sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A OBSESSÃO - MENSAGENS DE LUZ - MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA



 "Até hoje a obsessão não é combatida com a eficiência que merece. E parece-nos bastante estranho, por ser, talvez, a doença mais antiga da Humanidade, em relação a outras tantas prejudiciais. Basta que nos recordemos que, em todos os períodos do pensamento histórico, a obsessão e suas seqüelas se têm apresentado ceifando a saúde física e mental dos indivíduos. Terrivelmente ignorada, ou simplesmente desconsiderada, vem prosseguindo no seu triste fanal de vencer todos aqueles que lhe tombam nas malhas coercitivas. (...) A obsessão somente ocorre em razão do comportamento irregular de quem se desvia do roteiro do bem fazer, criando animosidades e gerando revides. Certamente, haverá muitas antipatias gratuitas entre as pessoas, que resultam de preferências psicológicas, de identificações ou reações afetivas. Os dardos atirados pelas mentes agressivas e inamistosas são inevitáveis para aqueles contra quem são dirigidos. No entanto, a conexão somente se dará por identidade de sintonia, por afeição à afinidade em que se manifestam. Por esse motivo, a obsessão sempre resulta das defeções morais do 

Espírito em relação ao seu próximo, e desse, infeliz e tresvariado, que não se permite desculpar e dar novas chances a quem lhe haja prejudicado. Não ignoramos aqueles que têm gênese nas invejas, nas perseguições aos idealistas de trabalhadores do Bem, mas que também somente se instalam se houver tomada psíquica naquele que se lhes torna objeto de perseguição. (...) O indivíduo que ama a retidão de princípios e os executa firmado em propósitos de elevação moral, mesmo quando fustigado pela pertinácia dos irmãos desajustados e perversos de ambos os planos da vida, não se deixa afetar, permanecendo nas disposições abraçadas, fiel ao programa abraçado. Pode experimentar alguma aflição, como é natural, mas robustece-se na oração, no prazer do serviço que realiza, nas leituras edificantes, na consciência pacificada. Simultaneamente, torna-se amparado pelos Espíritos nobres, seus afeiçoados desencarnados, aqueles que foram beneficiados por sua bondade fraternal, que acorrem a protegê-lo e sustentá-lo nas atividades que lhe dizem respeito. Jamais se curvam sob as forças tenebrosas do mal aqueles que se entregam a Deus, a Jesus e ao Bem, nas fileiras do dever a que se apegam." 



Livro: Tormentos da Obsessão

Autor: Manoel Philomeno de Miranda

Psicografia de Divaldo Franco


Leitura Recomendada;

MAGNETIZAÇÃO ESPIRITUAL


Sob o título “Cura de uma Fratura por Magnetização Espiritual”, Allan Kardec publicou em setembro de 1865, na Revista Espírita, uma matéria relatando um caso de cura espiritual de uma fratura sofrida no antebraço pela Sra. Maurel.

Vamos ao resumo do ocorrido, remetendo o leitor à Revista Espírita, a fim de que leia a história na íntegra.

No dia 26 de maio daquele ano a Sra. Maurel que era médium vidente e psicógrafa mecânica, caiu vindo a fraturar o antebraço direito com distenções no punho e cotovelo. É, a partir daí, alvo da ação dos Bons Espíritos, dentre eles o Dr. Demeure, que a curaram, através do magnetismo espiritual, de orientações, de fricções e manipulações do membro, em apenas nove dias, coisa verdadeiramente impressionante, mais ainda, pela completa soldadura do osso quebrado.

Desde o primeiro dia até o último que fora designado pelos Espíritos, a Sra. Maurel foi sendo atendida e cada vez que o médico espiritual mexia no seu braço, ela soltava gritos de dor como se estivesse sendo examinada por um médico encarnado.

Participou de todo o processo um grupo de amigos encarnados, solicitados pelos Espíritos, além de um magnetizador que colocava a médium em estado sonambúlico, através do qual ela percebia todos os movimentos dos Espíritos, relatando-os para os presentes.

No último dia do tratamento, estavam presentes trinta Espíritos que a felicitavam e lhe incentivavam ao bem. Ao término, a médium testou de todas as formas o seu membro, comprovando que realmente estava curada e em tempo recorde para a medicina humana.”

Destacamos do relato acima dois pontos dos quais iremos tratar: o modo de ação dos Espíritos e a rapidez da cura.

Um magnetizador agiria focando a sua atenção e dirigindo os seus fluidos para o ponto que quer atingir, atuando, através dos seus fluidos e das técnicas magnéticas, sobre o organismo que necessita de reparo. Segundo Kardec, o Espírito age da mesma forma que o magnetizador humano: “sua ação fluídica se transmite de perispírito a perispírito, e deste para o corpo material. O estado de sonambulismo facilita consideravelmente essa ação, em consequência do desligamento do perispírito, que se identifica melhor com a natureza fluídica do Espírito, e sofre então a influência espiritual elevada à sua maior força”.
 
No caso citado, os Espíritos não dispensaram o auxílio das energias humanas visto que eles mesmos solicitaram a presença de um grupo de encarnados que pudessem formar uma espécie de corrente magnética, a qual forneceria material fluídico para a ação curativa. Estes fluidos doados pelos presentes encarnados seriam utilizados pelos Espíritos que, manipulando-os ou misturando-os aos seus, lhes propiciariam as necessárias modificações sugeridas pelo caso do momento.

Os Espíritos utilizaram ainda os recursos de um magnetizador que, além de levar a paciente ao estado de sonambulismo, o qual facilitou a ação espiritual, como vimos acima, estando “sua mão direita, apoiada sobre a espádua da sonâmbula, contribuía com sua parte no fenômeno, pela emissão dos fluidos necessários à sua realização”.

Poderiam os Espíritos agir sozinhos, sem a participação magnética de um encarnado? Poderiam, sim. Mas isto é a exceção à regra, visto que os fluidos animalizados são mais compatíveis com as necessidades de um órgão físico.

Falta-nos analisar a questão da rapidez da cura. Se o tratamento fosse executado por um magnetizador, ele teria sido, provavelmente, mais lento. A capacidade de influenciar o campo vital de alguém, os fluidos vitais a possuem em escala muito menor que os fluidos dos Espíritos bons. A sutilidade dos fluidos destes últimos lhes dá um poder de transformação e de penetração capaz de operar curas de forma imediata ou em prazos bastante curtos, de acordo com a sua elevação.

Já os nossos fluidos densos operam com lentidão, necessitando de um verdadeiro tratamento, mais ou menos longo, metódico e continuado.

O fluido humano sendo menos ativo, exige uma magnetização prolongada e um verdadeiro tratamento, às vezes, muito longo... O fluido espiritual, mais poderoso em razão de sua pureza, produz efeitos mais rápidos e, frequentemente, quase instantâneos”, escreveu Kardec em outro artigo da mesma Revista.

Existe então, na realidade, esta gradação nos efeitos de acordo com o potencial fluídico, a origem do fluido e a sua maior ou menor qualidade. Esta última depende diretamente do nosso estado de saúde física e emocional, além do nosso padrão moral, colocando-se em primeira linha a humildade e o desinteresse.

Por: Adilson Mota
Texto presente no 'Jornal Vórtice' – Novembro/2008.


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NOTICIÁRIO DO ALÉM



As pessoas “comuns”, isto é, aquelas que se pautam pelo pragmatismo nas questões do mundo, dizem, ao se reportarem às coisas transcendentais, especialmente no tocante à vida além da morte física, que “ninguém nunca voltou para dizer como é”. Com isso atestam seu ceticismo e, pior, sua ignorância acerca da própria vida, que nos convida a um exame mais acurado de todos os seus aspectos. Afinal, informações há de sobejo à disposição de quem queira pelo menos ilustrar-se no conhecimento da Verdade, principalmente para quem deseja mudar de ideia a respeito das próprias convicções.
Ora, o “correio do Além”, se assim podemos nos expressar, jamais esteve inativo e a história da Humanidade é pródiga a esse respeito. É certo, portanto, que “eles” voltam para contar como é “lá” e, se não vêm, recepcionam quem se disponha a buscar notícias na fonte, a exemplo do poeta renascentista italiano Dante Alighieri, os gregos iniciados nos mistérios de Elêusis, o sueco Emmanuel Swedenborg e tantos outros que devassaram o véu do Invisível e se fizeram narradores especialíssimos dos panoramas e ocorrências referentes a um mundo tão nosso conhecido, o qual julgamos, contudo, não nos pertencer, ao ponto de o chamarmos de “outro”.
Coube ao pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail tornar patente a realidade da vida extrafísica, revelando-a, através do concurso dos habitantes do Mundo Espiritual, como o conhecimento mais proveitosa de encetarmos as modificações de mente e caráter (disposição moral) de que necessitamos para nos sentirmos sempre bem (bem se vê que aqui transcendemos a simples questão de saúde física e/ou mental). Com o pseudônimo de Allan Kardec, o pesquisador francês tornou-nos possível, desde o século XIX, rasgar o véu do “outro mundo” ao nos apontar a todos na condição de médiuns, ou seja, detentores da “chave” que abre as portas da realidade transcendental. Na qualidade de médiuns, entramos em contato com seres não tão desconhecidos de nós mesmos, descobrindo que eles já estiveram aqui com conosco, assim como procedemos de “lá”. A mediunidade, então, é o “xis” que soluciona o problema.
Foi com essa incógnita que o mineiro Francisco Cândido Xavier, então com 17 anos de idade, deparou-se um dia, ele que desde cedo já experimentava ocorrências próprias de sua condição de médium. Adolescente, ele conheceu os amigos encarnados – o casal Perácio – José Hermínio e Carmem – que o iniciariam nas lides do intercâmbio espiritual a partir do conhecimento da Doutrina dos Espíritos. Fato semelhante também aconteceu com o baiano Divaldo Pereira Franco, com a fluminense Yvonne do Amaral Pereira e muitos outros médiuns no Brasil e alhures, chamados a desempenhar um papel preponderante na disseminação das verdades relativas à imortalidade do ser, dando prosseguimento à tarefa de anunciar a Boa Nova do Reino executada por Jesus há mais de dois mil anos.
É imperioso, assim, que saibamos atentar para a praticidade desse “correio”, aumentando nossa percepção acerca da Vida, uma vez que o intercâmbio entre os dois mundos propõe por finalidade a transformação moral dos homens. A praticidade está em não só fazermo-nos condignos desse intercâmbio com os Espíritos, através da adoção de posturas responsáveis em benefício de nós mesmos e dos outros – “eles”, inclusive –, mas sobretudo precavendo-nos quanto às surpresas desagradáveis que por desventura nos assaltem no pós-vida, em razão de nossa indiferença para com os deveres morais/conscienciais, que nos exortam a praticar o bem.
Vemos, assim, na mediunidade uma ferramenta pedagógica que, se bem utilizada, fará de seu portador tanto um bom canal a serviço dos missivistas do Além, quanto um autêntico representante de Jesus na Terra, retransmitindo incessantemente a Boa Nova do Reino dos Céus, a fim de que cada vez mais tenham os homens a possibilidade de reencontrar o caminho para Deus.

Francisco Muniz