação da ordem das Missionárias da Caridade; a partir daí "viveu uma grande fase de escuridão interior que se prolongou até a sua morte". "Sabia que estava unida a Deus, mas não conseguia sentir nada"[4] Este fenômeno é conhecido na tradição e na teologia mística cristã, e foi São João da Cruz quem o chamou de noite escura do espírito, o que considera uma etapa no caminho de alguns santos no caminho de identificação com Deus.
Silêncio divino.

Bento XVI comentando as cartas disse que este silêncio serve para que os crentes percebam a situação daqueles que não acreditam em Deus. Falando sobre as experiências místicas da beata disse que "tudo aquilo que já sabíamos se mostra agora ainda mais abertamente: com toda a sua caridade, a sua força de fé, Madre Teresa sofria com o silêncio de Deus".
Antídoto contra o sentimentalismo.
Kolodiejchuk enxerga na atitude da beata um antídoto contra o sentimentalismo: "A tendência em nossa vida espiritual, e também na atitude mais geral relativamente ao amor, é que o que conta são os nossos sentimentos. Assim a totalidade do amor é o que sentimos. Mas o amor autêntico a alguém requer o compromisso, fidelidade e vulnerabilidade. Madre Teresa não "sentia" o amor de Cristo, e poderia ter cortado, mas levantava-se às 4:30 h. cada manhã por Jesus e era capaz de escrever-lhe: Tua felicidade é o único que quero. Este é um poderoso exemplo, inclusive em termos não puramente religiosos."

Deus Caritas Est
Bento XVI na sua encíclica Deus caritas est, de 25 de dezembro de 2005, "sobre o amor cristão", cita Madre Teresa como exemplo de pessoa de oração e ao mesmo tempo de fé operativa:
A piedade não afrouxa a luta contra a pobreza ou mesmo contra a miséria do próximo. A beata Teresa de Calcutá é um exemplo evidentíssimo do fato que o tempo dedicado a Deus na oração não só não lesa a eficácia nem a operosidade do amor ao próximo, mas é realmente a sua fonte inexaurível. Na sua carta para a Quaresma de 1996, essa beata escrevia aos seus colaboradores leigos: 'Nós precisamos desta união íntima com Deus na nossa vida cotidiana. E como poderemos obtê-la? Através da oração.[7]

Beatificação e canonização
Foi beatificada em 19 de outubro de 2003, com a ocorrência de um milagre ocorrido com Monica Besra, uma indiana, que foi curada de um tumor no estômago de forma inexplicável e cuja cura foi atribuída a Madre Teresa. Segue em aberto o processo de sua canonização.
Presidente Reagan presenteando a Madre Teresa com Medalha Presidencial da Liberdade em 1985.
Selo alemão do aniversário centenário da Madre, em 2010.

Títulos e homenagens
Padma Shree - Índia, 1962.
Ramon Magsaysay Award Foundation - Filipinas, 1962.
Doutora honoris causa em Medicina e Cirurgia pela Faculdade de Medicina e Cirurgia da Universidade Católica do Sagrado Coração.
Prêmio Nobel para a Paz - 1979.
Medalha Presidencial da Liberdade - Estados Unidos, 1985.

Cinema e literatura
- Madre Teresa é o tema do filme-documentário (1969) e do livro Algo bonito por Deus (1971) de Malcolm Muggeridge.
- Madre Teresa: Em Nome dos Pobres de Deus é um filme de 1997 dirigido por Kevin Connor estrelado por Geraldine Chaplin. Ganhou em 1998 o prêmio Art Film Festival.
- A vida de Madre Teresa foi retratada em 2003 em minissérie de televisão italiana Madre Teresa, estrelada por Olivia Hussey como Madre Teresa. Posteriormente, foi lançado internacionalmente como um filme de televisão Madre Teresa de Calcutá e recebeu o Prêmio

Camie em 2007.
Fonte: Wikipédia



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HOMENAGEM AOS 39º ANIVERSÁRIO DO GRUPO DA FRATERNIDADE LEOPOLDO MACHADO


Publicado em 30/09/2012 por Grupo Leopoldo Machado GFLM
É com muita alegria que convidamos todos vocês a assistirem a este vídeo en homenagem aos fundadores, trabalhadores e ao Patrono do Grupo da Fraternidade Leopoldo Machado.
Categoria:
Sem fins lucrativos/ativismo
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domingo, 30 de setembro de 2012

NICODEMOS (O ENTREVISTADOR NOTURNO)


Ele era um dos homens mais ricos da sua terra. Talvez a quinta fortuna dos seus dias. Era um vencedor. Pertencia à seita dos fariseus, portanto, à elite judaica.

Ao tempo de Jesus, deveriam existir uns 6.000 fariseus e ele era um dos principais entre os judeus e considerado mestre em Israel.
Seu nome significa aquele que vence as pessoas: Nicodemos. Existem três registros à sua pessoa, todos no quarto Evangelho.

O primeiro se encontra nos apontamentos de João 3,1-21 e narra o seu encontro noturno com Jesus.
Os tempos eram difíceis e a Judéia respirava intranqüilidade. Nicodemos pede uma entrevista a Jesus e vai ao Seu encontro, altas horas da noite.
Esgueira-se pelas colunas, anda pelas ruas olhando para trás, com medo de estar sendo eguido.

Enquanto, normalmente, os que andam à noite, pela cidade de Jerusalém, portem archotes com resina para iluminar o caminho, ele teme ser identificado, reconhecido e anda às escuras.

Desde que ouvira referências ao Homem de Nazaré começara se inquietar. Algo lhe dizia que deveria ouvi-Lo, conhecê-Lo. No entanto, como poderia, sem se expor?
Jesus se hospeda em casa de amigos, fora dos muros da cidade. Na varanda, na noite de primavera, aguarda. Três pancadas se ouvem. João, que O acompanha, se ergue e recebe o que chega.

Na véspera, ocorrera o episódio de Jesus exortar aos mercadores do Templo, dizendo-lhes de que haviam transformado a Casa do Pai em uma casa de vendas.
O fato andava de boca em boca, naturalmente, por muitos acrescido de detalhes nem ocorridos. De toda forma, a política na Judéia era complicada e os ouvidos da espionagem se multiplicavam por todos os recantos de Jerusalém.
Por conhecer o que havia na alma do homem que lhe solicitara a secreta entrevista, Jesus concordara em recebê-lo. Um encontro em casa de alguém que não levantaria suspeitas. Uma ida altas horas da noite.

A Luz do Mundo fala ao intelecto e ao inquieto coração de Nicodemos. O "nascer de novo" mais lhe suscita inquirições. Não que desconhecesse a lei judaica dos renascimentos, deseja antes entender o verdadeiro processo.
"O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de ter eu dito: necessário é nascer de novo. O espírito sopra onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é tudo aquilo que é nascido do Espírito."

Jesus vai além das indagações do doutor da Lei e lhe confia algo acerca do futuro próximo. Nicodemos não é um discípulo, nem parente. Mas é a ele que Jesus revela Seu destino sobre a Terra, pela primeira vez.
Era o início do Seu ministério, Sua primeira viagem a Jerusalém: "Ninguém subiu ao céu a não ser o Filho do homem, ele, que desceu do céu. Do mesmo modo que Moisés elevou a serpente no deserto, assim deve ser elevado também o Filho do homem, para que todo o homem que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna."
Quando a madrugada se tingia de escarlate, o Mestre e o amigo se despediram.
O segundo momento em que Nicodemos é citado é em João 7, 37ss. Jesus fora assistir às cerimônias litúrgicas, no meio do povo.

No último dia da festa dos Tabernáculos, Ele viu o sacerdote, por entre o som das trombetas, colher água, em um vaso de ouro, na fonte de Siloé, tornar a subir a montanha e derramá-la sobre o altar dos holocaustos.
Finda a cerimônia, o povo ainda no átrio do Templo, Jesus, do alto da escada semicircular de 15 degraus, bradou:
"Quem tiver sede venha a mim e beba! Quem crer em mim, brotar-lhe-ão do interior torrentes de águas vivas."
A explanação que o Mestre deu a seguir impressionou o povo e inquietou os sacerdotes. Emissários foram despachados para O prender, mas ninguém O ousou tocar.
Retornaram de mãos vazias. O Sinédrio reunido discute. Não é somente a plebe ignorante que aplaude Jesus. Muitos personagens ilustres O seguem.

Nicodemos recorda seu colóquio noturno com Ele e O defende com desassombro:
"Acaso a nossa lei condena um homem sem primeiro o ouvir e inquirir o que fez?"
Tal defesa lhe valeu a acusação de galileu, o que era sinônimo de discípulo do Nazareno.Sofismando, as vozes exaltadas afirmam que da Galiléia não pode vir profeta algum. O Nazareno é um impostor. Estavam tão enceguecidos pela paixão, que esqueciam que eram filhos da Galiléia os profetas Jonas e Nahum.
A assembléia discutiu muito e acabou por se dissolver, sem nada resolver, afirma o historiador evangélico.

Quantas outras vezes terá Nicodemos defendido Jesus, sem que houvesse registros, porque ele, pela sua humildade, não o revelou a ninguém?
Mas João não o esqueceria. Ser-lhe-ia eternamente grato por sua atitude corajosa, ao se concretizar a morte de Jesus.

E o menciona como aquele que auxiliou José de Arimatéia a conceder sepultamento digno ao corpo do Mestre. Diligenciou a retirada do corpo da cruz, auxiliou a embalsamar o corpo, rapidamente, face ao sábado judaico que logo se iniciaria.
Sua derradeira homenagem foi comprar 100 libras de essências odoríferas e um grande lençol de linho precioso para envolver o corpo.
As anotações evangélicas não vão além. Esteve Nicodemos no Sinédrio, na tenebrosa noite do julgamento do Senhor das estrelas? Se presente, terá sido sua voz a única a se erguer em favor do acusado?

De toda forma, Nicodemos se mostrou amigo Daquele de quem recebeu não somente esclarecimentos, mas confiança na célebre entrevista noturna.
E justiça lhe seja feita, se num primeiro momento foi ouvi-Lo às ocultas, teve a ousadia de defendê-Lo perante os demais membros do Sinédrio. E muita coragem para se expor, providenciando-Lhe a sepultura.
É de nos perguntarmos se não terá ele sofrido represálias do Sinédrio, perseguições, demissão do seu cargo, como conseqüência do seu gesto.

Era sim, um amigo fiel do Mestre de Nazaré.

Matéria publicada no Jornal Mundo Espírita - junho/2005

Bibliografia:
01. FRANCO, Divaldo Pereira. Nicodemos, o amigo. In:___. As primícias do reino. Pelo espírito Amélia Rodrigues. Rio [de Janeiro]: SABEDORIA, 1967.
02. ROHDEN, Huberto. A sepultura de Jesus. In:___. Jesus nazareno. 6. ed. São Paulo: UNIÃO CULTURAL. v. II, nº 190.
03.________. Último dia da festa dos tabernáculos. Op. cit. v. II, nº 91.
04.SALGADO, Plínio. O amigo. In:___. Vida de Jesus. 21. ed. São Paulo: Voz do Oeste, 1978. cap. 21.
05.VAN DER OSTEN, A . Nicodemos. In:___. Dicionário enciclopédico da bíblia. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1985.

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sábado, 29 de setembro de 2012

OVOIDES


“Inúmeros infelizes, obstinados na ideia de fazerem justiça pelas próprias mãos ou confinados a vicioso apego, quando desafivelados do carro físico, envolvem sutilmente aqueles que se lhes fazem objeto da calculada atenção e, auto-hipnotizados por imagens de afetividade ou desforço, infinitamente repetidas por eles próprios, acabam em deplorável fixação monoideísta, fora das noções de espaço e tempo, acusando, passo a passo, enormes transformações na morfologia do veículo espiritual, porquanto, de órgãos psicossomáticos retraídos, por falta de função, assemelham-se a ovoides"... "Evolução Em Dois Mundos"  – André Luiz.

A reencarnação é a bendita oportunidade de recomeçarmos o trajeto perdido, o Espírito tem o livre-arbítrio para tomar suas decisões, a Terra é a escola para o burilamento espiritual. 

Somos o somatório de nossas experiências e levamos para o além-túmulo todas as nossas tendências, sendo elas más ou boas; a morte não santifica ninguém. O inferno e o paraíso são graus de consciência; o Espírito errante habita sua nova moradia de acordo com suas afinidades. 

Para adentrarmos no processo de ovoidização utilizamos o seguinte pensamento: "iremos definir de alguma sorte, o corpo espiritual; é preciso considerar, antes de tudo, que ele não é reflexo do corpo físico, porque, na realidade, é o corpo físico que o reflete, tanto quanto ele próprio, o corpo espiritual, retrata em si o corpo mental que lhe preside a formação" (André Luiz).

Para entendermos melhor, André Luiz, no livro "Evolução Em Dois Mundos", deixa claro que tudo se concentra no corpo mental, que é a sede do pensamento.  Este comanda tudo, tendo a formação sutil, urdida em recursos dinâmicos, extremamente porosa, plástica e amorfo, é o único corpo que não sofre lesões ou alterações. 

O corpo mental modela o corpo perispiritual que é um corpo semimaterial, sendo este mutável, perecível, e se perdem então as informações e características do ser, armazenadas no corpo mental. O corpo perispiritual modela o corpo físico; este também sofre alterações e lesões, de acordo com suas atitudes e sentimentos.

A alma encarnada ou desencarnada está envolvida em um campo de irradiação, resultante de sinergias provenientes das células do corpo físico, das células do corpo perispiritual e do corpo mental, constituindo uma aura ou halo magnético.  

As zonas inferiores possuem um padrão de energia denso, negativo, onde reinam os sentimentos primitivos de ódio, vingança, ira e revolta.   

A entidade desencarnada em desequilíbrio profundo, agora, passa a habitar sua nova casa, sofrendo as influências do meio ambiente em que vive. E, fixada em desejos de vingança ou em apegos doentios sobre os vícios que deixou ao desenlace do corpo carnal, passa a ser envolvida e influenciada por aqueles que são objeto de perseguição e, sobretudo, consumida pela ideia fixa de destruição (monoideísmo). 

Começa então a transformação do seu novo corpo, passando a sofrer o assédio de suas próprias energias inferiores. Atrofiam seus órgãos perispirituais por longo tempo nestas esferas pesadíssimas. 

Compartilham da mesma corrente mental, influenciando o meio em que agora vive e se deixando também ser influenciado por comportamentos viciosos. Vão perdendo a forma, se mutilando até chegar à forma ovoide.

Muitas vezes, a misericórdia divina atua sobre estes irmãos, para que eles não alcancem este processo doloroso, impondo-lhes a reencarnação compulsória. Aonde vemos, na maioria das vezes, seres deformados com aberrações aos olhos humanos. 

Os pais de seres nestas condições, geralmente, têm débitos com estes Espíritos, servindo de lar de apoio e reajuste para as consciências aprenderem o verdadeiro sentimento, que é o amor. Tendo sempre o auxílio dos bons Espíritos, intuindo estes irmãos para vencerem a tarefa que fora deixada para trás, e que, agora, pedem a reconciliação entre os envolvidos.

Este processo de ovoidização acontece também para aqueles Espíritos que restringem o processo da reencarnação, vivendo muito tempo nessas zonas de sofrimentos.

Alimentando-se das vibrações que lhe são afins, o sentimento que percorre em sua mente permanece em circuito fechado, continuamente (monoideísmo). 

Não havendo outros estímulos a não ser a ideia fixa, o perispírito começa a sofrer mutações, vai atrofiando-se, tal como acontece aos órgãos do corpo físico, quando paralisados.

Ovoide nada mais é do que a transformação do perispírito através dos sentimentos, pensamentos e comportamentos negativos, sendo este moldado pelo corpo mental, que se adapta de acordo com a situação vivida pelo perispírito. 

Os obsessores desencarnados utilizam-se desses ovoides para intensificar o cerco às suas vítimas. Imantando-as (como sanguessuga agarrada à sua vítima, sugando o sangue que serve de alimento) nos pontos energéticos (chakras) do nosso corpo físico, como no chakra genésico, no chakra coronário e no chakra esplênico, alimentando-se das energias humanas para sentir o gosto, o cheiro e o sabor da vida material e dos prazeres mundanos deixados pela morte do corpo físico. Com este assédio, a estrutura espiritual do ser vai ficando enfraquecida. 

Instala-se então o chamado parasitismo espiritual, através do qual o obsediado passa a viver o clima criado pelos obsessores e agravado pelas ondas mentais altamente perturbadoras dos ovoides. É uma subjugação gravíssima que pode lesar o cérebro ou outros órgãos que estejam sendo visados. Mesmo depois da retirada destes ovoides do corpo astral, pela equipe socorrista, danos podem ser causados às tecelagens sutis do corpo físico, contaminando as células do organismo. 

Apenas através da reencarnação e de tratamentos espirituais (como o passe magnético) é que os ovoides poderão plasmar outra vez o perispírito, juntamente com a nova forma carnal, mas trazendo consigo as marcas, as deformidades, as lesões provocadas pelos excessos. 

Em algumas situações, a curta gestação está relacionada com casos de ovoide em recuperação. Cria-se um elo de fluidos, onde o amor imantado pela onda mental da mãe regenera as células do Espírito doente. A gravidez fluídica (que pela ciência é a gravidez psicológica) também ajuda na reconstituição do perispírito lesado. A oração também é bálsamo de alívio para estes irmãos que necessitam da compaixão e da compreensão sem julgamento para as dores morais e físicas.

A família e principalmente o amor dos pais são bênçãos de luz sobre este ser sofrido, que ainda vive no estado da ignorância espiritual. São o remédio e a oportunidade de tentarmos nos melhorar para futuras reencarnações. Muitos dos transtornos que passamos nos pouparão séculos de angústias. Almas doentes tornam-se almas sadias; almas algemadas tornam-se almas afins; almas escravizadas pelo mal tornam-se almas rumo à luz.

O lar doméstico é como o escultor solitário com a mão calejada. Lapida a pedra bruta fazendo uma linda escultura, como o poeta, que desiludido por um amor não compartilhado, consegue, num simples pedaço de papel, transcrevê-lo na mais linda poesia de amor. Podemos ainda comparar com o jardineiro que, fiel no labutar da rotina, se espinha nos espinheiros da rosa e mesmo assim consegue contemplar sua beleza e sentir seu aroma.

O lar é o palco de reconciliações, aperfeiçoamento e treino para exercitarmos em nós mesmos o amor, através da dor, da renúncia e do esforço. É no lar que se criam anticorpos contra o orgulho e o egocentrismo das nossas almas pequenas, desgastando as energias deletérias na transformação do amor fraternal.

Há alguns casos nos quais, dentro de um só ovo, há vários outros ovoides. Muitas vezes são falanges inteiras de Espíritos afins, que criaram uma simbiose tamanha, entrelaçando seus corpos espirituais uns aos outros, pela onda mental criada e compartilhada pelos mesmos hábitos, sentimentos e pensamentos. E, em muitas ocasiões, demoram-se séculos e séculos para a libertação dos laços que os prenderam de ódio e vingança.

Alguns casos de gêmeos xifópagos pertencem a esse processo de ovoidização, pela simbiose gerada na cumplicidade dos atos insanos; ao reencarnarem-se, ligam-se à esfera perispiritual materna e, posteriormente, ao fluido vital do óvulo, ocorrendo a fecundação, a célula germinativa. Sob a influência de duas energias espirituais diferentes, essa célula tende a se bipartir, ou seja, quando o ovo inicia sua multiplicação, há a separação em duas células, que desenvolverão dois organismos filhos, em corpos grudados, para darem valor à própria individualidade e se libertarem da auto-hipnose.

Jesus, o Mestre incondicional, de todas as horas, sempre nos lembrou que o melhor remédio para nos livrarmos da obsessão é a oração que nos liga ao ser supremo (“orai!”). E o vigiar na conduta reta, ajudando os nossos irmãos sofredores através da caridade cristã (“vigiai!”). “Orai e vigiai” são as ferramentas necessárias que nos darão o sustento e o equilíbrio para caminharmos, lembrando sempre que o passado ingrato nos serve de alerta para um futuro sem quedas.            

"No sentido de desorganização, de desagregação das partes, de dispersão dos elementos, não há morte senão para o envoltório material e o envoltório fluídico. A alma ou Espírito, porém, não pode morrer, para que possa progredir; se assim não fosse, perderia sua individualidade, o que equivaleria ao nada" ("Obras Póstumas" – Allan Kardec).

"A ideia [sic] da morte espiritual como destruição do Espírito subsiste ainda em algumas correntes espiritualistas. O Espiritismo não a admite, explicando a sua origem como simples confusão com a perda ou destruição do perispírito. Este, que é o corpo espiritual, organismo energético, de natureza semimaterial (composto de energias espirituais e materiais, elo de ligação entre o corpo físico e a alma), pode ser destruído por abusos ou acidentes, como acontece com o corpo orgânico." (Nota de José Herculano Pires, no livro “Obras Póstumas”.)       

Postado em; O Consolador
EDUARDO AUGUSTO LOURENÇO
Ano 3 - N° 112 - 21 de Junho de 2009

DESDOBRAMENTO, CORPOS ASTRAIS, CHAKRAS, AURA - (VÍDEOS)

Otimo documentário resumindo com as principais explicações sobre o Corpo astral, desdobramentos, funcionamento dos chakras e da aura. Em 8 partes.

01 - Vídeo sobre uma aura e SUAS Camadas: e Duplo etérico, astral e mental,, causal Centros
02 - Explicação sobre chakras, funções SUA classificação e.
03 - Explicação da função dos microtúbulos e centros de força, ou chakras.
04 - Explicação da função dos chakras.
05 - Explicação sobre cordões Durante desdobramento.
06 - Explicação fazer desdobramento.
07 - Explica a Projeção do Corpo mental. 
08 - Ovóideis
      
Fonte: www.ibbis.org.br

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