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quinta-feira, 25 de julho de 2013

OS CHACRAS

OS CHACRAS

Por Edvaldo Kulcheski

A palavra chakra, de origem sânscrita, quer dizer “roda” ou “pires” que, em seus movimentos vorticosos, forma uma depressão no centro; portanto, seu significado etimológico é “disco giratório”.
Os chacras (como é escrito em português) do duplo etérico estão situados à sua superfície, distando de 5 a 6 milímetros da periferia do corpo físico e se apresentam como espécie de vórtices, turbilhões ou redemoinhos, verdadeiros discos giratórios etéricos em alta velocidade, com movimento contínuo e acelerado.
Chacras são pontos de conexão ou enlace pelos quais flui a energia de um corpo a outro.
Os chacras são entradas e saídas de energias onde estes fluxos se chocam formando vórtices energéticos.
As energias entram tanto pelo perispírito quanto pelo duplo etérico e passam para o organismo físico.
Os chacras do duplo etérico são responsáveis pela vitalização do corpo físico.
Os chacras do duplo etérico são órgãos semimateriais, responsáveis não só pela comunicação, mas, sobretudo, pela reciclagem das energias perispirituais para o corpo físico e vice-versa.
A coluna cervical (medula) é o grande canal condutor de energia.
O duplo etérico é o canal por onde o Espírito alojado no Perispírito, exerce seu controle sobre o Corpo Físico, tomando conhecimento de suas sensações.

Os desencarnados e os videntes podem julgar o grau da capacidade espiritual do indivíduo pela simples visão da transparência, do colorido e da extensão do diâmetro de cada chacra de seu corpo etérico.

Os chacras comunicam-se uns com os outros, através de condutos conhecidos como meridianos (ou nadhis), por onde flui a energia vital por eles modificada. (Nadhis– canais, espécie de veias que conduzem energias ao invés de sangue).
O tamanho dos chacras depende do desenvolvimento espiritual e das vibrações que emitimos.
A quantidade de giro é proporcional, quanto mais elevada maior é a absorção de energias.
 Nas pessoas espiritualmente desenvolvidas, eles são amplos, brilhantes e translúcidos podendo atingir até 25 cm de raio.
Nas pessoas mais materializadas, de vibrações mais baixas ou primitivas, apresentam-se  opacos e com diâmetro reduzido.
No primeiro caso, canalizam maior quantidade de energia vital, facilitando o desenvolvimento das faculdades psíquicas do homem.
No segundo caso, absorvem menos energia espiritual, recebem praticamente somente energias vitais.


Leadbeater considera o chacra esplênico, ao invés do sexual, como um dos sete principais.
Para que o médium assimile ou perceba mais o plano espiritual é necessário acelerar a velocidade do chacra correspondente a sua mediunidade.
Alguns médiuns têm normalmente o chacra acelerado e mesmo em estado normal vêem e ouvem espiritos.
Quanto mais baixo o chacra mais lento ele gira e tem menos “subdivisões”.


                                                  Os chacras, na visão de Leadbeater

Fonte; http://tdmmagnetismobatuira.blogspot.com.br

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quinta-feira, 21 de março de 2013

SONAMBULISMO NA PRÁTICA


Adilson Mota

Na segunda edição do Jornal Vórtice, de julho de 2008, escrevemos artigo acerca do sonambulismo e suas características. Trataremos, hoje, dos aspectos práticos relativos ao fenômeno sonambúlico, ou seja, como reconhecer um sonâmbulo e como aproveitar as suas faculdades.

Há um ano e meio vimos trabalhando com o sonambulismo através de duas sonâmbulas, das quais a primeira foi descoberta ao ser tratada magneticamente. Ao receber passes, ela via-se fora do corpo, recebia instruções espirituais, orientava telepaticamente o magnetizador quanto às técnicas que deveriam ser utilizadas, via o ambiente material estando de olhos fechados, enxergava à distância, a maioria das informações podendo ser comprovadas após o término da aplicação.

A nossa ignorância no assunto dificultava o entendimento, deixando-nos indiferentes com relação ao que acontecia, até percebermos que aquele fenômeno se chamava sonambulismo.

O desconhecimento do assunto é a maior dificuldade que se apresenta. Os fenômenos que Kardec chamou de “fenômenos de emancipação da alma” são muitas vezes ignorados ou confundidos com mediunidade, fazendo se perca, às vezes, bons trabalhadores nesta área. Graças à análise apressada aliada à falta de conhecimento, muita gente tem, ainda, desenvolvido o medo das próprias faculdades, confundindo o sonambulismo com obsessão.

A melhor forma de saber se alguém é sonâmbulo é conversando com ele quando o transe chega. Através do diálogo, se poderá diferenciar um processo mediúnico ou obsessivo do sonambulismo. As respostas atestarão a presença de um terceiro ser (um Espírito desencarnado) ou a capacidade do próprio encarnado de se relacionar e conversar conosco, mesmo estando desprendido parcialmente do corpo físico. Se for um Espírito, ele poderá dizer que o é, se identificar, inclusive. Se tratando de um sonâmbulo, ele dirá que é ele mesmo que fala, podendo descrever as pessoas e coisas que percebe, seja do mundo físico ou espiritual, dentre outras capacidades, se ele já as tiver desenvolvido.

É importante saber que nenhum sonâmbulo é igual ao outro.

Apesar de haver características gerais, os graus de percepção, os níveis de transe, as potencialidades, enfim, de cada um, são muito particulares. Enquanto alguns veem os Espíritos, outros apenas os entreveem; alguns ouvem os Espíritos, outros captam seus pensamentos intuitivamente; há os que enxergam à distância ou através de obstáculos materiais, veem o interior do organismo físico, comunicamse telepaticamente, veem-se fora do corpo físico, enquanto outros o conseguem mais ou menos. É importante para quem vai lidar com o sonâmbulo saber destas diferenças a fim de não tentar lhe impor o desenvolvimento de um aspecto que ele não possui. O mais recomendável é que a faculdade desenvolva-se naturalmente, devendo, o magnetizador, apenas aproveitar da melhor forma os recursos disponíveis em cada sujet.

Apesar do caráter espontâneo que deve haver para o desenvolvimento das faculdades sonambúlicas, o magnetizador não será um sujeito passivo. Ele não é apenas o doador de fluidos para a magnetização que levará o  sujet ao transe e aos estágios sonambúlicos. O magnetizador é mais do que isso. Ele é o cuidador, controlador e direcionador do trabalho, a fim de que o mesmo alcance os resultados desejados.

Durante todo o transcorrer da sessão sonambúlica, deve o magnetizador zelar pela integridade física e psíquica do sonâmbulo, a começar pela acomodação do mesmo, pois este, em certo estágio do transe, perde o controle dos movimentos voluntários, com exceção dos que são necessários à fala. Deve, ainda, haver confiança recíproca, a fim de que o sonâmbulo mantenha a sua serenidade em qualquer percalço durante a tarefa, para que se entregue ao trabalho sabendo que alguém vela por ele. As nossas
sonâmbulas, às vezes, quando diante de uma situação espiritual muito negativa, relatam dificuldades de percepção.

É o momento em que fazemos uma prece, juntamente com elas, o que as deixa mais seguras e confiantes, além de que as dificuldades encontradas se desvanecem. O magnetizador pode, com a voz mesmo, infundir-lhe serenidade, segurança e confiança na Espiritualidade e em si mesmo. A cada sessão, vai-se criando uma interação magnética intensa entre magnetizador e sonâmbulo, ao ponto das disposições íntimas e dos pensamentos do magnetizador poderem interferir nos resultados alcançados pelo sonâmbulo.

Esta relação magnética, aumentando com o tempo, faz com que a necessidade de magnetização para provocar o transe seja reduzida bastando, às vezes, um comando de voz para o transe sonambúlico acontecer.

Não devem ser esperados, de início, grandes resultados. É um desenvolvimento que o exercício irá fazer através do tempo, com paciência e serenidade.

Os recursos oferecidos pelo  sujet devem ser deixados se manifestar espontaneamente, mas isto não deve ser tomado de forma absoluta, é preciso um direcionamento. E este é feito pelo magnetizador. No trabalho que realizamos, a cada sessão selecionamos um paciente a ser verificado. Mais abaixo, analisaremos a questão da quantidade de pacientes e da duração do trabalho. Pois bem, sem esta definição, o sonâmbulo poderia “ver” qualquer um que quisesse. Apesar disto ter um lado positivo, pois podemos colher informações sobre determinado paciente que, talvez, jamais averiguássemos, por outro lado, pode ser improdutivo.

O mesmo com relação aos detalhes referentes a cada paciente. O sonâmbulo deve ficar à vontade para relatar todas as desarmonias que percebe, o que não impede que, de vez em quando o magnetizador lhe peça para verificar este ou aquele órgão, este ou aquele centro de força, este ou aquele aspecto seja físico, energético, emocional ou espiritual. Dessa maneira, o rendimento se torna muito maior e mais rico.

Alguns dos leitores podem estar se questionando neste momento: e se isto o induzir a percepções ilusórias, ou seja, a perceber coisas criadas pela sua mente e não percepções reais a respeito do paciente? Não deveria, para evitar este percalço, deixar tudo acontecer espontaneamente? Primeiramente, compreenda-se que a espontaneidade não é garantia de autenticidade, pois a mente do sonâmbulo funciona sozinha e, a despeito do magnetizador, pode fantasiar. Em segundo lugar, há um meio que é o mais seguro para se saber da fidedignidade destas informações, que é a análise.

Todas as recomendações dadas por Allan Kardec relativas às comunicações mediúnicas devem ser seguidas com relação ao sonambulismo. Devem ser passadas pelo crivo da lógica e da razão, questionadas, comparadas. Só assim, chegaremos a discernir acerca do seu grau de confiabilidade.

Há mais um motivo para o magnetizador direcionar o trabalho quando necessário. Fora do corpo físico toma, o ser, uma maior independência e, sendo possuidor de vontade própria, pode, de início, por conta da inexperiência, tomar o rumo que quiser, ou quando há diferença entre os seus desejos enquanto no corpo físico e de quando liberto do mesmo. Neste caso, é necessário que o magnetizador chame o sonâmbulo ao trabalho a fim de que as suas finalidades sejam alcançadas.

A pergunta seguinte é: como estruturar um trabalho usando o sonambulismo?

O trabalho pode ser com um só sonâmbulo ou com vários, necessitando de um magnetizador para cada. É preciso, como já dito acima, que os sonâmbulos estejam bem acomodados, podendo ser em cadeiras ou em macas. Inicia-se com uma prece, após a qual se realiza a magnetização, certificandose de que o sonâmbulo esteja à vontade e relaxado.

O que fazer em seguida, somente a experiência poderá dizer, bem como os objetivos e propósitos de cada grupo e sessão. Pode-se verificar a situação de um ou de vários pacientes. Pode-se, inclusive, pedir a todos os sonâmbulos para diagnosticarem a situação do mesmo paciente para efeito de comparação dos resultados.

Terminados os relatos e não havendo mais nada que o sonâmbulo queira comunicar, inicia-se a desmagnetização, não sem antes deixá-lo amparado e tranquilo quanto ao retorno e ao bem-estar que deverá sentir depois que despertar. É comum, nas primeiras sessões, o sonâmbulo reclamar, ao retornar completamente ao corpo físico, de algumas dores e incômodos, muitas vezes originários das tensões e nervosismos do iniciante. Estas sensações podem ser atenuadas, caso o magnetizador tome as devidas precauções antes de fazê-lo retomar a sua consciência. Para isto, deve-se executar a desmagnetização sem pressa, longamente, podendo, ainda, sugerir verbalmente ao sonâmbulo ideias de bem estar, leveza e tranquilidade. Após a desmagnetização, faz-se uma prece de encerramento. No trabalho que realizamos, costumamos após todo o encerramento trocar impressões com as sonâmbulas, com vistas ao aprendizado geral.

Quanto à duração de cada sessão, não há regra, depende da disponibilidade dos participantes, devendo levar em conta o bom senso, pois há dispêndios de energia tanto por parte do sonâmbulo quanto do magnetizador.

Pode ainda ser aproveitado o sonambulismo de algum paciente, durante a aplicação de passes, quando o mesmo ocorre espontaneamente. Assim sendo, ele mesmo verificará a sua situação de doença, suas desarmonias e poderá dar indicações e recomendações de tratamento.

Uma última questão a analisar é com relação ao discernimento quanto àquilo que seja proveniente da faculdade sonambúlica ou da participação de Espíritos durante a sessão. O primeiro ponto é que devemos conquistar a confiança da Espiritualidade, atraindo os Bons Espíritos através dos propósitos elevados do trabalho, pautado no bem do próximo e da busca de aprendizado sincero, excluída toda curiosidade malsã. Assim sendo, eles auxiliarão muito mais do que se possa imaginar. Participarão de todo o processo, desde proteção até direcionamentos e informações. O segundo ponto é que às vezes é muito difícil ou até mesmo impossível delimitar onde termina a participação do sonâmbulo e começa a dos Espíritos. Na maioria das vezes, o sonâmbulo consegue fazer este discernimento. Uma das sonâmbulas com as quais trabalhamos faz todas as verificações sozinha a respeito do paciente. Quanto às técnicas magnéticas para o tratamento, ela transmite a orientação dada pelos Espíritos. Lembrando que esta não é uma regra para todos os sonâmbulos. O último ponto é que, quase sempre, fazer essa distinção não é o importante, mas sim o conteúdo informado, que deve sempre ser analisado.

quarta-feira, 20 de março de 2013

OS FLUIDOS CATALEPSIA. RESSURREIÇÕES, A GÊNESE, CAPÍTULO XIV




29. A matéria inerte é insensível; o fluido perispirítico igualmente o é, mas transmite a sensação ao centro sensitivo, que é o Espírito. As lesões dolorosas do corpo repercutem, pois, no Espírito, qual choque elétrico, por intermédio do fluido perispiritual, que parece ter nos nervos os seus fios condutores. É o influxo nervoso dos fisiologistas que, desconhecendo as relações desse fluido com o princípio espiritual, ainda não puderam achar explicação para todos os efeitos.

A interrupção pode dar-se pela separação de um membro, ou pela secção de um nervo, mas, também, parcialmente ou de maneira geral e sem nenhuma lesão, nos momentos de emancipação, de grande sobreexcitação ou preocupação do Espírito. Nesse estado, o Espírito não pensa no corpo e, em sua febril atividade, atrai a si, por assim dizer, o fluido perispiritual que, retirando-se da superfície, produz aí uma insensibilidade momentânea. Poder-se-ia também admitir que, em certas circunstâncias, no próprio fluido perispiritual uma modificação molecular se opera, que lhe tira temporariamente a propriedade de transmissão. É por isso que, muitas vezes, no ardor do combate, um militar não percebe que está ferido e que uma pessoa, cuja atenção se acha concentrada num trabalho, não ouve o ruído que se lhe faz em torno. Efeito análogo, porém mais pronunciado, se verifica nalguns sonâmbulos, na letargia e na catalepsia. Finalmente, do mesmo modo também se pode explicar a insensibilidade dos convulsionários e de muitos mártires. (Revue Spirite, janeiro, de 1868: “Estudo sobre os Aissaouas”.)

A paralisia já não tem absolutamente a mesma causa: aí o efeito é todo orgânico; são os próprios nervos, os fios condutores que se tornam inaptos à circulação fluídica; são as cordas do instrumento que se alteraram.

30. Em certos estados patológicos, quando o Espírito há deixado o corpo e o perispírito só por alguns pontos se lhe acha aderido, apresenta ele, o corpo, todas as aparências da morte e enuncia-se uma verdade absoluta, dizendo que a vida aí está por um fio.

Semelhante estado pode durar mais ou menos tempo; podem mesmo algumas partes do corpo entrar em decomposição, sem que, no entanto, a vida se ache definitivamente extinta. Enquanto não se haja rompido o último fio, pode o Espírito, quer por uma ação enérgica, da sua  própria  vontade, quer por  um influxo fluídico estranho, igualmente forte, ser chamado a volver ao corpo. É como se explicam certos fatos de prolongamento da vida contra todas as probabilidades e algumas supostas ressurreições. É a planta a renascer, como às vezes se dá, de uma só fibrila da raiz. Quando, porém, as últimas moléculas do corpo fluídico se têm destacado do corpo carnal, ou quando este último há chegado a um estado irreparável de degradação, impossível se torna todo regresso à vida.(1)

(1) Exemplos: Revue Spirite, “O doutor Cardon”, agosto de 1863, pág. 251; ― “A mulher corsa”, maio de 1866, pág. 134.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

BIOFÓTONS NA INTERAÇÃO ENTRE O ESPÍRITO E O CORPO FÍSICO




Os seres vivos são considerados como sistemas abertos, pois permanentemente trocam matéria e energia com o ambiente para sustentar a condição vital. No entanto, um fluxo ordenado de comandos é necessário para manter tal intercâmbio. A informação necessária à vida chega aos organismos em forma de luz codificada – os biofótons, de forma a possibilitar a definição e controle de estruturas e processos biológicos. O prefixo bio foi atribuído aos fótons que são emitidos por fontes biológicas.
Os biofótons possuem a mesma natureza de um feixe laser e podem ser observados na faixa que vai do vermelho ao ultravioleta. Eles são emitidos por todas as células vivas, constituindo uma rede dinâmica de interações holográficas a possibilitar que cada célula possua informação imediata sobre o que qualquer outra célula do organismo esteja fazendo. Um único biofóton é capaz de ativar 1 trilhão de reações por segundo em cada célula, enquanto a média é apenas de cem mil reações por segundo.
O médico russo Alexander G. Gurwitsch descobriu os biofótons nos anos 20. Os seus estudos, esquecidos, foram resgatados pelo biofísico alemão Fritz-Albert Popp na década de 70, ao elaborar as bases teóricas e desenvolver experimentos significativos que demonstraram a primazia da atuação do campo biofotônico sobre moléculas e átomos nos processos de integração e comunicação celulares.
Vale ressaltar que a vida na Terra só é possível porque a energia e a informação veiculadas pelos fótons emitidos pelo Sol são introduzidas na base da cadeia alimentar através das reações de fotossíntese. A partir desse nível inicial, os biofótons processam, de uma maneira quântica, a informação e a energia relacionadas à própria essência dos fenômenos vitais, em todas as espécies de seres viventes.
O corpo humano é formado por aproximadamente 75 trilhões de células, cujas ações precisam ser coordenadas em seus aspectos temporais e espaciais para desenvolver atividades fisiológicas adequadas e precisas. O alto grau de ordem e complexidade necessárias à integração de todos esses processos celulares simultâneos não pode ser obtido apenas através do encontro fortuito – favorável – de átomos e moléculas entre si, como propõe o entendimento científico atual. Há a necessidade de um nível hierárquico superior, representado por um campo composto por biofótons, a especificar com detalhes quando, onde e em que sequência as reações bioquímicas vão ocorrer, estabelecendo bases correntes para o funcionamento das células e do organismo como um todo.
Ideias científicas de ponta consideram o campo de biofótons somente em sua interação simultânea e recíproca com o ambiente atômico/molecular existente no interior das células. Esse é o nível máximo visto como coordenação de todas as ações fisiológicas. No entanto, a experiência mediúnica e o corpo teórico que nos é trazido pela dimensão espiritual impõem uma hipótese mais ampla, que também contemple a possível atuação do referido campo na transmissão de informação do Espírito à matéria, em processo complementar à referida coordenação funcional, exercida apenas no plano mais denso.
O campo biofotônico, por possuir natureza Laser e, portanto, ser base de fenômenos holográficos, apresenta todos os parâmetros eletromagnéticos necessários e suficientes para capacitá-lo a sustentar o permanente fluxo de informações entre o Espírito e a matéria.
Mais especificamente, sua ação ocorre justamente na interface que possibilita a comunicação recíproca entre o perispírito e o corpo físico.
Assim, os biofótons podem ser considerados como os agentes que veiculam informações vitais vindas do Espírito para organizar o corpo físico e seu funcionamento. Complementar e simultaneamente, eles conduzem de volta ao Espírito elementos sobre a condição do estado fisiológico instantâneo do organismo, em retroalimentação, consequentemente também informando sobre as funções e estados desarmônicos que sempre se formam ao longo da existência, quer sejam de natureza física, emocional ou mental. E todo o processo acontece em tempo real, considerando que a velocidade de deslocamento da ‘Luz da Vida’ é a dos biofótons que a compõem.
Rafael Melsert é médico e trabalhador espírita (RJ)


Bibliografia básica:
Bajpai, R.P. (2000).  Implications of biophotons and their coherent nature. In: Beloussov,
L., Popp, F.A., Voeikov, V. & van Wijk, R. (Eds.), Biophotonics and coherent systems. Proceedings of the 2nd Alexander Gurwitsch Conference and Additional Contributions, 135-140. Moscow: Moscow University Press.
Beloussov, L.V. & Popp, F.A. (Eds.) (2003). Integrative biophysics. Dordrecht: Kluwer  Academic Publishers.
Ho, M.W., Popp F.A. & Warnke, U. (Eds.) (1994).  Bioelectrodynamics and biocommunication. Singapore: World Scienti c Publishing. Popp, F.A. (2000). Some features of biophotons and their interpretation in terms of coherent states. In: Beloussov, L., Popp, F.A.,
Voeikov, V. & van Wijk, R. (Eds.), Biophotonics and coherent systems. Proceedings of the  2nd Alexander Gurwitsch Conference and Additional Contributions, 117-133. Moscow: Moscow University Press.
Tiller, W.A. (2007). Psychenergetic science: a second copernican-scale revolution. Pavior Publishing, Walnut Creek, California.

JANEIRO 2012 R e v i s t a Cultura Espírita – Nº 34 – ANO IV  - janeiro 2012

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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

FLUXO DO PENSAMENTO - LEIS DO CAMPO MENTAL


O pensamento tem início de forma embrionária em seres vivos que foram aprendendo a se concentrar com determinado teor de persistência rumo a um certo objetivo, como o de se apropriarem de um alimento. Nessa longa caminhada, o pensamento passou a ser o instrumento sutil da vontade do Espírito, que exterioriza a matéria mental para atuar nas formações da matéria física, obtendo por esse caminho as satisfações que deseja.

A matéria mental é criação da energia que se exterioriza do Espírito e se difunde por um fluxo de partículas e ondas, como qualquer outra forma de propagação de energia do Universo.

Elaborando pensamentos, cada um de nós cria em torno de si um campo de vibrações impulsionado pela vontade, que estabelece uma onda mental própria, capaz de nos caracterizar individualmente.



Obedecendo às mesmas leis da energia e partículas do mundo físico, as ondas e partículas da matéria mental, em graus de excitações variados, se expressam em freqüência e cores particulares dependendo da intensidade e qualidade do pensamento emitido, ou seja, da vibração mental emitida.

Considerando o terreno das manifestações da física dos átomos, sabemos que o calor, a luz e os raios gama, são expressões vibratórias de uma mesma energia.



A excitação, por exemplo, dos átomos de uma barra de ferro por uma fonte de energia permite produzirmos calor de uma extremidade à outra da barra de ferro. A excitação dos elétrons de um filamento metálico permitirá a transmissão da luz, e a agitação dos núcleos atômicos de determinados materiais produzirá emissão de raios gama.

Tanto quanto na matéria física, o pensamento, em graus variados de excitação, gera ondas de comprimento e freqüência correspondentes ao teor do impulso criador da vontade ou do objetivo desejado.


Como a matéria é expressão da energia em diferentes condições de vibração e velocidade, a energia mental também se manifesta conforme as variações da corrente ondulatória, em corpúsculos da matéria mental. Aqui também se identificam as mesmas leis que regulam a mecânica quântica na transmissão de energia entre as partículas sub-atômicas. Quando vibram os átomos da matéria mental, correspondendo à formação de calor na matéria física, geram-se ondas de comprimento longo que se estabelecem com o propósito de manutenção de nossa individualidade ou de simples noção do Eu. Essas ondas longas prestam-se, também, para sustentar a integração da nossa unidade corporal, mantendo interligado o universo de células que compõem o nosso corpo físico.

Quando ocorrem as vibrações dos elétrons da matéria mental, irradiam-se luzes de tonalidades diferentes conforme a energia atinja os elétrons da superfície ou das proximidades do núcleo do átomo mental. Esse tipo de agitação ondulatória corresponde à emissão de pensamentos de intensidades variadas que vão, desde uma atenção momentânea voltada rapidamente a um certo objetivo, até a uma reflexão ou uma concentração profunda tentando resolver questões complexas.

Por fim, já vimos que a excitação dos núcleos atômicos gera os raios gama e, no campo da mente, a correspondente vibração dos núcleos dos átomos mentais gera ondas ultra-curtas emitidas com imenso poder de penetração de suas energias. Essas vibrações resultam de expressões de sentimentos profundos, de cores cruciantes ou de atitudes de concentração muito intensas.

A INDUÇÃO MENTAL

Indução, em termos eletrônicos, consiste na transmissão de uma energia eletromagnética entre dois corpos sem que haja contacto entre eles. Este fenômeno ocorre por conjugação de ondas através de um fluxo de energia que é transmitido de um corpo a outro. No campo mental o processo é idêntico.


Existe uma corrente de ondas suscetíveis de reproduzir suas próprias características sobre uma outra corrente mental que passa a sintonizar com ela.

Expressando qualquer pensamento em que acreditamos, estamos induzindo os outros a pensarem como nós. A aceitação que os outros fazem de nossas idéias passa a ser questão de sintonia.



Por outro lado, ao sentirmos uma idéia, absorvemos e passamos a refletir todas as correntes mentais que se assemelham a essa idéia, comungando os mesmos propósitos.

Portanto, nossas idéias e convicções nos ligam compulsóriamente a todas as mentes que pensam como nós e , quanto maior nossa insistência em sustentar uma idéia ou uma opinião, mais nos fixamos às correntes mentais das pessoas que se sentem como nós e que esposam as mesmas opiniões.

IMAGENS MENTAIS

O espírito é a fonte geradora de todas as expressões da vida, e toda espécie de vida se orienta ou se modifica pelo impulso mental.

Sempre que pensamos, estamos expressando uma vontade correspondente ao campo íntimo das idéias, e as idéias, representando a expressão de energia mental, se corporificam pelo pensamento em ondas e corpúsculos, que se organizam conforme o teor e a intensidade da vibração mental e o propósito do pensamento emitido.



Portanto, na expressão de qualquer pensamento, o comprimento da onda emitida varia com a intensidade da concentração nos objetivos desejados e a natureza das idéias emitidas. Com as idéias criamos em torno de nós um campo de vibrações mentais que identificam, pelo seu próprio conteúdo, as nossas mais íntimas condições psíquicas.

Nessa atmosfera ideatória que nos cerca, os corpúsculos da matéria mental que compõem nossos pensamentos modelam "imagens" correspondentes às idéias que mentalmente projetamos.



Psiquicamente, na medida em que expressamos mentalmente uma vontade, um desejo, uma idéia, uma opinião, um objetivo qualquer, passamos a ser carregadores ambulantes de vontades com formas, de desejos com moldes, de idéias vivas que as representam, de objetivos e opiniões que se exteriorizam com cenas que materializam em torno de nós os nossos pensamentos.



Nossa mente projeta fora de nós as formas, as figuras e os personagens de todos os nossos desejos, inclusive com todo o conteúdo dinâmico do cenário elaborado. Com essa constelação de adornos mentais atraímos ou repelimos as mentes que conosco assimilam ou desaprovam nosso modo de pensar.

PERTURBAÇÕES DO FLUXO MENTAL

A criação da matéria mental se origina do estímulo ideatório do Espírito, que é a fonte da energia vital para o cérebro. O Fluido Cósmico fornece o elemento para essas construções. Os corpúsculos mentais, sob o impulso do Espírito são exteriorizados em movimentos de agitação constante, produzindo correntes de formas ideatórias que se expressam na aura da personalidade que os cria.


Nesses vórtices de energia em que cada individualidade se exprime em correntes de matéria mental, também se cria, pela corrente de átomos excitados, um fluxo energético com conseqüente resíduo eletromagnético, que se expressa na aura de cada um de nós. A capacidade criativa da mente alimenta de forma permanente essa corrente em constante agitação.



O fluxo resultante do processo ideatório pode apresentar perturbações semelhantes a defeitos da circulação da corrente elétrica comum a qualquer aparelho doméstico.

Assim, a ausência de uma corrente eletromagnética residual pode ser identificada no cérebro de pessoas profundamente ociosas. Os circuitos mentais podem permanecer bloqueados, impedindo a circulação do fluxo mental, em razão de idéias fixas ou obsessivas. As lesões orgânicas cerebrais perturbam, naturalmente, as expressões do pensamento, já que o cérebro é o veículo para a manifestação física da mente.

AS LEIS DO CAMPO MENTAL

Nossa atividade mental através do iscernimento e do raciocínio nos dá a prerrogativa de nós mes mos escolhermos nossos objetivos.

Projetando nossas idéias, produzimos os pen samentos, exteriorizando em torno de nós irra diações eletromagnéticas com poder mais ou menos intenso, conforme o comprimento das ondas mentalmente emitidas.


Essa corrente de partículas mentais nascidas de emoções, desejos, opiniões e vontades, constrói em torno de nós, cenas em forma de quadros vivos que são percebidos em flashes ou imagens seriadas, ou cenas contínuas que nos colocam em sintonia com todas as mentes que harmonizam com os pensamentos que exteriorizamos.

Já vimos, também, que somos suscetíveis de induzir pensamentos-imagens nos outros, assim como recebemos sugestões que se corporificam em formas vivificadas dentro de nossa psicosfera.

A simples leitura de uma página de jornal, uma conversação rotineira, a contemplação de um quadro, uma visita a familiares, o interesse por um espetáculo artístico ou programa de televisão, um simples conselho, são todos agentes de indução que nos compromete psiquicamente com as mentes sintonizadas nos mesmos assuntos.

Pensar ou conversar constantemente significa projetar nos outros e atrair para nós as mesmas imagens que criamos, suportando em nós mesmos as conseqüências dessa influência recíproca.



Persistir em idéias fixas, em comportamentos obsessivos ou tensões emocionais deliberadamente violentas, nos escraviza a um ambiente psiquicamente infeliz, com imagens que nós forjamos e que nos mantêm num circuito de reflexos condicionais viciosos.

Construindo com o conteúdo dos nossos pensamentos o campo mental que nos cerca, vivemos psiquicamente dentro dele, obedecendo a leis fundamentais relacionadas com a estruturação desse campo.



Por princípio, temos que entender que o campo mental é resultado de emissão de idéias que nós criamos, com nossa participação exclusiva e, portanto, com nossa total responsabilidade. Esta é a primeira lei do Campo Mental.

A segunda lei é a da assimilação, que estabelece que nós estamos ligados unicamente às mentes com quem nós nos afeiçoamos.
Portanto, além da sintonia, é necessário haver aceitação das idéias para que assimilemos as interferências boas ou más que recebemos.
A lei da assimilação significa também que uma idéia que nos incomoda, que nos martiriza ou nos revolta, só persiste em nós pela aceitação que fazemos de seu conteúdo e pelas ligações que mantemos com o seu emissor.

A terceira lei do campo mental está relacionada com o estudo e o aprendizado que desenvolve em nós o discernimento e o raciocínio. Ela estabelece que cada de um de nós só assimilará idéias, sugestões ou informações inéditas ou inovadoras, se já desenvolvemos a compreensão necessária ao avanço desses pontos de vista.

(Texto: Nubor Orlando Facure)
(Baseado na obra de André Luiz, "Mecanismos da Mediunidade", psicografada por F. C. Xavier e Valdo Vieira)
Fonte: www.espirito.org.br



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