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terça-feira, 10 de junho de 2014

TRANSE, ANIMISMO E MEDIUNISMO

Pedro da Fonseca Vieira
  
“(...) Um Espírito, que não o do médium, pode ser de ordem inferior à deste e, então, falar menos sensatamente” (O Livro dos Médiuns, Parte II, item 223-5).

O termo animismo não é novo, sempre permeia discussões de estudos mediúnicos nos Centros Espíritas – mas o que é o animismo? É um mal que deve ser combatido – como se ouve vez por outra? Pode ser desenvolvido e ser colocado a serviço do bem? Pode ajudar no exercício mediúnico?

Animismo é a denominação geral de todos os fenômenos psíquicos que têm por origem a alma, ou seja, o Espírito encarnado (vide O Livro dos Espíritos, questão 134), agente desses fenômenos. Mediunismo, por outro lado, é a designação geral de todos os fenômenos psíquicos que têm por origem outros Espíritos (encarnados ou desencarnados) e que se tornam perceptíveis pela ação de um médium, pessoa que atua como “meio ou intermediário entre os Espíritos e os homens” (vide O Livro dos Espíritos, introdução IV). Exemplos de fenômenos tipicamente anímicos são a psicometria (percepção de fatos a partir de objetos), a leitura de pensamentos, a pirogenia (combustão espontânea), a emancipação da alma e a clarividência. Por outro lado, podemos citar outros tipicamente mediúnicos como: a psicografia, a psicofonia, a possessão (ou incorporação), a pneumatografia (escrita direta), a pneumatofonia (fala direta) e a materialização dos Espíritos.

Existe animismo sem mediunismo? “Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos? Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem”. Esta citação é de O Livro dos Espíritos, questão 459, a partir da qual entendemos que, de ordinário, não há fenômeno anímico que não tenha a participação efetiva dos desencarnados, o que equivale a dizer que o animismo puro é uma situação excepcional.

E mediunismo sem animismo, é possível? “Dessas explicações resulta, ao que parece, que o Espírito do médium nunca é completamente passivo? É passivo, quando não mistura suas próprias idéias com as do Espírito que se comunica, mas nunca é inteiramente nulo. Seu concurso é sempre indispensável, como o de um intermediário (...)”. Essa colocação é vista em O Livro dos Médiuns, Parte II, Capítulo XIX, item 223-10. Por ela podemos compreender que não há fenômeno mediúnico, seja de que natureza for, que não tenha a participação, mais ou menos forte, do médium, o que, analogamente, significa que o mediunismo puro também é uma abstração. Em suma, o que existem são fenômenos predominantemente mediúnicos ou predominantemente anímicos.

Essa dificuldade de isolar os dois conceitos foi a justificativa dada por pesquisadores para o uso do termo medianimismo, ou medianimidade, tal qual foi citado por Allan Kardec em O Livro dos Médiuns, Parte II, Capítulo XXXII como sinônimo de mediunidade, mas “no sentido restrito”, ou seja, poderíamos dizer, no sentido prático do fenômeno mediúnico, mostrando que esta nunca está desvinculada do animismo.

Em todos os acontecimentos medianímicos, indistintamente, o médium/anímico entra num estado especial citado pelos Espíritos em O Livro dos Médiuns, Parte II, Capítulo XIX, item 223: “No momento em que exerce a sua faculdade, está o médium em estado perfeitamente normal?” “Está, às vezes, num estado, mais ou menos acentuado, de crise”. Por conta da acepção negativa do termo “crise”, modernamente, sem perda de significado, adotou-se o termo “transe”, muito embora ainda pouco estudado. É, por definição, um movimento anímico, ou seja, um estado pertinente ao próprio Espírito encarnado, e constitui a base fundamental de todos os fenômenos psíquicos. Seu estudo e conhecimento seriam de importância capital para a melhora das práticas medianímicas no Centro Espírita. Sem buscar esgotar o assunto, vamos tratar de algumas de suas características.

Podemos entender o transe como uma série de alterações físicas (principalmente nervosas) e perispirituais que permitem certo grau de emancipação da alma. Essa fase, eminentemente anímica, antecede e predispõe o sensitivo a toda uma gama de fenômenos psíquicos que dela dependem, sejam estes anímicos ou mediúnicos. Uma descrição desse processo foi dada pelo Espírito Erasto em O Livro dos Médiuns com respeito aos médiuns de efeitos físicos: “Quem deseja obter fenômeno desta ordem precisa ter consigo médiuns a que chamarei sensitivos, isto é, dotados, no mais alto grau, das faculdades mediúnicas de expansão e de penetrabilidade, porque o sistema nervoso facilmente excitável de tais médiuns lhes permite, por meio de certas vibrações, projetar abundantemente, em torno de si, o fluido animalizado que lhes é próprio”.

O transe tem diferentes graus de profundidade, o que pode ser facilmente verificado pelos níveis de consciência física que o médium/anímico mantém durante a comunicação/percepção. Em O Livro dos Médiuns, Parte II, Capítulo XV, vemos três níveis de consciência que, podemos dizer, correspondem a três níveis de transe. O superficial distingue-se pouco do estado normal e corresponde à mediunidade intuitiva. O intermediário ou mediano permite que o Espírito que se comunica traga algumas de suas características com a contrapartida da perda parcial de consciência por parte do médium, correspondendo à mediunidade semi-consciente, ou semi-mecânica no caso específico da psicografia. O nível profundo de transe – mais raro hoje em dia – viabiliza uma percepção quase completa de anulação da personalidade do médium e da presença do comunicante, o que verificamos pela mudança de letra na psicografia, da voz na psicofonia, dos gestos na possessão (ou incorporação), permitindo, por exemplo, a passagem de detalhes e datas, bem como comunicação por meio de línguas estranhas ao médium. Observamos, também, no nível mais profundo, a perda total de consciência física por parte do médium, correspondendo à mediunidade inconsciente, sonambúlica ou mecânica.

A origem do transe pode ser também variada, podendo este ser provocado ou natural. Dizemos que o transe é provocado quando a causa principal de seu acontecimento não reside na própria alma – por exemplo, por efeito de ação magnética, de ação de Espíritos desencarnados ou do uso de algumas drogas (neste último caso, desequilibrado, imperfeito, perigoso e inútil em função do entorpecimento gerado). Natural quando nasce da concentração do Espírito encarnado numa direção bem definida, em atitudes naturais da vida, ou sob seu direto controle. Recomendamos fortemente o estudo detido da obra: “Transe e mediunidade” para maiores esclarecimentos (ver recomendações bibliográficas ao fim).

Será que animismo e mediunismo podem andar de mãos dadas? Dia 01/10/2005, no Centro Espírita Cristófilos, no Rio de Janeiro, o Espírito Ayres de Oliveira nos trouxe essa reflexão, situando o movimento anímico como importante para a qualidade da prática mediúnica: “É de fundamental importância que compreendam, de forma correta, as fases por que passam todos vocês em uma reunião como essa. Podemos dividi-las em três: preparação, busca e vibração. (...) A próxima fase é a da busca, ou a fase predominantemente anímica, é aquela que deve ser melhor desenvolvida ainda se quisermos dar maior ganho à reunião. O foco da maioria dos problemas que se observa nos médiuns está nesta fase. Este momento é o do movimento da alma do médium encarnado. Ele, na hora que um nome é chamado, deve fazer um movimento de ir buscar, no Plano Espiritual, as causas e as circunstâncias que envolvem a pessoa que foi chamada. (...) Com esse movimento anímico de todos vocês, o canal para que possamos trazer os Espíritos até aqui torna-se muito mais simples e os médiuns tornam-se muito mais preparados para o exercício da sua função”.

A Casa Espírita está preparada para lidar com o animismo? Deveria, mas aparentemente não é esse, infelizmente, o caso geral. Muito se tem ouvido, nos Centros Espíritas, que o animismo é um mal que precisa ser extirpado e as percepções anímicas em suas reuniões condenadas, perdendo-se, assim, não apenas a possibilidade do uso racional do animismo como da melhora do próprio mediunismo. Trabalhos interessantíssimos com o uso das potencialidades anímicas podem ser desenvolvidos e colocados a serviço das pessoas, tais como os citados nas obras “Laudos espíritas da loucura” e “Evocando os Espíritos” (vide recomendações bibliográficas). Por que não fazê-lo? A questão é de suma importância e merece a reflexão de todos nós.

Para aqueles que ainda pensam no animismo como um mal, resta-nos recorrer à obra A Gênese, de Allan Kardec, em seu Capítulo XV, item 2, onde o maior anímico de todos os tempos é apresentado: “Agiria [Jesus] como médium nas curas que operava? Poder-se-á considerá-lo poderoso médium curador? Não, porquanto o médium é um intermediário, um instrumento de que se servem os Espíritos desencarnados e o Cristo não precisava de assistência, pois que era ele quem assistia os outros. Agia por si mesmo, em virtude do seu poder pessoal, como o podem fazer, em certos casos, os encarnados, na medida de suas forças. Que Espírito, ao demais, ousaria insuflar-lhe seus próprios pensamentos e encarregá-lo de os transmitir? Se algum influxo estranho recebia, esse só de Deus lhe poderia vir. Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.”

Finalmente, para mais esclarecimentos sobre o assunto, são recomendados, em ordem, os títulos a seguir:

1. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos, LAKE.
2. KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns, LAKE.
3. PALHANO, Lamartine (Jr.). Transe e mediunidade, Lachâtre.
4. AKSAKOF, Alexander. Animismo e Espiritismo (2 volumes), FEB.
5. BOZZANO, Ernesto. Animismo ou Espiritismo?, FEB.
6. PALHANO, Lamartine (Jr.). Laudos espíritas da loucura, Lachâtre.
7. PALHANO, Lamartine (Jr.). Evocando os Espíritos, Lachâtre.
8. SCHUBERT, Suely Caldas. Os poderes da Mente, EBM Editora.
9. DELANNE, Gabriel. A evolução anímica, FEB.
10. BOZZANO, Ernesto. Os enigmas da psicometria, FEB.
11. BACELLI, Carlos A.; FERNANDES, Odilon (Espírito). Mediunidade e Animismo, LEEP.

Fonte;
espiritismo.net

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terça-feira, 27 de maio de 2014

A MORTE ESPIRITUAL

Allan Kardec

A questão da morte espiritual é um dos novos princípios que assinalam os progressos da ciência espírita. A maneira por que foi apresentada em certa teoria pessoal determinou, no primeiro momento, a sua rejeição, porque parecia implicar o aniquilamento, em dado tempo, do eu individual e assimilar as transformações da alma às da matéria, cujos elementos se desagregam para formar novos corpos. Os seres ditosos e aperfeiçoados seriam, na realidade, novos seres, o que é inadmissível. A equidade das penas e dos gozos futuros só se evidencia com a perpetuidade dos seres ascendendo a escala do progresso e depurando-se pelo trabalho e pelos esforços da vontade própria.
Tais as consequências que se podiam tirar, a priori, daquela teoria. Entretanto, devemos convir em que ela não foi apresentada com a empáfia de um orgulhoso que pretendesse impor o seu sistema. Disse modestamente o autor que apenas desejava lançar uma ideia no terreno da discussão, dado que dessa ideia poderia surgir uma verdade nova.
Ao parecer dos nossos eminentes guias espirituais, ele teria pecado menos quanto ao fundo, do que quanto à forma, que se prestou a uma falsa interpretação. Isso nos determina a estudar seriamente a questão. É o que tentaremos fazer, baseando-nos na observação dos fatos que ressaltam da situação do Espírito, em duas épocas, para ele, capitais: a da sua descida à vida corpórea e a do seu regresso à vida espiritual.
Por ocasião da morte corpórea, o Espírito entra em perturbação e perde a consciência de si mesmo, de sorte que jamais testemunha o último suspiro do seu corpo. Pouco a pouco a perturbação se dissipa e o Espírito se recobra, como um homem que desperta de profundo sono. Sua primeira sensação é a de estar livre do fardo carnal; segue-se o espanto, ao reparar no novo meio em que se encontra. Acha-se na situação de um a quem se cloroformiza para uma amputação e que, ainda adormecido, é levado para outro lugar. Ao acordar, ele se sente livre do membro que o fazia sofrer; muitas vezes, procura-o, surpreendido de não mais o possuir. Do mesmo modo, o Espírito, no primeiro momento, procura o corpo que tinha; descobre-o a seu lado; reconhece que é o seu e espanta-se de estar dele separado e só gradativamente se apercebe da sua nova situação.
Nesse fenômeno, apenas se operou uma mudança de situação material. Quanto ao moral, o Espírito é exatamente o que era algumas horas antes; por nenhuma modificação sensível passou; suas faculdades, suas ideias, seus gostos, seus pendores, seu caráter são os mesmos e as transformações que possa experimentar só gradativamente se operarão, pela influência do que o cerca. Em resumo, unicamente para o corpo houve morte; para o Espírito, apenas sono houve.
Na reencarnação, as coisas se passam de outra maneira.
No momento da concepção do corpo que se lhe destina, o Espírito é apanhado por uma corrente fluídica que, semelhante a uma rede, o toma e aproxima da sua nova morada. Desde então, ele pertence ao corpo, como este lhe pertencerá até que morra. Todavia, a união completa, o apossamento real somente se verifica por ocasião do nascimento.
Desde o instante da concepção, a perturbação ganha o Espírito; suas idéias se tornam confusas; suas faculdades se somem; a perturbação cresce à medida que os liames se apertam; torna-se completo nas últimas fases da gestação, de sorte que o Espírito não aprecia o ato de nascimento do seu corpo, como não aprecia o da morte  deste; nenhuma consciência tem, nem de um, nem de outro.
Desde que a criança respira, a perturbação começa a dissipar-se, as idéias voltam pouco a pouco, mas em condições diversas das verificadas quando da morte do corpo.
No ato da reencarnação, as faculdades do Espírito não ficam apenas entorpecidas por uma espécie de sono momentâneo, conforme se dá quando do regresso à vida espiritual; todas, sem exceção, passam ao estado de latência. A vida corpórea tem por fim desenvolvê-las mediante o exercício, mas nem todas se podem desenvolver simultaneamente, porque o exercício de uma poderia prejudicar o de outra, ao passo que, por meio do desenvolvimento sucessivo, umas se firmam nas outras. Convém, pois, que algumas fiquem em repouso, enquanto outras aumentam. Esta a razão por que, na sua nova existência, pode o Espírito apresentar-se sob aspecto muito diferente, sobretudo se pouco adiantado for, do que tinha na existência precedente.
Num, a faculdade musical, por exemplo, será mais ativa; ele conceberá, perceberá e, portanto, fará tudo o que for necessário ao desenvolvimento dessa faculdade; noutra existência, tocará a vez à pintura, às ciências exatas, à poesia, etc. Enquanto estas novas faculdades se exercitarem, a da música estará latente, mas conservando o progresso que realizou. Resulta daí que quem foi artista numa existência, poderá ser um sábio, um homem de estado, ou um estrategista noutra, sendo nulo do ponto de vista artístico e reciprocamente.
O estado latente das faculdades na reencarnação explica o esquecimento das existências precedentes, enquanto que, por ocasião da morte, achando-se as faculdades em estado de sono pouco durável, a lembrança da vida que acaba de transcorrer é completa, ao despertar o Espírito na vida espiritual. As faculdades que se manifestam estão naturalmente em relação com a posição que o Espírito tem de ocupar no mundo e com as provas que haja escolhido. Entretanto, acontece muitas vezes que os preconceitos sociais o desloquem, o que faz que certas pessoas estejam intelectual e moralmente acima ou abaixo da posição que ocupam. Esse deslocamento, pelos entraves que acarreta, faz parte das provas; cessará com o progresso. Numa ordem social avançada, tudo se regula de acordo com a lógica das leis naturais e aquele que apenas tiver aptidão para fabricar sapatos não será, por direito de nascimento, chamado a governar os povos.
Voltemos à criança. Até ao nascer, todas as faculdades se lhe encontram em estado latente, nenhuma consciência de si mesmo tem o Espírito. As que devam desenvolver-se não desabrocham de súbito no ato de nascer; o desenvolvimento delas acompanha o dos órgãos que terão de servir para as suas manifestações; por meio da atividade íntima em que se põem, elas impulsionam o desenvolvimento dos órgãos que lhes correspondem, do mesmo modo que o broto, ao nascer, força a casca da árvore. Daí resulta que, na primeira infância, o Espírito não goza em plenitude de nenhuma de suas faculdades, não só como encarnado, mas também como Espírito livre. Ele é verdadeiramente infantil, como o corpo a que se acha ligado, sem, contudo, estar neste comprimido penosamente. A não ser assim, Deus houvera feito da encarnação um suplício para todos os Espíritos, bons ou maus.
O mesmo, porém, não acontece com o idiota ou o cretino. Nestes, não se tendo os órgãos desenvolvido paralelamente às faculdades, o Espírito acaba por achar-se na posição de um homem preso por laços que lhe tiram a liberdade dos movimentos. Tal a razão por que se pode evocar o espírito de um idiota e obter respostas sensatas, ao passo que o de uma criança de muito pouca idade, ou que ainda não veio à luz, é incapaz de responder.
Todas as faculdades, todas as aptidões se encontram em gérmen no Espírito, desde a sua criação, mas em estado rudimentar, como todos os órgãos no primeiro filete do feto informe, como todas as partes da árvore na semente. O selvagem que mais tarde se tornará homem civilizado possui, pois, em si os germens que, um dia, farão dele um sábio, um grande artista, ou um grande filósofo.
À medida que esses germens chegam à maturidade, a Providência lhes dá, para a vida terrestre, um corpo apropriado às suas novas aptidões. Ë assim que o cérebro de um europeu é organizado de modo mais completo, provido de maior número de teclas, do que o do selvagem. Para a vida espiritual, dá-lhes um corpo fluídico, ou perispírito, mais sutil e impressionável por novas sensações. À proporção que o Espírito se engrandece, a natureza o provê dos instrumentos que lhe são necessários.
No sentido de desorganização, de desagregação das partes, de dispersão dos elementos, não há morte, senão para o invólucro material e o invólucro fluídico; mas, quanto à alma, ou Espírito, esse não pode morrer para progredir; de outro modo, ele perderia a sua individualidade, o que equivaleria ao nada. No sentido de transformação, regeneração, pode dizer-se que o Espírito morre a cada encarnação, para ressuscitar com atributos novos, sem deixar de ser o eu que era. Tal, por exemplo, um camponês que enriquece e se torna importante senhor. Trocou a choupana por um palácio, as roupas modestas por vestuários de brocado. Todos os seus hábitos mudaram, seus gostos, sua linguagem, até o seu caráter. Numa palavra, o camponês morreu, enterrou as vestes de grosseiro estofo, para renascer homem de sociedade, sendo sempre, no entanto, o mesmo indivíduo, porém transformado.
Cada existência corpórea é, pois, para o Espírito, um meio de progredir mais ou menos sensivelmente. De volta ao mundo dos Espíritos, leva para lá novas ideias; um horizonte moral mais dilatado; percepções mais agudas, mais delicadas. Vê e compreende o que antes não via, nem compreendia; sua visão que, a princípio, não ia além da última existência que tivera, passa a abranger sucessivamente as suas existências pretéritas, como o homem que sobe uma montanha e para quem o nevoeiro se vai dissipando, abrange com o olhar um horizonte cada vez mais vasto.
A cada novo estágio na erraticidade, novas maravilhas do mundo invisível se desdobram diante do seu olhar, porque, em cada um desses estágios, um véu se rasga. Ao mesmo tempo, seu envoltório fluídico se depura; torna-se mais leve, mais brilhante e mais tarde resplandecerá. É quase um novo Espírito; é o camponês desbastado e transformado. Morreu o Espírito velho, mas o eu é sempre o mesmo.
É assim, cremos, que convém se entenda a morte espiritual.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

DESOBSESSÃO

Editorial
Jornal O Clarim Maio 2014

Para isentá-lo da obsessão, é preciso fortificar a alma, pelo que necessário se torna que o obsidiado trabalhe pela sua própria melhoria, o que as mais das vezes basta para o livrar do obsessor, sem recorrer a terceiros.
O auxílio destes se faz indispensável, quando a obsessão degenera em subjugação e em possessão, porque aí não raro o paciente perde a vontade e o livre-arbítrio. (Ev. XXVIII 81)(1)

Nos casos de obsessão grave, o obsidiado se acha como que envolvido e impregnado de um fluido pernicioso, que neutraliza a ação dos fluidos salutares. É desse fluido que importa desembaraçá-lo. Mas não basta; necessário, sobretudo, é que se atue sobre o ser inteligente, ao qual se possa falar com autoridade, que só existe onde há superioridade moral. (Ev. XXVIII 81)(1)

Para garantir-se a libertação, cumpre induzir o Espírito perverso a renunciar aos seus maus desígnios; fazer que nele despontem o arrependimento e o desejo do bem, por meio de instruções habilmente administradas, objetivando a sua educação moral.
Pode-se então lograr a dupla satisfação de libertar um encarnado e de converter um Espírito imperfeito. (Ev. XXVIII 81)(1)

A tarefa se apresenta mais fácil quando o obsidiado, compreendendo a sua situação, presta o concurso da sua vontade e da sua prece.
Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais poderoso auxiliar de quem haja de atuar sobre o Espírito obsessor. (Ev. XXVIII 81)(1)

Os meios de se combater a obsessão variam, de acordo com o caráter que ela reveste.
O médium que está a haver-se com um Espírito mentiroso tem que provar ao Espírito que não está sendo iludido e cansar-lhe a paciência, demonstrando paciência para com ele.
Desde que se convença de que está a perder tempo, retirar-se-á, como fazem os importunos a quem não se dá ouvidos.

Isto, porém, nem sempre basta e pode levar muito tempo, porquanto Espíritos há tenazes, para os quais meses e anos nada são.
Além disso, portanto, deve o médium dirigir um apelo fervoroso ao seu anjo bom, assim como aos bons Espíritos que lhe são simpáticos, pedindo-lhes que o assistam.
Quanto ao Espírito obsessor, por mau que seja, deve tratá-lo com severidade, mas com benevolência e vencê-lo pelos bons processos, orando por ele.
Se for realmente perverso, a princípio zombará desses meios; porém, moralizado com perseverança, acabará por emendar-se.

É uma conversão a empreender, tarefa muitas vezes penosa, ingrata, mesmo desagradável, mas cujo mérito está na dificuldade que ofereça e que, se bem desempenhada, dá sempre a satisfação de se ter cumprido um dever de caridade e, quase sempre, a de ter-se reconduzido ao bom caminho uma alma perdida. (L.M. 249)(2)
Trata-se de lutar contra um adversário. Ora, quando dois homens lutam corpo a corpo, é o de músculos mais fortes que vencerá o outro. Com um Espírito não se luta corpo a corpo, mas de Espírito a Espírito; e ainda o mais forte será o vencedor. Aqui a força está na autoridade que se pode exercer sobre o Espírito e tal autoridade está subordinada à superioridade moral. (R.E., “Estudos sobre os possessos de Morzine”, dezembro de 1862)(3)

O tratamento consiste numa tríplice ação: a) a ação fluídica, que liberta o perispírito do doente da pressão do Espírito malévolo; b) o ascendente exercido sobre este último pela autoridade que sobre ele dá a autoridade moral; c) a influência moralizadora dos conselhos que se lhes dá. (R.E., “Novos detalhes sobre os possessos de Morzine”, agosto de 1864)(3)
Para agir eficazmente sobre um obsessor, é preciso que os que o moralizam e o combatem pelos fluidos valham mais que ele. O poder dos fluidos está em relação direta com o adiantamento moral daquele que o emite.

1. KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.
2. _________. O Livro dos Médiuns.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A VONTADE E O PODER DO MAGNETIZADOR

 Sabe-se que papel capital desempenha a vontade em todos os fenômenos do magnetismo. (...) A vontade é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante – Allan Kardec

Quando Jesus caminhou sobre as águas seguindo em direção ao barco onde se encontravam alguns dos seus discípulos, ele exercitava naquele momento o poder da sua fé. Essa fé se baseou em dois aspectos: querer e confiar. Um querer com firmeza não representando um desejo superficial, mas sim um movimento dinâmico que vem de dentro com força e convicção. Já a confiança seria a certeza da realização de algo, sem brechas para dúvidas. Isso pode ser resumido em uma palavra: vontade.

A vontade é um dos principais mecanismos utilizados pelo magnetizador. Sendo atributo da alma, a vontade se desenvolve através da reflexão e do exercício diário. Percebe-se facilmente uma pessoa sem vontade. Nos atos do dia-a-dia geralmente é alguém que não consegue levar adiante aquilo a que se propõe. Se planeja realizar algo, os menores empecilhos que surjem no seu caminho são suficientes para detê-lo, devido à falta de confiança na capacidade de atingi-lo. Muda constantemente de foco, por não conseguir fixar sua atenção em uma só coisa por muito tempo, graças à falta de perseverança e coragem, acabando por se cansar facilmente e deixando sempre os projetos inacabados. Não sustenta os seus planos por não ter um querer treinado para identificar os seus reais objetivos.

O magnetizador poderá desenvolver a sua vontade através do esforço, na realização das diversas atividades cotidianas, mesmo daquelas de pequeno porte, sendo de especial valor as de caráter repetitivo e massante, as quais exigem uma maior cota de
perseverança e de concentração.

Este exercício será de enorme valia no trabalho de magnetização ou de passes onde é exigido do aplicador uma certa dose de concentração, além do desenvolvimento da vontade no sentido de querer atingir a cura e acreditar na possibilidade da mesma.

O poder do magnetizador está na razão direta da sua força de vontade, disse Allan Kardec (O Livro dos Médiuns). A vontade deve ser a impulsionadora das energias curativas. Muitos passistas ainda acham que para emitir os fluidos, basta estender as mãos e que assim se determina a fluidificação, quando na verdade é a nossa mente que dá o comando.

Às vezes as energias fluem de forma automática, entretanto, é preciso cuidado com esse automatismo, pois uma energia não controlada conscientemente pode gerar certas dificuldades tanto para o paciente quanto para o passista. O magnetizador deve assumir uma postura ativa fazendo uso da sua vontade para que a transmissão energética se dê de forma harmoniosa com relação ao momento adequado, ao direcionamento e à quantidade de fluidos.

Além disso, a vontade sincera de auxiliar o paciente, o querer profundo e a confiança na cura, apesar de não poder garanti-la, fazem parte da mente do bom magnetizador.

“Daí decorre que aquele que a um grande poder fluídico normal junta ardente fé, pode, só pela força da sua vontade dirigida para o bem, operar esses singulares fenômenos de cura e outros, tidos antigamente por prodígios, mas que não passam de efeito de uma lei natural.” – Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo. 

SONAMBULISMO E MAGNETISMO

Quando se fala em sonambulismo logo se vem à mente a idéia de pessoas que caminham pela casa, usam o banheiro, conversam, comem ou mesmo saem de casa, tudo isto enquanto dormem. Este fenômeno é tido pela Medicina como “parassonia”, ou seja, fenômeno que acompanha o sono e envolve atividade muscular esquelética ou mudanças do sistema nervoso autônomo, ou ambas (segundo o Dr. José Roberto Pereira Santos, em matéria publicada na Folha Espírita de março de 2005).

Estes são sinais de uma faculdade que pode ir muito mais além. Se o sonambulismo rudimentar, como descrito acima, pode servir de estudo a respeito das possibilidades psicofisiológicas humanas, há outras características do sonâmbulo necessitando de pesquisa como a capacidade de ver à distância ou através de corpos opacos, ler pensamentos, descrever enfermidades suas ou de outras pessoas, receitar medicamentos ou formas de cura, ter premonições, etc

Bem estudada por Allan Kardec na Doutrina Espírita, a faculdade sonambúlica seria ainda uma forma de se comprovar a existência da alma e a sua independência com relação ao corpo. Em matéria veiculada na Revista Espírita de julho de 1863 sob o título “Dualidade do Homem Provada pelo Sonambulismo”, o codificador assim se expressou: “A visão à distância, as impressões que o sonâmbulo sente segundo o meio que vai visitar, provam que uma parte de seu ser é transportada; ora, uma vez que não é seu corpo material, visível, que não muda de lugar, esse não pode ser senão o corpo fluídico, invisível e sensitivo. Não é o fato mais patente da dupla existência corpórea e espiritual?”.

Vamos encontrar também as idéias dos Amigos Invisíveis, em O Livro dos Espíritos, os quais nas respostas às questões formuladas por Kardec, nos colocam, de forma lógica, no caminho do entendimento a respeito do assunto. Não nos deteremos em maiores detalhes para não tornar muito longa a nossa dissertação, mas deixamos ao leitor o incentivo para buscar a obra e verificar o tema na íntegra.

O Codificador inseriu o sonambulismo entre os fenômenos de emancipação da alma,
capacidade que todos os encarnados têm de, em certos momentos especiais, libertar-se temporária e parcialmente dos laços que prendem o Espírito à matéria. Isso pode ocorrer durante o sono, um simples cochilo, um estado de transe ou ainda em um coma. Todas as oportunidades que surjam, o Espírito aproveita para aurir de uma certa liberdade fora do corpo que para ele representa uma prisão limitandolhe as faculdades (O Livro dos Espíritos, questão 407).

No sonambulismo natural ou provocado por efeito de emissão magnética, o Espírito consegue deslocar-se a outros lugares, penetrar os pensamentos alheios de encarnados e desencarnados por um contacto dos fluidos que compõem os perispíritos (O Livro dos Espíritos, questão 455) e ainda expressar conhecimentos que podem estar muito além da sua capacidade intelectual na presente encarnação. É que os sonâmbulos, em existências passadas, podem ter adquirido conhecimentos que na atual existência não têm a possibilidade de despertar devido às circunstâncias que se apresentam (influência do meio em que vivem, falta de acesso à educação escolar, etc.).

Entretanto, liberando-se parcialmente do corpo físico, reduzindo as limitações impostas pelo organismo material, encontra o meio para expressar os conhecimentos que se encontram gravados na sua memória perispiritual. De outra sorte, ocorrendo o desprendimento do Espírito do sonâmbulo, este pode sentir a presença, ver e ouvir outros Espíritos transmitindo-lhe mensagens, sendo o sonâmbulo, neste caso, o veículo das comunicações, o que o torna um médium sonâmbulo.

Pouco estudado na atualidade, o sonambulismo serviu muitas vezes aos magnetizadores como forma de diagnóstico e indicação de tratamento de pessoas enfermas. Numerosos exemplos foram descritos por Kardec nas suas obras e, antes dele, esta característica da faculdade já era bastante conhecida e estudada pelos seguidores de Mésmer.

Diversos magnetizadores descrevem em suas obras as experiências realizadas, bem como os procedimentos sonambúlicos levados a efeito durante as magnetizações.

Em “Magnetismo Curativo”, Alphonse Bué relata um caso de cura onde a paciente, de nome Blanche H.,24 anos, era sonâmbula e como tal participou ativamente de todo o tratamento magnético. “...
Não somente a minha sonâmbula tinha seguido passo a passo a marcha da sua moléstia, determinar-lhe a origem e natureza, ver o estado dos órgãos e predizer a época das suas crises, como ainda, embora não tivesse conhecimento algum da medicina homeopática, havia indicado os remédios que convinham ao seu estado e deviam favorecer a cura”.

Na mesma obra, o autor apresenta o tratamento de Luíza C., que há doze anos sofria de atrofia muscular progressiva. Diz Bué: “Luíza, em sono magnético, seguia diariamente este trabalho de reorganização da Natureza, com interesse crescente; como via perfeitamente o interior do corpo, tinha prazer em pôr-me ao corrente das flutuações que o tratamento imprimia ao seu estado; o que lhe chamava principalmente a atenção era o aspecto dos seus músculos. Não possuindo nenhuma noção de anatomia, limitava-se simplesmente a explicar-me a seu modo aquilo que via”.

Pôde também descrever a vida voltando gradativamente aos seus músculos, bem como a crise próxima da qual sairia melhor. Sendo o Magnetismo e o Espiritismo ciências irmãs, como escreveu Allan Kardec, vale a pena estudar mais a respeito do sonambulismo e, quem sabe, utilizando-o junto aos trabalhos de magnetização, aproveitando os diversos recursos que ele oferece, contribuir mais decisivamente para a saúde e o bem estar do próximo.

JORNAL VÓRTICE ANO I, N.º 02 - JULHO – 2008


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A DISCIPLINA DO PENSAMENTO E A REFORMA DO CARÁTER
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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

CORRESPONDÊNCIAS (ENTRE OS CORPOS)

CORRESPONDÊNCIAS (ENTRE OS CORPOS)

Sabemos que os fenômenos psicológicos exigem uma base física no organismo humano, isto é, eles se produzem em nosso nível de ação ancorados pelo sistema nervoso central e periférico. Do mesmo modo, existem nos vários corpos espirituais sistemas próprios equivalentes que sustentam esses fenômenos. Registrando as palavras do assistente espiritual Calderaro, André Luiz descreve: “Todo campo nervoso da criatura constitui a representação das potências perispiríticas, vagarosamente conquistadas pelo ser, através de milênios e milênios “. O sistema nervoso é o ponto de contato entre o perispírito e o corpo físico.
Ele “mais não é do que a representação de importante setor do organismo perispirítico”. É no sistema nervoso e no sistema hemático que possuímos as duas grandes âncoras do organismo perispiritual com relação ao físico. Não há de causar admiração o fato de haver, no perispírito, sistemas correspondentes aos do organismo físico, desde que, afinal, aquele é que modela este.
“(...) o nosso corpo de matéria rarefeita está intimamente regido por sete centros de força, que se conjugam nas ramificações dos plexos e que, vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente, estabelecem para nosso uso, um veículo de “células elétricas”, que podemos definir como sendo um campo eletromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado”.

André Luiz descreve o perispírito como sendo formado de matéria rarefeita, intimamente regido por sete centros de força que se conjugam nas ramificações dos plexos e que vibram em sintonia.


A concepção tríplice do Homem (Espiritismo):
Espírito – Perispírito – Corpo.
Nesta visão, o perispírito representa toda
a gama de corpos sutis (corpo astral e mental e causal)
ensinados nas demais doutrinas espiritualistas.

Para os hindus, o chacra esplênico não é considerado um dos sete principais.
É um chacra secundário.
Veja continuação dessa matéria aqui.:  OS CHACRAS

Jacob Melo disse...

Olá, bom dia!
A matéria é curta, mas sempre instiga.
Ressalto que apesar de muitas culturas e estudos acharem o centro esplênico como de menor relevância, desde que o consideremos os órgãos diretamente associados ao esplênico (baço, pâncreas, fígado, rins e as glândulas suprarrenais, não tem como ele ser de 2a ou terceira linha, sob pena de não conseguirmos os avanços que teem sido obtidos a partir dessas condições.
Um abraço.

 Fonte, http://tdmmagnetismobatuira.blogspot.com.br

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http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2014/07/o-pensamento-as-potencias-da-alma.html